Por que o dia 25 de dezembro é festejado na Europa e nas Américas?

Sinônimos de natal: aniversário, natalício, nascimento, berço, natividade.

Pelos principais jornais da França, o Dia de Natal foi criado para lembrar, festejar

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Papa Francisco denuncia a decadência moral, não apenas na política, mas na vida financeira ou social

 Kike Estrada
Kike Estrada

 

“Eu acho que é difícil permanecer honesto na política. Há pessoas que gostariam de fazer as coisas de modo claro, mas, depois, é como se elas fossem engolidas por um fenômeno endêmico, em vários níveis, transversal. Não porque seja a natureza da política, mas porque em uma mudança de época os impulsos para certo desvio moral se fazem mais fortes”. Foi o que disse o Papa Francisco em uma longa entrevista publicada neste fim de semana pelo jornal romano “Il Messaggero”.
“Hoje o problema da política é que ela se desvalorizou, arruinada pela corrupção, pelo fenômeno do suborno, disse o Santo Padre. “A corrupção é, infelizmente, um fenômeno mundial. Há chefes de Estado que estão na prisão por causa disso. Eu me questionei muito, e cheguei à conclusão de que muitos males crescem, especialmente durante as mudanças epocais. Estamos experimentando não tanto uma época de mudanças, mas uma mudança de época”, que “alimenta a decadência moral, não apenas na política, mas na vida financeira ou social”.
O Papa aborda também o tema da exploração sexual de crianças. “Isso me faz sofrer. Para alguns trabalhos manuais são usadas crianças porque elas têm as mãos menores. Mas as crianças são também exploradas sexualmente”. Os “idosos” “que abordam prostitutas com menos de 15 anos na rua “são pedófilos”, afirma Francisco, acrescentando “que esses problemas podem ser resolvidos com uma boa política social”. Nisso a política deve responder de modo concreto. Por exemplo, com os serviços sociais que acompanham as famílias, acompanhando-as para saírem de situações difíceis”.
Falando da pobreza disse que, “os comunistas nos roubaram a bandeira. A bandeira dos pobres é cristã. Pobreza está no centro do Evangelho. Marx não inventou nada”, disse Bergoglio. “Quem tem fome posso ajudá-lo para que não tenha mais fome, mas se ele perdeu o emprego e não consegue encontrar mais trabalho, tem a que ver com outra pobreza. Não há mais dignidade”, reflete Francisco. “Talvez possa ir à Caritas e levar para casa um pouco de comida, mas experimenta uma pobreza muito grave que destrói o coração. Muitas pessoas vão ao refeitório da Caritas em segredo, e cheias de vergonha levam para casa um pouco de comida. A sua dignidade é progressivamente empobrecida, vivendo em um estado de prostração”.
A crise econômica é uma das causas da baixa taxa de natalidade, que “não depende apenas de uma deriva cultural guiada pelo egoísmo e o hedonismo”, acrescenta Francisco, segundo a qual o elevado gasto com os animais de estimação é “outro fenômeno de degradação cultural. Isto porque a relação afetiva com o animal é mais fácil, mais programável. Um animal não é livre, enquanto ter um filho é algo complexo”.
Falando sobre a Igreja, o Papa explica que não decide sozinho. “Graças a Deus eu não tenho nenhuma Igreja, sigo Cristo. Eu não fundei nada. Do ponto de vista de estilo eu não mudei de como eu era em Buenos Aires, afirma Bergoglio. Sobre o programa, no entanto, sigo o que os cardeais pediram durante as congregações gerais antes do Conclave. O Conselho dos oito cardeal – continua o Papa – foi pedido para que ajudasse a reformar a Cúria. O que que não é fácil, porque se dá um passo, mas depois emerge que é preciso fazer isto ou aquilo, e se antes havia um dicastério, em seguida, se tornam quatro. As minhas decisões – conclui Franciso – são o resultado das reuniões pré-Conclave. Eu não fiz nada sozinho”. (SP-Messaggero)

«Os mártires não reconhecidos dos nossos pecados»

Missa do Papa Francisco pelos mártires dos nossos pecados

 

Libertar-se do perigo de ser cristãos «demasiado seguros», de perder o «sentido do pecado», fechados numa «visão antropológica superpoderosa» e mundana, capaz de levar o homem a julgar que pode fazer tudo sozinho. Esta foi a exortação do Papa – na missa celebrada na manhã de 31 de Janeiro na capela da Casa Santa Marta – referindo-se ao episódio da tentação de David que, apaixonado por Betsabé, esposa do seu soldado fiel Urias, envia o marido para a batalha provocando assim a sua morte. A perda do sentido do pecado, disse, é o sinal da diminuição do significado do reino de Deus, que nos faz esquecer que a salvação deriva dele e «não da astúcia» do homem.

O Evangelho de Marcos «fala-nos do reino de Deus» e do modo como ele cresce. Na realidade, «nem o semeador sabe» como isto acontece. Mas Jesus diz-nos que é Deus quem o faz crescer em nós. «E este crescimento é um dom de Deus que devemos pedir». Pedimo-lo cada dia, quando recitamos «o Pai-Nosso: venha a nós o vosso reino», uma invocação que significa: «Cresça o reino de Deus!». Mas «assim como cresce, o reino de Deus pode também diminuir». É disto que nos fala a primeira leitura, tirada do segundo livro de Samuel, sobre a tentação de David. Para a explicar, o Papa referiu-se às leituras do dia precedente, sobre a «bonita oração de David ao Senhor: a prece pelo seu povo», a «prece de um santo». Mas no ano seguinte David é tentado e isto abala um reino bastante tranquilo, apesar dos conflitos. «David leva uma vida normal» mas um dia, ao ver Betsabé, «cai na tentação».

«Isto pode acontecer a todos nós» pois todos somos pecadores, somos tentados. E a tentação é o pão nosso de cada dia». A «alguém que dissesse: nunca tive tentações», a resposta justa seria: «ou és um querubim ou és um pouco estúpido!», pois «na vida a luta é normal: o diabo não está tranquilo e quer a sua vitória». Na realidade, «o problema mais grave aqui não é a tentação ou o pecado contra o nono mandamento, mas o modo como David age», porque perde a consciência do pecado e só fala de «uma questão» para resolver. Esta sua atitude é «um sinal», pois «quando o reino de Deus diminui, um dos sinais é a perda do sentido do pecado». David comete um «pecado grave» mas «não o sente» como tal e por isso «não pede perdão» mas preocupa-se apenas em resolver um problema, como ocultar o adultério?».

Assim, recorre a uma estratégia para levar Urias a crer que o filho no ventre da sua esposa é realmente seu. Urias «era um bom israelita, pensava nos seus companheiros e não queria festejar enquanto o exército de Israel lutava». Mas David, depois de ter procurado inutilmente convencê-lo «com um banquete», «decide escrever uma carta a Joab, capitão do exército, para lhe pedir que atribua a Urias o lugar mais difícil da batalha, para que ele morresse». E foi isto que aconteceu: trata-se de «um homicídio!».

E «quando David descobre como a história acaba, permanece tranquilo». Assim, «o reino de Deus começa a diminuir» no seu horizonte e nele prevalece «uma visão antropológica superpoderosa: tudo posso!».

A mesma coisa «pode acontecer quando perdemos o sinal do reino de Deus». E a este propósito recordou as palavras de Pio XII, que indicava «na perda do sentido do pecado o mal desta civilização: tudo podemos, tudo resolvemos! O poder do homem no lugar da glória de Deus!». Contudo, «a salvação não chegará através da nossa malícia, astúcia e inteligência», mas da «graça de Deus e do uso diário que fizermos desta graça, da vida cristã».

Depois, o Papa enumera as pessoas mencionadas no trecho bíblico: David, Betsabé, Joab e «os cortesãos» que «sabiam tudo, mas não se escandalizavam», porque também eles tinham «perdido o sentido do pecado». E no final há o pobre Urias, que paga a conta do banquete».

A figura de Urias suscita a reflexão conclusiva do Santo Padre: «Confesso-vos que quando vejo estas injustiças, esta soberba humana», ou «quando sinto o perigo de que eu mesmo» corro o risco de «perder o sentido do pecado, acho bom pensar nos Urias da história, que também hoje sofrem a nossa mediocridade cristã», a qual prevalece quando «permitimos que o reino de Deus esmoreça». As pessoas como Urìas «são os mártires não reconhecidos dos nossos pecados». Por isso, «oremos hoje por nós mesmos para que o Senhor nos conceda sempre a graça de não perder o sentido do pecado». E concluiu convidando «a levar uma flor espiritual ao túmulo dos Urias contemporâneos que pagam a conta do banquete dos cristãos seguros de si mesmos e que, sem querer ou de propósito, matam o próximo».

Papa Francisco: “Homens e mulheres sacrificados aos ídolos do lucro e do consumo: esta é a cultura do descarte”

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Vou repetir: a grande imprensa brasileira vem censurando o Papa Francisco. O sermão do Papa, realmente, vem sendo mais realista que qualquer denúncia de líder político da esquerda (ainda existe partido esquerdista no Brasil?).

Os “partidos de mentirinha” falam uma língua só: sem as palavras amor, povo, solidariedade, fraternidade, igualdade, liberdade, nacionalismo, civismo, brasilidade e qualquer outra que incomode os barões da imprensa, os empresários e banqueiros financiadores de campanhas eleitorais.

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Transcrevo:

“Homens e mulheres sacrificados aos ídolos do lucro e do consumo: esta é a cultura do descarte. Ai de quem se deixar contagiar”. No dia mundial do meio ambiente o Papa Francisco, na audiência geral de quarta-feira 5 de Junho, lançou uma forte chamada à necessidade de eliminar os desperdícios e de salvaguardar a criação.

O Pontífice renovou também a sua denúncia contra a tirania do dinheiro: “O que comanda – disse improvisando – é o dinheiro; o dinheiro manda, e Deus nosso Pai não confiou ao dinheiro a tarefa de guardar a terra, mas a nós, homens e mulheres, nós temos esta tarefa”. E prosseguiu: “Se uma pessoa morre não é notícia, se muitas crianças não têm o que comer não é notícia, parece normal; não pode ser assim”.

O Papa Francisco citou Bento XVI para reafirmar a necessidade de preservar a criação sem se deixar capturar “pela lógica de dominar, de manipular”, porque fazendo assim – frisou – “não respeitamos a criação, não a consideramos como dom gratuito, estamos a perder a atitude da admiração, da escuta, da contemplação da criação, assim já não aguentamos o ritmo da história de amor de Deus com o homem”.

Em seguida o Pontífice observou que cultivar e preservar não diz respeito só ao meio ambiente, mas também às relações humanas e os Papas falaram de ecologia humana, estreitamente ligada à ambiental”. Confira 

 

En defensa del escrache

por Vicenç Navarro

RodeaBankia banco banqueiro Espanha

Vivo parte del año en EEUU, y cuando un ciudadano en aquel país no puede pagar una hipoteca, devuelve las llaves al banco y se olvida de la hipoteca. No así en nuestro país donde tal ciudadano y/o aquella persona que avala la hipoteca tendrán que continuar pagándola por el resto de su vida. Es un ejemplo de hasta qué punto la Banca tiene poder en España, poder que se ha visto también en la ayuda pública a la Banca (que ha supuesto un enorme drenaje de los fondos del Estado) o el compromiso adquirido por el Estado, aprobado por los llamados representantes del pueblo español, de que la categoría más importante en las decisiones presupuestarias del Estado español, sea la de pagar los intereses a la Banca (más importante que cualquier otro ítem en el presupuesto).

Otros ejemplos del gran poder que tales grupos financieros y empresariales tienen en España (sin parangón en la UE) es el excesivo poder político de las empresas energéticas y de comunicación que explican que la energía eléctrica sea la más cara en la OCDE (el grupo de países más ricos del mundo) o que una llamada telefónica de España a EEUU sea tres veces (sí, ha leído bien, tres veces) más cara que la misma llamada, de igual duración, de EEUU a España. O que las llamadas telefónicas por móvil sean también las más caras de la OCDE. El poder de Endesa y Telefónica -entre otras- sobre la clase política dominante (en la que incluyo a los políticos de partidos gobernantes) es enorme. Son responsables de las políticas públicas menos sensibles a los usuarios (user-unfriendly) que yo conozco. No es solo su abusiva carestía sino también su comportamiento arrogante, ofensivo al usuario, con prácticas casi mafiosas (y tengo ejemplos de ello), todos ellos indicadores de este poder político y que se traduce en su maridaje con tal clase política. Vean la composición de sus grupos de asesoría, consultoría o gestión y verán las características de este maridaje.

La necesidad de rebelarse ante esta situación antidemocrática

Cualquier persona con sensibilidad democrática en España (independientemente de sus posturas ideológicas y pertenencia política) debería rebelarse frente a esta situación. En nuestro país, cualquier progreso democrático que ha ocurrido ha sido resultado de las movilizaciones populares que en muchas ocasiones ha recurrido a la desobediencia civil, dejando de respetar leyes que traducen e imponen un comportamiento antidemocrático que debe ser cuestionado y desobedecido. Las movilizaciones de los años setenta en contra de la dictadura que forzaron el fin de aquel régimen fue el caso más claro de la necesidad y eficacia de tales movilizaciones. Nos encontramos hoy en una situación parecida en que los gobiernos en España están llevando a cabo políticas altamente impopulares por las cuales carecen de un mandato popular que justifiquen su imposición.

De ahí la necesidad de movilizarse. El ejemplo más reciente de estas movilizaciones prodemocracia fueron las del movimiento 15M que pusieron en el centro de la atención política la baja calidad del sistema democrático español. Sus eslóganes (“no hay pan para tanto chorizo” o “no nos representan” o “no os dejaremos dormir si no nos dejáis soñar”, por ejemplo) pronto se convirtieron en guías de la protesta popular, gozando de amplia popularidad y aceptación, incluso entre los votantes y simpatizantes de las derechas (partidos conservadores y/o liberales). En contra de lo que el establishment mediático constantemente señala, el movimiento 15M ha sido enormemente exitoso pues ha dado origen a muchos otros movimientos. Su radicalidad, su denuncia y la originalidad de sus propuestas han creado precedentes, empoderando a la población y animándola a que dejen de tener miedo al poder financiero y económico que domina al poder político. Ha contribuido así a crear un clima de protesta, mostrando “la desnudez del rey”, es decir, mostrando tal establishment, que se autodefinió como democrático, por lo que es: la utilización de las instituciones llamadas representativas para llevar a cabo prácticas claramente antidemocráticas. Son “lo que mandan” los que abusan y niegan la democracia, no los que protestan. Estos últimos son los que están defendiendo a la democracia, denunciando su incumplimiento.

La necesidad del escrache

Una de las últimas manifestaciones en defensa de la democracia es el movimiento de protesta Plataforma de Afectados por la Hipoteca, PAH, que ha escandalizado a las voces conservadoras tanto en Catalunya como en el resto de España. Las derechas catalanas y españolas (pero también para vergüenza de la mayoría de sus bases algunas voces de las izquierdas) han tenido la osadía que denunciar que tales manifestaciones son antidemocráticas e intolerables en una democracia (mostrando en tal acusación la ignorancia de lo que ocurre en otros países de mayor solidez democrática. En Estados Unidos las manifestaciones en contra de los banqueros y de sus políticos, en sus lugares de residencia y veraneo, es una constante en la vida política de aquel país), indicando que van en contra del espíritu democrático que debería prevalecer en nuestra sociedad. El primer comentario que tales declaraciones generan es el de denuncia por su incoherencia y/o hipocresía. ¿Qué hicieron tales voces frente al desahucio de familias enteras por orden bancaria? En realidad muchas de ellas, bien por activa o por pasiva, contribuyeron a que tales desahucios tomaran lugar.

El movimiento PAH vio, como después de la recogida de más de un millón y medio de firmas en su Iniciativa Legislativa Popular, y tras la aprobación por parte de todos los partidos políticos representados en las Cortes, excepto el PP, éste vetó la iniciativa, negando la dación en pago universal (una medida que evita que el hipotecado pierda su casa y continúe pagándola con una deuda de por vida debido a la caída del precio de la vivienda) respondiendo, una vez más, a los intereses de la Banca en contra de los intereses de la población. Y también en contra del parecer de la gran mayoría de la población incluyendo la mayoría de sus votantes que apoyan tal medida. Y cuando se denuncia a los representantes de tal partido político por ir en contra de la opinión de la mayoría de la ciudadanía, el presidente Rajoy tiene la desfachatez de acusar al PAH de antidemocrático.

Es de aplaudir que tal movimiento fuera al domicilio de aquellos políticos (lo que se llama escrache) que, con sus votos, han hecho posible tal insulto a la democracia, para denunciarlos y avergonzarles de su comportamiento. El argumento de que molestan a los familiares de los políticos muestra su propia insensibilidad frente al enorme daño hecho a familias enteras, incluyendo niños e infantes. Exigen respeto a ellos cuando sus propios actos muestran su carencia de mera sensibilidad humana a las víctimas de sus decisiones.

El linchamiento mediático a sus dirigentes, como Ada Colau, es parte de una estrategia de represión que es la respuesta del establishment político-mediático, autodefinido como democrático, frente a aquellos movimiento que exigen, con razón, cambios en el proceso de decisión no democrático que ocurre en las instituciones representativas. Martin Luther King (MLK) también fue linchado mediáticamente en EEUU, y perseguido por el Estado federal y el FBI (la policía federal). Hoy el día MLK es fiesta nacional. La democracia siempre ha requerido movimientos que cuestionen y denuncien sus carencias. Y en España, hay enormes carencias. Tal movimiento y sus comportamientos de agitaciones sociales requieren un apoyo de todas las personas democráticas de este país. En realidad el gran rechazo que han provocado en las estructuras antidemocráticas de poder es la mayor prueba de que van por el mejor camino. Ler más

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Papa pediu paz e citou todas as guerras que hoje ensanguentam o mundo

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O papa Francisco foi direto ao foco dos conflitos e guerras, ao pedir paz para o mundo em sua primeira mensagem de Páscoa, lida do balcão principal da Basílica de São Pedro, no Vaticano.

Francisco voltou a mostrar sua preocupação com a violência no Oriente Médio, destaque na meditação da Via Sacra que presidiu na Sexta-feira da Paixão, no Coliseu. O papa lembrou o sofrimento de libaneses, israelenses, palestinos, iraquianos e sírios, que enfrentam a violência sem perspectiva de paz.

O papa pediu orações, em especial, pelo Iraque e “sobretudo para a amada Síria, para a sua população vítima do conflito e para os numerosos refugiados, que esperam ajuda e conforto”. Angustiado, Francisco perguntou: “Quantos sofrimentos deverão ainda atravessar, antes de se encontrar uma solução política para a crise?”

Ao falar da violência no continente africano, o papa mencionou os conflitos no Mali, os atentados na Nigéria, e pediu paz para o leste da República Democrática do Congo e para a República Centro-Africana, “onde muitos se vêem forçados a deixar suas casas e vivem ainda no medo”.

Referindo-se à Ásia, Francisco pediu sobretudo “para que sejam superadas as divergências e amadureça um renovado espírito de reconciliação” entre as Coréias.

Depois, estendeu seus anseios de paz “para o mundo todo ainda tão dividido pela ganância de quem procura lucros fáceis, ferido pelo egoísmo que ameaça a vida humana e a família; um egoísmo que faz continuar

o tráfico de pessoas, a escravatura mais extensa neste século 21″.

Ao anunciar que Cristo ressuscitou, o papa argentino disse que gostaria que essa “grande alegria”, chegasse a cada casa, a cada família e, especialmente, onde há mais sofrimento, como hospitais e prisões. “Ao final da missa, Francisco percorreu a Praça São Pedro no papamóvel, cumprimentando e abençoando a multidão. Beijou várias crianças de colo que os pais lhe apresentaram e abraçou, rosto no rosto, duas crianças aparentemente portadoras de paralisia cerebral.

Entre centenas de bandeiras carregadas pela multidão, sobressaíam as da Argentina, levantadas por peregrinos entusiasmados, e de alguns dos países citados, como o Líbano. Mais de 250 mil pessoas, segundo a Rádio Vaticano, lotaram a Praça São Pedro e as ruas vizinhas.

A cerimônia encerrou-se às 12h10 (7h10 no Brasil) com a bênção Urbi et Orbi (à Cidade de Roma e ao mundo)..