Glória Maria escondeu que Venina Velosa recebia 200 mil por mês em Singapura

Recebia 200 mil todo mês com todas despesas pagas pela Petrobras. Assim levou o marido e as duas filhas.

Todas despesas: Moradia, alimentação, telefone, plano de saúde, empregadas domésticas, motorista etc. Tudo do bom e do melhor pago pela Petrobras.

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Denuncia Glória Maria que a ex-gerente da Petrobras lhe pareceu uma mulher sofrida: “Ela viveu muito tempo em Singapura passando por dificuldades, acabou um casamento, sua família foi destruída, porque parece que ela estava sendo ameaçada o tempo todo”.

Glória Maria, quem tem um salário de 200 mil não passa por dificuldades. Aperto, agrura, apuro, atribulação. Crise passa o jornalista anônimo, inclusive nas redações do jornal, tvs e rádios etc da rede Globo.

Dupla identidade: A heroína do Fantástico e a Venina do Linkedin

 

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Fernando Brito, via Tijolaço

Depois de aceitar que Paulo Roberto Costa passou ao menos três anos roubando “enojado” e “enojado” continuava recebendo parcelas de propinas por contratos mesmo depois de ter sido afastado da empresa, agora temos a história mais que capciosa de dona Venina Velosa da Fonseca, a quem não posso, por desconhecimento, acusar de nada – a Petrobras não abriu os detalhes dos processos interno que correm contra ela, embora ela tenha ido ao Fantástico acusar a presidente da empresa de cúmplice de todos os malfeitos da empresa.

Mas posso, como qualquer jornalista deveria fazer, comparar o que ela disse na televisão com o que é, segundo ela própria, sua carreira na empresa.

Segundo a transcrição da entrevista feita pelo Diário do Centro do Mundo, ela diz: “Eu trabalhei junto com Paulo Roberto, isso eu não posso negar. Na diretoria de Abastecimento, a partir de 2005”.

Não é verdade, segundo a própria Venina informa em seu currículo no Linkedin. Lá, consta que ela era – o texto eu cito em inglês, como está escrito:

Manager, Implementation of Integrated Management Systems at Natural Gas Logistics Supervision Centre. De May 2002 – May 2004 (2 years 1 month).

Ora, de 2001 a 2003, Paulo Roberto Costa era responsável pela Gerência Geral de Logística da Unidade de Negócios de Gás Natural da Petrobras…

Depois, segundo a própria Venina, em seu Linkedin, foi ser “Assistant Manager to the Downstream Director’s Office” (diretor de Abastecimento), em maio de 2004.

Paulo Roberto Costa assumiu a diretoria de Abastecimento em… 14 de maio de 2004. Não seria justo inferir ligações anteriores, mas é a própria Venina quem documenta que não foi “na diretoria de Abastecimento, a partir de 2005”, mas que durante ao menos sete anos era auxiliar de confiança de Paulo Roberto Costa.

Mais adiante, Venina diz:

“A opção que eles fizeram em 2009 foi realmente me mandar para o lugar mais longe possível, isso está entre aspas, onde eu tivesse o menor contato possível. Com a empresa, aparentemente eu estaria ganhando um prêmio indo para Cingapura, mas o que aconteceu foi que realmente quando eu cheguei lá me foi dito que eu não poderia trabalhar, que eu não poderia ter contato com o negócio, era para eu procurar um curso”.

De fato, Venina foi para Cingapura, como “Chief Executive Officer, PM Bio Trading Pte Ltd”, uma joint-venture entre a Petrobras, a Mitsui e a empreiteira Camargo Corrêa, empresa subordinada a… Paulo Roberto Costa, o diretor de Abastecimento, o enojado…

Quando PRC cai, Venina não é perseguida, mas promovida. Passa a diretora-gerente (“Managing Director, Petrobras Singapore Private Limited”). E, segundo ela própria, com amplos poderes pois assim ela define suas funções, desde então:

– Responsável por conduzir o aumento das receitas junto com as margens de lucro e ser responsável por todos os contratos, a evolução dos negócios, as principais partes interessadas e clientes.
– Reestruturação de toda a unidade, que resultou em significativa redução de custos e aumentando o lucro líquido três vezes nos primeiros seis meses de nomeação.
– Liderou s Petrobras Singapore (PSPL) para atingir um lucro líquido recorde de US$59,5 milhões em 2012 de US$18 milhões em 2011, e, posteriormente, outro avanço no lucro líquido, de US$184 milhões em 2013.

Nada de ficar “encostada”, portanto. E muito menos de viver trancada, numa situação de quase “escrava branca”, algo que justificasse a melodramática declaração ao Fantástico de que “me afastar(am) do meu país, das empresas que eu tanto gostava, dos meus colegas de trabalho. Eu fui para Cingapura, eu não vi minha mãe adoecendo. Minha mãe ficou cega, transplante de coração, eu não pude acompanhar minha mãe. Meu marido não pôde mais trabalhar, ele teve de retornar.”

O marido de Venina, Maurício Luz, também segundo seu Linkedin, “had been lived in Singapore from january 2010 to june 2012, working as a consultant and helping to implement the Braskem office in Singapore”.

A Braskem é uma empresa que tem, entre os principais acionistas… a Petrobras, com 47%, e a Odebrecht, com 50%.

A saída de Luz, também casualmente, coincide com a queda de Paulo Roberto Costa. Não se faz aqui, como se viu, nenhuma acusação a Venina, porque seria um absurdo acusar, como ela faz, alguém de irregularidades e cumplicidades sem ter provas cabais disto. Mas não é possível afastá-la de todo deste caso. Ela estava dentro dos esquemas de Paulo Roberto ou, pelo menos, aceitou-os.

O Brasil está mesmo virando uma fábrica de “santinhos”.

 

A nova mansão do dono da Rede TV! é uma homenagem aos salários atrasados de seus funcionários

por Kiko Nogueira

 

 

 

O presidente da RedeTV!, Amilcare Dallevo Jr, terminou finalmente a construção de sua casa. Ela possui, de acordo com a Veja São Paulo, 17 800 metros quadrados de área construída. Pode ser a maior mansão do país. Deve estar entre as maiores do mundo. “Xanadu”, onde Bill Gates mora, tem 6 100 metros quadrados.

A mansão de Dallevo
A mansão de Dallevo

A residência de Dallevo tem 18 quartos, hangar para quatro helicópteros, heliponto em cima da suíte do casal, estacionamento subterrâneo para 50 carros, spa, cinema e um quintal cujo modelo são os Jardins de Luxemburgo. Fica em Alphaville. Segundo o iG, Dallevo e sua mulher, a apresentadora Daniela Albuquerque, recusaram um projeto de Oscar Niemeyer.

Noves fora a cafonália ostensiva — tudo bem, é problema dele, mas quem precisa de 17 mil metros quadrados? –, é um assombro que Dallevo tenha se dado ao luxo de gastar uma bala incalculável num palácio enquanto sua empresa não pagava salários e colecionava pepinos na Justiça.

Abre parêntese: Jordan Belfort, o homem cuja história é contada no filme “O Lobo de Wall Street”, deve 100 milhões de dólares a investidores que caíram em sua lorota quando ele era dono de uma corretora.

Atualmente palestrante motivacional, Belfort prometeu que todo o dinheiro estaria indo para um fundo para saldar suas dívidas com essas pessoas.

Era mentira. O Ministério Público dos EUA acionou a produtora de cinema, bem como as editoras que lançaram seus livros. “Nós estamos fazendo o possível para devolver o que ele deve às suas vítimas”, disse um porta-voz da promotoria do Brooklyn, Robert Nardoza, ao New York Times. “Seja quanto for que ele tiver, nós iremos atrás”. Fecha parêntese.

No ano passado, a RedeTV! teve uma verba de publicidade de 500 mil reais da Bombril bloqueada para que se pagassem 15 meses de salários ao jornalista Berto Filho. O processo durou 12 anos.

O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Radiodifusão e Televisão no Estado de São Paulo chegou a exigir a suspensão da concessão pública, enviando uma carta para Dilma e os ministros Gilberto Carvalho e Gleisi Hoffmann. A acusação era de que a RedeTV! desrespeitava leis trabalhistas e prejudicava seus funcionários. Sob pressão, a empresa teria quitado esses papagaios.

Até Hebe Camargo teve os honorários atrasados, um dos motivos de sua mudança para o SBT (ela morreu antes de reestrear com Silvio Santos). Os humoristas do Pânico se mandaram para a Band pela mesma razão. Ratinho teria pensado em comprar a emissora, mas recuou por causa do receio com o passivo trabalhista.

Enquanto o pessoal ficava sem receber, Amilcare Dallevo Jr construía seu palacete e dava entrevistas triunfantes para o bobo alegre Amaury Jr, uma das “estrelas” da RedeTV!, e para a revista Caras, obviamente. Numa delas, referindo-se a Daniela, declarou o seguinte: “Quem é da família tem que trabalhar em dobro, provar o dobro de competência. Não tem moleza. Sei separar família e trabalho”. Daniela emendou: “Oportunidades têm [sic] na vida, mas você tem que agarrar”. Amilcare também gosta de falar sobre a “inveja do sucesso”.

A concessão da RedeTV! foi renovada até 2026.

Sindicato questiona Globo (o ovo da ditadura) sobre redução abrupta em salários

por Daniel Mazola

 

 

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Segundo informações da presidente do Sindicato dos Jornalistas do Município do RJ, Paula Máiran, no dia 1º, terça, a TV Globo foi questionada sobre denúncias de redução significativa no salário de cerca de cem jornalistas da emissora, e da Globonews, neste mês.

A empresa da família Marinho, afirmou que está revisando caso a caso, mas que o dinheiro a menos se deu por conta de um mês curto (fevereiro), sem feriados, portanto com menos horas extras, e com o desconto da contribuição sindical obrigatória. O Sindicato continuará cobrando explicações da empresa sobre o salário reduzido.

Também foi questionado o atual método de cálculo de horas extras feitas pela Globo e a escala de folgas. A empresa admitiu que os funcionários do jornalismo já começam o mês ‘devendo’ 21 horas, relativas aos sábados não trabalhados, e que são submetidos a escalas de 14 dias consecutivos, sem folga . O que é contra a lei.

A Globo diz que os jornalistas ‘gostam’ dessa escala. A empresa prometeu manter diálogo com o Sindicato em busca de uma solução. Irregularidade é uma das principais marcas de quem cresceu e nasceu da ditadura. A Globo é o principal ovo da ditadura empresarial-militar-civil de 1964. A Comissão da Verdade deveria investigar também o maior parceiro e sócio do Regime que vigorou de 64 a 85, mas sobre isso, aparentemente, não movem uma palha.

 

Casa para jornalista que recebe salário piso e tem emprego temporário

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No Brasil as benesses dos governos municipais, estaduais e da União e ONGs estrangeiras são entregues diretamente aos empresários dos meios de comunicação de massa. Certamente que os patrões pagam comissões para os empregados que exercem cargo de confiança.

Não vejo motivo para os jornalistas do Azerbaijão recusar moradirias oferecidas pelo presidente da República. No Brasil não tem disso não para os pobres jornalistas empregados. Fernando Henrique acabou com a pensão especial. E os PJ invadem as redações. E todo emprego é precário e provisório. O salário piso mata de fome.

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Tem mais: no Brasil o jornalismo passou a ser profissão de risco. Pelos assassinatos impunes. Por ser campeão em censura judicial. Pelas constantes agressões policiais: prisões, tortura, cacetadas, espadadas, mordidas de cães, patadas de bestas, gás lacrimogêneo, gás de pimenta, balas de chumbo, balas de borracha, choques elétricos e outras brutalidades praticadas pelas polícias dos governadores.

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Tem que proteste contra o presidente da República do Azerbaijão. Escreve

EurasiaNet/IPS
Durante mucho tiempo, los periodistas críticos al gobierno de Azerbaiyán sufrían golpizas y chantajes, y algunos eran asesinados. Pero ahora parece que el poder ha cambiado de estrategia y les ofrece dádivas.El gobierno del presidente Ilham Aliyev tiene antecedentes funestos en términos de libertad de prensa. En los últimos años se dedicó a perseguir a periodistas que exponían irregularidades oficiales o que irritaban a figuras de las altas esferas.Sin embargo, al acercarse las elecciones presidenciales previstas para principios de octubre, las autoridades optaron por ofrecer algunos incentivos con la esperanza de sofocar la cobertura informativa crítica.A fines de julio, el gobierno inauguró un edificio de apartamentos con unidades de uno, dos y tres dormitorios, a ser ocupado exclusivamente por periodistas y sus familias. La estructura de 17 pisos, cuya construcción requirió 6,37 millones de dólares, se ubica en un suburbio de Baku llamado Bibi Heybat.

Muchos de los beneficiarios están afiliados a medios de comunicación favorables al gobierno. Pero unos pocos nuevos inquilinos trabajan para medios de capitales independientes y orientados a la oposición.

Aliyev espera que la inauguración del edificio ayude a mejorar la imagen de su gobierno. El hecho de que “periodistas de varios medios y personas con diferentes puntos de vista políticos hayan recibido apartamentos… muestra la ausencia de toda discriminación política en Azerbaiyán”, dijo el presidente.

Algunos reporteros sostienen que el ofrecimiento de viviendas gratuitas es un soborno mal disfrazado por el gobierno, diseñado para influir en la cobertura informativa.

“Las autoridades finalmente han convertido el derecho fundamental a la libertad de expresión en el derecho a no tener que pagar el alquiler de un apartamento”, bromeó el exeditor Shahveled Chobanoglu en un artículo de opinión publicado en Contact.az.

Dos empleados del periódico Azadliq (Libertad), el más crítico al gobierno y asociado al opositor Partido del Frente Popular de la República Azerbaiyana, se postularon y recibieron apartamentos gratuitos en el edificio de Bibi Heybat. Varios trabajadores de otros diarios de la oposición, como el Yeni Musavat (vinculado al Partido Musavat) y Bizim Yol (Nuestro camino), también son inquilinos.

El editor en jefe de Azadliq, Rahim Hajiyev, dijo a EurasiaNet.org que, pese a sus fuertes objeciones al proyecto, no se negó cuando dos empleados “realmente necesitados” le informaron que querían postularse a los apartamentos.

“Ellos me preguntaron y simplemente no pude decirles que no, porque el periódico no puede satisfacer sus necesidades financieras”, dijo Hajiyev. Sin embargo, subrayó que no está cómodo con su decisión.

“Estoy de acuerdo: es una mala práctica aceptar dádivas y apartamentos del gobierno. No puedo decir que estemos en lo correcto”, planteó. El diario también recibe dinero del gubernamental Fondo de Apoyo a los Medios.

“Trabajamos en condiciones muy duras, privados de todo apoyo de donanets extranjeros y de ganancias derivadas de la publicidad, y tenemos que sobrevivir”, agregó.

Tanto Hajiyev como los periodistas de la oposición que viven en el edificio insistieron en que la aceptación de un apartamento financiado por el gobierno no influirá en su trabajo.

La agencia de noticias Turan fue el único medio de capitales privados y favorable a la oposición que se negó –pese a varias presuntas invitaciones del gobierno- a tramitar apartamentos para sus empleados.

Un reportero de Turan, Huquq Salmanov, sugirió que el gobierno en realidad quería comprometer la integridad periodística de los medios opositores.

Cuando Salmanov, cuya familia padece severas penurias económicas, se postuló a un apartamento a título personal, los funcionarios le dijeron que solo podría obtenerlo “como corresponsal de Turan”.

“Ellos querían tener a Turan en la lista de beneficiarios. Yo no quise entrar en ese juego y me negué”, dijo Salmanov.

El director del Fondo de Apoyo a los Medios, Vugar Aliyev, no estuvo disponible para formular declaraciones a EurasiaNet.org.

Salmanov dista de ser el único periodista que se esfuerza por llegar a fin de mes en Azerbaiyán.

En promedio, los salarios mensuales para reporteros de medios escritos, audiovisuales o de Internet equivale a apenas 574 dólares, mientras que el típico alquiler de un apartamento en el centro de Baku fácilmente puede duplicar esa suma, o incluso superarla. El alto costo de vida en Baku fue lo que empujó a la mayoría, si no a todos los periodistas de la oposición, a postularse para una vivienda en el edificio de Bibi Heybat.

“No es posible tener una vida decente con nuestros salarios cuando uno necesita alquilar un lugar para vivir”, dijo uno de esos reporteros, casado y padre de dos hijos, que pidió preservar su anonimato.

El periodista de la oposición no vio ningún conflicto de intereses en sus acciones. “El edificio no se construyó con el dinero personal de Ilham Aliyev”, argumentó.

“Yo recibí el apartamento del Estado y, por lo tanto, no siento ninguna obligación” para con el gobierno de Aliyev, agregó.

En general, la rebatiña por los apartamentos pareció exponer las deficiencias en el concepto que los periodistas azerbaiyanos tienen de lo que constituye un conflicto de intereses.

Otra periodista de la oposición, Aygun Muradkhanly, corresponsal de Yeni Musavat, cree que el gobierno tiene la obligación de ayudar financieramente a los reporteros. Cuando quitaron su nombre de la lista de beneficiarios, pocos días antes de la inauguración del edificio, ella apeló al presidente Aliyev.

“Tengo 22 años de experiencia y alquilo un apartamento desde hace 14”, relató a EurasiaNet.org. “Yo también merecía uno”.

Su reclamo refleja las ideas heredadas de la era soviética, cuando el Estado brindaba viviendas y otros beneficios a miembros de la “clase creativa”, siempre que acataran la disciplina del gobierno.

Tras ser rechazada su solicitud en el primer edificio destinado a periodistas, Muradkhanly expresó su gratitud porque la Presidencia le prometió otro para el futuro.

Mientras, por lo menos un beneficiario en Bibi Heybat reconoció ser dueño de otra unidad habitacional, en violación de los requisitos para postularse. Rashad Majid, editor en jefe de la privada 525-ci Gazet, admitió en un editorial que posee un apartamento en Baku, pero que no ve nada malo en recibir uno nuevo gratis.

“Llevo muchos años en el periodismo y me lo merecía. Mi hijo, que también es periodista, vivirá en el nuevo apartamento”, escribió Majid. “Quiero que el gobierno me dé dos apartamentos más para mis otros dos hijos”.

Pronto se ofrecerán esas viviendas. A fines de julio, el presidente Aliyev asignó el equivalente a otros 6,37 millones de dólares a la construcción de una nueva residencia para los trabajadores de los medios, que se ubicará junto a la primera. Las obras ya comenzaron.

 salário jornalista

“Gostinho a mais” da polícia bater e ferir jornalistas

sérgio silva

Qualquer soldado da polícia militar ganha mais que a maioria dos jornalistas. Veja links.

A postura da imprensa, a posição do Estado e a preparação dos jornalistas. Esses foram os temas abordados na “Série de Encontros” promovida pela Associação de Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Estado de São Paulo (Arfoc-SP) em parceria com a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) no início desta semana. O evento contou com Sérgio Silva (Futura Press), Daniel Teixeira (Estadão) e Flavio Florido (UOL). O debate teve mediação de Erivam Oliveira (professor da ESPM).

Os jornalistas abordaram o trabalho da imprensa durante as manifestações que pararam ruas de cidades brasileiras nos últimos dois meses. A postura da polícia e o treinamento para profissionais de comunicação serviram para discordância entre os participantes. Porém, o assunto principal do encontro foi o relato de Silva, profissional ferido por bala de borracha ao trabalhar em uma das manifestações ocorridas na capital paulista. O fotógrafo teve a visão do olho esquerdo comprometida.

Relato do cenário de guerra
Quinta-feira, 13 de junho. Sérgio Silva chega à Rua da Consolação por volta das 18h para mais uma cobertura das manifestações. A situação, conforme relatou, era semelhante a de um cenário de guerra. Os policiais atiravam sem direção e “as bombas começavam a surgir”. Em meio ao protesto, o jornalista perdeu o contato com os demais colegas que faziam a cobertura e, em vão, tentou se proteger atrás de uma banca de jornal.

00-sergio-silva-kmSérgio Silva participou de evento em São Paulo (Imagem: Kelly Mantovani)

“A minha atitude foi a mais natural, de procurar proteção física. Permaneci alguns minutos fotografando. Algumas bombas voltaram a cair onde eu estava”. Com os olhos ardendo e devido às bombas de efeito moral, Silva foi atingido por uma bala de borracha no olho esquerdo. Sem equipe médica para assistir aos feridos, o coletivo Matilha Cultural organizou um posto de atendimento, junto aos manifestantes. “Um cidadão comum me salvou e virou meu amigo”, emocionou-se o profissional.

De acordo com a Arfoc, os profissionais reuniram-se para retirar os materiais de proteção para as coberturas das manifestações. Segundo Silva, deve haver treinamento para que os policiais saibam atuar diante da imprensa. O fotojornalista ressaltou que casos como os dele podem acontecer com maior frequência. “Não tem como aceitar uma polícia violenta. Ela deve ser exemplo, pois eles são pagos para manter a ordem”. Florido, no entanto, disse que existem diversos conceitos a serem revistos e que, ao reivindicar algo, existem consequências – até para os representantes da imprensa. “Devemos ter responsabilidade sobre aquilo que falamos e fazemos”.

Ao ouvir o relato, Teixeira afirmou que a Polícia Militar não tem preparo adequado para atuar em manifestações desse porte. Complementando o colega, Silva ironizou que ao atingir profissionais da imprensa “a polícia teve um gostinho a mais”. Contrapondo-se aos demais participantes, Florido argumentou que existem questões culturais, desde os salários à educação dos integrantes da corporação. “Não me imagino viver com um salário de policial. Devemos pensar por outros lados”.

Processo contra o Estado
Vítima da ação policial, Silva explicou que ainda está avaliando, junto a seus advogados, processar o estado de São Paulo. “A cada dia venho melhorando psicologicamente, mas meu olho não responde”, desabafou. O fotojornalista da Futura Press ainda convidou a todos para assinar a petição online contra o uso de balas de borracha e gás lacrimogêneo nas manifestações. O abaixo-assinado, que já conta com mais de 40 mil assinaturas, pode ser acessado em http://migre.me/fK1Ch.

(Transcrito do Comunique-se)

O humilhante salário piso do jornalista brasileiro. O de Pernambuco é tão pisoteado que o Sinjope esconde

promessa salário sonho classe média

Veja que o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Pernambuco esconde o salário humilhante para quem recebe, e vergonhoso para quem paga.

É uma triste realidade. Eis o motivo do governador Eduardo Campos dizer que um jornalista é um “pobre coitado”, “miserável”. Ele errou, e feio, quando acrescentou o adjetivo infame.

Como os barões da imprensa podem respeitar um bando de servos que trabalham de graça (escravidão), ou aceitam receber alguns trocados todo fim de mês?

O jornalista precisa recuperar a dignidade e o prestígio roubados pelos pelegos dos sindicatos frouxos e vendidos.

Agora você entende o real interesse do patronato nas eleições sindicais. O motivo da Chapa Você Sabe Porquê ser proibida de entrar na redação do Jornal do Comércio. Uma redação de muitos caciques e poucos índios.

 

Acre

Pisos e categorias Salário Normativo 2011/2012
– Várias empresas R$ 1.684,00 – data base: Mai

 

Alagoas

Pisos e categorias Salário Normativo 2012/2013
– Várias empresas R$ 2.437,46 – data base: Mai

 

Amapá

Pisos e categorias Salário Normativo
– não definido não definido

 

Amazonas

Pisos e categorias Salário Normativo
– não definido não definido

 

Bahia

Pisos e categorias Salário Normativo
– não definido não definido

 

Ceará

Pisos e categorias Salário Normativo 2011/2012
– Jornais e Revistas R$ 1.486,89 – data base: Set
– Rádio e Televisão R$ 1.641,05 – data base: Jan

 

Distrito Federal

Pisos e categorias Salário Normativo 2012/2014
– Mídia Impressa e Eletrônica R$ 1.950,00 – data base: Abr

 

Dourados

Pisos e categorias Salário Normativo 2012/2013
– Jornal Diário MS R$ 1.152,28 – data base: Mai
– TV Morena (Globo) R$ 1.234,00 – data base: Mai
– RIT – repórteres R$ 1.900,00 – data base: Mai
– RIT – repórteres cinematográficos R$ 1.300,00 – data base: Mai
– Site douradosnews R$ 1.155,60 – data base: Mai
Espírito Santo

Pisos e categorias Salário Normativo 2012/2013
– Jornais e Revistas da Capital R$ 1.430,00 – data base: Mai
– Jornais e Revistas de outros locais R$ 1.100,00 – data base: Mai
– Rádio da Capital R$ 1.215,00 – data base: Mai
– Rádio de outros locais R$ 1.042,00 – data base: Mai
– TV da Capital R$ 1.430,00 – data base: Mai
– TV de outros locais R$ 1.042,00 – data base: Mai

 

Estado do Rio de Janeiro

Pisos e categorias Salário Normativo 2011/2012
– Jornais e Revistas – data base: Jul
Redator 5 horas R$ 1.205,65
Reporter 5 horas R$ 976,09
Redator 7 horas R$ 1.804,16
Reporter 7 horas R$ 1.483,53
Municipios com mais de 300 mil habitantes
   
Redator 5 horas R$ 1.204,29
Reporter 5 horas R$ 893,97
Redator 7 horas R$ 1.211,77
Reporter 7 horas R$ 1.106,97
Municipios com menos de 300 mil habitantes

 

Goiás

Pisos e categorias Salário Normativo 2013/2014
– Jornais e Revistas R$ 1.800,00 – data base: Mai

 

Juiz de Fora

Pisos e categorias Salário Normativo
– não definido não definido 

 

Londrina

Pisos e categorias Salário Normativo 2011/2012
– Jornais, Revistas, Rádio e TV R$ 2.323,68 – data base: Out

 

Maranhão

Pisos e categorias Salário Normativo 2011/2012
– Único R$ 1.535,35 – data base: Set

 

Mato Grosso

Pisos e categorias Salário Normativo 2012/2013
– Único R$ 1.600,50 – data base: Mai

 

Mato Grosso do Sul

Pisos e categorias Salário Normativo
– não definido não definido

 

Minas Gerais

Pisos e categorias Salário Normativo 2012/2013
– Jornais e Revistas da Capital R$ 1.845,45 – data base: Abr
– Jornais e Revistas do Interior
(Jornais diários)
R$ 1.368,00 – data base: Mai
– Jornais e Revistas do Interior
(Demais jornais)
R$ 1.223,22 – data base: Mai
– Rádio R$ 1.480,00 – data base: Abr
– TV e Produtoras R$ 1.600,00 – data base: Abr
– Fenac (Capital) R$ 1.567,00 – data base: Mai
– Fenac (Interior) R$ 1.200,00 – data base: Mai

 

Município do Rio de Janeiro

Pisos e categorias Salário Normativo
– não definido não definido 

 

Pará

Pisos e categorias Salário Normativo 2010/2012
– Jornalista classe (A) R$ 1.588,92 – data base: Mai
– Jornalista classe (B) R$ 1.978,73 – data base: Mai
– Jornalista classe (C) R$ 2.086.64 – data base: Mai

 

Paraíba

Pisos e categorias Salário Normativo 2011/2012
– Único R$ 1.201,82 – data base: Abr
Paraná

Pisos e categorias Salário Normativo 2011/2012
– Jornais, Revistas, Rádio e TV R$ 2.323,68 – data base: Out

 

Pernambuco

Pisos e categorias Salário Normativo
– não definido não definido

 

Piauí

Pisos e categorias Salário Normativo 2011/2012
– Único
R$ 1.157,40 – data base: Fev
mais 2% de anuênio
Rio Grande do Norte

Pisos e categorias Salário Normativo 2011/2012
– Único R$ 1.050,00 – data base: Set

 

Rio Grande do Sul

Pisos e categorias Salário Normativo 2012/2013
– Jornais, Revistas, Rádio e TV – Capital R$ 1.690,00 – data base: Jun
 Jornais, Revistas, Rádio e TV – Interior R$ 1.425,00 – data base: Jun 

 

Rondônia

Pisos e categorias Salário Normativo
– não definido não definido

 

Roraima

Pisos e categorias Salário Normativo
– não definido não definido

 

Santa Catarina

Pisos e categorias Salário Normativo 2012/2013
– Jornais, Revistas R$ 1.535,00 – data base: Mai

 

São Paulo

Pisos e categorias Salário Normativo 2011/2012

– Assessoria de Imprensa
5 horas
R$ 2.337,82 – data base: Jun
– Jornais e Revistas da Capital
5 horas 
R$ 2.076,00 – data base: Jun
– Jornais e Revistas do Interior
5 horas
R$ 1.710,00 – data base: Jun
– Rádio e TV da Capital
5 horas
R$ 1.704,51 – data base: Dez
– Rádio e TV (Municípios com mais de 80.000 habitantes)
5 horas
R$ 1.100,00 – data base: Dez
– Rádio e TV (Municípios com menos de 80.000 habitantes)
5 horas
R$ 1.080,00 – data base: Dez

 

Sergipe

Pisos e categorias Salário Normativo 2012/2013
– Rádio, TV e Jornais R$ 1.180,21 – data base: Mai

 

Tocantins

Pisos e categorias Salário Normativo 2012/2013
– Único R$ 1.600,00 – data base: Mai

Transcrito do portal da Fenaj – Federação Nacional dos Jornalistas. Confira

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Os salários precários dos jornalistas e a greve de teatro dos pelegos

Vote livre contra o peleguismo. O continuísmo. A greve de teatro
Vote livre contra o peleguismo. O continuísmo. A greve de teatro. Ilustração Juan Soto

Como espaço de democracia, a diretoria dos sindicatos é eleita pela categoria, em mandato definido pelo estatuto. Elas devem correr com transparência, eticidade e democracia, assegurando a todas às chapas as mesmas oportunidades de concorrência.

 Como combater os pelegos da categoria? Se preparar para disputar a eleição contra os pelegos que há anos estão no sindicato e cada eleição diminui o número de filiados para evitar que a categoria se organize.
 
PELEGOS LIDERAM GREVES? O QUE SIGNIFICA GREVE DE TEATRO?
Do jornalista o salário do medo e da fome, negociado pelos pelegos
Do jornalista o salário do medo e da fome, negociado pelos pelegos. Salário baixo é lucro para a empresa. Um pisoteado piso, que a inflação come.  Ilustração de Juan Soto

Os pelegos preocupados com a revolta e a organização da categoria, lideram até greves para tentar enganar os trabalhadores e ser caracterizados como uma “diretoria de luta” e essas greves são apelidadas de “greve de teatro ou peça teatral”, com direito a carro de som, notas e discursos de fazerem invejas. Uma semana depois do final da greve, convida a categoria para assembléia de prestação de contas, a categoria feliz da vida com reajuste do salário e benefício aprova na assembléia sem saber o que foi feito com o seu dinheiro. Como identificar essa greve de teatro, investigue: O sindicato é mesmo combativo? Os diretores visitam frequentemente os trabalhadores? O sindicato entrega jornal/planfletos informativos para categoria?

Principais indicios de teatro sindical! No passe de mágica a diretoria do sindicato muda de atitudes. No ano das eleições no sindicato, conheça as principais ações dos atores sindicais:

a) convidam a categoria para participar de reuniões, o importante é a atenção e o trabalhador ser valorizado.rsrsrsrs

b) Realizam até greve histórica no mesmo ano de eleição do Sindicato? Estranho não é? O verdadeiro motivo é a eleição da nova diretoria e não se iluda pouco depois todos serão convidados para participar de assembléias

c) assembléia de prestação de contas? Se você teve um reajuste salarial e beneficios e depois a diretoria do sindicato lhe convida para participar e aprovar a prestação de contas da entidade. Fala sério!!! você acha que algum trabalhador vai questionar valores gastos pela diretoria “de luta”. É mais fácil ganhar na mega sena.

Obs: Para a realização de uma nova eleição no sindicato e necessário que a atual diretoria apresente e seja aprovado a prestação de contas da última gestão da diretoria.

Cuidado! 90% das greves no ano de eleição do sindicato, são greves de teatro para enganar a categoria e a maioria dos trabalhadores votam na atual diretoria achando que são de luta.

Veja aqui os deveres de cada diretor do sindicato 
Getúlio Vargas, quando ditador, regulou o trabalho. O ditador Castelo Branco acabou com a estabilidade no emprego. O Triunvirato militar, que antecedeu a ditadura de Médici, regulou a profissão de jornalista. O tempo passa, e os pelegos continuam com o mesmo discurso: Promessa de greve. Defender o diploma de jornalista e a liberdade de imprensa do patronato. E o salário vai diminuindo. E o empregado temporário cada vez mais precário
Getúlio Vargas, quando ditador, regulou o trabalho. O ditador Castelo Branco acabou com a estabilidade no emprego. O Triunvirato militar, que antecedeu a ditadura de Médici, regulou a profissão de jornalista. O tempo passa, e os pelegos continuam com o mesmo discurso: Promessa de greve. Defender o diploma de jornalista e a liberdade de imprensa do patronato. E o salário vai diminuindo. E o emprego temporário cada vez mais precário. Ilustração de Juan Soto

Criação do Conselho Federal dos Jornalistas já!

Para comemorar o Dia do Jornalista – 7 de abril, a FENAJ lançou, nesta quinta-feira (4/4), o relatório com a síntese da pesquisa “Perfil do Jornalista Brasileiro”.

Entre os dados mais evidentes da pesquisa, que subdividiu os entrevistados em 3 segmentos para aprofundar a análise (os que atuam na mídia – 55%, os que atuam em assessoria de imprensa ou outras atividades jornalísticas – 40%, e os que atuam como professores – 5%), as mulheres compõem 64% do universo dos profissionais que estão em atividades, 98% da categoria tem formação superior, 59,9% recebem até cinco salários mínimos, aproximadamente 50% trabalham mais de oito horas por dia e 27% trabalham em mais de um emprego.

Detalhe expressivo é que as mulheres jornalistas, mais jovens, ganham menos que os homens; são maioria em todas as faixas até 5 salários mínimos e minoria em todas as faixas superiores a 5 salários mínimos. E são minoritárias nos cargos de chefia nos veículos e órgãos de comunicação.

O presidente da FENAJ, Celso Schröder, avalia que os resultados deste estudo permitirão às entidades sindicais dos jornalistas buscarem maior sintonia com a categoria. “Apontam, por exemplo, a perspectiva de reforçarmos a luta das mulheres por igualdade de oportunidades, condições de trabalho e de salários”, diz.

Para ele, a pesquisa consagra uma tese defendida pela FENAJ e Sindicatos de Jornalistas. “O dado de que três quartos da categoria são favoráveis à criação do Conselho Federal dos Jornalistas, e de que menos de 2 em cada 10 que atuam na mídia são contra, liquida com a expectativa daqueles que sempre buscaram criar um dilema sobre este assunto”, comemora.

DIA DO JORNALISTA''

40 mil presos recebem auxílio-reclusão: 971 reais

As contradições do Brasil

insscriminosos

Quase 40 mil presos em todo o país recebem do INSS auxílio-reclusão. A partir de fevereiro com reajuste, o auxílio-reclusão vai chegar até a R$ 971.

O curioso e inexplicável é que enquanto o percentual considerado sobre o salário de benefício em casos de doença ou acidente fica em 91% e 50%, respectivamente, no caso dos detentos, o valor é integral, ou seja, 100%. Isso quer dizer que o condenado tem um tratamento diferenciado e melhor do que o trabalhador que fica doente ou sofre um acidente. Isso é um prêmio aos criminosos.

É uma questão que precisa ser revista urgentemente.

Fonte: Blog do Garotinho

[Mais que o salário piso de jornalistas]

Jornalista escreve esta que pode ser sua última mensagem antes de perder o emprego

por Moacir Japiassu

 

O considerado Walter de Assis Menezes, jornalista em São Paulo, envia de sua casa no Bairro de Pinheiros esta que, segundo ele, pode ser a última mensagem que escreve antes de perder o emprego:

Vinte e dois anos de jornalismo depois, dia desses um amigo de redação me perguntou, junto à máquina de café, se eu tinha medo de perder o emprego. Foi logo depois de um dos vários passaralhos sobrevoar o jornal onde trabalhamos. Respondi que “medo”, mesmo, não. Mas estava preparado para o fim. Ele se assustou.

 

Expliquei: é que não existem mais os grandes salários que a profissão pagava em décadas passadas. O que vemos é o jornalismo migrar, célere e inexoravelmente, para a internet. E uma garotada sem nenhuma experiência assume os mais altos postos por salários ridículos. Ou seja, cada vez se faz mais por menos – “mais” no sentido de quantidade, bem entendido…

 

Em resumo, respondi ao meu companheiro de infortúnio que me sinto, a cada dia, como se estivesse sendo expulso da profissão que abracei. Continuo amando o jornalismo, mas já não sou correspondido.

 

Depois de um breve silêncio, fui eu que perguntei: “Será que ainda dá tempo de aprendermos a fazer outra coisa?” Meu amigo ficou de me enviar uma lista de opções pelo e-mail.