El País revela a razão do ódio da Sandra Cureau à Dilma Rousseff

por Gilmar Crestani 

 

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Sandra Cureau

 

A política tem razões que a própria razão desconhece. Enquanto a oposição no Brasil se atrela à crítica dos estilistas mafiomidiáticos, os jornais do exterior conseguem ver além das aparências. A se julgar pelas análises da direita brasileira, Dilma elegerá seu sucessor com mais facilidade do que Lula a elegeu.

Não é por que faça um governo brilhante, porque tenha Ministros excepcionais. Há razões mais prosaicas. Apesar do ódio de classe disseminado pelos assoCIAdos do Instituto Millenium, o povo teve melhor discernimento.

Mesmo com toda perseguição perpetrada pela mestre de cerimônia do Halloween do MPF, Sandra CUReau, Dilma venceu as mentiras, o ódio e o indisfarçável golpismo. Nem a tentativa de tapetão conseguiu roubar-lhe a faixa de Presidenta. Ao invés de votar no pior Senador do ranking da Veja, preferiu votar naquela que sempre esteve ao lado das boas causas.

As funcionárias da Globo que ficaram discutindo as roupas da Dilma jamais se manifestaram em relação ao apego do patrão pelos uniforme militares. O que é pior, andar com uns quilos a mais ou andar de braços dados com ditadores golpistas.

marinhofigueiredo

Na verdade, o que incomodava às funcionárias da Globo, além da cerimônia da posse em si, não era a cor do conjuntinho que Dilma vestia mas a faixa verde e amarela…

Dilma ganhou no voto, o patrão delas ganhou fazendo meia com gorila de quepe.

Enquanto os que não tem votos ficam dando risada das roupas, a maestra Dilma conduz a orquestra.

Dilma orquestra

Sorry, playboys!

 

 

Posse de Dilma. O encontro de duas ex-prisioneiras da ditadura militar

Dilma 1

Dilma 2

 

Ieda de Seixas é grata à recém-empossada presidenta Dilma Rousseff por um momento dolorosamente inesquecível em sua vida: ao lado da mãe e da irmã, foi presa durante a ditadura militar. “Quando cheguei ao Presídio Tiradentes, a primeira pessoa que me recebeu foi a Dilma. Foi uma recepção calorosa, para quem tinha vindo de Dops, do Doi-Code e todo aquele clima de monstruosidade, foi um aconchego o abraço dela. Coisa de mãe, embora ela tenha a mesma idade que eu. Mas a gente se sentiu acarinhada”.

Após ser recebida por Dilma, em 1971, Ieda ficou presa durante um ano e meio. Seu irmão, preso aos 16 anos, viu o pai falecer após dois dias de tortura. Ela conta que a mãe teve um enfarto na prisão e só recebeu assistência dos médicos que estavam presos porque a “repressão disse que era para deixar morrer”.

Mais de quarenta anos depois, Dilma recebe Ieda novamente. Em seu discurso de posse na Câmara dos Deputados disse que o Brasil não será sempre um país em desenvolvimento. “Seu destino é ser um país desenvolvido e justo. Uma nação em que todas as pessoas tenham as mesmas oportunidades”.

A presidenta relembrou sua militância contra a ditadura militar. “Sou ex-opositora de um regime de força que provocou em mim dor e deixou cicatrizes, mas que jamais destruiu em mim o sonho de viver em um país democrático”, declarou Dilma. Disse ainda não guardar qualquer tipo de revanchismo.

“Sempre me emociono ao dizer que eu sou uma sobrevivente. Também enfrentei doenças. Pertenço a uma geração vencedora. Uma geração que viu a possibilidade da democracia no horizonte e viu ela se realizar. Essas duas características me aproximam do povo brasileiro”, discursou Dilma.

A presidenta encerrou sua fala afirmando que tem o coração cheio de amor pela pátria. Ela citou um verso que, como definiu, “tem sabor de oração”: “O impossível se faz já, só os milagres ficam para depois”.

presidente carro

“Tenho muito orgulho de conhecê-la, de ser brasileira, e a minha geração subiu a rampa. Então é muita emoção, indescritível”, diz Ieda.

“Hoje como ela se mostra é como se mostrava na prisão, generosa, amiga e muito séria. Mas não é sisuda, ela faz piada de tudo, é uma pessoa extremamente bem-humorada”, afirmou Ieda, 67 anos, e mora em São Paulo. Clique nas fotos para ampliar

FHC o corrupto privatista e nepotista virou golpista

Leio hoje o seguinte título de apologia da ditadura:

FHC FLERTA COM GOLPE E FALA EM ‘QUASE ILEGITIMIDADE’

 

 Sherif Arafa
Sherif Arafa

247 – O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso voltou a flertar com o golpismo ao falar em “sentimento de quase ilegitimidade”, que, segundo ele, ronda a reeleição da presidente Dilma Rousseff.

“Vê-se neste momento a dificuldade que tem a presidente da República, recém eleita, quando devia ter toda força possível, mas tenho a impressão de que há um sentimento de ilegitimidade. Ganhou, é legal. Mas sem uma parte mais dinâmica do país e por outro lado com um sistema de apoios que não se expressa realmente no Congresso atual nem no futuro porque a forma de eleição não foi baseada propriamente num fator político ideológico”, afirmou FHC, durante uma palestra na Academia Brasileira de Letras.

[A parte mais dinâmica o povo em geral, representado pela classe trabalhadora. O sistema de apoio que FHC pretende que se expresse no Congresso seria uma maioria vendida que o próprio Fernando Henrique comprou várias vezes, inclusive para aprovar sua reeleição e para a permissividade de nomear seu genro, um estrangeiro, para quebrar o monopólio do petróleo e a Petrobras. Quanto ao fator político ideológico, FHC fica no muro. Não diz qual. Com certeza não é o bolivariano, nem o socialismo, nem o comunismo. Nem a democracia, que não consiste na harmonia entre os três poderes. A democracia, a vontade soberana do povo se expressa nas urnas: eleições diretas de governantes e parlamentares e juízes, plebiscitos e referendos]

Ele também apontou problemas de governabilidade e criticou o espírito da coalizão em torno de Dilma. “Neste momento o executivo não encontra o apoio necessário do Congresso porque as alianças foram feitas a partir de outros objetivos, outros critérios, então fica difícil avançar”, afirmou.

Em outra sinalização perigosa, FHC afirmou que o sistema político pode vir a ser afetado por decisões judiciais. “Estamos assistindo neste momento processos complicados de corrupção, a justiça atuando, e isso afeta os partidos e os governos. Não é de estranhar-se que no Brasil a solução para esse imbróglio político não venha a partir do sistema político mas sim de decisões judiciais. Dada a situação política e o constrangimento que há para mudar essa situação, de repente pode ser que haja uma judicialização de decisões que venha afetar o próprio sistema político”, afirmou.

[FHC pretende uma ditadura do judiciário como aconteceu no golpe de Honduras, confiante no ministro que ele nomeou Gilmar Dantas. A atual Constituição constitui um ventre complacente. Foi implantada antes de um plebiscito que indagava se o regime brasileiro deveria ser monarquista, presidencialista ou parlamentarista, e com vários artigos da anterior Constituição da Ditadura Militar.

Nenhum governo foi mais corrupto que o de FHC, marcado pelo nepotismo, visando beneficiar filhos, filhas, genros, nora e netos e netas, entreguismo, leilões quermesses e elitismo. Para escapar da cadeia, no último mês terminal do seu oitavo ano de governo, fez o Congresso votar, e sancionou uma lei de anistia para os crimes de colarinho branco e privataria tucana, o atual foro especial ou justiça secreta.

A única judiacialização de decisões necessária: que se comece a prender os ladrões do Brasil, os que entregaram as nossas riquezas, o nióbio, o petróleo, a água, as estatais. Os que criaram o estado mínimo e transformaram o país em um imenso latifúndio para os piratas de todas as bandeiras. Uma judicialização que purifique a Justiça. Na prisão de quem assina precatórios com super correções monetárias, despejos de milhares de sem teto para beneficiar um especulador imobiliário, habeas corpus para capos e doleiros, e quem vende sentenças]

 

 

Organização criminosa realiza marcha golpista hoje 15 de Novembro

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Não é proibido pela Constituição usar símbolos militares como propaganda política. Inclusive propaganda subversiva e terrorista?
Não é proibido pela Constituição usar símbolos militares como propaganda política. Inclusive propaganda subversiva e terrorista?

A OCC, que tem a participação de delegados da Operação Lava Jato, planejou para este sábado 15 de Novembro marchas nazistas para golpear a democracia e entregar o poder a um desconhecido interventor. Um ditador, promete os organizadores da parada “militar”, que governaria o Brasil por dois meses. Este resto do mês de novembro e dezembro. É uma coisa de pretensos malucos para embalar fanáticos da direita que votaram contra o PT, considerado um partido de comunistas, juntamente com o comunista PSB, que teve Marina Silva como candidata, e o comunista PSOL de Luciana Genro. Também é incrível que eles não anunciam o nome de quem assumiria o poder depois desses mirabolantes dois meses de intervenção militar.

Já denunciei essa manobra de cães raivosos. Veja link golpe eleitoral.

A pretendida marcha é um crime contra a Democracia, a Liberdade e a decisão soberana do povo que, livremente, e pelo voto direto, reelegeu Dilma Rousseff presidente.

O Manifesto de convocação dessa aberração informa: “Saímos às ruas para defender a democracia brasileira (sic), seriamente ameaçada pelo projeto de poder totalitário do PT, instrumentalizado pelo Foro de São Paulo (organização terrorista que reúne partidos de esquerda e grupos criminosos do continente latino-americano) para implantar o bolivarianismo no Brasil e demais países da América Latina, sob o comando dos irmãos Castro.

Subscrevem esse MANIFESTO, conforme as diretrizes acordadas no hangout de Lobão, Prof. Olavo de Carvalho e demais lideranças dos seguintes Movimentos:

– Movimento Viva Brasil (Bene Barbosa)
– Movimento Brasil Livre (Paulo Batista)
– Revoltados on Line (Marcello Reis)
– Caras Pintadas (Fábio Borisati)
– Movimento Legislação e Vida (Prof. Hermes Nery)”.

Desse bando, apenas são conhecidos Lobão, um maluco beleza, e Olavo de Carvalho, porta-voz da extrema-direita.

A organização criminosa lança inclusive mensagens religiosas de um ridículo impressionante. É a velha certeza das elites de que o povo é burro, analfabeto e bobo.

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Ideologia enlatada

Para que moldar os professores?  A estratégia foi melhorada e, agora, através do Enem, eles punem os alunos que pensam diferente
Para que moldar os professores? A estratégia foi melhorada e, agora, através do Enem, eles punem os alunos que pensam diferente

Bolsonaro

Os entreguistas pedem intervenção militar do Tio Sam lá deles traidores e apátridas
Os entreguistas pedem intervenção militar do Tio Sam lá deles traidores e apátridas

Delegados da PF deixaram digitais: acreditavam que o golpe ia dar certo

 

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por Conceição Lemes

Ontem, quinta-feira 13, a reportagem de Júlia Duailibi, publicada em O Estado de S. Paulo revelou: no período eleitoral, delegados da Polícia Federal (PF) usaram as redes sociais para elogiar Aécio Neves, candidato do PSDB à Presidência, e para atacar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidenta Dilma Rousseff, que disputava a reeleição, bem como a replicar conteúdos críticos aos petistas.

Esses policiais, que mostraram ser anti-petistas militantes e radicais, são simplesmente os responsáveis pela Operação Lava Jato, que investiga o esquema de corrupção na Petrobras, empreiteiras, doleiros, partidos políticos, funcionários e ex-funcionários da estatal.

Pela primeira vez os rostos desses delegados estão sendo mostrados. Para isso, contamos com a preciosíssima colaboração do NaMariaNews, que também nos ajudou na busca dos vídeos, das imagens e dos links que aparecem nos PS do Viomundo, ao final da matéria. Como os delegados mudam de nome dependendo da situação, a pesquisa foi bastante difícil. São eles:

Igor Romário de Paula, da Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado

Igor Romário de Paula, da Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado

As investigações da Lava Jato estão sendo conduzidas por delegados vinculados a Igor Romário de Paula, que responde diretamente a Rosalvo Ferreira Franco, superintendente da PF do Paraná.

Igor Romário de Paula, que atuou na prisão do doleiro Alberto Youssef, participa de um grupo do Facebook chamado Organização de Combate à Corrupção (OCC), cujo “símbolo” é uma imagem da Dilma, com dois grandes dentes incisivos para fora da boca e coberta por uma faixa vermelha na qual está escrito “Fora, PT!”

Márcio Adriano Anselmo, coordenador da Operação Lava Jato

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Márcio Adriano Anselmo foi quem, no Facebook, afirmou: “Alguém segura essa anta, por favor”, em uma notícia cujo título era: “Lula compara o PT a Jesus Cristo”

Na reta final do 2º turno, fez comentários em outra notícia, na qual Lula dizia que Aécio não era “homem sério e de respeito”. Escreveu: “O que é ser homem sério e de respeito? Depende da concepção de cada um. Para Lula realmente Aécio não deve ser”. O delegado apagou há poucos dias o seu perfil no Facebook.

Maurício Moscardi Grillo, chefe da Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários

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Maurício Moscardi Grillo é o responsável por apurar a denúncia de grampos na cela de Youssef.

Segundo a reportagem de Júlia Duailibi, ele aproveita a mensagem de Márcio Anselmo, para se manifestar sobre Lula: “O que é respeito para este cara?”

Grillo também compartilhou uma propaganda eleitoral do PSDB, como a que dizia que Lula e Dilma sabiam do esquema de corrupção na Petrobrás. “Acorda!”, escreveu ele ao comentar a reportagem da Veja, que foi às bancas na quinta-feira anterior ao segundo turno: “Lula e Dilma sabiam de tudo”.

Erika Mialik Marena, da Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros e Desvios de Recursos Públicos do Paraná

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Na delegacia de Erika Mialik Marena, estão os principais inquéritos da operação Lava Jato.

Em uma notícia sobre o depoimento de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobrás à Justiça Federal, ela comenta: “Dispara venda de fraldas em Brasília”. No Facebook, usava o codinome “Herycka Herycka”. Após a reportagem de Júlia Duailibi, seu perfil foi retirado dessa rede social.

A denúncia envolvendo esses quatro delegados da PF é gravíssima.

Estranhamente, a mídia deu pouca repercussão a ela.

Estranhamente também, até a hora do almoço dessa quinta-feira, 13 de novembro, a Polícia Federal, o Ministério da Justiça, a Procuradoria-Geral da República e o Supremo Tribunal Federal (STF) não haviam se manifestado sobre a denúncia do Estadão.

O Viomundo contatou então as quatro instituições, via suas respectivas assessorias de imprensa. Primeiro, por telefone. Depois, por e-mail, fazendo vários questionamentos.

Uma pergunta comum a todos:

– Que providências pretende tomar em relação ao caso?

Ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, perguntamos também:

– A partidarização explícita dos delegados da PF envolvidos na Lava Jato não contamina o resultado da investigação, já que eles demonstraram evidentes objetivos políticos?

– A partir de agora a Lava Jato não fica sob suspeição?

Ao ministro Teori Zavascki , do STF, indagamos:

– O comportamento dos delegados da PF não contamina a investigação, comprometendo o inquérito?

– A partir de agora a Lava Jato não fica sob suspeição, inclusive as delações premiadas?

À Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, onde fica a sua sede, perguntamos:

– O que a PF tem a dizer sobre os evidentes objetivos políticos desses delegados? Leia mais

 

 

Dilma y su segunda presidencia

por Eric Nepomuceno

 

posse-dilma

Oficialmente, el segundo mandato presidencial de Dilma Rousseff empieza el 1º de enero de 2015. Pero estas dos semanas desde que logró la reelección frente al candidato de la derecha, Aécio Neves, fueron de vértigo y sacudón. Bajo varios aspectos, queda claro el difícil panorama que no sólo la mandataria sino todo el ambiente político y económico, y por consecuencia el país, vivirán en el futuro inmediato.

Por primera vez desde 2003, cuando Lula da Silva y el PT llegaron al poder, habrá una oposición firme y rabiosa. Aécio Neves logró 51 millones de votos, lo que significa 48 por ciento del electorado. Se siente fuerte y sabe que, para mantenerse como postulante, desde ahora, a las presidenciales del 2018, tendrá que ser la figura de proa de los insatisfechos con la actual situación.

Regi
Regi

Hay un cierto malestar, alimentado por los poderosos conglomerados de medios de comunicación, la única oposición al PT organizada y actuante a lo largo de los últimos 12 años. Ahora, lograron una figura que incorpore el sentimiento antipetista, que alimentaron a extremos, principalmente en las clases medias y altas.

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La muy dura y agresiva campaña electoral dejó secuelas y nadie se anima a decir cuándo serán superadas. En su discurso a la nación luego de los resultados, Dilma Rousseff convocó al diálogo. La primera respuesta de los derrotados vino del senador Aloisio Nunes Ferreira, el candidato a vicepresidente de Neves. Conocido por su temperamento explosivo, el legislador dijo que no aceptaba diálogo alguno. Luego de unos días, habló Neves, quien dijo que sólo acepta dialogar si es para investigar a fondo el escándalo de las denuncias de gruesa corrupción en la estatal petrolera Petrobras (ni una palabra sobre escándalos similares en las administraciones del gobierno estadual de San Pablo, que están por cumplir 24 años bajo dominio absoluto de su partido).

Newton Silva
Newton Silva

Este clima de tensión absoluta entre vencedores y vencidos se repite, aunque en menor grado, por el país. En el centro financiero y económico, San Pablo, una provincia conservadora, que siempre miró con desprecio a los ninguneados por el sistema basado en avaricia, ambición e injusticia social que desde hace siglos impera en Brasil, hay un odio palpable. Al menos dos manifestaciones callejeras, reuniendo a gente de clase media y media-alta, dejaron claro el grado de rabia de la que están impregnados los derrotados. Se oyeron voces contra la “dictadura del PT”, contra “la entrega de nuestro dinero a Cuba”, contra “el comunismo del gobierno” y, previsiblemente, se pidió el retorno de los militares al poder. Se pide a gritos que el Congreso abra un proceso para que Dilma sea alejada de la presidencia. Ese claro golpismo parlamentario es apoyado de manera descarada tanto por sectores de los partidos de oposición como por parte sustancial de la prensa.

contra dilma

En estas dos semanas que siguieron a su reelección, Dilma adoptó medidas que trató de postergar mientras duraba la campaña electoral. La tasa básica anual de interés subió de 11 para 11,25 por ciento, sorprendiendo hasta a los especuladores habituales de siempre, el llamado “mercado financiero”. La gasolina tuvo un aumento de alrededor de 3 por ciento, habrá cortes y ajustes en los gastos del gobierno. El dólar, mientras tanto, experimentó una significativa subida frente al real (esta semana, 3,6 por ciento). Hay una tremenda presión del sector productivo privado para que cambie la política económica. Las cuentas públicas están deficitarias, y a la muy posible excepción de la tasa de inflación, ninguna otra meta será alcanzada por el gobierno.

La composición política con los aliados es otro problema: a ejemplo del electorado, también el PMDB, mayor partido de la coalición de base, se dividió en la campaña. Claro que el PMDB jamás tuvo como característica otra cosa que el oportunismo y la poca confiabilidad, pero sin él nadie gobierna Brasil. Para mantenerse en el gobierno, exige más espacio y mayor participación, léase los ministerios con más presupuesto.

Roque Sponholz
Roque Sponholz

Para terminar, el nuevo Congreso, que inicia su período electoral en febrero, está más fragmentado que nunca, y supera al actual en conservadurismo. Hay claros indicios de que la tendencia será transformar la vida del gobierno en un verdadero infierno.

Si a ese escenario se suman otros componentes –las investigaciones sobre corrupción, las incertidumbres sobre los rumbos de la economía, las presiones internas en el mismo PT por más espacio, la pugna entre los grupos claramente reaccionarios, los liberales y los izquierdistas dentro de la misma y esdrújula alianza de base del gobierno–, será posible empezar a calcular las dificultades que esperan por Dilma y por el país de ahora en adelante.

Hay, sin embargo, un contrapunto sólido: el respaldo de la mayor parte de la población, el cambio profundo y las conquistas sociales experimentadas por Brasil desde que el PT empezó, primero con Lula y luego con la actual presidenta.

Esa, en el fondo, será la principal y verdadera base de apoyo del gobierno de aquí en adelante.

dilma

ONG dos Estados Unidos pede intervenção militar no Brasil para derrubar Dilma. Não diz de que exército

Não ficou claro quem fará a intervenção militar solicitada pela Ong Brazil No Corrupt dos Estados Unidos.

Também não se sabe qual o engajamento de Aécio Neves, do vice Aloysio Nunes, e do diretório nacional do PSDB.

O pedido de intervenção  é explícito. Só não diz se do exército do Brasil, comandado por Dilma Rousseff, ou o exército dos Estados Unidos.

 

intervenção

 

Paralelamente a ONG informa, e pede assinaturas para a interferência de Barack Obama. Existe outra petição dirigida ao presidente dos Estados Unidos, denunciando que Dilma quer criar no Brasil um governo comunista, tendo a Venezuela como modelo.

 

canal da direita

É uma campanha intervencionista, separatista, odienta, que prega o golpe ou uma guerra civil.

separatismo

Confira e denuncie a Ong Brazil No Corrupt, uma organização criminosa, inimiga do Brasil e da felicidade do povo brasileiro.

ONG norte americana convocou protestos deste sábado contra Dilma

Essa ONG Brazil No Corrup deve ser investigada e fechada.

Seus integrantes estrangeiros expulsos do Brasil. Assim age Obama, que não admite terroristas no território dos Estados Unidos.

Atentar contra a democracia brasileira, a ordem pública, violar a Independência do Brasil, pregar um golpe ou revolução constituem atos de sabotagem da máxima gravidade.

Os traidores brasileiros, sócios ou empregados dessa organização criminosa de espionagem, sabotagem e terrorismo sejam enquadrados já na lei de segurança nacional.

Esses extremistas da direita são fanáticos que pregam o golpe, a ditadura, o separatismo, a guerra civil, o racismo, o ódio entre os brasileiros.

 

ONG terrorista quer intervenção militar

Jorge Alaminos
Jorge Alaminos

por Luiz Müller

Foi uma ONG americana que convocou atos que pedem “intervenção militar”, a derrubada da Presidenta Dilma e questiona a legitimidade das eleições no Brasil.

A mídia lhe faz coro.

A Revista Veja, contumaz mentirosa e golpista largou mais uma das suas falcatruas e a Revista Isto é não ficou atrás. E em seguida, na mesma toada, Globo, Folha, Estadão e toda máfia midiática repercutirá a mesma ladainha. Repetem constantemente a mentira até que ela vire verdade no Senso Comum.

O Brasil esta passando de novo pelo que já passou em outros momentos. A orquestração de um Golpe está em marcha. E não é contra a corrupção, como alguns desavisados pensam. É pelo petróleo e pelas nossas riquezas que eles querem o Golpe. Getúlio Vargas as chamava de “forças ocultas”. Mas elas estão aí, bem visíveis e se expressam e vendem suas mentiras contra o Brasil e o governo através de emissoras de TV e Rádio, utilizando-se de concessões públicas sem o menor pudor.

Não respeitam o resultado das urnas. Não tem nada de democráticos. Abaixo vai matéria do Blog do Esmael mostrando o site da referida ONG Americana:

Clique para ampliar a imagem e ver as caras inimigas
Clique para ampliar a imagem e ver as caras inimigas

Cerca de 300 golpistas se concentram neste sábado (1) na Praça Santos Andrade (UFPR), em Curitiba, de onde pretendem sair às 15h30 em passeata até a Boca Maldita

 

 

JOGO PERIGOSO. Alguém ficou no pó

por Geraldo Elísio

Bira
Bira

Perigoso o jogo desesperado da direita brasileira em chamar de golpe a quase certa reeleição da presidenta Dilma Rousseff, chamando por uma alternância de poder. Não tem como em uma eleição, com votos universais secretos e diretos, dizer que isso não é democracia. Que trate a direita brasileira de entender que os velhos padrões da casa grande e senzala chegou ao fim. Tratem eles de encontrar candidatos diferentes do pastor Silas Malafaia, do capitão da reserva Jair Bolsonaro, dos tucanos Geraldo Alckmin, José Serra e do bêbado e drogado Aécio Neves. Se não encontrarem um candidato digno, com uma visão capaz de sufocar o ódio de classe e a desigualdade social com uma democracia substantiva, o que implica também no social e econômico, e por que não dizer com algumas modificações nas atuais estruturas que Caetano Veloso chama de “Podres Poderes”, jamais eles voltarão ao poder.

“A sociedade feudal e os vassalos” ficaram no devido lugar, nas páginas da História que em nada engrandecem a Humanidade. Francis Fukuyiama errou feio em dizer que a História acabou, ela está apenas começando. Do mesmo modo, na bolsa de apostas, Paul Krugman tem muito mais valor que o defasado Milton Friedman, a ascensão social e a autodeterminação dos povos continua sua rota ascendente.

O mundo não pode ser mais dividido entre suseranos e vassalos. O mundo, repito, é a casa de todos nós e temos que entender que um dia nada mais seremos que o título de uma linda canção norte-americana de Hoagy Carmichael chamada ‘Star Dust’, singelamente traduzido por ‘Poeira Estelar’, ou se quiserem de forma mais atual, pó de estrelas.
E por falar nisso, do coxinha-mor, do contínuo ao seu último subalterno, curtam a dor pois a democracia permite isso. E no mais ‘resquieat in pace et memento homo guia est pulôveres et in pulôveres reverteres’. Alguém ficou no pó.


Geraldo Elísio – repórter, de um leito de hospital em Belo Horizonte, com pneumonia e cercado de pneumologistas por todos os lados.
P.S.: os laboratórios identificaram a cepa Andreata aebrius terrificus, porém já debelada.

Para a revista Veja tanto faz: golpe eleitoral ou militar

Sempre escrevi que a revista Veja pratica qualquer crime, como quinta-coluna do Império, para favorecer os interesses da pirataria e dos especuladores internacionais, associados ou não com corruptos e corruptores brasileiros.

Para municiar o Partido da Imprensa Golpista (PIG), o “jornalista” e bicheiro Carlinhos Cachoeira criou uma agência clandestina de notícias, com a participação de jornalistas da Veja e arapongas dos porões da ditadura militar.

Esta podridão da Veja vem de suas origens, quando se apresentava como virgem e imaculada, e levou à falência a revista Manchete, que desbancou a revista Cruzeiro, e todas realizaram o mesmo papel de porta-voz dos ditadores, sob o comando dos generais Golbery e Octavio Costa.

A revista Veja foi cria da propaganda do governo Médici, que se apossou do slogan hippie “faça o amor, não faça a guerra”, adotado pela publicidade das empresas que apoiavam o regime.

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Ainda no governo Médici, o grupo Abril, que edita a Veja, veredou por outros negócios como o da hotelaria, criando uma rede de hotéis cinco estrelas, com o apoio de prefeitos e governadores nomeados.

Na redemocratização, os presidentes civis continuaram investindo na Veja e nas suas negociatas, finalmente cortadas pelos governos Lula e Dilma Rousseff.

Sem as tetas do governo, o Grupo Abril passou a propagar, descaradamente, o ódio ao PT, o retrocesso do governo Fernando Henrique, o golpe eleitoral para favorecer Aécio Neves.

A Veja topa qualquer parada. O seu pastoril ressuscita um Pinochet. Que golpe é golpe. Seja militar ou eleitoral.

 

Apagando a memória, por Latuff
Apagando a memória, por Latuff

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quando um país tem justiça democrática faz assim com os golpistas

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O Clube Militar, que concedeu apoio à Marina Silva, vota em Aécio Neves neste domingo.

Defende Aécio a anistia para os sequestradores, os torturadores e os assassinos, que impuseram 21 anos de ditadura militar no Brasil.

Os governos de Lula da Silva e Dilma Rousseff são culpados de não educar politicamente o povo, mostrando as diferenças entre Democracia e ditadura. Entre Liberdade e terrorismo estatal.

A Justiça e o Legislativo brasileiros também são responsáveis pelas tentativas golpistas que o Brasil hoje está sendo vítima.

Os professores deveriam ter ensinado a recente História do Brasil, o chamado passado que a imprensa ignora, e que Aécio tenta esconder. Idem os jornalistas, que os patrões – os Marinho, os Civita, os Mesquita, os Frias, os Associados – planejaram, defenderam e faturaram o golpe de 64.

 

ARGENTINA. EL TRIBUNAL ORAL Nº 1 DE LA PLATA CONDENO A PERPETUA A 15 DE LOS 21 IMPUTADOS POR LOS CRIMENES COMETIDOS EN LA CACHA

“No es una alegría, es un gran paso de la Justicia”

 

Gianfranco Uber
Gianfranco Uber

Se juzgaron los crímenes cometidos contra más de 100 hombres y mujeres que pasaron por el centro clandestino que funcionó en Olmos durante la dictadura. También hubo penas de 13 y 12 años de prisión, y un absuelto.

 
por Ailín Bullentini
El Tribunal Oral Federal Nº 1 de La Plata condenó a prisión perpetua a 15 de los 21 imputados por los delitos de lesa humanidad cometidos contra más de 100 hombres y mujeres en el centro clandestino de tortura y exterminio conocido como La Cacha durante la última dictadura cívico-militar argentina. La sentencia incluyó condenas de 13 y 12 años de cárcel para tres civiles y un marino que participaron de la cotidianidad de aquel centro de detención ilegal que funcionó entre 1976 y 1978 en la localidad platense de Olmos, en la provincia de Buenos Aires, y la absolución de un militar. Entre los condenados a perpetua están Jaime Smart, quien fuera ministro de Gobierno bonaerense durante la dictadura, y Miguel Etchecolatz, ex director de Investigaciones de la policía provincial. Si bien la recepción de la condena entre el público que colmó la sala Amia de los Tribunales platenses –sobrevivientes y familiares de víctimas, pero también militantes de organizaciones defensoras de los derechos humanos y de izquierda– fue buena, el abucheo ante la absolución fue total.

Para los sobrevivientes del infierno de La Cacha y los familiares de las víctimas que no lograron salir con vida de allí, la Justicia llegó 37 años tarde. Para ellos y el resto del público que colmó la sala ayer, tardó dos horas más de lo pautado: recién a las 20 el presidente del TOF 1, Carlos Rozanski, ocupó su asiento y llamó a los acusados a que ocuparan sus sillas. “Asesinos”, los recibió el público. “Como a los nazis les va a pasar”, les dedicó. Uno de ellos se ofendió: “Váyanse a la puta que los parió”, gritó. El resto, solo miró con desdén.

Ninguno de los acusados reaccionó ante las condenas. Por genocidio, por privaciones ilegítimas de la libertad y tormentos, los jueces condenaron a prisión perpetua a casi todos los militares que integraron el Destacamento de Inteligencia 101: Carlos del Señor Hidalgo Garzón, Jorge Di Pascuale, Gustavo Cacivio, Ricardo Fernández, Miguel Angel Amigo, Roberto Balmaceda, Emilio Herrero Anzorena, Carlos Romero Pavón y Anselmo Palavezzati. Luis Perea, por fallo voto mayoritario de los jueces Pablo Jantus y Pablo Vega, fue absuelto. Los tres civiles miembros del destacamento, Raúl Ricardo Espinoza, Claudio Raúl Grande y Rufino Batalla, recibieron 13 años de prisión por ser considerados partícipes necesarios y no coautores de los mismos delitos. Lo mismo ocurrió con el marino Juan Carlos Herzberg, quien recibió 12 años de cárcel. Prisión perpetua también recibieron Héctor “Oso” Acuña, uno de los más feroces torturadores de La Cacha, e Isaac Miranda, los únicos dos penitenciarios sometidos a este juicio.

Los cálculos no son específicos, porque todo es a fuerza de reconstrucción permanente, pero permiten una idea: 200 personas, más o menos, pasaron horas, algunos días o meses encerradas en el edificio central de La Cacha, una estructura no muy grande de dos pisos y sótano. Engrilletadas. Encapuchadas. Algunas, como las embarazadas, reunidas en una zona igual, las “cuevitas”. La mayoría, mezclada: estudiantes secundarios, jóvenes militantes universitarios, obreros recientes y experimentados, sus mujeres. Sus padres e incluso meros conocidos. Las torturas sucedían en una estructura separada de la principal, pero lo suficientemente contigua como para que los prisioneros oyeran los gritos de los castigados con golpes o picana, insultados, amenazados, violados. La Cacha dejó de funcionar como centro clandestino en 1978. Unos años después, funcionarios de la aún viva dictadura ordenaron la demolición. De aquellas más o menos 200 víctimas, sólo un tercio logró salir con vida de La Cacha. De aquellos, más o menos 200 casos, 135 integraron el juicio que ayer culminó su etapa formal.

Pero el juicio también integró el análisis de la muerte de Marcelo Bettini y Luis Bearzi, por quienes sólo fueron imputados y condenados Etchecolatz y otros tres policías bonaerenses, Eduardo Gargano, Horacio Elizardo Luján y Julio César Garachico. El Tribunal los sentenció a prisión perpetua. “Fueron más de 30 años de esperar este momento de Justicia. No repara por completo, pero es un buen final para contarle a mi mamá, que siempre esperó por esto”, evaluó emocionado Carlos Bettini, embajador argentino en España. Además del homicidio, la familia Bettini –asistieron a la sentencia su hermana y sus sobrinas– también obtuvo justicia por el secuestro del padre del grupo, Antonio Bettini, y la abuela Mercedes Hourquebie. A Smart, la perpetua le correspondió por todos los delitos.

“Esto no es una alegría, pero es un gran paso de la Justicia. Por fin esta gente estará donde siempre debió, la cárcel.” Estela de Carlotto abandonó la sala con una sonrisa, después de pegar los tres gritos de ¡presente! Por los 30 mil desaparecidos. La muerte de su hija, Laura Carlotto, así como la de Olga Casado, no fueron tenidas en cuenta como homicidios en el fallo, sino como agravantes de los secuestros, y se les atribuyó a los miembros del 101, a los penitenciarios y a Smart. Pese a eso, y a que el tribunal no se expresó por los casos de bebés nacidos y apropiados en La Cacha, ni por el pedido para que se investigue a Fernández específicamente por uno de los casos, el abogado de Abuelas de Plaza de Mayo, Emanuel Lovelli, se mostró conforme con el fallo.

“Este juicio ha terminado”, soltó casi dos horas después de haber iniciado la lectura Rozanski y, entonces, el público puso su sello. Como al principio, pero más fuerte y ruidoso: “Asesinos”, les enrostraron a los culpables, que entonces sí mostraron su cara, aún manchada de odio. Al Oso Acuña se lo tuvieron que llevar entre siete ex colegas. Entre las butacas, Carlotto se abrazó con sus hijos, Claudia y Guido. La sobreviviente y militante Nilda Eloy, firme en las primeras filas como lo estuvo desde la primera audiencia, lloró de emoción.

 

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