Ameaça de Obama à Venezuela vale para todos os países da América Latina

Neste vasto mundo quem não tem armamento nuclear sofre intimidações. Certo fizeram Israel, Irão, Coréia do Norte, Índia, países livres. Jamais serão invadidos por nenhum império ou constrangidos.

Os Estados Unidos promovem propaganda de guerra para desestabilizar os governos nacionalistas da Venezuela, da Argentina, do Equador, da Bolívia. Também sofrerão o mesmo amedrontamento os governos esquerdistas e nacionalistas recém-empossados do Uruguai e Chile.

Barack Obama declarou ontem que a “Venezuela é ameaça à segurança dos Estados Unidos”.

O presidente dos Estados Unidos emitiu um decreto presidencial nesta segunda-feira declarando a Venezuela uma ameaça à segurança nacional, impondo sanções a sete pessoas e expressando preocupação sobre o tratamento do governo venezuelano com opositores políticos.

“Autoridades venezuelanas do passado e do presente que violam os direitos humanos de cidadãos venezuelanos e se envolvem em atos de corrupção não são bem-vindos aqui, e agora nós temos as ferramentas para bloquear seus bens e seu uso dos sistemas financeiros dos EUA”, disse o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, em comunicado.

Vale ressaltar que a oposição direitista venezuelana festeja a humilhação do Império, com o apoio da imprensa vendida.

Fico a imaginar: Os políticos que pedem o retorno da ditadura, com invasão de exército estrangeiro, apoiados pela imprensa elitista e monopolista das famílias Mesquita, Marinho e Frias, como reagiriam a uma ameaça de Obama ao Brasil?

Manchetes de hoje da imprensa venezuelana:

ve_nacional.

El Nacional apóia Obama, e denuncia, paradoxal e traiçoeiramente que na Venezuela impera a lei da censura: “Resulta importante que los venezolanos, ante el cerco comunicacional interno, sigan con atención a las agencias internacionales de noticias que se rigen por un código de ética estricto e inquebrantable y ayudan a decir la verdad al país”. Leia o editorial que promove Obama como juiz supremo da Venezuela ou ditador

 

ve_diario_costa.

O Diario La Costa noticia: La Casa Blanca dijo que la acción ejecutiva tiene un alcance mayor a la ley de sanciones que emitió Obama en diciembre.

Las relaciones comerciales entre Venezuela y Estados Unidos, sin embargo, se mantendrían sin reparos, dijo un funcionario estadounidense.

Venezuela ha diversificado sus mercados en los últimos años, privilegiando a China en detrimento de Estados Unidos, pero aún este último sigue siendo el principal destino de sus despachos de crudo.

 

PORTADA LA VOZ

Leia no Diario La Voz: Congreso de EEUU celebra sanciones contra gobierno de Venezuela

 

ve_clarin_aragua.

El Clarín: El presidente Nicolás Maduro consiguió en poco más de dos años lo que el comandante Chávez no pudo lograr en catorce años: que un presidente norteamericano volteara la cara hacia la región norte de Suramérica y apuntara a Venezuela con su índice diciéndole a su pueblo, ahí hay un problema que amenaza a Estados Unidos.
Pero ahora resulta que el país que se siente amenazado es Venezuela, estas son las claves que explican la trascendencia del más grave incidente diplomático entre estas dos naciones, en toda su historia.

Cabello advierte que ahí viene el lobo

El presidente de la Asamblea Nacional (AN), Diosdado Cabello, advirtió que la cosa viene envuelta en una campaña militar y que el país está a las puertas de una confrontación con las fuerzas militares más temibles del mundo.
“Estas resoluciones de emergencia las utiliza el imperialismo norteamericano cada vez que va a atacar un pueblo”, dijo Cabello.

 

ONG dos Estados Unidos pede intervenção militar no Brasil para derrubar Dilma. Não diz de que exército

Não ficou claro quem fará a intervenção militar solicitada pela Ong Brazil No Corrupt dos Estados Unidos.

Também não se sabe qual o engajamento de Aécio Neves, do vice Aloysio Nunes, e do diretório nacional do PSDB.

O pedido de intervenção  é explícito. Só não diz se do exército do Brasil, comandado por Dilma Rousseff, ou o exército dos Estados Unidos.

 

intervenção

 

Paralelamente a ONG informa, e pede assinaturas para a interferência de Barack Obama. Existe outra petição dirigida ao presidente dos Estados Unidos, denunciando que Dilma quer criar no Brasil um governo comunista, tendo a Venezuela como modelo.

 

canal da direita

É uma campanha intervencionista, separatista, odienta, que prega o golpe ou uma guerra civil.

separatismo

Confira e denuncie a Ong Brazil No Corrupt, uma organização criminosa, inimiga do Brasil e da felicidade do povo brasileiro.

Bill Clinton elogia discurso de Dilma pela paz na ONU

CLINTON CRITICA OBAMA E ELOGIA DILMA E LULA

clinto

 

 

247 – O presidente Barack Obama ganhou mais um adversário de peso em relação à posição dos EUA de realizarem espionagem sobre cidadãos, governos e empresas em diferentes partes do mundo, entre as quais o Brasil. É ninguém menos que o ex-presidente Bill Clinton, que está no Brasil para o primeiro encontro de sua ONG – a Fundação Clinton Global Initiative – na América Latina.

“Não deveríamos levantar informação econômica sobre o pretexto da segurança”, disse Clinton em entrevista ao jornal o Globo. No caso do Brasil, o incômodo maior foi com o acompanhamento das conversas telefônicas da presidente Rousseff. E também da Petrobras”, reconheceu. “Não deveríamos levantar informação econômica sob o pretexto de segurança. Não com um aliado”.

dila ONU charge

Clinton elogiou a economia brasileira – “achei importante vir ao Brasil pelo progresso que houve aqui” – e, também, a postura da presidente Dilma Rousseff diante das manifestações de massa em junho deste ano. “Tanto as manifestações quanto a maneira como o governo respondeu a elas são, a longo prazo, indícios positivos”, afirmou o ex-presidente.

Ele comparou as reações do presidente da Síria e da presidente brasileira sobre as reivindicações populares. “O presidente Bashar al-Assad enviou o exército e, de repente, tinha uma guerra civil com a qual lidar. A presidente Dilma Rousseff, por sua vez, disse ‘vocês têm razão, vamos tentar descobrir como resolver os problemas'”, sublinhou Clinton.

Em um forte elogio às administrações do PT, Clinton foi enfático na defesa dos programas de bolsas de estudo e financiamentos a alunos carentes para cursarem o ensino superior. “Os governos Lula e Rousseff tentam fazer algo que nós jamais tentamos: dar às universidades particulares incentivos fiscais proporcionais ao número de alunos de baixa-renda. Isso funciona porque, por um lado, aumenta o número de matrículas e, por outro, não incentiva o aumento das mensalidades.”, avaliou o democrata.

Dilma na ONU: O mundo deve caminhar para o paz

paz

Enquanto o presidente norte-americano Barack Obama afirma que os extremistas do Estado Islâmico “só entendem a força”, a presidenta brasileira cita diversos conflitos nunca resolvidos: “Se bombardeio resolvesse, não haveria mais problemas no Iraque”

Osval
Osval

Por Portal Forum

Primeira mulher chefe de Estado a discursar na abertura da 69ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, a presidenta Dilma Rousseff condenou nesta quarta-feira (24) o uso de intervenções militares para solucionar conflitos bélicos citando os atuais na Síria, Iraque e Ucrânia, mas lembrando também a questão da Palestina, o fracasso da Otan na Líbia e outros focos de violência no Sahel, região entre o deserto da Saara e a África Subsaariana – referindo-se, provavelmente, aos conflitos no Sudão do Sul e na República Centro-Africana.

Segundo a presidenta, o uso da força, ao invés da diplomacia, gera o acirramento dos conflitos e a multiplicação de vítimas civis. Em tom duro, Dilma enfatizou que a comunidade internacional não pode aceitar que “manifestações de barbáries recrudesçam, ferindo nossos valores éticos, morais e civilizatórios”.

“O uso da força é incapaz de eliminar as causas profundas dos conflitos. Isso está claro na persistência da questão palestina, no massacre sistemático do povo sírio, na prática de desestruturação nacional do Iraque, na grave insegurança na Líbia, nos conflitos de Israel e nos embates na Ucrânia”, declarou Dilma na tribuna da ONU. “A cada intervenção militar, não caminhamos para a paz, mas sim assistimos ao acirramento desses conflitos. Verifica-se uma trágica multiplicação do número de vítimas civis e de dramas humanitários”, disse.

A presidenta novamente pediu por reforma no Conselho de Segurança da ONU, pois o órgão responsável pela manutenção da segurança internacional tem dificuldade para promover soluções pacíficas dos atuais confrontos e que um colegiado mais representativo e legítimo seria mais eficaz.

Dilma ONU

Em entrevista aos blogueiros independentes, a presidenta foi questionada por Kiko Nogueira sobre o seu discurso na 69ª Assembléia Geral da ONU e a respeito das críticas que fez aos ataques norte-americanos e de que estes não resolvem questão alguma. “Tem uma deliberada tentativa de confundir uma coisa com a outra. O Conselho de Segurança da ONU não aprovou os bombardeios dos EUA na Síria. Aprovaram que o recrutamento de terroristas em territórios estrangeiros fosse considerado crime, jamais aprovaram e deram sanção ao bombardeio, ao contrário, não estão autorizando”, criticou.

 Josetxo Ezcurra
Josetxo Ezcurra

Aécio ONU Aécio já está fazendo campanha para Marina. Ele, FHC, Alckmin, Serra.

onu dilma

dilma onu  casa blanca

LENGUAJE Y VIOLENCIA La pelea por la cruz

por Sol Prieto

 

La revista Noticias publicó una tapa en la que se ve a la Presidenta crucificada y la comunidad religiosa y parte de la clase política la repudiaron. La polémica surgió porque la cruz es un símbolo antiguo que como todos los símbolos puede ser producto de una disputa para apropiárselo, y porque además implica una incusión de la muerte en el lenguaje político, algo que es masivamente rechazado desde la vuelta de la democracia.

 

Ar 1 cruz

La semana pasada la tapa de la revista Noticias fue una imagen de la Presidenta vestida de luto, con cara de emocionada, casi llorando, con los brazos abiertos, clavada –con fotomontaje– en una cruz. El título de la nota central era “Vía Crisis. La cuenta regresiva de CFK”. Al día siguiente, el arzobispo de Buenos Aires Mario Poli dijo que poner esa imagen en la tapa era “de muy mal gusto” porque la Semana Santa “no es para eso” y dos curas villeros denunciaron que la foto “banaliza la festividad de la Semana Santa con fines políticos”. Después se le sumaron el presidente de la Asamblea Rabínica Latinoamericana Marcelo Polakoff y el rabino de la Comunidad Bet-El , Daniel Goldman. “Si hay un grupo que sea mayoritario o minoritario que se siente incómodo por algo que tiene que ver con un elemento tan raigal como es la vida religiosa, hay que tener cuidado y respeto por la sensibilidad del otro”, dijo Goldman. Varios polìticos kirchneristas rechazaron la tapa con el mismo énfasis.

¿Por qué tanta polémica? Porque la cruz es un símbolo antiguo que como todos los símbolos puede ser producto de una disputa para apropiárselo, y porque además implica una incusión de la muerte en el lenguaje político, algo que es masivamente rechazado desde la vuelta de la democracia.

Una par de semanas antes, la tapa de Noticias fue una foto de la cara de Susana Giménez sacada desde muy cerca, en la que se ven algunas arrugas en la parte del entrecejo, la marca más clara del tapaojeras abajo de los ojos y una papada incipiente, con la leyenda “El shock de los 70. Susana y el síndrome de la juventud permanente”.

En septiembre del año pasado, la tapa fue un montaje en el que la presidenta estaba sentada, sonriente, y sin ropa. El título de esa edición fue “La reina está desnuda”.

ar 2 tapa

 

En septiembre del 2012, la tapa fue un dibujo de comic en el que la Presidenta está con la boca abierta, los pelos revueltos, la cabeza tirada para atrás y los ojos cerrados, como varias veces se representa a las mujeres cuando están teniendo un orgasmo. El título de la nota central era “El goce de Cristina” y la bajada decía lo siguiente: “Se muestra cada día más desenfadada, sensual, y hasta procaz. La sumisión del otro ya es un requisito indiscutible de su liderazgo. Por qué el ejercicio del poder y el contacto con la masa actúan como factores erotizantes”.

ar 3 boca

 

En el 2011, cuando la Presidenta estaba a punto de operarse para que le extrajeran un tumor en la garganta, la revista publicó una foto suya en la que se ve un recorte en una parte de su cuello intervenida como en un libro de anatomía, con cada parte de esa área identificada con flechitas que decían “cartílago”, “tiroides”, “tumor”, “tráquea”. El título de esa nota fue “Intimidades del shock”.

ar 4 anatomia câncer

Como señaló Soledad Guarnacia, mostrar cuerpos de mujeres intervenidos, rotos, crucificados, desnudos no es una operación inocente sino que responde a una forma de dividir y ordenar el mundo, poniendo a la salud y la cordura como una característica propia de los varones y a la enfermedad y el desborde como rasgos femeninos, desde hace siglos. Ya los antiguos romanos inventaron la noción de la muliebris impotentia, asociada a la supuesta incapacidad femenina para controlar las bajas pasiones y, básicamente, pensar. Pero más allá de que se promuevan estereotipos de género y que la circulación de esos estereotipos tenga consecuencias cotidianas en la vida todos, vale la pena preguntarse ¿Por qué estos estereotipos circulan?¿Será que Perfil forma parte de un complot mundial para extender los alcances del patriarcado?¿Será que Fonteveccia es malísimo y quiere desmoralizar a Susana Giménez y a Cristina Kirchner exponiéndolas con imágenes feas?

Cualquier persona diría que no, que esas hipótesis son absurdas, y que el objetivo de un medio de cualquier color político cuando elige una imagen de ese estilo–por ejemplo, la revista Bercelona cuando puso en la contratapa un fotomontaje en el que se veía a Cecilia Pando desnuda y envuelta en una red como la que usan los militares con la leyenda “Las chicas quieren guerra antisubversiva”— es llamar la atención con un hecho políticamente incorrecto, porque respetar la investidura presidencial y mostrar a las mujeres como lo que son, pares, sería algo aburrido, y en cambio poner a la Presidenta crucificada en Semana Santa para retratar los dos años de mandato que le quedan es canchero y provocador.

ar 5

Pero cuando un medio toma un símbolo de dos mil años de antigüedad que la mayoría de la población occidental identifica como propio –en particular, en Argentina, alrededor del 76 por ciento de las personas se consideran a sí mismas católicas– , se puede pensar que hay algo más que la búsqueda de incorrección. Ese “algo más” tiene que ver con el carácter polisémico del lenguaje y de los signos en general.

“Pero más allá de que se promuevan estereotipos de género y que la circulación de esos estereotipos tenga consecuencias cotidianas en la vida todos, vale la pena preguntarse ¿Por qué estos estereotipos circulan?”

 

Como los seres humanos tenemos lenguaje y podemos representar cosas, ahí donde hay un símbolo siempre puede haber un problema. Por ejemplo, durante la primera campaña de Obama, la revista The New Yorker publicó en su tapa una caricatura en la que se veía al entonces senador con una túnica y un turbante de musulmán chocando los puños con su esposa, Michelle, vestida de guerrillera y con una AK-47 colgando en bandolera. La escena ocurría en un despacho en el que se podía ver a la bandera estadounidense prendiéndose fuego en un hogar a leña sobre el que colgaba un retrato de Bin Laden.

ar 5 obama

El propósito de la caricatura era satirizar los rumores divulgados por las filas republicanas acerca de su supuesto origen musulmán. Pero fue el vocero de Obama el primero en decir que la caricatura era “de mal gusto”. Lo mismo dijeron los republicanos. ¡Pobres los musulmanes! En el país donde por primera vez en la historia de la humanidad se garantizó la libertad religiosa, la igualdad de cultos, y la separación entre el Estado y las iglesias, nadie se preguntó cuál era el problema de ser musulmán, nadie dijo “¿Y si es musulmán, cuál es?”.

Eso es porque el significante “musulmán”, en el lenguaje político norteamericano, quedó parcialmente fijado el 11 de septiembre con el atentado a las Torres Gemelas, y con esa fijación se demarcó el campo del ser estadounidense. Obama podía ser negro y Presidente, pero no podía ser musulmán y Presidente. Pero esa fijación nunca es total, siempre es algo precario y abierto. Por eso es que hace 50 años no se podía ser negro y Presidente de Estados Unidos, y ahora sí.

En la misma semana en la que Noticias publicó esa tapa murió el profesor Ernesto Laclau, que dedicó su carrera a estudiar cómo la disputa por las palabras hace que las personas definan quiénes son y quiénes no son. En Hegemonía y estrategia socialista, un libro que publicó en coautoría con Chantal Mouffe, Laclau dijo que toda formación discursiva tiene un carácter incompleto. Esto quiere decir que los significantes (las palabras) no están, en principio, fijados a ningún significado. Por lo tanto, toda formación discursiva está abierta. Entonces, para Laclau, lo que hacen las personas cuando hacen política es tratar de fijar los significantes a un campo determinado de significados. A esa operación de fijar significantes con significados, Laclau la llama “articulación”.

Pero la articulación no transcurre en el vacío, sino que moviliza personas. Para Laclau, las identidades no son estáticas sino relacionales: nacen del antagonismo. No nacemos argentinos, ni trabajadores, ni católicos, sino que somos argentinos porque no somos ingleses ni yanquis, somos trabajadores porque no somos oligarcas, somos católicos porque no somos judíos (ni marxistas, ni yanquis, ni oligarcas). Entonces, cuando fijamos un significante a una serie de significados, no estamos haciendo solamente una operación semántica, sino que estamos haciendo también una articulación política y de identidad. Estamos diciendo quiénes somos nosotros y quiénes son los otros. La articulación es, entonces, una operación hegemónica.

Por lo tanto, como los significantes condensan luchas políticas porque no están fijados a ningún significado, pueden ser articulados a campos opuestos y constantemente redefinidos. Es decir, siempre pueden ser disputados, y la tapa de Noticias tiene que ver con esas disputas.

El catolicismo siempre estuvo vinculado a la política argentina de muchísimas maneras, a tal punto que el historiador Loris Zanatta llegó a hablar de que la Argentina se sostiene sobre un mito de nación católica. Esta imbricación se puso muy de manifiesto cuando Bergoglio fue elegido Papa y todas sus antiguas peleas con el gobierno cuando era jefe de la Conferencia Episcopal fueron disueltas en otro tipo de vínculo entre la religión y la política. Cuando la revista Noticias puso a la Presidenta en una cruz, la imagen de la cruz se puso en disputa y con eso todos los significados que se pueden asociar a ella. Por ese motivo la eligieron y por ese motivo las comunidades religiosas, los medios, y los políticos se enojaron tanto.

Esta disputa se vio agravada por otro componente importantísimo, que es que la crucifixión no es solamente un símbolo asociado al cristianismo, sino que además se vincula a la muerte violenta, y ni la muerte ni la violencia resultan tolerables para la cultura política de nuestro país. Por eso la quema del cajón radical de Herminio Iglesias es recordada por todo el mundo como uno de los hechos políticamente más torpes de los últimos treinta años. Por eso todos los políticos se cuidan mucho de dejar afuera de sus discursos esa simbología.

El profesor Fortunato Mallimaci da clase en los teóricos de su cátedra, historia social argentina. Hace ya varios años, cuando nos explicó los vínculos entre el catolicismo y la política durante el peronismo durante los bombardeos a la Plaza de Mayo en junio del 55, nos contó que los aviones llevaban pintados el símbolo en la cola de “Cristo Vence”. “¿Lo vieron el símbolo alguna vez?”, nos preguntó, y nadie sabía de qué estaba hablando o si alguien sabía, guardó silencio. Entonces Mallimaci dibujó el signo en el pizarrón. Una cruz con una “v” abajo. Más silencio en el curso. “Hay que tener cuidado con los símbolos porque después…”, se interrumpió y marcó una curva que unía las dos puntas del vértice superior de la cruz y formaba una inconfundible P “…después, te los dan vuelta”.

Propaganda feminista na internet

alt-blog-selfie

obama-mandela 2

Em clima descontraído, o presidente dos EUA, Barack Obama, juntou-se ao primeiro-ministro britânico, David Cameron, e à premier dinamarquesa, Helle Thorning-Schmidt, em um “selfie” (autorretrato) durante o funeral do ex-líder sul-africano Nelson Mandela, no estádio Soccer City, em Johannesburgo. A cena foi registrada por Helle, com ajuda do chefe da Casa Branca. O destaque ficou para o semblante fechado da primeira-dama dos Estados Unidos, Michele.

esposa

Depois da controvérsia gerada pela ‘selfie’ com um celular, Helle Thorning-Schmidt demonstrou estar envergonhada e garantiu que ia destruir a foto. No entanto, David Cameron sugeriu que a foto fosse vendida em leilão, e os lucros doados a instituições de solidariedade.

 

A espionagem entre a ficção e a realidade

Publicado no blogue de 

130708-EUA-Charge-Michael-Ramirez_Investors-Business-Daily-EUA-02

por José de Souza Castro

As revelações de Edward Snowden, ex-analista de inteligência da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos, que levaram a presidente Dilma Rousseff a fazer um discurso na Assembleia Geral da ONU condenando o uso da Internet para espionagem no Brasil e noutros países, de modo algum são uma novidade na ficção.

Já em 1995, o romancista americano Tom Clancy, autor de conhecidos livros de suspense de fundo político, lançou o livro “Op-Center”, que deu origem a vários outros, em que relata como a moderna tecnologia estava sendo usada pelos Estados Unidos para espionar pessoas e governos em qualquer parte do mundo. Em 2007, o escritor britânico Robert Harris, que havia sido repórter da BBC, editor político do “Observer” e colunista do “Sunday Times” e do “Daily Telegraph”, escreveu o livro “O Fantasma”, que deu origem ao filme “O escritor fantasma” de Roman Polanski, vencedor do Urso de Prata do Festival de Berlim em 2010.

Harris participou do projeto político do Novo Trabalhismo de Tony Blair e rompeu com o primeiro-ministro após o alinhamento da Inglaterra à guerra contra o Iraque. Críticos apontam as semelhanças entre Adam Lang, o ex-primeiro-ministro protagonista do romance de Robert Harris, e Tony Blair. Na página 255 da edição da Record, de 2008, lê-se o seguinte, dito por um ex-ministro das Relações Exteriores da Inglaterra que havia sido demitido por Lang, ao narrar a um interlocutor uma conversa com um funcionário da ONU:

“– Então eu tive de fazê-lo calar a boca depressa. Porque é claro que você sabe que todas as linhas telefônicas da ONU são grampeadas, certo?
– São? – Eu ainda estava tentando digerir tudo.
– Oh, completamente. A Agência Nacional de Segurança monitora cada palavra que é transmitida no hemisfério ocidental. Cada sílaba que você diz em um telefone, cada e-mail que você envia, cada transação com cartão de crédito que você faz, é tudo gravado e armazenado. O único problema é fazer a triagem disso tudo. Na ONU, somos informados que o jeito mais fácil de contornar o monitoramento é usar telefones celulares descartáveis, tentar evitar mencionar detalhes e mudar de número com a maior frequência possível; assim, conseguimos ficar pelo menos um pouco à frente deles.”

Na verdade, a ficção costuma ficar bem à frente da realidade. E a realidade, mesmo quando se escancara diante de nossos olhos, demora a ser compreendida em toda a sua gravidade. É por isso que o discurso de Dilma Rousseff foi recebido com leveza por muitos comentaristas brasileiros, como observa o jornalista Paulo Moreira Leite em sua coluna na revista “Isto É”. Ele recorda a frase do político baiano Juracy Magalhães, primeiro embaixador do Brasil em Washington depois do golpe militar de 1964: “O que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil.” E prossegue:

“Lembro da frase lendária do embaixador para tentar entender a reação de muitas pessoas ao discurso de Dilma Rousseff na ONU. Até a imprensa internacional deu um tratamento respeitoso ao pronunciamento, uma forma de reconhecer sua importância. Entre observadores brasileiros, cheguei a ouvir comentários em tom de ironia. Com aquele jeito de quem sabe de realidades ocultas que escapam a mim e a você, ouvi dizer que, nos Estados Unidos, ninguém mais dá importância a denúncias dessa natureza. A sugestão é que isso é coisa de gente atrasada – ou de político demagogo, populista…”

Não é. É coisa muito séria, e os americanos sabem disso. É por isso que se tornaram mestres em espionar outras nações – e pessoas. Podem trocar os métodos, diante de reações como a de Dilma Rousseff, mas o cerne da questão continuará o mesmo. Como deixou claro o presidente Barack Obama, ao discursar na ONU depois da presidente brasileira: “Começamos a revisar o modo como reunimos inteligência, para que possamos apropriadamente equilibrar as legítimas preocupações de segurança de nossos cidadãos e aliados com as preocupações de privacidade comuns a todas as pessoas.”

Nisso, o que é bom para os Estados Unidos deveria ser bom para o Brasil. Devíamos aprender com os gringos a como usar a espionagem para defender nossos interesses. O que exigiria revisar tudo o que o Brasil não tem feito desde muito antes que alguém pudesse imaginar, na ficção, a existência de algo como a Internet.

***

Nota da Cris: Vejam como a “The Economist” resolveu retratar, pela primeira vez, a presidente Dilma Rousseff em sua seção de charges políticas. Enérgica ou submissa?

Clique na imagem para ver maior. Fonte: http://www.economist.com/news/world-week/21586544-kals-cartoon

Clique na imagem para ver maior. Fonte: http://www.economist.com/news/world-week/21586544-kals-cartoon

Que notícia estapafúrdia: Oriente Médio é política interna dos Estados Unidos

 

Sapecou Gustavo Chacra o seguinte título:

ELEIÇÕES NOS EUA: Debate foi de Oriente Médio, não de política externa
Barack Obama e Mitt Romney concordaram em praticamente todas as questões de política externa no debate da noite desta segunda-feira. O presidente e seu rival republicano  se repetiam quando precisavam falar de Síria, Egito, Líbia, Irã, Israel, Drones no Iêmen e Afeganistão. E o encontro foi sonolento

No fim, os dois se diferem em questões econômicas e sociais. Mas em política externa são idênticos. Os drones no Iêmen que o digam, com suspeitos sem direito a um julgamento justo sendo mortos, além de crianças, mulheres e idosos que morrem como efeito colateral.

 

Assange: Virá o dia para os que lutam por justiça

 

Julian Assange discursou esta tarde pela primeira vez desde que procurou refúgio junto da embaixada do Equador em Londres, há cerca de dois meses. Não se atrevendo a sair à rua – onde o Reino Unido disse que o prenderia – o ex-hacker falou a partir da janela da embaixada e apelou aos EUA que pusessem termo à ‘caça às bruxas’ que querem levar a cabo contra os membros do WikiLeaks. Vídeo em inglês. Sol, Portugal.

Julian Assange, pediu ao Governo dos Estados Unidos para respeitar a liberdade de expressão e parar com a sua investigação à fuga de informação que culminou com a publicação de milhares de documentos secretos do Pentágono e Departamento de Estado, em 2010. “Os Estados Unidos têm uma escolha a fazer: reafirmar os valores revolucionários que estiveram na fundação do país, ou cair no precipício e arrastar-nos a todos para um mundo opressivo e perigoso, em que os jornalistas se calam por medo de acusação e os cidadãos se limitem a sussurrar”. Público, Portugal

Eu peço ao Presidente Obama para fazer a coisa certa, os Estados Unidos têm de renunciar à caça às bruxas contra o WikiLeaks”, frisou Assange, acrescentando que Washington deve deixar de ameaçar o WikiLeaks. Jornal de Notícias, Portugal.

Julian Assange, afirmou  que a polícia britânica tentou entrar na passada quarta-feira na embaixada do Equador em Londres, mas desistiu ante a presença de apoiantes e jornalistas.”Escutei uma equipa de polícias que entrou através da saída de emergência, mas sabiam que haveria testemunhas”, assegurou Assange, acrescentando que graças à presença da imprensa “o mundo estava observando“. Destak, Portugal.

Assange agradeceu ao Equador, que descreveu como “valente país latino-americano“, por ter “dado a cara” pela Justiça, assim como ao Presidente equatoriano, Rafael Correa, por lhe ter concedido asilo político. Correio da Manhã, Portugal

A primeira pessoa que aplaudiu sua solicitação de asilo foi sua mãe, Christine. “Bom trabalho, garoto”, disse, da Austrália, chamando-o de “prisioneiro político”. Assange contou, desde o início, com o apoio do presidente equatoriano. Quando o entrevistou, em abril, Rafael Correa disse estar diante de um homem “perseguido, caluniado, linchado midiaticamente” depois de ter colocado os Estados Unidos “em xeque”. A entrevista fazia parte de uma série de programas políticos polêmicos na rede de televisão internacional russa pró-Putin RT. Recluso na embaixada do Equador, o australiano de cabelos brancos e sorriso muitas vezes sarcástico agora vive um impasse. É bem vindo no país sul-americano, mas não tem meios para deixar a embaixada em Londres sem ser detido. Assange foi considerado o “Homem do Ano” pela revista americana Time e recebeu prêmios de defensores dos direitos humanos. Hoje o homem que disse ter inventado “o primeiro serviço de inteligência do povo do mundo” parece estar um pouco sozinho. O Globo, Brasil.

Ele pediu ainda a libertação do soldado americano Bradley Manning, acusado de liberar arquivos secretos para o Wikileaks. O militar está preso e aguarda julgamento. Estadão, Brasil.

A aparição de Assange na sacada foi vista como uma tentativa de evitar a prisão. Minutos antes do pronunciamento, o advogado de defesa de Assange, o ex-juiz espanhol Baltasar Garzón, havia dito que ele estava com espírito “combativo” e havia lhe pedido “que recorra à justiça para proteger os direitos do WikiLeaks, os seus próprios e os de todas as pessoas que são alvo de uma investigação”. Estas declarações demonstram que o australiano não tem a intenção de se render. Para poder sair da embaixada e viajar ao Equador, Assange precisa de um salvo-conduto das autoridades britânicas, que já anunciaram que não o fornecerão. Garzón especificou que entrará com uma ação judicial sobre “diferentes pontos, em diferentes países, tanto sobre a situação financeira do WikiLeaks, os bloqueios injustificados que foram feito, assim como para reivindicar a concessão de um salvo-conduto”. Folha de S. Paulo, Brasil

“A mi familia y a mis hijos a los que les han negado el derecho de ver a su padre; perdónenme. Pronto estaremos juntos. A aquellos que siguen luchando por la justicia, su día vendrá”, vaticinó y demandó al presidente estadounidense, Barack Obama, a  que “haga lo correcto” y se comprometa ante el mundo a que no haya una persecución contra él por las filtraciones de la plataforma WikiLeaks. Video do discurso em espanhol. El Telégrafo, Equador

Repercusiones del asilo político a Assange

por Silvia Arana

Iván Lira
Iván Lira

Un país de América Latina se erige como defensor de los derechos humanos de un individuo frente al accionar de dos países europeos, Gran Bretaña y Suecia, que se niegan a darle garantías de que no será extraditado a Estados Unidos. Qué paradoja que una nación que hasta hace muy poco fuera catalogada como “república bananera” hoy proteja a un ícono de la libertad de expresión de la persecución de Estados Unidos.

El gobierno de Correa al otorgarle el asilo político a Assange ha abierto un frente internacional de oposición ética/moral al eje Gran Bretaña-Estados Unidos. Esta actitud de rebelión ha generado cierto estupor en los países del Norte. Aún no creen lo que han escuchado.

De la misma manera, la oposición interna a Correa, aún no ha logrado asimilar esta postura soberana frente al socio comercial más importante de Ecuador, Estados Unidos. Empresarios y ex cancilleres, entre otras figuras, han hecho las consabidas declaraciones a The Guardian, The Economist, El Comercio, etc. alertando sobre los riesgos que corre Ecuador al oponerse a los designios de Europa y Estados Unidos.

Estos llamados a la cordura, al menos en los dos días posteriores al anuncio de asilo político a Assange, han sido opacados por el impacto de la decisión gubernamental.

Esto quedó demostrado en la sesión extraordinaria de la Asamblea Nacional. Con 73 votos a favor, 7 abstenciones y ningún voto en contra, el parlamento ecuatoriano respaldó la decisión del Ejecutivo de otorgarle asilo al creador de WikiLeaks y rechazó enérgicamente la amenaza británica de irrumpir en la sede diplomática por atentar contra la soberanía de Ecuador.

En las calles de Quito, el denominador común es la proverbial cautela de los quiteños. No se percibe a primera vista ni entusiasmo por la decisión de otorgarle el asilo a Assange ni rechazo. Sin embargo, todos siguen con mucha atención cada uno de los reportes sobre la reacción internacional. En las radios, en la televisión, en la prensa escrita, se reporta minuciosamente la reacción de cada gobierno y de cada medio internacional. La gente escucha con atención como si les costara creer que su gobierno haya creado tal conmoción internacional. Y que no sea por el precio del petróleo, ni del banano, ni por los conflictos con el tráfico de drogas en relación con la vecina Colombia. Algunos abandonan su reserva y manifiestan su orgullo como nación soberana. Otros callan.

Propaganda e terrorismo na França

Paz, por Pablo Picasso
Paz, por Pablo Picasso

 

Uma morte, uma chacina, nos países do Primeiro Mundo, pode decidir uma campanha política. Como acontece nas atuais eleições presidenciais dos Estados Unidos e França.

No Brasil não. A morte se tornou coisa banal. O tema segurança sim. Cada eleitor permanece preocupado com a sua própria segurança. A dos outros pouco importa. Isso no país que as empresas de segurança proliferam que nem ninhos de ratos.

Em cada Capital e cidade de grande porte no Brasil existem mais empresas de segurança do que delegacias de polícia. Ou os ricos não confiam na polícia ou a segurança pública vem sendo privatizada.

Nos Estados Unidos incomoda Obama o assassinato de um adolescente negro. Na Franca ganha a eleição quem melhor usar o slogan Ninguém Vai Colocar a França de Joelhos.

 

Pai de uma das vítimas de Merah

 

pede para Sarkozy se calar

 

Abel Chennouf
Abel Chennouf

 

Albert Chennouf, pai de um dos três militares assassinados por Mohammed Merah, pediu nesta terça-feira para o presidente francês, Nicolas Sarkozy, controlar suas palavras ao falar sobre a diversidade do Exército francês.

‘Peço que modere um pouco seu discurso. Eu não sabia que havia muçulmanos, budistas e chineses no Exército. Para mim, meu filho era um soldado. Portanto, por favor, cale-se presidente’, afirmou Chennouf em entrevista concedida ao canal ‘Itélé’.

O pai do militar assassinado se referiu às declarações que Sarkozy realizou ontem na emissora ‘France Info’, onde o chefe do Estado qualificou de ‘muçulmanos, em todo caso de aparência’, dois dos três militares assassinados por Merah entre 11 e 15 de março em Toulouse e Montauban.

 

Sarkozy no Brasil
Sarkozy no Brasil

Sarkozy recebe críticas ao evocar

 

‘muçulmanos de aparência’

 

Sarkozy caracterizou de “muçulmanos na aparência” dois dos três soldados mortos pelo jovem jihadista Mohamed Merah em Toulouse e Montauban. A oposição, indignada, criticou.

Ao denunciar as observações contra o Islã feitas pela candidata de extrema-direita Marine Le Pen no domingo sobre os assassinatos cometidos por Mohamed Merah, Sarkozy disse nesta segunda-feira à rádio France Info: “As comparações não têm significado algum, quero lembrar que dois dos nossos soldados … como posso dizer … muçulmanos, pelo menos na aparência, já que um era católico, mas de aparência”.

“Esta expressão, além de ser uma estupidez inimaginável, é claramente racista!”, reagiu o Partido Comunista, que em um comunicado considerou a declaração “uma provocação inaceitável”.

“Como o presidente da República chega a confundir, se não tiver feito de propósito, questão de fé e cor da pele?”, questionaram os comunistas.

A equipe de campanha do socialista François Hollande também afirmou que Nicolas Sarkozy conseguiu “resumir em uma frase todo o preconceito sofrido por muitos franceses, que são discriminados constantemente por sua origem ou religião presumida”.

O presidente, no entanto, “recusou-se a vincular a imigração ao drama de Toulouse”, lembrou em comunicado a equipe de Holland.

“A República não reconhece aparência. Já é tempo de Nicolas Sarkozy fazer o mesmo e parar de usar palavras que dividem”, conclui o comunicado assinado por Mireille Le Corre, responsável pelas questões de imigração.

Os três paraquedistas franceses mortos por Mohamed Merah são Imad Ibn Ziaten, de 30 anos, e Abel Chennouf, de 25, ambos no dia 11 de março em Toulouse, e Legouade Mohammed, de 23, no dia 15 de março em Montauban.

 

La fabrique sociale de la violence

 

Par Xavier Crettiez, professeur de science politique et chercheur

La tache est difficile de vouloir expliquer  l’acte terrifiant de ce jeune Toulousain, responsable de la mort de sept personnes abattues froidement, à l’arme de poing. Au-delà de l’émotion qui emporte toutes les tentatives d’explication souvent lues comme de vaines tentations de justification : la question demeure : comment comprendre  le surgissement de cette violence brutale dans nos paisibles démocraties ?

Comment interpréter cette banalité outrageante du mal qui s’exprime derrière le visage rieur du jeune tueur ? Monstre ou bourreau ordinaire ? Psychopathe sadique ou paumé endoctriné ? Jeune désoeuvré fasciné par un mythe révolutionnaire djihadiste ou simple exécutant instrumentalisé d’un combat qui le dépasse ? La mort du principal intéressé ne permettra pas d’apporter les réponses attendues et il faudra du temps pour que les enquêteurs se fassent une idée précise du cheminement qui a pu conduire à ce geste fou. Au-delà des cas d’espèce, essayons de  poser quelques jalons pour une réflexion plus générale sur cette fabrique terrifiante de la violence.

Plusieurs registres explicatifs peuvent être mobilisés. Certains, les plus avancés, ne sont pas toujours satisfaisants. Le premier consiste à psychologiser à outrance une geste criminelle peu lisible. On aurait à faire  à un psychopathe, un fou, au mieux, en guise d’explication, un sadique, prenant plaisir à tuer  comme l’attesterait un comportement distant et sans empathie pour ses victimes. Ce type d’explication est le reflet d’une pensée limitée qui dépolitise l’événement, le discours est pratique : enfermons les fous, nous n’aurons plus de violents ! Il ne permet pas non plus de dire  pourquoi tous les dérangés, dépressifs ou schizophrènes ne finissent pas tueurs de masse. Or l’histoire a montré que des hommes ordinaires pouvaient se muer  en criminels de guerre sans que une santé mentale altérée.

L’autre explication, plus sociologique, fait état des déterminismes lourds qui permettraient de “profiler” un portrait de tueur : l’origine familiale, l’appartenance genrée, les choix sexuels, les lieux de vie, le rapport à l’institution scolaire, la précarisation sociale etc. permettraient de tracer  des portraits types d’acteurs violents. Si on peut trouver  des similitudes biographiques chez les criminels étudiés, comment comprendre que des millions d’autres individus aux caractéristiques semblables ne versent pas dans une carrière criminelle ?

Il nous semble important d’évacuer les déterminismes faciles, les explications causales simplistes pour préférer une approche compréhensive plurielle qui tente de saisir les raisons de l’action. On fera intervenir  quatre grands registres explicatifs dépendants les uns des autres. On insistera d’abord sur les effets de la socialisation qui structure à la fois la personnalité des acteurs combattants et leur offre les moyens pratiques du passage à l’acte violent. Le cadre familial, l’environnement amical ou certains acteurs institutionnels pourvus d’une forte autorité et légitimité (religieuse par exemple) ont un rôle déterminant sur la construction intellectuelle du jeune, lui offrant des modèles de référence, des encouragements tacites à l’usage de la violence, un cadre de confort à l’expression belliqueuse.

Plus encore lorsque, comme Mohamed Merah, on évolue, à l’occasion de ses séjours en Afghanistan et au Pakistan, dans un univers où l’affirmation de la haine du juif et du croisé relève de l’évidence, où l’usage des armes paraît normal, voire valorisé, où l’affirmation d’une culture  violente est partagée par tous, le choix du crime pensé comme  politique semble presque naturel.

La deuxième variable explicative du basculement dans la haine est celle du cadre cognitif, c’est-à-dire l’environnement intellectuel, idéologique, doctrinal, voire affectuel, dans lequel baigne le jeune “militant”. S’il ne faut pas exagérer la cohérence idéologique des acteurs violents et surtout le passage mécaniste entre idéologie et action, il faut s’intéresser aux “traducteurs de sens”, ces organisations ou institutions qui vont  offrir à un jeune sans repères une lecture simplifiée de son environnement, lui “bricoler” une boussole cognitive séduisante et pas trop complexe à manipuler.

Le rôle de certains passeurs de message, qu’ils prennent la forme d’organisations structurées à l’image des groupes terroristes ou d’individualités déterminées pourvues d’une assise institutionnelle, est central. Mais l’idéologie ne fonctionnera que si elle rentre en résonance avec l’expérience vécue du jeune, que si elle vient confirmer aux yeux de l’apprenti militant une situation d’injustice ou d’oppression ressentie, permettant d’alimenter des émotions négatives comme la haine, le dégoût, la colère. Cette connexion entre idéologie et ressenti affectif passe par la confrontation avec un “choc moral”, une expérience vécue comme insupportable et suscitant une répulsion telle qu’elle transforme ce qui relève du possible (devenir violent) en un quasi-devoir (sacré).

Le rôle de films ou de récits collectifs, de photos ou d’images va s’avérer déterminant en confrontant un jeune endoctriné à une réalité vécue et insoutenable. C’est ici que la propagande sur le Net ou au sein de réseaux militants acquiert toute sa dimension formatrice, présentant un monde binaire fait d’ennemis absolus résolus à venir à bout de croyants méritants. Le sentiment d’injustice parfois ressenti (échec à l’intégration dans l’armée, condamnation jugée “injuste” à une peine de prison) peut participer à la construction de ce choc moral.

Troisième élément du puzzle compréhensif de la radicalisation violente, on évoquera les aléas de la biographie de l’acteur meurtrier, quitte à parler de la progressive construction d’une carrière criminelle. Rares sont en fait les tueurs isolés, sans soutien, agissant pour leur seule gloire ou pour “laisser une trace” noire de leur passage sur terre (les fameux “loups solitaires” évoqués par les criminologues anglo-saxons).

De la même façon, rares sont les basculements soudains et inexpliqués dans la violence la plus froide, sous l’emprise d’une colère immédiate et irraisonnée. On pénètre progressivement dans la violence, on s’y acclimate, on la domestique grâce à des rencontres-clés, des interactions décisives. La jonction entre une organisation et un acteur disponible à un moment donné est déterminante. Souvent jeunes, sans enfants, peu insérés professionnellement, les militants djihadistes sont de fait disponibles et deviennent d’autant plus facilement des recrues de choix qu’ils évoluent dans des univers sociaux où la rencontre avec des organisations politiques est possible (banlieue communautarisée, réseau religieux radical, fondamentalisme en prison).

Le rôle du tuteur (un caïd de prison, un imam ou… un frère), qui met en contact l’acteur novice, le forme, est important non seulement parce qu’il offre un pied d’entrée dans la violence mais aussi parce qu’il magnifie l’acteur violent en devenir, qui prend confiance en lui, renforce sa radicalité dans l’entraînement avec ses frères d’arme. C’est en “jouant” à devenir  violent (dans des camps d’entraînement) qu’on le devient, désireux de ne pas faillir, de mériter son statut d’élu, une fois la commande du meurtre passée. Le rôle fascine celui-là même qui l’endosse, attaché à son double identitaire guerrier, devenu au bout d’un moment incapable de faire machine arrière et persuadé de sa pleine légitimité.

Enfin, on ne saurait passer sous silence ce que les sociologues appellent les incitations à l’activisme. Bien sûr, dans le cas présent, on n’évoquera pas des incitations matérielles, réelles dans des pratiques meurtrières politiques en apparence désintéressées ou extrêmes. Mais parler  de rétributions symboliques n’est pas exagéré, du point de vue de l’acteur violent. Celui-ci ne l’affiche pas, mais le narcissisme de son geste parle pour lui (l’usage de la caméra, destinée à jouir de son propre spectacle ou/et à alimenter  la filmographie islamiste). Devenir Dieu, c’est-à-dire juger  seul et sans entrave du devenir de sa victime, relève d’un délicieux sentiment de toute-puissance ressenti par le tueur solitaire.

L’incitation s’exprime aussi dans la notoriété dont bénéficie le meurtrier, devenu ennemi public numéro un. Vertige narcissique prodigieux que de voir  son nom affiché partout, mobilisant les plus hautes sphères de l’Etat honni, par son seul activisme, ancré dans sa certitude de combattre  une masse hostile. Enfin, on pourrait prendre  au sérieux les croyances du criminel et penser que le statut de martyr relève d’une incitation à l’activisme violent. La promesse d’une vie éternelle dans l’au-delà et d’une notoriété ici-bas peut satisfair  celui qui possède peu de perspectives d’épanouissement.

In Le Monde