Joaquim Levy, o bom ministro de Marina e Aécio

A Velha Economia, por Faruk Soyarat
A Velha Economia, por Faruk Soyarat

Joaquim Levy seria um excelente ministro da Fazenda de Marina Silva, de Aécio Neves. Não difere em nada de André Lara Resende, Eduardo Giannetti da Fonseca, Walter Feldman, Marcos Lisboa, Bernard Appy, Eduardo Loyo, Tiago Cavalcanti, Neca Setubal, que executariam a política do PSB; de um Armínio Fraga, José Roberto Mendonça de Barro, Mansueto Almeida, Samuel Pessoa, que promoveriam a política econômica de um governo do PSDB.

Toda uma elite ligada aos banqueiros, na sua maioria, ex-empregados de bancos ou empresas estrangeiras. Os nomeados e festejados cérebros da economia brasileira jamais defenderiam programas sociais que beneficiassem os sem terra, os sem teto, os sem nada. A cartilha deles é única: a do FMI.

São inimigos do BRICs, da União dos Países da América do Sul, que classificam de chavismo, quando o bolivarismo constituía um sonho do próprio Símon Bolívar. Por defender esta união, foi assassinado.

Todos os governos que apóiam o Unasul, o Mercosul, o Banco Central da América do Sul, estão sob o fogo de uma campanha antinacionalista e antidemocrática de desestabilização.

Campanha financiada por especuladores tipo George Soros, um maldito pirata que está por trás de todas as guerras e golpes nas Américas, África, Ásia e Europa.

Um elite econômica que jamais defenderia os direitos dos trabalhadores, como a estabilidade no emprego, cassada pelo ditador Castelo Branco.

Dessa gente só dá para esperar leis que escravizam. A terceirização jamais foi condenada pelos economistas do PT, que presidem os bancos estatais e executam os projetos econômicos.

Não esquecer que Levi foi chefe do Tesouro do governo Fernando Henrique.

A Nova Política Econômica do PT
A Nova Política Econômica do PT

O Brasil venezuelano e a volta do Febeapá

por José de Souza Castro

 

O homem burro, que ilustrou a capa do livro de Stanislaw Ponte Preta
O homem burro, que ilustrou a capa do livro de Stanislaw Ponte Preta

 

A “Folha de S.Paulo” esclareceu ontem o caso, numa reportagem de Samy Adghirni, de Caracas. O governo venezuelano não estava cooptando jovens brasileiros, como suspeitava o Ministério Público Federal em Goiás. Resumindo:

No dia 17 de novembro, um procurador federal em Goiás, cujo nome completo se encontra na reportagem, mandou que se investigassem “ações ou omissões ilícitas da União, relativamente às condutas praticadas pelo governo venezuelano, ao levar, desde 2011, crianças e adolescentes brasileiros à Venezuela, com o fim de transmitir conhecimentos relativos à ‘revolução bolivariana’”.

Tomo emprestado de Luciano Martins Costa, do Observatório da Imprensa, um parágrafo que mais bem resume o caso:

“O nobre procurador não se deu conta de que o comunicado do Ministério das Comunas da Venezuela – equivalente ao nosso Ministério das Cidades –, publicado em 2011, se referia a um bairro chamado Brasil, da cidade de Cumaná, no estado venezuelano de Sucre. Provavelmente foi contaminado pelo palavrório segundo o qual o Brasil vai aderir ao ‘bolivarianismo’, suspeitou de uma rede de tráfico humano comandada pelo governo da Venezuela e se cobriu de ridículo.”

Todos já ouviram falar do Febeapá – o Festival de Besteira que Assola o País, com o qual o jornalista Sérgio Porto, o Stanislaw Ponte Preta, iluminou com seu texto bem-humorado a tragédia vivida pelo país pós-golpe militar de 1964. Ele morreu de ataque cardíaco, no dia 29 de setembro de 1968, apena 45 dias antes do Ato Institucional nº 5 que assombrou o país por muitos anos e quase acabou com o bom-humor dos brasileiros.

Entre os “ódios inconfessos” do criador de personagens inesquecíveis, como Tia Zulmira, Rosamundo e Primo Altamirando, Stanislaw Ponte Preta selecionou os seguintes: puxa-saco, militar metido a machão, burro metido a sabido e, principalmente, racista.

Como se vê, não seria difícil concordar com ele, naquele tempo e agora.

Relendo sua biografia AQUI e, sobretudo o texto escrito pelo poeta mineiro Paulo Mendes Campos logo após a morte do amigo, encontrei uma frase que conhecia dos tempos em que eu era adolescente em Lagoa da Prata: “Se peito de moça fosse buzina, ninguém dormia nos arredores daquela praça”. Eu a ouvia, durante sermões dominicais, referindo-se à praça em que se localizava nossa igreja matriz, dos lábios do monsenhor Alfredo, um velho holandês que jamais a atribuiu ao humorista carioca, mas que, desse modo, fazia sorrir discretamente o seu sofrido rebanho. E corar mocinhas recatadas com suas inescapáveis buzinas.

Tempos e costumes mudaram muito desde então. Há ainda militar metido a machão, como aquele notório deputado federal inimigo do comunismo, do bolivarianismo e do governo Dilma, há muito burro metido a sabido, há racistas e o diabo a quatro. Livramo-nos do AI-5, mas o Febeapá continua aí, 46 anos após a morte de Stanislaw Ponte Preta.

Vão-se os milicos, aprochegam-se os procuradores federais…

 

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Venezuela. “Medios alternativos enfrentaron el golpe en 2002 y las manipulaciones de los privados”

Entrevista a Gonzalo Gómez, fundador de aporrea.org

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La llegada del Comandante Chávez a la presidencia de la República trajo consigo muchos cambios, reivindicaciones y desarrollo de nuevos proyectos en beneficio del pueblo, un ejemplo de ello es el indiscutible crecimiento de los medios comunitarios y alternativos, a través de sus diversas formas de expresión; impresos, audiovisuales, radiales y digitales, han permitido.

Durante su participación en el programa Contrastes, revista cultural transmitida todas las mañanas por Venezolana de Televisión, Gonzalo Gómez, director de Aporrea, señaló; “En tiempos pasados, de la IV República, era muy difícil aparecer en los medios (…) La comunicación era criminalizada como algo subversivo”.

Gómez rememoró que durante el golpe de Estado, perpetrado por la derecha venezolana en el año 2002 y con el cual pretendía sacar del poder al Comandante Hugo Chávez, los medios comunitarios y alternativos jugaron un papel sumamente importante. Alzaron su voz y se hicieron visibles ante un pueblo que anhelaba conocer la verdad.

“Es obvio que ha habido una proliferación de los medios comunitarios y alternativos, un florecimiento de la comunicación popular con la Revolución Bolivariana, justamente en los años 2002 y 2003, se despega esta manifestación”, agregó.

Recordó que Aporrea, como medio, nació aquella madrugada del 11 de abril de 2002, “surge desde el activismo popular para enfrentar el golpe de Estado. Comenzamos con el volante que se distribuyó la madrugada del 11 de abril de 2002 para llamar al tapón popular a Miraflores en defesa de la revolución bolivariana y del gobierno de nuestro Comandante Hugo Rafael Chávez Frías”, señaló.

Enfatizó que para ese entonces el objetivo era derrocar el golpe de Estado instaurado por Pedro Carmona Estanga, añadió que esta nueva forma de hacer comunicación fue la única que dio a conocer la verdad de lo que realmente sucedía en ese momento.

 

 

 

 

Ditadura nunca mais na América do Sul

O golpe militar de primeiro de abril de 1964 no Brasil – comemorado no dia 31 de março – provocou a derrubada da democracia nos países da América do Sul.

Este efeito dominó, isto é, o retorno das ditaduras ameaçam a Bolívia, o Equador e a Venezuela. Isso depois de um golpe do judiciário em Honduras, e um golpe parlamentar no Paraguai.

El presidente de Uruguay, José “Pepe” Mujica rechazó este lunes las intenciones de Estados Unidos (EE.UU.) de sancionar al gobierno de Venezuela por los hechos violentos iniciados el pasado 12 de febrero tras un llamado a las calles hecho por la extrema derecha de esa nación suramericana con el fin de derrocar al gobierno electo de Nicolás Maduro; al tiempo que exigió “respeto y cariño” para Venezuela y su gente.

“Cuando el mundo entero le pide a Estados Unidos que archive su política de bloqueo económico a Cuba, surgen desde ese gobierno voces amenazando con sanciones a Venezuela. ¿No se aprende nada de la historia? ¿Acaso esa actitud ha servido para resolver algo que no sea imponer privaciones a los débiles en distintas sociedades?”, se preguntó el dignatario uruguayo.

Mujica agregó que en Venezuela “sus contradicciones son también las nuestras y su resolución no debería ser violenta, y menos, azuzada desde afuera” por lo que exhortó a encontrar una solución pacífica para la crisis política que enfrenta el gobierno de Nicolás Maduro y a respetar la Constitución como “un camino necesario” para encontrar una salida, informó la Secretaría de Comunicación de la Presidencia.

El pasado jueves el Gobierno de Venezuela rechazó de manera categórica las declaraciones injerencistas de EE,UU., a través de su subsecretaria de Estado, Roberta Jacobson, quien insistió en amenazar al país suramericano con posibles sanciones de no abrirse al diálogo, desconociendo así la disposición al diálogo para la paz de todos los sectores del país que fue reconocida por la comisión de cancilleres de la Unión de Naciones Suramericanas (Unasur) que visitó el país esta nación.

El canciller venezolano Elías Jaua, recalcó este lunes que el gobierno de los Estados Unidos (EE.UU) hace lo posible por ver a Venezuela convertida en un campo de batalla, donde los venezolanos se enfrenten unos a otros con el fin de derrocar el Gobierno Bolivariano del presidente Nicolás Maduro.

“Los sectores más conservadores del gobierno de los Estados Unidos quieren una Venezuela inmersa en un conflicto. Lamentablemente, unos hasta sueñan con un conflicto armado, con una guerra civil”, dijo.

Sin embargo el canciller venezolano dejó claro que los gobiernos de América Latina no se dejan engañar por las difamaciones de la extrema derecha venezolana sobre el Gobierno revolucionario de su país, pues tienen un compromiso leal con los valores de paz de la región.

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La verdad sobre Venezuela: Una revuelta de ricos, no una “campaña de terror”

 

The Guardian / AVN

 

 

Las imágenes forjan la realidad, lo que da a la televisión, los videos y hasta a las fotografías un poder con el que pueden cavar profundo en la mente de las personas, incluso sin que ellas se den cuenta. Pensé que también yo era inmune a los repetitivos retratos de Venezuela como Estado fallido en medio de una rebelión popular. Pero no estaba preparado para lo que vi en Caracas este mes: qué poco de la vida cotidiana parecía estar afectado por las protestas, la normalidad que reina en la gran mayoría de la ciudad. También yo había sido engañado por la imaginería mediática.Grandes medios han reportado que los pobres en Venezuela no se han unido a las protestas de la oposición de derecha, pero esto es un eufemismo: no es solamente que los pobres se abstienen – en Caracas, son casi todos excepto pocas áreas como Altamira, donde pequeños grupos de manifestantes se meten en batallas nocturnas con las fuerzas de seguridad, lanzan piedras y bombas incendiarias y corren del gas lacrimógeno.

Caminando desde el barrio de clase trabajadora Sabana Grande hasta el centro de la ciudad, no hay señales de que Venezuela esté al borde de una “crisis” que requiera la intervención de la Organización de Estados Americanos (OEA), a pesar de lo que John Kerry diga. El Metro también trabajaba muy bien, aunque no pude bajarme en la estación Altamira, donde los rebeldes habían puesto su base de operaciones hasta que los sacaron esta semana.

Logré ver las barricadas por primera vez en Los Palos Grandes, área de clase alta donde los manifestantes sí tienen apoyo popular y los vecinos gritarán a cualquiera que trate de remover las barricadas – algo arriesgado de intentar (al menos cuatro personas aparentemente han sido asesinadas a tiros por hacerlo). Pero incluso aquí en las barricadas, la vida era bastante normal, excepto por algún tráfico fuerte. El fin de semana, Parque del Este estaba lleno de familias y corredores sudando en un calor de 32 grados – antes de Chávez, había que pagar para entrar y los habitantes, según me dijeron, estaban decepcionados porque a los menos acomodados se les permitía entrar de gratis. Los restaurantes siguen llenos en la noche.

Viajar ayuda a verificar la realidad un poco más, por supuesto, y yo visité Caracas principalmente para obtener información en el área económica. Pero vine escéptico respecto al cuento, reportado a diario en los medios, de que el desabastecimiento de productos básicos era la razón para las protestas. La gente a la que la escasez le crea más molestias es, por supuesto, los pobres y las clases trabajadoras. Pero los habitantes de Los Palos Grandes y Altamira, donde vi verdaderas protestas, tienen sirvientes que hacen cola para lo que necesitan y tienen el ingreso y el espacio para acumular algo de existencias.

Esta gente no está sufriendo – les está yendo muy bien. Sus ingresos han aumentado a buen paso desde que el gobierno de Chávez tomó control de la industria petrolera hace una década. Incluso tienen un gran apoyo del gobierno: cualquiera con una tarjeta de crédito (excepto pobres y millones de la clase trabajadora) tiene derecho a $3.000 por año, a una tasa de cambio subsidiada. Después, pueden vender los dólares seis veces más caros de lo que pagaron, en lo que suma un subsidio anual multimillonario en dólares para los privilegiados – y todavía estos son los que abastecen la base y a las tropas de la sedición.

La naturaleza de clase de esta lucha siempre ha sido cruda e irrefutable, ahora más que nunca. Caminando entre las masas que fueron a las ceremonias por el aniversario de la muerte de Chávez, el 5 de marzo, se veía un mar de venezolanos de la clase trabajadora, decenas de miles de ellos. No había ropas caras o zapatos de $ 300. Qué contraste con las masas descontentas de Los Palos Grandes, que tenían camionetas todoterreno Grand Cherokee de $ 40.000 portando el eslogan del momento: SOS VENEZUELA.

En lo que se refiere a Venezuela, John Kerry sabe de que lado de la guerra de clases está. La semana pasada, justo cuando me iba, el Secretario de Estado de Estados Unidos duplicó su descarga de retórica contra el gobierno, acusando al presidente Nicolás Maduro de fomentar una “campaña de terror contra su propio pueblo”. Kerry también amenazó con invocar la Carta Democrática Interamericana de la OEA contra Venezuela, así como de aplicar sanciones.

Alardear sobre la Carta Democrática contra Venezuela es casi como amenazar a Vladimir Putin con un voto de la ONU sobre la secesión en Crimea. Quizás Kerry no se dio cuenta, pero apenas unos días antes de sus amenazas, la OEA votó una resolución que Washington introdujo contra Venezuela y le dio la vuelta, declarando la “solidaridad” del organismo regional con el gobierno de Maduro. Veintinueve países la aprobaron y sólo los gobiernos de derecha de Panamá y Canadá se aliaron con Estados Unidos contra ella.

El artículo 21 de la Carta Democrática de la OEA aplica ante la “interrupción inconstitucional del orden democrático de un Estado miembro” (como el golpe militar de 2009 en Honduras, al cual Washington ayudó a legitimar, o el golpe militar de 2002 en Venezuela, que tuvo aún más colaboración del gobierno estadounidense). Debido a este voto reciente, la OEA podría invocar la Carta Democrática más en contra del gobierno de Estados Unidos, por las muertes que causan sus drones a ciudadanos estadounidenses sin juicio, de lo que podría hacerlo contra Venezuela.

La retórica de “campaña de terror” de Kerry está igualmente divorciada de la realidad y como era de esperarse provocó una respuesta equivalente del canciller de Venezuela, que llamó “asesino” a Kerry. Esta es la verdad sobre las acusaciones de Kerry: desde que comenzaron las protestas en Venezuela, resulta que más personas han muerto de la mano de los manifestantes que de las fuerzas de seguridad. De acuerdo a las muertes reportadas por el CEPR (Centro de Investigación en Economía y Política) durante el último mes, además de los asesinados por tratar de remover las barricadas puestas por los manifestantes, por lo menos siete aparentemente han muerto debido a las obstrucciones creadas por los manifestantes – incluyendo un motorizado que se degolló con una guaya colocada en la carretera – y cinco oficiales de la Guardia Nacional han sido asesinados.

Respecto a la violencia por parte de cuerpos de seguridad, presuntamente tres personas podrían haber sido asesinadas por la Guardia Nacional u otras fuerzas de seguridad – incluyendo dos manifestantes y un activista que apoyaba al gobierno. Algunas personas acusan al gobierno de otras tres muertes por civiles armados; en un país con un promedio de más de 65 homicidios por día, es completamente posible que esta gente actuara por su cuenta.

Un total de 21 miembros de las fuerzas de seguridad están bajo arresto por supuestos abusos, incluyendo por algunos de los asesinatos. Esto no es una “campaña de terror”.

Al mismo tiempo, es difícil encontrar una denuncia seria sobre la violencia opositora entre los más importantes líderes de la oposición. Según datos de encuestas, las protestas son rechazadas en gran medida en Venezuela, aunque se ven mejor afuera cuando son promovidas como “protestas pacíficas” por gente como Kerry. Las encuestas también sugieren que la mayoría de los venezolanos ven estos disturbios como lo que son: un intento de derrocar un gobierno elegido.

La política interna de la postura de Kerry es bastante simple. Por un lado, tienes el lobby cubano-americano de la derecha de la Florida y sus aliados neoconservadores gritando a favor del derrocamiento. A la izquierda de la extrema derecha, bueno, no hay nada. A esta Casa Blanca le importa muy poco América Latina y no hay consecuencias electorales por hacer que la mayoría de los gobiernos del hemisferio se molesten con Washington.

Quizás Kerry piensa que la economía de Venezuela colapsará y que eso llevará a algunos de los venezolanos no ricos a las calles contra el gobierno. Pero la situación económica en realidad se está estabilizando – la inflación mensual bajó en febrero y el dolar del mercado paralelo ha bajado drásticamente ante las noticias de que el gobierno está introduciendo una nueva tasa de cambio basada en el mercado. Los bonos soberanos de Venezuela tuvieron un rendimiento de 11,5% desde el 11 de febrero (el día que comenzaron las protestas) al 13 de marzo, el más alto rendimiento según el índice de bonos de mercados emergentes de Bloomberg. La escasez probablemente bajará en las próximas semanas y meses.

Por supuesto, esto es exactamente el principal problema de la oposición: la próxima elección será dentro de un año y medio y para esa fecha, la escasez económica y la inflación que han aumentado tanto en los últimos 15 meses se habrán aliviado. En este sentido, la oposición posiblemente perderá las elecciones legislativas, así como ha perdido cada elección en los últimos 15 años. Pero su actual estrategia insurreccional no está ayudando a su propia causa: parece que han dividido a la oposición y unido a los chavistas.

El único lugar donde la oposición parece estar ganando amplio apoyo es en Washington.

* Publicado en The Guardian, el jueves 20 de marzo de 2014.

* Traducido por AVN.

 Venezuela

Quem fere mais: Maduro na Venezuela ou o rei Juan Carlos da Espanha

A direita da Venezuela é franquista e golpista. Apóia o rei Juan Carlos.

Sábado, 12m, teve marcha em Espanha e na Venezuela e no Brasil. Quem prendeu mais?

No Brasil, o povo não apareceu para defender o retorno da ditadura. Foi um belo não aos nazi-fascistas que pedem a deposição de Dilma Rousseff, presidente eleita pelo povo.

Ditadura nunca mais. Basta de golpismo na América do Sul.

IMPRENSA HOJE

VENEZUELA
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12m, Madrid
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Un centenar de heridos y 24 detenidos tras la marcha

por F. J. BARROSO, El País Espanha

La Marcha de la Dignidad fue pacífica hasta bien entrada la noche. Solo entonces elementos radicales y policías antidisturbios entraron en acción. Pasadas las nueve de la noche, ya había una veintena de detenidos, después de varias cargas policiales y el recibimiento a pedradas de los agentes. Casi en la medianoche la cifra se cerró en 24 detenidos, de los que tres eran menores.
La Delegación del Gobierno informó de que a los detenidos se les acusa de resistencia y atentado a la autoridad, vandalismo y destrozos en el mobiliario urbano.
Emergencias de Madrid ha informado también de que hay 101 heridos de carácter leve o muy leve, de los que 67 son policías (46 nacionales y 9 municipales) y, el resto, 34 ciudadanos que participaban en la marcha. Además, 15 personas han sido trasladadas a hospitales para una valoración médica.

O Diário de Pernambuco mostra a marcha de 22m de 1964, pelo golpe que durou 21 anos de ditadura militar no Brasil
BRASIL. O Diário de Pernambuco mostra a marcha de 22m de 1964, pelo golpe que durou 21 anos de ditadura militar no Brasil
A marcha solitária dos golpistas, ontem, no centro de São Paulo, Brasil
A marcha solitária dos golpistas, ontem, no centro de São Paulo, Brasil

La oposición y el “fascismo” en Venezuela

Entrevista a Salim Lamrani

por Gabriel Conte

 

Osval
Osval

 

Gabriel Conte: ¿Cree que el término “fascista” utilizado por el presidente Maduro es claramente descriptivo de “la oposición” venezolana, siendo esta tan amplia y variada? ¿Por qué?

Salim Lamrani: – Hay claramente un sector de la oposición venezolana que siempre ha apostado por el golpismo pues sabe a ciencia cierta que le será muy difícil conseguir el poder mediante las urnas, mediante la vía democrática y republicana. Apuesta entonces por la subversión, la violencia y el crimen para conseguir lo que no puede obtener por voluntad popular.

 

¿En cuántos sectores identificaría a los opositores al chavismo?

– No todos los opositores al actual gobierno democrático de Venezuela quieren una ruptura del orden constitucional. Hay sectores insatisfechos por motivos válidos como la violencia, la inflación, la corrupción administrativa en los niveles intermedios de la estructura estatal, que quieren cambios pero por la vía legal y pacífica. Esa oposición es respetuosa, respetable y absolutamente necesaria para la democracia venezolana. Lamentablemente, los más activos son los golpistas que se benefician no sólo del apoyo de Estados Unidos cuyo objetivo es un cambio de régimen – incluso por la fuerza- y también de los medios informativos occidentales que sólo presentan la realidad venezolana desde la perspectiva del sector más radical de la oposición, obviando lo que ocurrió en abril de 2002.

 

¿Qué hay, desde su punto de vista, con el rol de los partidos de izquierda que se plantan en contra de Maduro?

– La izquierda venezolana no es monolítica. Es plural y crítica como debe ser. Lo más importante es que sea constructiva y que respete la legalidad constitucional. No creo que haya divergencia de objetivos entre los chavistas y los demás sectores de la izquierda. Todos quieren construir un mejor futuro para todos los venezolanos y edificar la Patria de todos. La disensión es útil si toma en cuenta el interés general y respeta la voluntad popular expresada en las urnas

 

¿Los chavistas (o ex chavistas) que se dicen proscriptos, pero que valoran un “chavismo inicial”, como Raúl Baduel, qué grado de relevancia tienen a la hora de hablar de “oposición” en Venezuela?

– No sé lo que es el “chavismo inicial” pues la Revolución Bolivariana es un movimiento de masas y de ideas en constante evolución. Todos los que enmarcan su acción en la legalidad tienen derecho a expresar sus puntos de vista y a criticar la actuación del gobierno, incluso Raúl Baduel.

 

¿Cree que los medios de comunicación pueden derrocar a Maduro?

– Los medios informativos venezolanos, que se encuentran en manos privadas el 80% de ellos, ya realizaron un golpe de Estado en abril de 2002 contra el gobierno democrático de Hugo Chávez. Hay una preocupante reminiscencia de los acontecimientos de 2002 con las manifestaciones actuales. Todo empezó del mismo modo: llamados de la oposición a protestar, muertos de ambos lados, condena general de los medios privados, sublevación de una parte del ejército y golpe de Estado. No hay que subestimar el peligro de una ruptura del orden constitucional por la violencia.

 

¿Es Leopoldo López diferente a Henrique Capriles?

– Leopoldo López parece más radical que Capriles en las actuales manifestaciones pues promueve abiertamente un golpe de Estado. Pero conviene no olvidar que ambos son golpistas pues participaron en la ruptura del orden constitucional en abril de 2002.

 

¿Puede reconocerse una oposición “silenciosa” desde adentro del PSUV para con Nicolás Maduro?

– No creo que haya que personificar al proceso bolivariano. El PSUV no es un partido monolítico. Hay tendencias distintas, criterios diferentes. Pero no creo que haya militantes en el PSUV que quieran derrocar a Maduro.

 

VIOLENCIA POLÍTICA EN VENEZUELA. Deja vú caraqueño

Como hace tiempo no sucedía, tal vez desde el lejano paro petrolero de 2003, la sociedad venezolana se encuentra en el desfiladero que separa la convivencia pacífica y democrática de las situaciones de desestabilización y violencia callejera.

infiltrados venezuela

por Frederico Vázquez

El 12 de febrero pasado una manifestación de estudiantes y líderes políticos opositores se reúne en la Plaza Venezuela, en el centro de Caracas. De a poco, algunos dirigentes comienzan a levantar el tono de las declaraciones, abandonando cualquier planteo educativo y anunciando que el objetivo de la marcha es que caiga el gobierno de Maduro. Un rato después, la concentración es frente a la Fiscalía General, donde reclaman la liberación de algunos estudiantes que habían sido detenidos: se rompen vidrios, hay forcejeos con la policía, se cruzan disparos.

Pasado el mediodía, se conoce que al menos una persona murió. Luego se sabrá que fueron dos las víctimas en ese lugar. Una de ellas era un joven opositor y la otra un dirigente chavista. Horas después, Maduro afirma que una sola arma mató a ambos, poniendo en tela de juicio la idea de un enfrentamiento descontrolado entre sectores. Si bien las fuerzas de seguridad reprimen con gases lacrimógenos, las cámaras y teléfonos celulares registran enfrentamientos entre civiles, de difícil identificación política.

Al caer la noche, en otro punto de Caracas, el municipio de Chacao, uno de los más ricos y de los más antichavistas (la oposición sacó el 84% de los votos el año pasado) cae muerto un tercer joven, quien había participado de las protestas durante todo el día.

Después comienzan las declaraciones políticas, tanto del oficialismo como de la oposición. Las posturas son, naturalmente, disímiles: del lado del chavismo se advierte que Venezuela está sufriendo un embate de los sectores más reaccionarios que buscan derribar al gobierno. Por el lado de la oposición, se afirma que la violencia la generó el gobierno, a través de unos fantasmales “grupos parapoliciales”, que vendrían a ser motoqueros armados que disparan contra los manifestantes. Habría que agregar un dato: hay un reguero de armas en manos de civiles en Caracas, haciendo que los índices de muertes violentas sean de las más altas de la región. Casualmente, o no, en esos días Maduro había presentando un plan de “pacificación social” centrado en el desarme de la sociedad civil.

“Uno de los problemas actuales de los sistemas políticos latinoamericanos es cómo se combina la estabilidad democrática en un contexto de hegemonía electoral de gobiernos urticantes para los poderes tradicionales”

En el mejor de los casos, la verdad “policial” sobre los hechos del 12 de febrero irá cobrando forma con el paso de los días. El nivel del enfrentamiento político venezolano asegura que nadie se va a quedar con las primeras impresiones, ni los relatos de ocasión. La multiplicidad de imágenes en manos de las personas de a pie también ayudará a que no se pueda torcer mucho lo ocurrido.

En primer lugar, un recordatorio histórico: la violencia callejera, a partir de una marcha opositora con objetivos nebulosos, que de pronto se desmadra y aparecen tiros y muertos de “un lado y del otro”, no es algo nuevo. Casi sin diferencias, es lo que ocurrió horas antes del golpe de Estado de 2002. Algunas semanas después, quedó demostrado que todo había sido una puesta en escena de grupos golpistas que usaron a los manifestantes opositores como mártires inconsultos: cayeron por francotiradores que no respondían al gobierno, la búsqueda de los muertos fue intencionada. Sin embargo, los principales canales de televisión y cadenas de noticias culparon de la matanza al gobierno, justificando así la necesidad de sacar a Chávez de Miraflores.

A diferencia de ese momento, ahora no funcionó el monopolio informativo privado que fue tan decisivo en el 2002: el chavismo, además de ser un movimiento político y militar, es ahora también un conglomerado mediático. Canales, radios y diarios propios, aseguran que “la revolución sí será televisada”.

Pero más allá de algunas similitudes con el 2002, una explicación más profunda hay que buscarla en la propia interna opositora. Al día siguiente de las marchas y los asesinatos, el ex candidato presidencial, Henrique Capriles, salió a desmarcarse de todo lo sucedido. Fue contundente: “hay extremos que le hacen el juego al gobierno”.

Por el contrario, el que emerge como símbolo de esta nueva etapa insurreccional de la oposición es Leopoldo López, quien también intentó ser candidato presidencial, pero se bajó unos meses antes, cuando ya estaba claro que Capriles reunía más expectativas para lograr el milagro electoral que finalmente no ocurrió.

Basta con un par de pinceladas de la biografía de López para acercarse a la mentalidad de un sector minoritario pero poderoso de la oposición venezolana.

López fue firmante del decreto de la breve dictadura de 2002, que disolvió los poderes públicos, cerró el Congreso y nombró a un Presidente sin ningún parámetro legal, salvo ser el líder de una central de empresarios (?). Después del acto de investidura, López marchó a la Embajada de Cuba y quiso tomarla por asalto, denunciando que ahí se escondían funcionarios chavistas. (nota al pie, pocos años después, la usualmente publicitada por medios argentina ONG Transparencia Internacional lo premió no una, sino dos veces, en el 2007 y 2008).

¿Por qué la oposición muestra estas dos caras? Los divergentes intereses personales son entendibles: Capriles, ayer nomás, logró casi empatar con Maduro en elecciones libres, transparentes y observadas por propios y extraños. El chavismo, por primera vez sin su líder, salvó la ropa y ganó, pero Capriles olió de muy cerca el triunfo. Si hasta hizo creer a periodistas argentinos que viajaron especialmente a Caracas que iba a arrasar. Hoy, la mejor carta de Capriles es obvia: esperar unos cuantos meses cuando la hiper-recontra-democrática Constitución bolivariana establece que se puede hacer un referéndum revocatorio. Si todavía ahí no consigue el objetivo, Capriles puede trabajar en una próxima candidatura para las elecciones de 2018.

López, en cambio, relegado de este juego democrático, y teniendo como único capital político haber sido jefe de campaña de Capriles, tiene la necesidad de generar escenarios de confrontación para posicionarse. El caos, la crisis institucional, las declaraciones diplomáticas mostrando “preocupación”, son el único alimento para soñar con el poder.

López y Capriles son distintas caras de una misma moneda: después de años de personajes viejos, ligados a los partidos tradicionales, la oposición construyó figuras jóvenes, simpáticas, “modernas”. Para la derecha venezolana, el post chavismo existe y tiene, hoy, dos alternativas: López y Capriles.

Pero además, estas dos personalidades representan un universo mayor: la propia oposición social venezolana, que nunca se extinguió y siempre fue muy numerosa, persistente, con recursos económicos y apoyos internacionales, y que también se encuentra ante el dilema de a qué juego jugar.

Llegamos así a uno de los nudos del problema venezolano, que también está presente en otros países de la región: apenas se rasca la superficie de las nuevas “protestas espontáneas” o “hartazgos ciudadanos” aparece una masa ciudadana aguerridamente opositora que, de tanto en tanto, coquetea con las formas de acción desestabilizadoras, si estás prometen sacarles de encima a gobiernos que desprecian.

Uno de los problemas actuales de los sistemas políticos latinoamericanos es cómo se combina la estabilidad democrática en un contexto de hegemonía electoral de gobiernos urticantes para los poderes tradicionales. No parece haber contradicción en los términos, a priori. Sin embargo, a esa ecuación hay que agregar la existencia de amplios sectores (así sean minoritarios en términos electorales) irreductibles a cualquier simpatía con el oficialismo, ya sea por interés de clase o por formación ideológica, que además tienen la memoria histórica de haber sido siempre los que “mandan” en cada país (sectores empresarios, clase media ilustrada, etc) y fijan -o fijaban- las normas de lo que es correcto, de las modas políticas y culturales, etc. En Venezuela, desde hace 15 años, miran la obra desde afuera.

Existe ahí una masa disconforme, no necesariamente golpista, pero sí posiblemente dispuesta a escuchar y apoyar los cantos de sirena de dirigentes que les prometen un cambio que las urnas hace tiempo les niegan. Gobernar ese universo adverso, además del Estado y de los apoyos consolidados, es uno de los mayores desafíos que tienen por delante los gobiernos progresistas. Y muy especialmente el más radical de ellos.

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Marcha “contra el fascismo y por la paz” en Venezuela

MULTITUDINARIA MANIFESTACION DE APOYO AL GOBIERNO DE NICOLAS MADURO Y DE REPUDIO A LA VIOLENCIA CALLEJERA

 

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El presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, acusó ayer al ex mandatario colombiano Alvaro Uribe de financiar y dirigir los movimientos “fascistas” que buscan derrocarlo. En una marcha convocada por el oficialismo “contra el fascismo y a favor de la paz”, Maduro dijo que los recientes hechos de violencia en Caracas fueron provocados por los grupos de oposición que intentan hacer caer su gobierno e instaurar la violencia en el país. Dijo que Uribe, a quien calificó como un enemigo de Venezuela, está detrás de los grupos financiando y dirigiendo estos movimientos. Maduro agregó que se pretendía, a través del canal colombiano NTN24, promover un intento de golpe de Estado en Venezuela, al transmitir en vivo los incidentes de la marcha opositora del miércoles en la capital, que terminó con tres muertos y 66 heridos.

“Pretendían, a través de un canal de televisión antivenezolano, hacer lo mismo que hicieron el 11 de abril de 2002 (cuando el fallecido presidente Hugo Chávez fue sacado del poder) y comenzar a generar zozobra, miedo y odio en Venezuela”, señaló. Indicó además que con las imágenes se pretendía llevar al país a un escenario de desestabilización que justificara un golpe de Estado. El canal fue sacado de la programación de la televisión por cable en todo territorio venezolano. “Decidí sacarlo. Que se vaya con su veneno al diablo. A Venezuela no lo van a venir a desestabilizar, a llenar de violencia un canal antivenezolano, antibolivariano, fascistoide, que se vaya con su fascismo al carajo y deje tranquilo al pueblo”, apuntó.

Maduro dijo que con la marcha oficialista se buscaba repudiar las acciones de violencia que la oposición generó, convocando públicamente a lo que calificó como fórmulas inconstitucionales para derrocar al gobierno legítimo que preside. Al responder a algunas voces opositoras, el presidente recalcó que no piensa renunciar “ni un milímetro” a su posición: “nadie me sacará del camino de construir la revolución bolivariana que nos dejó el comandante Chávez y construir el socialismo como futuro de paz y amor”.

Asimismo, recalcó su acusación contra el dirigente opositor Leopoldo López de haber instigado el brote de violencia y de huir cobardemente. “Entrégate cobarde”, repitió, al referirse a la orden de arresto contra López por cargos de terrorismo y asociación para el delito.

En la jornada, simpatizantes del gobierno marcharon en Caracas en repudio a los grupos “fascistas”, a quienes acusan de intentar una conspiración. La manifestación de varios miles de personas y que estuvo acompañada por actividades deportivas y musicales avanzó hacia la céntrica avenida Bolívar, donde recibió el apoyo de dirigentes del oficialismo y miembros del gabinete de Maduro.

La manifestación oficialista salió de la Plaza Venezuela, en el este de la ciudad, donde se vieron carteles de apoyo al gobierno y de repudio a dirigentes de la oposición, entre ellos a López. A la vez, el ministro de Educación Universitaria, Ricardo Menéndez, acompañó la marcha y aseguró que el antichavismo intenta una escalada de violencia y que en ese esfuerzo manipula la nobleza que puede haber en el movimiento estudiantil de sectores disidentes. “Están utilizando el foquismo como expresión de quienes no tienen fuerza para hacer grandes manifestaciones. Buscan detenidos”, alegó.

Por su lado, estudiantes universitarios se congregaron en la plaza Alfredo Sadel, en el este de la ciudad, para insistir en pedir la liberación de sus compañeros detenidos tras los incidentes del miércoles en la Fiscalía General, que dejó tres muertos y 66 heridos. El portavoz de los universitarios, Juan Requesens, señaló que el movimiento estudiantil no descansa y que seguirá en la calle luchando por su futuro. Los estudiantes realizaron la concentración en homenaje a las víctimas de la protesta del miércoles.

Maduro acusó a los responsables de la marcha por los hechos, tras el ataque a la sede de la Fiscalía General, afirmando que la oposición puso en marcha un golpe de Estado. La alianza opositora Mesa de Unidad Democrática (MUD) se deslindó de los hechos y exhortó a Maduro a dejar de denunciar un golpe de Estado sin mostrar pruebas. La coalición opositora dijo además que el gobierno debe desarmar a los grupos radicales afines al gobierno, llamados colectivos, que actuaron después de la marcha, en medio de un cordón policial alrededor de la Fiscalía. (Página 12, Argentina)

Por que Marina é contra o PT?

 

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Os Estados Unidos desistiram de investir em políticos desgastados como Serra, Alckmin, Fernando Henrique e Aécio. Preferem a evangélica Marina Silva, que pousa de  Madre Tereza de Calcutá.

Aliada de Eduardo Campos, Marina embarca no socialismo made in François Hollande, presidente da França, que foi candidato no lugar de  Dominique Strauss-Khan, diretor do FMI, que acusado de estuprar uma camareira nos Estados Unidos, e uma jornalista na França, teve que desistir da política.

Pratica Hollande um socialismo sem povo, do estado mínimo, do fim dos direitos conquistados dos trabalhadores. Um socialismo à Fernando Henrique, o nosso Carlos  Menem.

Este socialismo aprovado pelos Estados Unidos, obviamente, não é o socialismo bolivariano de Hugo Cháves.

O PT passou a ser um partido suspeito, não por adotar o chavismo, mas por Hugo Chaves incluir no seu ideário partidário os programas sociais do presidente Lula da Silva.

Foi Chávez que colocou o PT no eixo do mal, o PT que preferiu investir na candidatura de Dilma Rousseff, e renegar Heloísa Helena e Marina Silva, por motivos ainda não bem explicados.

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¿BRASIL EN EJE DEL MAL? 

 

por Raúl ZibechiLa Jornada

 

Las grandes crisis, como las marejadas, sacan a la superficie lo que permanecía oculto en los periodos de calma. Ante nuestros ojos está sucediendo algo similar en relación con la política exterior de Estados Unidos con la región sudamericana. Volver sobre el caso de espionaje sufrido por Brasil a manos de la NSA, develado por Edward Snowden, las causas y las reacciones que está provocando en el gobierno de Dilma Rousseff, puede contribuir a aclarar la coyuntura regional que atravesamos.La columna del contrarrevolucionario cubano Carlos Alberto Montaner en el Miami Herald del pasado 25 de septiembre está dedicada a las opiniones de un supuesto ex embajador de Estados Unidos. Más allá de que las citas sean reales o inventadas (siempre es necesario desconfiar de un agente de la CIA acusado de actos de terrorismo contra Cuba), parecen reflejar lo que piensa por lo menos una parte del establishment estadunidense y explica algunas razones por las cuales Brasil fue espiado.

Para Washington, dice Montaner, el gobierno brasileño no es exactamente amable, ya que los amigos de Luiz Inacio Lula da Silva, de Dilma Rousseff y el Partido de los Trabajadores son enemigos de Estados Unidos. Y a continuación cita el apoyo de Brasil a los gobiernos de Venezuela, Bolivia, Cuba, Irán y la Libia de Muammar Kadafi. Dos hechos considera el supuesto diplomático como graves: el alineamiento de Brasil en casi todos los conflictos con China y Rusia, y la inversión de mil millones de dólares en el desarrollo del superpuerto de Mariel.

El puerto de aguas profundas de Mariel, donde pueden operar los grandes barcos que atraviesan el Canal de Panamá, construido por Odebrecht con financiación del BNDES, se convertirá en uno de los principales centros comerciales para Centroamérica y el Caribe, en puerta de entrada de productos brasileños a Estados Unidos y bisagra comercial con Asia. La zona especial de desarrollo Mariel puede volverse un potente polo industrial capaz de atraer empresas brasileñas y ahora también multinacionales chinas automotrices, farmacéuticas, de equipos de climatización y de biotecnología ( Granma, 25 de septiembre de 2013).

La zona especial puede ser la locomotora económica de Cuba y contribuir a desbaratar el embargo contra la isla. Parece evidente que es una jugada estratégica compartida por Cuba, China y Brasil, que molesta profundamente al imperio.

Pero las consecuencias de las revelaciones de Snowden se hacen sentir en por lo menos dos aspectos. El 86 por ciento de los contenidos de Internet que circulan en la región sudamericana están alojados fuera, en particular en Estados Unidos. Cualquier usuario de Gmail, Hotmail y Yahoo, por ejemplo, aunque el emisor y el destinatario vivan en Sudamérica, sus datos pasan antes por los nodos estadunidenses, sobre todo por los instalados en Miami.

Esa realidad va a empezar a cambiar pronto. La iniciativa esta vez partió del Mercosur. El 17 de septiembre se realizó en Caracas la primera reunión de autoridades y expertos en seguridad informática y de las telecomunicaciones del Mercosur, a la que asistieron delegados de Argentina, Bolivia, Brasil, Uruguay y Venezuela. Entre las principales resoluciones aprobadas figura el establecimiento e interconexión, en el corto plazo, de centros de datos para el almacenamiento y la distribución de contenidos entre los países miembros, incluyendo el desarrollo y alojamiento de servicios propios.

El objetivo es hacer más seguras las comunicaciones y reducir la dependencia de la tecnología extranjera, garantizando la soberanía de los pueblos del Mercosur, considerando que actualmente el intercambio del tráfico de Internet entre los países de la región hace tránsito mayoritariamente por Estados Unidos.

Se están articulando varias iniciativas: la interconexión de una infraestructura de red de fibra óptica regional con las nacionales, proceso en marcha desde tiempo atrás (La Jornada, 2 de diciembre de 2011); la creación de nodos regionales y quizá nacionales, centros de datos en cada país, y una legislación que proteja la información. Uno de los cambios más notables será la creación de servicios de videoconferencias, chat ycomputación en la nube, entre otros, de carácter regional, en el que las diversas instituciones nacionales deberán colaborar.

Salvo en Uruguay, no existe en la región ningún sistema de e-mail público y gratuito, aunque Adinet (de la telefónica estatal Antel) no puede competir con las multinacionales ya que no ofrece los servicios más atractivos. El Servicio Federal de Procesamiento de Datos (Serpro) de Brasil desarrolló un correo electrónico para uso del Estado (expressomail) que cuenta con 700 mil usuarios. Ahora las diversas empresas nacionales podrán colaborar en el diseño de un sistema de correos por Internet que no pase por Miami ni por ningún nodo extrarregional para las comunicaciones en la región.

Si la estatal brasileña Correos desarrolla antes de fin de año un e-mail nacional seguro con todas las prestaciones que tienen Gmail y las otras, como decidió el gobierno, podrá compartirlo con los demás países del Mercosur y de la Unasur. En ese sentido, la reunión de Caracas debe considerarse como un punto de inflexión.

La segunda cuestión se relaciona con la compra de 36 cazas de quinta generación por parte del gobierno de Brasil, decisión aplazada desde hace 13 años cuando gobernaba Fernando Henrique Cardoso. En 2009, Lula anunció que se comprarían los Rafale de la francesa Dassault desechando los F-18 de Boeing. Meses atrás era casi segura la decisión de Dilma a favor de Boeing, pero ahora la compra se aplazó hasta 2015, después de las elecciones presidenciales ( Valor, 26 de septiembre de 2013). En dos años la opción puede ser bien distinta.

Las decisiones estratégicas que pueden modificar el tablero geopolítico se suceden con ritmo vertiginoso en la región. Nunca antes el rey estuvo tan desnudo como ahora. Nunca antes fue tan claro que no hay caminos intermedios, como los que pretendió transitar el gobierno brasileño.

 Chávez