“O alegado martírio de Chávez e a sua previsível beatificação”

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Editorial do Estado de S.Paulo:

O herdeiro político de Hugo Chávez, o vice-presidente venezuelano Nicolás Maduro, deve ter escolhido com cuidado o momento de culpar os “inimigos históricos” do autocrata pelo câncer que o matou na tarde de terça-feira, segundo a versão oficial de Caracas. Já de manhã, tanques cercaram o Palácio Miraflores, a sede do governo, sinal de que Chávez estava nas últimas, se é que ainda não havia expirado. Mais adiante, ao final de uma reunião da cúpula político-militar do regime – e duas horas antes de anunciar “a mais dura e trágica informação que podemos transmitir ao nosso povo” -, Maduro disse não ter dúvida de que um dia se provará cientificamente que Chávez “foi atacado com essa doença”. De quebra, fez saber que mandara expulsar o adido militar dos Estados Unidos no país e o seu adjunto por terem procurado oficiais venezuelanos para “implementar projetos desestabilizadores”.

Não se pergunte como o “imperialismo” teria conseguido tornar canceroso o revolucionário que se erguera contra o seu império. Teorias conspiratórias não descem a irrelevâncias para os fins a que se destinam. De mais a mais, quando a ainda ministra Dilma Rousseff e, tempos depois, o já ex-presidente Lula contraíram a moléstia, o próprio Chávez disse que tinham sido “infectados” pelos EUA. Maduro, portanto, nem sequer inovou. O que de fato importa, de um lado, foram os coreografados movimentos que culminaram com a fatídica revelação e, de outro, os motivos que levaram o chavismo a transformar o falecido caudilho em vítima do opressor universal. Uma coisa e outra decerto resultaram de uma estudada articulação política para garantir a coesão do aparato chavista e fazer com que os venezuelanos cerrem fileiras ao redor do regime – e do seu legatário, Maduro.

Parece claro que o desdobramento natural dessa operação será a deliberada ampliação das divisões entre os venezuelanos, com a estigmatização ainda mais intensa das forças democráticas. O alegado martírio de Chávez e a sua previsível beatificação pretendem, assim, deixar afônica a oposição na campanha para a nova eleição presidencial, a se realizar em até 30 dias, segundo a Constituição do país. Derrotar fragorosamente o provável candidato oposicionista Henrique Capriles é a meta do endurecimento. Em outubro do ano passado, quando Chávez conseguiu o seu quarto mandato com 55% dos votos, Capriles até que não fez feio com os seus quase 45%, dadas as condições desiguais da disputa.

[Trocaram o termo “ditador” por “caudilho”. Na Espanha, o ditador Francisco Franco, que nomeou Juan Carlos rei, se autoproclamava “Caudilho pela graça de Deus”.

 

 

 

 

 

Seguridad para hospitales

Quando Tancredo foi operado, na véspera da posse, políticos, candidatos a ministros e presidentes de estatais, lobistas, jornalistas e curiosos e, talvez (nem precisava) um profissional em contaminação, invadiram a sala cirúrgica e a UTI. Resultado: o presidente morreu de infecção generalizada.

Capriles reclama que Hugo Chávez está prisioneiro em um hospital de Cuba.

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Espanha: El Ministerio de Defensa ha contratado a dos empresas de seguridad privada para que se encarguen, durante 2013, del servicio de vigilancia con armas en hospitales y centros sanitarios militares. El contrato, que estaba presupuestado en 3.668.390 euros, costará finalmente 3.331.624 euros, e incluye la seguridad de diez centros sanitarios dependientes del ministerio en Madrid, Córdoba, Burgos, San Fernando, Ceuta y Melilla. El lote más importante es el que corresponde al Hospital Central de la Defensa Gómez Ulla en Madrid, donde este servicio externo cuesta más de un millón de euros.

 

Venezuela. Henrique Capriles Radonski acatou interpretação judicial e cobrou um bom governo do presidente interino Nicolás Maduro

Como aconteceu com Tancredo Neves, que foi operado na véspera da posse, assumiu o vice Sarney. Hugo Chávez permanece internado. Os venezuelanos esperam que não tenha o mesmo destino de Tancredo.

O líder da oposição venezuelana, Henrique Capriles Radonski, aceitou nesta quarta-feira a sentença “vinculante” da Corte Suprema de Justiça, avalizando o adiamento da posse do presidente reeleito Hugo Chávez, prevista para esta quinta-feira, e a continuidade de seu governo.

– Já tem uma sentença, há aí uma interpretação feita pelo Supremo, acabaram as desculpas, senhor (vice-presidente, Nicolás) Maduro, agora lhe cabe assumir a responsabilidade do cargo que ocupa e governar – declarou Capriles, que disputou a presidência com Chávez nas urnas do povo.

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O jornal O Globo é mais oposicionista do que Capriles e a imprensa direitista da Venezuela.

O Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela (STJ) definiu que Hugo Chávez poderá tomar posse depois de 10 de janeiro, a data oficial da posse segundo a Constituição do país.

A decisão do STJ põe fim a propaganda golpista da imprensa direitista.

O argumento do governo sustentava que Chávez, de 58 anos, pode tomar posse assim que estiver em condições diante da corte máxima e que a data de 10 de janeiro é um mero “formalismo” e que o gabinete pode manter suas funções até que ocorra a tomada de posse.

Segundo o último boletim médico divulgado segunda-feira à noite pelo governo, o presidente “está em uma situação estacionária”, após a insuficiência respiratória provocada por uma grave infecção pulmonar.

Há exatamente um mês, Chávez anunciou que sofria de uma nova recaída do câncer, cuja gravidade é desconhecida.

O vice-presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse nesta quarta-feira que acatará “plenamente” a decisão do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) de adiar a posse do presidente, Hugo Chávez, e estender o atual governo enquanto o governante se recupera em Cuba.

“A TSJ tomou uma decisão, é o nosso máximo tribunal. Temos de acatá-la, e a acatamos plenamente”, afirmou Maduro, ao inaugurar em Caracas uma reunião extraordinária conjunta da Petrocaribe e da Aliança Bolivariana para as Américas (Alba).

Maduro se pronunciou perante os representantes dos 19 países que se reúnem entre esta noite e amanhã na capital venezuelana depois que o TSJ aprovou a postura do chavismo de adiar a posse até que Chávez, operado em 11 de dezembro em Havana por causa do câncer, possa estar presente.

Ao anunciar a sentença, a presidente do TSJ, Luisa Estella Morales, assegurou que “não é necessária uma nova posse” de Chávez em sua “condição de presidente reeleito”, e descartou que no país exista uma ausência temporária.

Maduro, a quem Chávez designou como seu herdeiro político antes de partir a Cuba, destacou que a revolução bolivariana “continua com mais força do que nunca para ratificar a independência e, sobretudo, a união do continente”.

Em cadeia nacional de rádio e TV, Maduro reiterou que o adiamento da posse por motivos de saúde “não representa nenhum tipo de ausência” de Chávez e voltou a chamar a cerimônia do dia 10 de “formalismo”:

— Seria uma loucura (dizer que Chávez está ausente), porque a vontade popular prevalece. O presidente Chávez já está no exercício de seu cargo — declarou o vice, reafirmando a tese chavista de que, como o governante foi reeleito, não precisaria passar pelo rito da posse no dia marcado.

Maduro fez a transmissão em videoconferência com os principais comandos militares e o ministro da Defesa, almirante Diego Molero, que ratificou ao vice o apoio das Forças Armadas, leal “ao processo revolucionário”.

 

¿Chavismo sin Chávez?

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Chávez: ganar batallas después de vivo

 

La presencia de Chávez en La Habana, recuperándose de la intervención, lejos de ayudar a la oposición (así lo habían manifestado ellos mismos) ha servido para reforzar al Partido Socialista Unido de Venezuela y a los demás partidos del Polo Patriótico. La oposición ha vuelto a ser revolcada (el chavismo ha sacado una ventaja de entre 20 y 50 puntos en buena parte de los estados). De 23 gobernaciones, los seguidores de Chávez han ganado en 20 estados, haciéndose incluso con la gobernación en el de Zulia, el estado petrolero, bastión de la oposición, desde el que salió la aspiración a sacar a Chávez de Miraflores.

La oposición ha perdido en total cinco plazas, apenas dos meses después de haber sido derrotada en las elecciones presidenciales. Su única victoria reseñable ha sido en Miranda (aunque la victoria ha sido por apenas cuatro puntos), el populoso gobierno que ocupa buena parte de la capital Caracas. Capriles Radonski, presentándose a la reelección después de su fracaso en las presidenciales, ha mantenido el estado de Miranda, de manera que sigue en la agenda política como el posible candidato en las siguientes elecciones presidenciales (sean éstas de inmediato o cuando correspondan). Aunque su aureola de perdedor en los comicios presidenciales y la escasa distancia obtenida en Miranda va a alimentar a otros partidos de la oposición para buscar colocar a sus propios candidatos.

¿Chavismo sin Chávez?

La situación actual muestra un programa de gobierno ampliamente refrendado por el pueblo y una estructura de apoyo territorial igualmente amplia. Por otro lado, un Presidente enfermo que ha hecho regresar al debate el tema de la sucesión. Si Chávez no pudiera tomar posesión el 10 de enero, se convocarían elecciones en el plazo de un mes. ¿Qué escenario se abriría? Si bien hay que recordar que el futuro se caracteriza porque no está escrito, podemos prever una nueva victoria del proyecto bolivariano, encabezado en ese caso por el actual Canciller y Vicepresidente, Nicolás Maduro. El “chavismo” no es Chávez. Es, indudablemente, el impulso que le dio inicialmente a Venezuela Chávez, pero también es una Constitución, son trece años de desarrollos legislativos, un nuevo sistema de partidos, una nueva cultura política, una América Latina más integrada que nunca en su historia. Si el apoyo de Lula a Dilma Roussef sirvió para que la Presidente sacara incluso más votos que su mentor, una candidatura de Maduro marcaría la incorporación de una nueva generación a la dirección del proceso bolivariano, con lo que implicaría de nuevos bríos y nuevas ideas. Tendrían que activarse esfuerzos políticos allí donde Chávez ha resuelto los problemas con su personalidad, pero no es nada irrealizable. Los militares ya han demostrado su apoyo. Igualmente las diferentes familias del proceso. Le correspondería a Maduro invitar a todas las sensibilidades a sumarse al nuevo proyecto. Precisamente lo que Chávez hizo cuando, recién salido de la cárcel, decidió contender electoralmente. Si hubiera que señalar un peligro en el horizonte para el proceso bolivariano tendría que verse en la ignorancia de esas sensibilidades, que fragmentarían el apoyo a Maduro y darían vuelo a la oposición. La revolución bolivariana ha aprendido de los errores de la primera república venezolana señalados por Bolívar en su Manifiesto de Cartagena de 1812. El primero de ellos, la falta de unidad. Precisamente la que ha pretendido conjurar Chávez señalando a Maduro como su sucesor.

Algo más que un Presidente

Ningún Presidente ha despertado el interés mundial por su salud como ha ocurrido con Chávez. Pero los creadores de opinión siguen sin entender esa secuencia que va desde 1998 –¿cómo es que ganó un golpista a una ex miss Universo?– a las vigilias que se han sucedido en las plazas de toda Venezuela. Quisieron acabar con Chávez (como era costumbre hacer con los líderes de izquierda en América Latina, en África, en Asia o en el mundo árabe) y ahora, muy al contrario, los que movieron cielo y tierra para acabar con su vida tienen que ver cómo su pueblo llora conmovido por su salud. (No imagino a los españoles llorando por Rajoy, por Zapatero, por Artur Mas). Y no solamente su pueblo. Vigilias en todo el planeta. Oraciones incluso de gente que no cree (Pepe Mújica, Presidente de Uruguay). Detrás de estas muestras de cariño está la necesidad de hacer algo por un líder tan relevante para América Latina como estigmatizado por unos medios mercenarizados. A Chávez lo han hecho grande, insistimos, sus enemigos.

Chávez no es Chávez: Chávez es un pueblo. Algo que ya estaba en sus discursos de 1999 y hoy se ha hecho historia viva. Pero no un pueblo sin más. Un pueblo con patria, que es una manera metafórica de decir: un pueblo con una voluntad de caminar hacia el socialismo apoyado en una Constitución y un sistema político reinventado para ese fin.

Si Chávez, como alguna vez ha dicho, se va a descansar a una isla y se dedica a pescar, no cambiará nada su legado al continente. ¿Qué hubiera sido de América Latina en la crisis del neoliberalismo sin la firmeza y la unidad sembrada por Chávez? América Latina lo va a recordar como el último libertador. Un libertador peculiar que le dijo a los pueblos que tenían que acumular fuerzas para ser sus propios libertadores. No significa que la batalla esté ganada. Pero Chávez ayudó a empezarla. Ha marcado el camino.

A los que piden a sus dioses que Chávez desaparezca de la faz de la tierra, tendremos que recordarle que siguen empeñados en ser muy pequeños. Sabemos de los profundos odios que concitó Bolívar ¿Y quién se acuerda hoy de aquellos odiadores? Sabe el pueblo lo que dice cuando repite que Chávez no se va.

Venezuela. O choro contido da imprensa

Democracia se faz assim: nenhum jornalista foi preso. Diferente do Recife. A imprensa não foi censurada pela justiça. No Brasil até o Google teve seu diretor detido. As urnas eletrônicas da Venezuela têm comprovação do voto. No Brasil, não. A prova no Brasil é a fé na justiça cega.

Veja a raiva da imprensa venezuelana. Uma fera contida pela democracia do voto livre e direto e claro e possível de provar e constatar.

 

El nuevo triunfo del presidente, en 2012, amplía el horizonte de transformaciones estructurales de Venezuela. El gobierno ha fortalecido el papel del Estado en la economía, con mayor poder para planificar e implementar políticas, buscando intervenir – con creciente participación popular – en los principales medios de producción. Internamente, el petróleo ha financiado la estructuración y el fortalecimiento del mercado nacional, con un proceso soberano de industrialización (distinto a la industrialización dependiente y asociada a las transnacionales, llevada a cabo a partir de los años sesenta por Rómulo Betancourt y Nelson Rockefeller), la creación de nuevas empresas básicas e importantes obras de infraestructura.

Paulatinamente, los recursos que antes habían sido canalizados para las compañías petroleras o hacia cuentas bancarias de la élite privilegiada, fueron transformados en herramienta del Estado para combatir la pobreza y la economía rentista, improductiva e importadora. Externamente, los recursos del petróleo han sido utilizados como instrumento para la integración latinoamericana y caribeña, así como para el impulso a la construcción de un mundo multipolar. Venezuela ha asumido una nueva posición en sus relaciones internacionales: intenta diversificar su producción y sus exportaciones; diversificar los orígenes y los destinos del intercambio, no dependiendo comercialmente de un país comprador o un país proveedor.

La gran victoria de Chávez abre las puertas, por lo menos hasta 2019, para un camino largo hacia la consolidación de un país independiente, soberano e industrializado. El gran espectáculo democrático de todos los venezolanos debería ser suficiente para abrir los ojos de los desinformados. Debería ser suficiente para ridiculizar a los grandes medios de comunicación, que niegan lo que es innegable. Ganó Chávez, de nuevo. Ganó la democracia en Venezuela. Los derrotados fueron la élite liberal y privatizadora, las transnacionales del petróleo y del gas, los poderosos medios de comunicación. Junto a los perdedores, por detrás de ellos, están la CIA y el Departamento de Estado de los Estados Unidos.

Latinoamérica sigue respirando sin sobresaltos: en las inmaculadas elecciones presidenciales venezolanas, el presidente Hugo Chávez fue reelecto para un tercer mandato, impidiendo la restauración neoliberal alentada desde Estados Unidos y varios países europeos y avivando, una vez más, el proceso integrador de la región.

El triunfo bolivariano es un aliento para aquellos que en Latinoamérica y el mundo buscan salida a la crisis del neoliberalismo: sí se puede luchar contra el capitalismo. “Venezuela ha cambiado. La lucha de clases (ocultada por la historia tradicional) que se inició desde el mismo siglo XVI, hoy día está culminando: la antigua hegemonía de la cultura burguesa está siendo suplantada por una contrahegemonía de la clase popular”, dice el historiador y antropólogo Mario Sanoja Obediente.

Seguramente el análisis de los guarismos compruebe que la oposición derechista y ultraderechista del pasado ha logrado calar sectores de las clases medias e incluso a sectores populares. Sectores que gracias a la Revolución Bolivariana no tienen como preocupación principal comer, acceder a la educación y a la salud y tener techo propio.

Entre los logros en los 14 años de gobierno bolivariano, se pueden sumar la reducción de la pobreza y del desempleo, la eliminación del analfabetismo, la consecución de un alto nivel de desarrollo humano, un acceso gratuito al sistema de salud y a una red eficiente de alimentos, y la ubicación del país como el quinto en matrícula universitaria.

Vivimos un momento especial de regocijo por esta victoria de CHÁVEZ, todos los pueblos de Amé- rica Latina, y el Caribe, la consideramos nuestra, especialmente porque le imprime vigencia de patria nueva, renovada, fresca y revolucionaria al pensamiento de Bolívar, Morazán, Sucre, Martí, el Che y tantos y tantas mártires que ofrendaron sus vidas por nuestra libertad.

CHÁVEZ CONTINUA PRESIDENTE ELEITO NAS URNAS ELETRÔNICAS

JORNAIS DA VENEZUELA DESTACAM A VITÓRIA

Con total éxito se realizaron las elecciones presidenciales venezolanas en el exterior, reportando alta participación en los diferentes centros de votación.

El embajador venezolano en España, Bernardo Álvarez, informó que culminó con éxito el proceso electoral en España. “Tras comprobar que ningún elector estaba a la espera de ejercer su derecho al voto, los cinco centros electorales en España procedieron al acto de cierre, dándose por culminada la jornada electoral en este país,” explicó.

“Esta ha sido una jornada llena de mucha alegría, que ratifica el espíritu democrático de los venezolanos”, recalcó el Embajador. El diplomático informó que en el país ibérico se registra una participación que ronda cerca de 70% de los registrados.

España contó con 46 mesas electorales distribuidas entre Madrid, Barcelona, Tenerife, Vigo y Bilbao, y habilitadas para recibir en total a 20.306 ciudadanos (0,10% del padrón electoral total).

Álvarez enfatizó que “ahora viene un tiempo de espera, son 6 horas y media de diferencia con Venezuela. Tal como lo establece la ley electoral, hay que esperar que termine la jornada en Venezuela y se emita el primer boletín, para que se pueda iniciar el escrutinio de las actas en el exterior”.

Participación en Italia

Los centros electorales de Milán y Roma cerraron a las 6:00 pm (hora local), tal como estaba previsto pues no quedaba ningún votante en las colas. En ambas ciudades se alcanzó más del 70% de participación. Se trata de una cifra sin precedentes pues estas ciudades siempre se habían caracterizado por un alto porcentaje de abstención.

En el Consulado de Milán sufragaron 557 de los 761 venezolanos habilitados, indicó Mercedes Vásquez, responsable de comunicación del Comando Venezuela en esta ciudad del norte de Italia.

Normalidad en Bogotá

El proceso electoral en Bogotá transcurrió con absoluta normalidad, según un reporte de Marienma Ramos. El CNE dispuso de seis urnas en el consulado para un total de 2.808 electores inscritos. Hasta e cierre de esta edición, había sufragado 2.400 venezolanos y aún había personas en fila.

Balance positivo

El jefe de campaña del Comando Exterior Venezuela, José Ramón Sánchez, afirmó que el balance de las votaciones fuera del país fue positivo. “Es un gran esfuerzo de miles y miles de venezolanos”, detalló.

Sánchez estimó que los niveles de abstención registrados durante este proceso electoral serán “históricamente bajos”, pues ha habido una “masiva concurrencia” de venezolanos sufragando en el exterior

Quem é Caprilles, o adversário de Chávez

Jody McIntyre (Diário do Centro do Mundo)

A cobertura do Diário das eleições na Venezuela vai ser enriquecida com textos do jovem jornalista inglês Jody McIntyre, 21 anos. Jody, que vive atualmente em Caracas, na Venezuela, já escreveu artigos para jornais como o Guardian e o Independent, ambos ingleses.

As eleições presidenciais são um verdadeiro evento nacional na Venezuela. Há comícios para assistir, declarações públicas e comunicados para a imprensa dos candidatos, minijornais contendo planos para os próximos 6 anos de governo e cada um tem uma opinião.

Em cada esquina, duas faces são predominantes: Hugo Chávez e seu principal adversário, Henrique Capriles Radonski. Chávez, corazon de mi patria. Coração do meu país. Capriles, feno un camino. Há um caminho. Aonde esse caminho vai nos levar, exatamente, não nos é dito.

Com apenas alguns dias para a votação, o candidato que lidera as pesquisas é Hugo Chavez, personagem maior que se tornou conhecido por suas declarações denunciando o imperialismo e a política externa dos EUA. Chávez ficou famoso por ter chamado George W Bush de “Sr Perigo” por suas políticas assassinas de invasão do Afeganistão e do Iraque.

E Capriles? A coalizão que ele representa não parece estar unida; duas semanas atrás, quatro organizações retiraram seu apoio ao candidato da oposição depois do vazamento de documentos que revelaram detalhes da agenda de sua política econômica. Mas o que são as suas principais metas políticas, e como ele irá comunicá-las ao povo venezuelano? Será que ele tem potencial para uma virada?

CENTRO-ESQUERDA???

De acordo com artigos nos principais meios de comunicação ocidentais, Capriles pertence ao “centro-esquerda progressista”. De fato, esta parece ser a forma como ele tenta se apresentar aos eleitores. Em vez de atacar as misiones (os programas sociais) introduzidas pelo governo de Chávez para tentar resolver os problemas da saúde e educação, Capriles reconheceu a imensa popularidade que elas têm dentre os milhões de venezuelanos que a administram e se beneficiam dela. Então Capriles decidiu que, se eleito, vai mantê-las.

Se ao menos ele estivesse dizendo a verdade. Em 23 de agosto um documento interno da coalizão vazou para a mídia venezuelana. Nele, se soube que um programa social pelo qual o governo oferece produtos da cesta básica nos supermercados por uma fração de seu preço usual está sob risco; os subsídios à alimentação seriam reduzidos em 60 por cento nos próximos 3 anos. Um outro projeto governamental — construir dois milhões de casas para as camadas mais pobres — seria extinto.

Fiquei extremamente impressionado com o rápido e eficiente serviço de metrô de Caracas, no qual uma pessoa com deficiência como eu pode viajar de graça – assim como meu irmão, como alguém para me ajudar. Sob Capriles, no entanto, as viagens subsidiadas serão encerradas. Mesmo antes do vazamento dos documentos, estava difícil para os eleitores acreditarem na intenção de Capriles de manter as misiones, que nunca teriam existido sem as ações do governo Chavez.

HISTÓRICO

Capriles tem um histórico de conflito com Chávez. Em 2002, durante o golpe que derrubou Chávez do poder por dois dias, Capriles era prefeito de Baruta, cidade de pouco mais de 300 mil habitantes que pertence à Grande Caracas. Em 12 de abril, a polícia de Baruta prendeu o Ministro do Interior de Chávez, Ramon Rodriguez Chacin. No mesmo dia, Capriles fez parte de um grupo em Baruta que atacou a embaixada de Cuba, cortando o fornecimento de água e eletricidade, destruindo veículos estacionados do lado de fora e recusando-se a permitir a saída do embaixador.

Chávez tem sido muitas vezes criticado por seus laços com o governo cubano, o que resultou em “atrocidades” como milhares de médicos cubanos oferecendo atendimento médico gratuito para os setores mais pobres da sociedade venezuelana. É claro que atacar uma embaixada de qualquer país é ilegal sob a lei internacional, mas Capriles alegou que ajudou a evitar mais violência. Depois de uma longa investigação e mais de uma prisão, ele foi anistiado pelo governo em dezembro de 2007.

Capriles está determinado a mandar sua mensagem. Hugo Chavez pode ter o Plano Carabobo, sua proposta para os próximos seis anos de revolução bolivariana, mas Capriles tem seu Plano Venezuela, e ele não parece que vai desistir sem lutar. Na verdade, é sobre isso que muitos estão preocupados.

Como uma vitória eleitoral para a oposição é improvável – uma pesquisa de opinião pública realizada entre agosto e a primeira semana de setembro deu a Chávez uma média de 51 por cento de apoio e a Capriles apenas 35 por cento -, existe entre os chavistas o receio de que a oposição pode decidir recusar-se a aceitar os resultados das urnas. Mas primeiro veremos, este domingo, o que elas – as urnas – dizem.

(Transcrito da Tribuna da Imprensa)

Urnas eletrônicas nas eleições democráticas da Venezuela

Editorial: Este domingo es el día de los electores. Jornada para el ejercicio de la soberanía, oportunidad para que todos los ciudadanos se hagan partícipes de la decisión de otorgar a una persona la facultad y responsabilidad de ejercer la Presidencia de la República por los próximos seis años, dentro del pacto constitucional que sostiene y protege nuestra democracia.

Hoy los venezolanos ejercemos nuestro derecho constitucional de sufragar en votaciones universales, directas y secretas. Ha sido un derecho conquistado en un recorrido que no fue corto ni estuvo exento de regresiones. Apenas entre 1946 y 1947 quedó políticamente legitimado y constitucionalmente plenamente establecido que el voto era verdaderamente universal, directo y secreto. Tras su negación en el decenio dictatorial, fue reafirmado constitucional e institucionalmente desde 1958 hasta nuestros días.
Los venezolanos tenemos hoy nuevamente la posibilidad de reafirmar nuestra igualdad en el derecho al sufragio: porque todos los votos cuentan con igual peso en la sumatoria del resultado, porque el resultado vale para todos por igual y porque para el candidato ganador es conveniente y obligante entenderlo y atenderlo de ese modo.

Pero también es cierto que al ejercer ese derecho los votantes se expresan desde la libertad con la que cada quien sufraga por la opción de su preferencia. El proceso electoral es una de las más valiosas manifestaciones de la competencia entre pluralidad de concepciones y visiones, a la vez que de disposición pluralista para respetar la diversidad.

Solo desde la aceptación de coincidencias y divergencias se puede construir una sociedad democrática, libre, próspera. Con el voto podemos expresar nuestras preferencias individuales, con el voto renovamos el compromiso democrático entre los electores y el elegido. No dejemos de ejercer nuestro derecho, que es deber personal y responsabilidad con el país. ¡Todos a votar!

Identifícate y vota

El elector o electora se dirigirá ante el Presidente o Presidenta de la mesa electoral, posteriormente hará entrega de su cédula laminada, vencida o no, para que puedan verificar su identidad y además la coincidencia de su huella dactilar en el Sistema de Autenticación Integral (SAI).

Luego que el Presidente desbloquee la máquina el elector está autorizado para votar, debe dirigirse hasta la máquina de votación, presionar en la boleta electoral la tarjeta del candidato o candidata de su preferencia, recuerde que debe verificar la selección en la pantalla y presionar el recuadro votar.

Los candidatos presidenciales inscritos ante el CNE son: Hugo Rafael Chávez Frías, Henrique Capriles Radonski, Orlando Chirinos, Luis Reyes, María Bolívar, Yoel Acosta y Reina Sequera; cada elector o electora tendrá el libre derecho de elegir el candidato que desee.

Deposita y firma

Después de presionar el recuadro “VOTAR” en la pantalla dactilar, la máquina de votación imprimirá el comprobante de su voto, debe retirarlo sin jalarlo, verificar su selección, doblar y depositarlo en la caja de resguardo, para realizar el conteo ciudadano.

Del mismo modo, la persona después de ejercer su derecho al sufragio se dirigirá al miembro de la mesa electoral que está a cargo del cuaderno de votación, el mismo hará entrega de la cédula de identidad y el instrumento antes mencionado para que el elector firme en la página y renglón correspondiente, debe asegurarse de la ubicación y que coincida con su nombre y número de cédula para colocar la huella dactilar.

El ciudadano antes de retirarse de la mesa electoral, como señal de haber ejercido su derecho, introducirá el dedo meñique en el desengrasante, secarlo y sumergirlo en la tinta indeleble, con la ayuda de un miembro de mesa como en comicios anteriores.

Máquina de votación

En caso que el elector o electora no sepa cómo ejercer su derecho, debe manifestarse ante el presidente o presidenta de la mesa electoral para que le explique detalladamente el uso de la máquina de votación y de esta manera no tener ningún contratiempo al momento de participar.

Que imprensa insiste em informar que não há democracia na Venezuela?

Toda imprensa venezuelana prova que existe democracia. Mostra o povo nas ruas no encerramento da campanha presidencial da Venezuela. Uma Nação de um povo livre, que elegerá, neste domingo, seu futuro presidente. Que seja vitorioso o candidato mais nacionalista, mais independente.

“Este 7 de octubre se consolidará el Proceso Bolivariano en Venezuela”

por Lucía Berbeo

“El candidato de la derecha representa el pasado, lo ya superado por el pueblo, personifica los intereses de la burguesía venezolana y es el aspirante del imperio, el que quiere aplicar el paquetazo neoliberal, al que protestamos durante el año 1989”.

Los ojos del mundo están puestos en Venezuela, pues este 7 de octubre se llevará a cabo las elecciones presidenciales en las que se medirán dos candidatos a ocupar la silla en el Palacio de Miraflores, el primero es sinónimo de neoliberalismo, explotación del hombre por el hombre, de mercancía y de ostentación; el segundo equivale a distribución equitativa del ingreso para el pueblo, representa la esperanza de un cambio transformador, de una sociedad justa, con equidad igualitaria y paritaria que ha venido impulsado el aspirante a la reelección Hugo Chávez Frías.

Es por ello, que se entrevistó en el marco del “30 Aniversario de la Masacre de Cantaura” a la defensora de los derechos humanos, miembro de la Organización Cantaura Vive, y de la Fundación Américo Silva, la economista Judith López Guevara, quien realizó un balance de lo que significan las elecciones de este domingo, en la que el candidato de la Patria repunta en las diversas encuestas con un margen de diferencia en aceptación de más del 20% en cuanto a su más cercano adversario.

¿Cuando quedan pocos días para que se lleve a cabo las elecciones presidenciales cómo ve el panorama político que se está viviendo en el país?
– Actualmente Venezuela vive una campaña electoral con mucho entusiasmo, pues hay confianza en el pueblo llano por el Consejo Nacional Electoral, que se ha desplegado por todo el país enseñándole al soberano como ejercer su derecho al voto. Aunado a ello, se han mostrado dos programas de gobierno: uno el del candidato de la oposición que va dirigido a revertir los avances alcanzados por el presidente Hugo Chávez, el cual plantea reducir el gasto social, donde los venezolanos y las venezolanas somos vistos como mercancía que debemos generar ganancias o algún tipo de beneficios, y el que no tenga recursos económicos para cubrir sus necesidades de salud y educación simplemente quedará excluido. Mientras el candidato de la Patria plantea una sociedad más justa, igualitaria con equidad y plantea profundizar el avance social que se viene desarrollando desde hace 13 años. En su propuesta para la Gestión Bolivariana y Socialista 2013-2019, traza 5 grandes objetivos históricos que hemos venido discutiendo en los colectivos de mujeres organizadas los cuales nos llevarán a la mayor suma de felicidad posible, a la seguridad social y a la estabilidad política para nuestro pueblo.

¿En qué se diferencia Henrique Capriles del actual mandatario, Hugo Chávez?
– Te lo voy a resumir: Capriles representa el pasado, lo ya superado por el pueblo, personifica los intereses de la burguesía venezolana, es el candidato del imperio, el que quiere aplicar el paquetazo neoliberal, el mismo que protestamos en 1989. Un regreso a esas políticas nefastas sería un suicidio colectivo, pues está probado que el neoliberalismo ha fracasado como mecanismo económico idóneo, es por eso que el programa de gobierno del aspirante de la derecha va contra los intereses de las mayorías. En cambio, el candidato de la Patria es realmente lo nuevo, representan la integración latinoamericana, la continuidad de un proceso de inclusión de todas y todos los venezolanos, es el candidato de los pobres, de los excluidos, personifica la esperanza de un cambio transformador, de una sociedad justa, con equidad, igualitaria y paritaria, garantiza el manejo soberano del ingreso nacional, la soberanía alimentaria, el avance tecnológico y fundamentalmente es el que avala que los ingresos provenientes de los recursos petroleros sigan fluyendo hacia el pueblo a través de las misiones y programas sociales.