Mulheres consomem 75% dos antidepressivos vendidos em Portugal

O jornaleiro

Estudo indica que estão a ser consumidos mais antidepressivos, sobretudo por mulheres e na faixa etária acima dos 65 anos.

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Os portugueses estão a consumir mais medicamentos antidepressivos, principalmente as mulheres e com mais de 65 anos, de acordo com um estudo da consultora IMS Health. Do total destes fármacos, cerca de 75% são prescritos a mulheres e 40% a 50% das vendas destinam-se a pessoas com mais de 65 anos.

O estudo dá conta do consumo de antidepressivos e estabilizadores do humor, de tranquilizantes e de hipnóticos e sedativos. Em relação aos antidepressivos e estabilizadores de humor, foram vendidos nos primeiros seis meses do ano 4.022.626 unidades destes medicamentos: mais 95.981 unidades do que em 2014 e mais 303.380 do que em 2013.

De acordo com a análise da IMS Health à prescrição de antidepressivos e estabilizadores do humor, tranquilizantes, hipnóticos e sedativos, as mulheres são quem mais consume…

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TRAIÇÃO E GOLPE Temer ora defende ora acusa Dilma

Sinfronio
Sinfronio

Michel Miguel Elias Temer Lulia, nasceu em Tietê, no dia 23 de setembro de 1940, e foi longe demais, desde que, sem voto para vencer um eleição majoritária em São Paulo, foi indicado e eleito vice-presidente por Dilma Rousseff, cujo mandato termina em 2018. Até lá, Temer estará com 78 anos. Mesmo que fosse um nome conhecido dos sem terra, dos sem teto, sabe que, dificilmente, o brasileiro aposta em um candidato ancião. Seria preciso ser um líder carismático, popular, e com relevantes serviços prestados ao povo em geral. Que não é o caso de Temer.

Presidente do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), Temer joga sua cartada final. E conta com o apoio da banda podre do partido, que tem José Saney como presidente de honra; e o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, o segundo vice-presidente, que passaria a primeiro vice; e Renan Calheiros, presidente do Senado Federal. O PMDB nunca esteve tão forte.

Dividido em grupos e sub-grupos, o PMDB se tornou um partido camaleão, e poderoso, tanto que, apesar dos processos que responde, elegeu Eduardo Cunha, adversário de Dilma, para presidir a Câmara.

Diante desse quadro adverso, Dilma decidiu nomear Temer, seu escolhido e preferido companheiro de chapa, como articulador político. Acontece que todas as votações coordenadas por Temer, na Câmara dos Deputados, o governo perdeu feio para Eduardo Cunha, que vem desengavetando e aprovando projetos de lei antipopulares, orquestrando crises e tramando um golpe.

BOMBA ESPERADA

Brum
Brum

Em 24 de agosto último, o conservador El País, de Espanha, publicava: “Bomba esperada.
Mesmo que fosse um movimento já esperado, houve quem considerasse a saída de Temer da rotina de articulador uma bomba política. A relação entre o peemedebista e a presidenta estremeceu duas semanas atrás. Na ocasião, Temer deu uma declaração dúbia ao fazer um apelo aos deputados federais. Disse que, diante da atual crise política, alguém precisaria assumir a responsabilidade de “reunificar o Brasil”.

TEMER JURA LEALDADE À DILMA

Thiagolucas
Thiagolucas

No dia 25 de agosto, o El País, publica reportagem de Afonso Benites: “Dentro do PMDB há alguns que querem que eu deixe e outros que continue. Entendi que, tento responsabilidade com o país, não posso deixá-la de uma vez’, afirmou [Michel Temer]

Assédio e impeachment. Mesmo assediado pela oposição, o vice reafirmou nesta terça que não vê nenhuma possibilidade de impeachment da petista. ‘Sempre tenho dito e repetido ao longo do tempo que qualquer possibilidade de impeachment será impensável’, declarou.

A declaração visa dissuadir, ao menos publicamente, os acenos dos oposicionistas que começaram quando Temer deu uma declaração à imprensa afirmando que alguém precisaria reunificar o país. Na ocasião, ele fazia um apelo aos deputados federais para não votarem a favor das pautas-bombas levadas ao plenário da Câmara pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Entre os que defendiam o afastamento da gestão petista está Cunha, inimigo declarado do Planalto. Já a ala que defende a manutenção é liderada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Em novembro, o PMDB deverá se reunir em sua convenção nacional para discutir, entre outros assuntos, se continua ou não dando suporte ao Governo Rousseff. Nas eleições do ano passado, 41% dos delegados do partido foram contra a coligação com o PT. Esse grupo é um dos responsáveis pelas diversas derrotas que Rousseff teve no Congresso”.

TEMER VOLTA A CRITICAR O GOVERNO

Nani
Nani

No dia 31 de agosto, El País publica reportagem de Carla Giménez: “O vice-presidente Michel Temer deixou de lado sua habitual ponderação para se queixar em público de algumas medidas tomadas pelo Governo. Nesta segunda-feira, Temer fez críticas ao projeto de recriação da CPMF, defendida pelo Governo na semana passada. ‘A sociedade não aplaude a volta repentina de um imposto’, disse Temer, durante um encontro de empresários e executivos em São Paulo, no Fórum da revista Exame.

Desde que a crise política se instalou no Palácio do Planalto, cada gesto de Temer é interpretado como um passo para distanciar-se do PT. Na semana passada, o vice anunciou que deixaria de ser a interface no Congresso, uma tarefa que assumiu em abril a pedido da presidenta, cansada das derrotas dos projetos apresentados na Casa. Disse, no entanto, que seguiria leal a Rousseff. Seja como for, ele se sentiu mais confortável para dar seus recados à mandatária em público”.

Mais do que um imposto um CPMF é a melhor armadilha para pegar ladrão do dinheiro público. Como aconteceu com o fim do cheque ao portador
Mais do que um imposto um CPMF é a melhor armadilha para pegar ladrão do dinheiro público. Como aconteceu com o fim do cheque ao portador

GOLPE E TRAIÇÃO. Sem o apoio do povo, Temer quer derrubar Dilma para ser presidente

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“Ninguém vai resistir três anos e meio com esse índice baixo (7%)”, foi o que disse o vice-presidente da Republica, Michel Temer, sobre os baixos índices de aprovação, falsificados,
adulterados, forjicados pelos conspiradores, do governo da presidente Dilma.

Não acredito nesta pesquisa encomendada e paga por jornal golpista, que fez propaganda da ditadura de 64, e ofereceu transporte para prender estudantes em porões de tortura e morte. Certamente que a Folha de S. Paulo conspira contra Dilma Rousseff, e forja pesquisas como meio de propaganda.

Pesquisas divulgadas pelos jornalões O Estado de S. Paulo, O Globo, Correio Braziliense, O Estado de Minas, Zero Hora

Acontece que Temer nem 7% tem de apoio popular. Foi indicado vice por Dilma, e eleito vice com os votos de Dilma.

Temer é da banda podre do PMDB de José Sarney, presidente de honra; Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados; Renan Calheiros, presidente do Senador Federal.

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O mundo cruel dos ditadores

Quem foi o pior ditador da História, Adolf Hitler ou Saddam Hussein? O austríaco e o iraquiano disputam no jogo de cartas alemão “Tiranos”, que reúne em três edições 96 dos mais cruéis e sanguinários governantes que o mundo já teve. E também está na briga o ex-presidente brasileiro Getúlio Vargas, que figura em uma das cartas do jogo.

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Lançado em 2008, após dez anos de minuciosas pesquisas que tinham como objetivo selecionar “o pior dos piores”, o jogo conta com 32 ditadores divididos em oito grupos – entre eles, monarcas, fascistas, generais, fanáticos religiosos, “fantoches” dos EUA, entre outros. Vargas aparece na terceira edição, representando o Brasil no grupo dos que eles classificam de “fascistas clericais”, com algum tipo de laço com a igreja.

As regras do “Tiranos” são semelhantes às do “Super Trunfo”, lançado na Alemanha em meados dos anos 50 e popularizado no Brasil na década de 80. O jogo original trazia estampado em suas cartas carros, aviões e tanques de guerra. O objetivo era conseguir o maior número de cartas possível ao comparar categorias – em cada rodada era estabelecido qual aspecto seria comparado, e o maior valor atribuído a tal aspecto era o vencedor.
No “Tiranos”, porém, em vez de comparar a potência de um tanque de guerra e a velocidade de um porta-aviões, os jogadores podem comparar o ano de nascimento do ditador, a idade que tinha quando chegou no poder, o tempo que governou, quantas pessoas morreram durante seu tempo no poder, e quanta riqueza acumulou durante este período. Leia mais 

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É um jogo de propaganda que vale por condenar os ditadores. Mas esquece, na Europa, outros ditadores sanguinários como Francisco Franco e Oliveira Salazar.

Na história recente da América do Sul temos ditadores mais cruéis que Getúlio. Publica o portal Terra:

Efraín Ríos Montt: cumpre sentença de 80 anos de prisão por genocídio e crimes contra a Humanidade durante o seu regime (1982-1983), um dos mais sangrentos da guerra civil na Guatemala (1960-1996), que deixou 200.000 mortos ou desaparecidos, segundo a ONU.

Reynaldo Bignone: condenado à prisão perpétua por crimes contra a Humanidade, foi o último governante (1982-1983) da ditadura (1976-1983) que deixou 30.000 desaparecidos na Argentina, de acordo com agências humanitárias.

Luis Garcia Meza: conhecido como “narcoditador” por suas ligações com o tráfico de drogas na Bolívia, foi condenado em 1995 a 30 anos de prisão por crimes cometidos após um golpe de Estado em 1980.

Gregorio Álvarez: ditador entre 1981-1985, durante o regime militar que governou o Uruguai (1973-1985). Ele está preso desde 2009, condenado a 25 anos por 37 acusações de “homicídio qualificado” cometidos entre 1977 e 78, como parte da Operação Condor de repressão entre os países do Cone Sul.

Jean-Claude Duvalier: atualmente julgado no tribunal de apelações do Haiti, “Baby Doc”, filho do ex-ditador François “Papa Doc” Duvalier, assumiu o poder aos 19 anos, em 1971, e foi deposto em 1986 por uma revolta popular, retornando ao país em janeiro de 2011 depois de 25 anos vivendo na França.

Francisco Morales Bermúdez: substituiu o general Juan Velasco (1968-1975) como chefe da ditadura militar no Peru entre 1975 e 1980, entregando o poder a um governo civil após a convocação de uma Assembleia Constituinte. Em fevereiro do ano passado foi acusado por um juiz argentino de fazer parte da Operação Condor. Em 2007, a Justiça italiana também pediu sua prisão e extradição pelo desaparecimento de 25 italianos na América do Sul durante a mesma Operação Condor. No Peru, nunca foi acusado.

Cartaz de marcha brasileira de direitistas tucanos pedindo o criminoso retorno da ditadura
Cartaz de marcha brasileira de direitistas tucanos pedindo o criminoso retorno da ditadura

Eis outra lista:

Augusto Pinochet

Augusto Pinochet Ugarte (1915- ), político e militar chileno, chefe do Estado (1973-1990). Nasceu em Santiago e estudou na Academia Militar de Chile. Depois de sucessivos e constantes ascensões de graduación, foi nomeado geral de brigada durante o governo de Eduardo Frei Montalva (1964-1970). Ao início da época presidencial de Salvador Além, que deu começo em 1970, desempenhou o cargo de comandante da guarnição de Santiago, e em 1972 se lhe designou comandante em chefe do Exército. Protagonizou o golpe de Estado de setembro de 1973, apoiado desde Estados Unidos, que culminou com o derrocamiento e a morte de Salvador Allende. Como chefe da Junta de Governo, cedo limitou a atividade política e seu regime de repressão e autoritarismo foi condenado pela Comissão de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), em 1977.

Aparicio Méndez

Aparicio Méndez (1904- ), jurista e político uruguaio, presidente da República (1976-1981). Nasceu em Rivera em 1904. Militou no Partido Nacional (Blanco), em sua asa conservadora. Foi ministro de Saúde Pública entre 1961 e 1964. Foi posto na presidência pelo Conselho da Nação e governou como um simples instrumento dos militares. Durante seu mandato violaram-se os direitos humanos e teve milhares de encarcerados, desaparecidos e exilados. A Junta Militar apresentou um projeto de constituição que não foi aprovado em referendo. Em setembro de 1981 aconteceu-lhe o general Gregorio Álvarez.

Alfredo Stroessner

Alfredo Stroessner (1912- ), militar e político paraguaio, chefe do Estado (1954-1989). Nasceu em Encarnación e estudou na Academia Militar de Assunção. Distinguiu-se na guerra do Chaco (1932-1935) e posteriormente foi ascendendo até atingir o grau de comandante em chefe das Forças Armadas, em 1951. Em 1954 derrocou ao presidente Federico Chávez Careaga em um golpe militar e assumiu a presidência depois de umas eleições, nas que era o único candidato. Utilizando o apoio do Partido Colorado e do Exército, conseguiu fazer com o controle do país, suprimiu pela força à oposição e aboliu a liberdade de imprensa; durante seu mandato, ditadores derrocados e antigos membros do Partido Nacionalsocialista (nazista) alemão encontraram refúgio no país. Apesar de apoiar aos grandes terratenientes e os interesses comerciais internacionais, Stroessner utilizou a ajuda estrangeira para estabilizar a moeda, reduzir a inflação e criar escolas, estradas, hospitais e centrais hidroeléctricas. Manteve-se na presidência desde 1954, promulgando uma nova Constituição em 1967 e reformando esta em 1977 para criar dispositivos legais que permitissem o prolongamento de seu mandato, até que foi derrocado em 1989 por um golpe militar dirigido pelo general Andrés Rodríguez, após o qual se exilió no Brasil.

Hugo Banzer

Hugo Banzer (1921-2002), militar e político boliviano, presidente da República (1971-1978; 1997-2001). Nasceu em Santa Cruz. Foi ministro de Educação durante a ditadura de René Barrientos (1966-1969) e diretor da Academia Militar desde 1969 até 1971, ano em que encabeçou o golpe que derrubou ao general Juan José Torres. Banzer, com o apoio do Movimento Nacionalista Revolucionário, a Falange Socialista, Estados Unidos, Brasil e Chile, dirigiu Bolívia com punho de ferro. Em 1974, reprimiu duramente um brote revolucionário em Cochabamba, e, em um ano depois, declarou ilegais os partidos políticos e as organizações sindicais. Derrubado por um golpe militar em 1978, continuou à frente da Ação Democrática Nacionalista (DNA) e obteve o 18% dos votos nas eleições de 1980. Em 1985 e 1989 fracassou em sua tentativa de voltar ao poder, embora seu partido participou nos governos de Víctor Paz Estenssoro e Jaime Paz Zamora. O 1 de junho de 1997, Hugo Banzer venceu nas eleições presidenciais, à frente de seu partido, o conservador DNA, derrotando, entre outros, ao ex presidente Paz Zamora, o qual lhe devolveu o apoio prestado em 1989 pára que Banzer obtivesse a definitiva investidura presidencial em agosto, à que acedeu depois de conseguir 115 votos (de um total de 154 possíveis) dos senadores e deputados bolivianos.

Em junho de 1999 substituiu à metade dos membros de seu governo, depois de um grave escândalo de corrução. Decretou o estado de sítio o 8 de abril de 2000, com o objeto de parar a onda de protestos que tinham local em Cochabamba, mas não pôde conter com essa medida uma violenta eclosão social causado pela extrema pobreza do campesinado indígena até que assinou seis dias depois com os representantes sindicais destes uma série de acordos. No dia 20 desse mês, quatro dias antes de que os membros de seu governo apresentassem em pleno a demissão, Banzer suspendeu o estado de sítio. Nomeou um novo gabinete o 25 de abril, mas o 19 de outubro, de novo, seu governo demitiu em bloco depois da grave crise social vivida desde setembro. Esta esteve caraterizada por greves, cortes de estradas e confrontos com forças militares (principalmente nos departamentos de La Paz, Cochabamba e Santa Cruz) e uniu a indígenas e determinados sindicatos, defensores do direito dos camponeses a cultivar coca e contrários a seu erradicación, toda vez que os produtos alternativos financiados pelo governo eram escassamente rentáveis.

Aquejado de câncer de pulmão, o 6 de agosto de 2001 renunciou ante o Congresso à presidência (ainda lhe restava em um ano de mandato), que traspassou (em virtude da ordem constitucional) ao que até então era seu vice-presidente (e presidente em funções desde fazia em um mês, enquanto ele era tratado nos Estados Unidos), Jorge Quiroga. Faleceu o 5 de maio de 2002 em Santa Cruz.

Juan Velasco Alvarado

Juan Velasco Alvarado (1909-1977), militar e político peruano, presidente da República como chefe da Junta Militar Revolucionária (1968-1975). Nascido em Piura, foi agregado militar na França, inspetor geral do Exército e presidente da Junta de chefes de Estado Maior. Em 1968 dirigiu o golpe de Estado que derrocou ao presidente Fernando Belaúnde Terry (1963-1968) e presidiu a Junta Militar Revolucionária. Baixo seu mandato, promulgaram-se leis de reforma agrária e educativa, se nacionalizaron os recursos econômicos básicos do país, conseguiu-se o controle direto do Estado sobre as telecomunicações e tentou-se frear a influência econômica dos Estados Unidos. Desde 1972, seu governo fez frente a uma onda de greves e movimentos estudantis propiciados tanto pela direita como pela esquerda. Em 1975 foi deposto por um golpe de Estado. Faleceu em 1977 em Lima.

Humberto Castelo Branco

Humberto Castelo Branco (1900-1967), militar e político brasileiro, presidente da República (1964-1967). Nasceu no estado de Ceará. Militar profissional, exerceu cargos de relevo na carreira, participando também da Força Expedicionaria Brasileira que combateu na Itália, junto aos aliados, durante a II Guerra Mundial. Em 1964, foi um dos líderes do movimento que derrocou ao presidente João Goulart, acusado de desenvolver uma política de corantes esquerdistas que pretendia instaurar no país uma república sindicalista. Eleito presidente da República pelo Congresso em abril de 1964, seu governo caraterizou-se por uma política deflacionista, que levaram a cabo os ministros Otávio Gouvéia de Bulhães e Roberto Campos, com o objetivo de equilibrar as finanças públicas e criar as condições para a recuperação do crescimento econômico. Cassou a estabilidade no emprego, para criar um fundo de garantia de tempo de serviço para todos os trabalhadores do país, mediante arrecadação destes e dos empregadores, com o objetivo de consolidar a poupança e investir na construção de moradias. No plano político, retirou por dez anos os direitos políticos de diversos líderes partidários unidos à situação anterior; anulou os partidos existentes; instaurou o bipartidismo, com a formação da Aliança Renovadora Nacional e o Movimento Democrático Brasileiro e promulgou uma nova Constituição que reforçou a autoridade do poder central e do presidente da República.

Gustavo Vermelhas Pinilla

Gustavo Vermelhas Pinilla (1900-1975), militar e político colombiano, presidente da República (1953-1957). Nasceu em Tunja (Boyacá). Estudou na Escola Militar de Cadetes de Bogotá. Ao comando das Forças Armadas dirigiu o golpe de Estado contra o presidente interino Roberto Urdaneta Arbeláez (que substituía a Laureano Gómez desde 1951) e foi proclamado presidente da República. Durante seu mandato produziram-se abundantes distúrbios, reprimidos com dureza, fecharam-se periódicos, cresceu a dívida, aumentou a corrução e realizaram-se importantes obras públicas. Foi derrocado por um levantamento popular em 1957 e se exilió. Regressou em um ano depois e foi condenado à perda de seus direitos políticos e de sua categoria militar, mas ficou reabilitado em 1967. Fundou o partido ultraderechista Aliança Nacional Popular (ANAPO) em 1965 e esteve a ponto de ganhar as eleições de 1970. Seus numerosos seguidores não aceitaram o resultado eleitoral e teve que proclamar o estado de sítio. Morreu em 1975 em Melgar.

José Antonio Páez

José Antonio Páez (1790-1873), militar e político venezuelano, primeiro presidente da República (1830-1835; 1839-1843; 1861-1863), um dos mais destacados próceres da emancipação da América Latina, considerado assim mesmo entre os principais representantes do caudillismo americano.

Em 1830, após a dissolução da República da Grande Colômbia, Venezuela promulgou sua própria Constituição e Páez converteu-se o 24 de março desse ano no primeiro presidente da República, cargo que exerceu até o 6 de fevereiro de 1835, quando foi acontecido de forma interina por Andrés Narvarte, antecessor a sua vez de José María Vargas. Anos mais tarde resultou eleito para acontecer a Carlos Soublette e desempenhar um novo mandato que cobriu o período decorrido entre o 1 de fevereiro de 1839 e o 28 de janeiro de 1843. Durante suas duas primeiras presidências fomentou a agricultura, o artesanato, a imigração e a educação (em 1832 secularizó a que teria de ser chamada Universidade dos Ande e em 1833 fundou a instituição que seria o antecedente da Universidade de Carabobo), em 1841 criou o Banco Nacional e em um ano depois transladou os restos de Bolívar desde Santa Marta até Caracas.

Em 1848 levantou-se em armas contra o presidente liberal José Tadeo Monagas, a quem ajudava a chegar ao poder, e foi derrotado. Invadiu o país ao ano seguinte, mas de novo resultou vencido, para acabar sendo detento e mais tarde desterrado. Renderam-se-lhe homenagens em várias localidades dos Estados Unidos, em México, e inclusive em cidades europeias como Paris e Munich.

Em 1861 regressou a Venezuela e, depois de ser nomeado chefe do Exército em abril desse ano, quatro meses mais tarde derrocou ao presidente Pedro Gual e o 10 de setembro desse ano estabeleceu um regime ditatorial. Vitoriosos os federalistas, Páez assinou o Tratado de Carro em 1863 e, depois de ser substituído em junho à frente do Estado venezuelano por Juan Crisóstomo Falcón, marchou novamente à cidade estadounidense de Nova York, onde já vivia durante sua anterior estância no estrangeiro. Desenvolveu uma grande atividade e viajou por vários países sul-americanos. Morreu em Nova York o 6 de maio de 1873. Seus restos repousam no Panteão Nacional de Caracas.

Anastasio Somoza

Anastasio Somoza (1896-1956), militar e político nicaragüense, presidente da República (1937-1947; 1950-1956), que formou uma dinastia de ditadores, os quais, com o apoio dos Estados Unidos, governaram o país durante 43 anos, às vezes através de presidentes propícios designados por eles. Nasceu em San Marcos e estudou nos Estados Unidos. Depois de entrar no mundo da política, converteu-se em um importante membro do Partido Liberal, mas sua verdadeira base de poder foi a Guarda Nacional, adiestrada por assessores militares estadounidenses e criada na década de 1920, que dirigiu a partir de 1933 e desde onde provocou o assassinato do líder guerrilheiro Augusto César Sandino. Tomou o poder em 1937, e durante os seguintes 20 anos governou o país de forma ditatorial, embora criou presidências fictícias de três anos de duração. Ao mesmo tempo que contava com a Guarda Nacional para manter no poder, distribuiu postos gubernativos entre a oposição conservadora. Somoza amassou uma enorme fortuna pessoal, mas não foi insensible ao progresso social e econômico, e incrementou em grande parte as exportações da Nicarágua. Depois de ser assassinado em 1956, aconteceu-lhe seu filho maior, Luis Somoza Debayle. Seu outro filho, Anastasio Somoza Debayle, também ocupou a presidência da República exercendo uma cruel ditadura.

Tiburcio Carias Andino

Tiburcio Carías Andino (1876-1969), político e militar hondureño, presidente da República (1933-1948). Nascido em Tegucigalpa, se doctoró em direito pela Universidade Central de Honduras. Participou nas revoluções de 1893 e 1894, bem como na guerra de 1907 contra Nicarágua. Militou no Partido Liberal até que em 1903 fundou o Partido Nacional, de tendência conservadora. Foi eleito presidente em 1933 e manteve-se no poder até 1948. Durante sua presidência Honduras viveu um período de estabilidade política, em parte propiciado pelas companhias bananeras. Em 1963 abandonou o Partido Nacional para fundar o Partido Progressista, que foi declarado ilegal. Morreu em 1969 em Tegucigalpa.

Carlos Castillo Arma

Carlos Castillo Arma (1914-1957), político guatemalteco, presidente da República (1954-1957). Nascido em Santa Lucia Cotzumalguapa (departamento de Escuintla) ingressou na Academia Militar da que posteriormente foi diretor. Nas eleições presidenciais de 1950 apresentou-se como oponente de Jacobo Arbenz Guzmán. Em 1954, depois de uma insurrección armada, derrocou a Arbenz (1951-1954) e fez-se com o poder. Durante seu mandato desencadeou uma forte campanha anticomunista, proibiu os partidos políticos, comitês agrários e sindicatos e anulou todas as reformas da década revolucionária (1944-1954), incluída a Constituição de 1945. Conduziu ao país a uma etapa de violência política. Em 1957 foi assassinado nos corredores do palácio presidencial por um soldado de seu guarda.

Rafael Leonidas Trujillo Molina

Rafael Leónidas Trujillo (1891-1961), militar e político dominicano, presidente da República (1930-1938; 1942-1952) e verdadeiro chefe do Estado desde 1930 até 1961, embora às vezes a presidência fosse ocupada por seus colaboradores. Nasceu em San Cristóbal. Foi tenente da Guarda Nacional (1918-1921), quando a República Dominicana se achava baixo a ocupação militar dos Estados Unidos. Em 1930 tomou o poder, depois do golpe militar que depôs ao presidente Horacio Vázquez.

Ao ano seguinte, Trujillo organizou o Partido Dominicano, que controlou a vida política dominicana durante as três décadas seguintes. Nesse tempo, Trujillo foi ditador absoluto, com o título de generalísimo do Exército; foi presidente desde 1930 até 1938 e desde 1942 até 1952, e Ministro de Assuntos Exteriores desde 1953 até 1961, e durante outros períodos, o poder foi ocupado por familiares ou políticos afins a sua pessoa: Jacinto Bem-vindo Peynado (1938-1940), Manuel Jesús Troncoso da Concha (1940-1942) e seu próprio irmão Héctor Bem-vindo Trujillo (1952-1960). Embora o regime de Trujillo contribuiu estabilidade econômica ao país, utilizou medidas autoritárias para atingir o progresso material, e aboliu a oposição política pela força.

Trujillo fomentou os relacionamentos diplomáticos e econômicas com Estados Unidos, mas, com frequência, afastou-se com sua política dos demais países latinoamericanos. Em 1937, temendo possíveis infiltrações desde Haiti, enviou tropas dominicanas à fronteira, onde foram assassinados entre 10.000 e 15.000 haitianos. Depois de perder o apoio do exército, Trujillo foi assassinado o 30 de maio de 1961 por um grupo de militares.

Ulisses Heureaux

Ulisses Heureaux (1845-1899), militar e político dominicano, presidente da República (1882-1884; 1886-1889). Nasceu em Cap-Haïtien (na atualidade, Haiti). Educado entre camponeses haitianos, interveio na guerra de independência contra Espanha (1865). Foi ministro da Guerra e mais tarde do Interior. Em 1882 foi eleito presidente da República e, durante este primeiro mandato até 1884, governou conforme à Constituição. Em seu segundo mandato, desde as eleições de 1886 até 1899, enfrentou-se à rebelião de sua oponente Casimiro Nemesio de Moya e instalou um regime de governo fortemente ditatorial. Suprimiu o sufragio universal, a administração corrompeu-se e arruinou economicamente ao país. Em 1889 morreu assassinado na cidade de Moca, em uma conspiração organizada por seus inimigos.

O jogo inclui Che Guevara, que não governou nenhum país, e esquece ditadores sanguinários como François “Papa Doc” Duvalier e Emílio Garrastazu Médici.

No Brasil não é crime defender o retorno da ditadura.

infancia roubada ditadura tortura

CAPAZ DE JORNAIS BRASILEIROS HOJE

BRA^RJ_EX morte criança

BRA_CB morte criança

BRA^MG_EDM morte criança

BRA_ZH morte crianca zero hora

Carlos Latuff É cinismo demais falar em redução da maioridade penal num país onde criança de 10 anos leva tiro na cabeça de PM

trabalho infantil criança

negro criança

Das crianças o futuro

Frente Brasil Popular será lançada sábado em BH contra golpismo e por avanços

Em defesa da democracia e do mandato constitucional da presidenta Dilma Rousseff, forças progressistas realizam, na Assembléia Legislativa de Minas Gerais, a Conferência Nacional Popular em defesa da democracia e por uma nova política econômica.

Movimentos sociais e sindicais, forças políticas progressistas ocuparam às ruas no dia 20 de agosto em todo o país.
Movimentos sociais e sindicais, forças políticas progressistas ocuparam às ruas no dia 20 de agosto em todo o país.

Por Eliz Brandão

O encontro tem como ponto de partida assegurar a preservação dos compromissos assumidos pela presidenta Dilma Rousseff e os avanços conquistados nos últimos anos, além de combater a onda conservadora recentemente aflorada.

Para unificar a luta e construir uma ampla organização popular de resistência, os diversos setores e agrupamentos sociais e os partidos políticos consolidarão a Frente Brasil Popular.

Nela, atuarão militantes que lutam nos mais diferentes espaços representativos, tais como movimentos populares e sindicais, com destaque para a CTB, CUT, UNE e MST. Parlamentares e dirigentes de partidos como o PCdoB, PT, PDT e PSB, além de intelectuais, economistas, jornalistas, artistas, produtores culturais, entre outros.

Instrumento estratégico, a Frente vai defender as liberdades democráticas e os direitos sociais, uma política econômica desenvolvimentista, com reformas estruturais democráticas.

Para alterar a atual correlação de forças, que inibe e pressiona o governo eleito pelo povo, será preciso uma frente ampla e forte.

A Conferência

Para apontar os rumos, a Conferência em Belo Horizonte debaterá e aprovará um manifesto à Nação. O documento terá uma plataforma política mínima com seis pontos programáticos e organizativos. São eles:

• Lutar por reformas estruturais e populares;
• Defesa dos direitos dos trabalhadores;
• Defesa dos direitos sociais do povo;
• Defesa da democracia;
• Defesa da soberania nacional
• Defesa da integração latino-americana.

A Frente popular é o ponto de partida para assegurar a preservação dos compromissos populares esperados pelo governo Dilma e de fazer face à onda conservadora.

Para isso, a Frente visa atuar nacionalmente, com sua organização nos estados e municípios, procurando tecer a mais extensa rede de atuação.

A Frente, porém, não substitui outras iniciativas. O momento é de reunir todas as forças democráticas comprometidas com o desenvolvimento do Brasil e com a continuidade dos avanços sociais. In Portal Vermelho

Ditadura nunca mais, por Nayer
Ditadura nunca mais, por Nayer

Quem e porque querem destruir o Mercosul

mercosul bandeira

A integração da América do Sul, com a criação de empregos dentro do Brasil e dos países vizinhos, contraria muitos interesses internacionais.

por Samuel Pinheiro Guimarães

O Mercosul é um projeto de desenvolvimento industrial da Argentina, do Brasil, do Paraguai, do Uruguai e da Venezuela, que se executa através da proteção tarifaria às suas empresas.

Os grandes estados industrializados, como os Estados Unidos e os países da União Europeia, procuram, de diversas formas, sair da crise econômica em que se encontram mergulhados desde 2008.

Uma das formas de escapar da crise é a expansão de suas exportações e, naturalmente, a geração de grandes superávits comerciais.

O presidente dos EUA, Barack Obama, já declarou várias vezes que deseja multiplicar por cinco as exportações americanas nos próximos anos. O Brasil, que tinha um superávit com os Estados Unidos, passou a ter um déficit significativo anual de mais de 4 bilhões de dólares.

A China também tem interesse em exportar cada vez mais produtos manufaturados para o mercado brasileiro. Para isso, estes países propõem a assinatura de acordos de livre comércio, que eliminariam todas as tarifas alfandegarias do Mercosul e, portanto, do Brasil.

Essa eliminação de tarifas colocaria as gigantescas empresas multinacionais, que são muito mais competitivas, em competição direta com as empresas instaladas no Mercosul.

O Mercosul, que tem uma tarifa comum aos cinco países membros, torna-se assim um obstáculo aos objetivos desses países desenvolvidos industrialmente de expandir vigorosamente suas exportações.

Assim, os defensores dos interesses estrangeiros no Brasil procuram apresentar esses acordos como vantajosos para o Brasil. Sugerem que o Mercosul negocie tais acordos ou que o Brasil saia do Mercosul para poder negociá-los bilateralmente. Nos outros países do Mercosul, outros defensores de interesses estrangeiros fazem o mesmo.

É fácil prever que uma política de tarifa zero devastaria o parque industrial brasileiro e dos demais países do Mercosul e que isso retiraria o emprego dos trabalhadores brasileiros, principalmente diante de uma situação de retração econômica causada pelo programa de ajuste. In Brasil Popular

Quando o Brasil vai pagar um salário mínimo decente?

Abdallah
Abdallah

Quando Getúlio Vargas tentou pagar um salário que matasse a fome do trabalhador teve que se suicidar.

Jango foi derrubado pelos militares, pela garantia do entreguismo, da privataria e do salário baixo que é lucro para as empresas estrangeiras, que só pensam em faturar.

Lula e Dilma melhoraram um pouco.

Se Dilma decretar um mínimo menos indigno terá o veto da Câmara dos Deputados e do Senado.

Já mandaram o recado: renúncia, golpe ou morte.

A imprensa brasileira paga salários de fome e medo. E defende o emprego terceirizado, temporário e precário. O Brasil nunca deixou de ser escravocrata.

A imprensa faz campanha pelo retorno da ditadura, que defendeu em 1964. E que fez a fortuna das seis famílias que dominam a mídia

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