Golpistas apresentaram programa econômico. Falta a lista de presos políticos que serão torturados e trucidados

estátua da liberdade tortura colonialismo preso

Palavras de um velho jornalista e professor, bacharel em História. Venho repetindo: Não se dispara um golpe sem prisões políticas, exílio, tortura e morte.

Todo golpista possui sua secreta lista de presos.

Os ditadores são crias do ódio e do fanatismo. São paridos na escuridão.

“As manifestações de rua contra a presidenta Dilma demonstraram isso de modo cabal, através de bonecos enforcados, cartazes pedindo violência, palavras de ordem cheias de insultos. Entretanto, por trás dessa passionalidade reacionária, há um plano muito bem pensado, alinhavado de modo absolutamente racional.

Trata-se de, atendendo aos interesses do imperialismo, entregar as riquezas do país e ampliar ao máximo a espoliação dos trabalhadores.

Na última semana, empolgados pela situação difícil que o Brasil vive, economistas tucanos tiveram uma crise de sinceridade e apresentaram o programa econômico do golpe”. Leia mais

O inimigo quinta-coluna, o traidor, por Gianfranco Uber
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aplogogia da traição aos trabalhadores

O espírito golpista dos ricos contra os pobres

Vladimir Kazanevsky
Vladimir Kazanevsky
Olha o Velhinho

por Luís Fernando Veríssimo

Um fenômeno novo na realidade brasileira é o ódio político, o espírito golpista dos ricos contra os pobres. O pacto nacional popular articulado pelo PT desmoronou no governo Dilma e a burguesia voltou a se unificar. Economistas liberais recomeçaram a pregar abertura comercial absoluta e a dizer que os empresários brasileiros são incompetentes e superprotegidos, quando a verdade é que têm uma desvantagem competitiva enorme. O país precisa de um novo pacto, reunindo empresários, trabalhadores e setores da baixa classe média, contra os rentistas, o setor financeiro e interesses estrangeiros. Surgiu um fenômeno nunca visto antes no Brasil, um ódio coletivo da classe alta, dos ricos, a um partido e a um presidente. Não é preocupação ou medo. É ódio. Decorre do fato de se ter, pela primeira vez, um governo de centro-esquerda que se conservou de esquerda, que fez compromissos, mas não se entregou. Continuou defendendo os pobres contra os ricos. O governo revelou uma preferência forte e clara pelos trabalhadores e pelos pobres. Não deu à classe rica, aos rentistas. Nos dois últimos anos da Dilma, a luta de classes voltou com força. Não por parte dos trabalhadores, mas por parte da burguesia insatisfeita. Dilma chamou o Joaquim Levy por uma questão de sobrevivência. Ela tinha perdido o apoio na sociedade, formada por quem tem o poder. A divisão que ocorreu nos dois últimos anos foi violenta. Quando os liberais e os ricos perderam a eleição não aceitaram isso e, antidemocraticamente, continuaram de armas em punho. E de repente, voltávamos ao udenismo e ao golpismo.

Nada do que está escrito no parágrafo anterior foi dito por um petista renitente ou por um radical de esquerda. São trechos de uma entrevista dada à “Folha de São Paulo” pelo economista Luiz Carlos Bresser Pereira, que, a não ser que tenha levado uma vida secreta todos estes anos, não é exatamente um carbonário. Para quem não se lembra, Bresser Pereira foi ministro do Sarney e do Fernando Henrique. A entrevista à “Folha” foi dada por ocasião do lançamento do seu novo livro “A construção politica do Brasil” e suas opiniões, mesmo partindo de um tucano, não chegam a surpreender: ele foi sempre um desenvolvimentista nacionalista neokeynesiano. Mas confesso que até eu, que, como o Antônio Prata, sou meio intelectual, meio de esquerda, me senti, lendo o que ele disse sobre a luta de classes mal abafada que se trava no Brasil e o ódio ao PT que impele o golpismo, um pouco como se visse meu avô dançando seminu no meio do salão — um misto de choque (“Olha o velhinho!”) e de terna admiração. Às vezes, as melhores definições de onde nós estamos e do que está nos acontecendo vem de onde menos se espera.

Outro trecho da entrevista: “Os brasileiros se revelam incapazes de formular uma visão de desenvolvimento crítica do imperialismo, crítica do processo de entrega de boa parte do nosso excedente a estrangeiros. Tudo vai para o consumo. É o paraíso da não nação.”

o patrocinador água protesto golpe dilma

O jornal que fez a campanha do golpe para Magalhães Pinto em 64, agora trabalha para Aécio

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Jornal conservador e golpista e direitista continua com sua propaganda suja favorável às podres elites de Minas Gerais, que promoveram o banqueiro e governador Magalhães Pinto chefe civil do golpe de 64.

O jornal Estado de Minas e seus irmãos bastardos Correio Braziliense e Diário de Pernambuco – o que restou do império de Assis Chateaubriand – sempre fizeram parte da imprensa vendida ao império, aos interesses coloniais da Europa Ocidental e dos Estados Unidos, por um Brasil dependente, terceiro-mundista, dividido entre latifundiários, e suas riquezas entregues aos piratas estrangeiros.

Uma política que custa o suor, as lágrimas e o sangue dos sem terra, dos sem teto, dos sem nada, dos bolsas-família, dos que recebem o salário mínimo do mínimo.

Esquecem os descartáveis poderosos de hoje, que todos vão terminar no ostracismo e, também, com suas riquezas roubadas. Foi o que aconteceu com Magalhães Pinto. Foi o que aconteceu com Assis Chateaubriand.

Assim haverá de ocorrer com as botijas de ouro e nióbio e diamantes da família Neves, cuja fortuna será tomada pelas multanacionais, ou perdida, espero, para beneficiar o povo espoliado durante cinco séculos, desde o ano de 1536, quando foi conquistado Pernambuco, a primeira das 13 capitanias hereditárias, que originaram os estados brasileiros.

Para manter as capitanias que, políticamente, são transmitidas de pai para filho ou neto (de forma hereditária, como direito de sangue), o Estado de Minas realiza sua campanha contra Lula, não pelo que ele fez, mas pelo que representa como símbolo de combate a fome, e de ascensão social do negro e do mulato, e a felicidade do povo em geral. Por Independência ou Morte, uma Liberdade ainda que tardia (Libertas quae sera tamem).

liberdade mesmo que tarde

Delegado da PF do zé foi exonerado! E quer prender o Lula!

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PF do tucano PSDB PF do tucano PSDB

Escreve Paulo Henrique Amorim, com informação de Stanley Burburinho:

Delegado da PF que pediu para Lula depor na Lava Jato foi exonerado de cargo de chefia em 08/2013, pelo atual diretor-geral da PF.

Leia a história do pervertido pedido do delegado Joselio Azevedo de Sousa.

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Jornal mentiroso e safado. Não existe nenhum pedido da Polícia Federal, apenas, exclusiva e facciosa insinuação de um delegado, motivado pela vingança de ter sido demitido  de um poderoso cargo de chefia.

O desejo do delegado Joselio Azevedo era “produzir dano político e eleitoral, transformando a atividade policial em gazua de interesses partidários”.

O mesmo delegado, jogando na corda bamba, pediu “para interrogar Aécio Neves, de quem Yousseff não disse ‘achar’, mas ter certeza que recebia dinheiro de uma diretoria de Furnas, que dividiria com o falecido deputado José Janene, do PP”. A denúncia contra Aécio foi escondida pela imprensa.

imprensa mente

O Jornal do Comércio do Recife faz campanha mentirosa e odienta contra Lula

Sei que cargos de chefia são da máxima confiança. Que jornalistas bem pagos escrevem do jeito que o patrão gosta e ordena. Escreveu diferente leva um pé na bunda.

Veja a pergunta capciosa, sectária do Jornal do Comércio, que abusa da mentira, das meias-verdades, dos balões de ensaio, da propaganda marrom:

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Escreve Gilmar Crestani:

Aberta temporada de caça ao grande molusco

É incomensurável o tamanho do ódio ao Lula. É diametralmente oposto ao seu reconhecimento internacional e à popularidade que granjeou enquanto Presidente. Bem, é exatamente por estes atributos que os midiotas o odeiam. A máquina de moer reputação comandada pelo Instituto Millenium só fez espalhar ódio e alimentar a perseguição implacável. Ninguém tem sido mais investigado do Lula. E tudo o que apresentam para incriminá-lo é esta sopa de idiotices.

Até o fato de ventríloquos como estes Joselitos (Josélio Azevedo de Sousa) e Timbós (Valtan Timbó Mendes Furtado) usarem da prerrogativa do cargo para se lançarem na caça ao Lula gigante não é notada como uma conquista da democracia para a qual tanto Lula quanto Dilma tanto lutaram.

A velha mídia, a mesma que participou do golpe de 1964 e se locupletou com a ditadura, preparou o terreno onde brotam Timbós e Joselitos

Até acho que estes dois tristes personagens, na alucinada cavalgada de perseguição e caça, são vítimas. Os verdadeiros culpados estão noutro lugar e em outro patamar. Basta observar quem desencadeou o ódio contra o PT, Lula e Dilma a partir do início das políticas de inclusão social. Vou dar uma pista… “Não somos racistas”….

blidagem tucano PSDB

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Escreve Janio de Freitas:

Suspeitas e suspeitas

Se a Polícia Federal não apresentar indícios e argumentos, o alto número de convictos de haver caça a Lula vai aumentar muito

Os muitos convictos de que todo o vendaval de aparente moralização visa Lula, desde o processo do mensalão, devem estar reconfortados com a aprovação que lhes dá a Polícia Federal. O que não assegura, necessariamente, a exatidão da tese. Mas a PF levou tão longe o propósito de enquadrar Lula que acabou na situação original de ficar ela mesma sujeita às suas suspeitas.

No pedido ao Supremo para tomar o depoimento do ex-presidente, a PF sustenta que ele “pode ter sido beneficiado […] obtendo vantagens para si, para seu partido, o PT, ou mesmo para seu governo, com a manutenção de uma base de apoio partidário sustentada à custa de negócios ilícitos” na Petrobras.

Ministro da Justiça no primeiro mandato de Lula, Marcio Thomaz Bastos deu à Polícia Federal uma nova estatura. Em abertura para investigação de crimes do poder econômico, em liberdade investigatória, em qualificação técnica e em quadros. E em conceito da corporação e dos seus integrantes. Antigos e recentes funcionários foram beneficiados, em muitas dimensões, pela nova PF. Tal benefício foi possível, aplicando-se a concepção exposta pela PF ao Supremo e ao país, por vários fatores.

Primeiro, haver um governo que nomeou um ministro disposto a fazer da PF e dos seus policiais o que, por diferentes motivos, nenhum antecessor fizera, desde o governo Jango. Segundo, ser um governo disposto a dar à PF e aos seus policiais o apoio e as condições materiais para a mudança de importância e de estatura que tiveram. Terceiro, sem o qual os dois anteriores seriam inúteis, dispor aquele governo de “uma base de apoio partidário” que aprovou os recursos e as medidas, diretas ou não, para dar à Polícia Federal e a seus quadros novo papel e nova estatura.

Se a “base de apoio” para isso era “sustentada à custa de negócios ilícitos na referida estatal”, com “vantagens mesmo para o governo”, a PF, como parte do governo, fica incluída na suspeita que lança.

Outro trecho recusa a possibilidade de inexistirem, no governo, pessoas insuspeitas de conexão com negócios ilícitos na Petrobras. Sustenta a PF que “os indícios de participação devem ser buscados não apenas no rastreamento e identificação de vantagens pessoais por ventura obtidas pelo então presidente, mas também nos atos de governo que possibilitaram que o esquema se instituísse e fosse mantido”.

Está claro aonde a PF quer chegar: os atos de governo mencionados são as nomeações para a Petrobras. São frequentes os inquéritos de fatos graves ocorridos na PF – desaparecimento de grande quantidade de cocaína recolhida à polícia, engavetamento de inquérito, quadrilha de delegados, e outros. Na tese da PF, as nomeações dos autores de tais ocorrências, e outras feitas pelos demais governantes, implicaram o conhecimento da conduta que cada nomeado teria. Uma ideia estapafúrdia.

Se a Polícia Federal não apresentar indícios e argumentos menos suspeitos de desejo e autoritarismo, o alto número de convictos de haver caça a Lula vai aumentar muito. Pior para as pretensões, em 2018, de Aécio, Alckmin, Serra e Temer.

QUATRO PERGUNTAS

Se a retirada do “selo de bom pagador” do Brasil por uma das três empresas privadas que ganham fortunas dando ou negando esses selos justifica a tragédia escandalosa feita aqui, por que a concessão do selo em 2008 não mereceu escândalo positivo?

Pode-se acreditar na seriedade da empresa que rebaixa, com o Brasil e a Petrobras, a confiança financeira merecida pelos bancos Itaú e Bradesco, ambos entre os bancos privados de maior lucratividade no mundo?

A OAB deu um leve sinal de que agiria contra a interrupção, no Supremo, do julgamento sobre dinheiro de empresas nas campanhas. Pronto. O ministro Gilmar Mendes liberou o seu voto, retido há um ano e cinco meses. Pode ter tido outro motivo que não a delicadeza?

Foram mulheres que iniciaram o movimento pela proibição de saias curtas ou justas e decotes panorâmicos na Câmara. Mas por que acabar com o que ainda haja de proveitoso por lá?

helicoptero droga cocaína tucano