Violência na favela da Telerj patrocinada pela espanhola Vivo Telefônica e morte para os despejados da justiça e das privatizações de FHC

 

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Fernando Henrique promoveu a quermesse da telefonia. O que era estatal, do povo, do Brasil, virou patrimônio estrangeiro, com a parceria de ladrões e traidores como Daniel Dantas, leiloeiro das companhias de telefone estatais, entregues a preço de banana.

Os piratas ganharam de quebra uma imensidão de prédios e terrenos que jamais foram avaliados. Uma negociata que nunca foi e será investigada, e os culpados continuarão impunes e enriquecidos. Esta mesma justiça, que se faz de cega, assinou e assina despejos e mais despejos, reconhecendo assim a honestidade das privatizações da telefonia.

Escreve Vinícius Lisboa, da Agência Brasil: “Tudo o que temíamos está acontecendo e de uma forma ainda pior”, avaliou o presidente da 55ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (Méier), Humberto Cairo, que vinha tentando mediar um consenso entre os invasores do antigo prédio da Telerj, no Engenho Novo, e a Telemar, que é dona do terreno. O prédio foi ocupado por cerca de 5 mil moradores há 11 dias. Após uma das lideranças dos manifestantes ser presa, o confronto se acirrou e os policiais usam bombas de efeito moral e gás lacrimogênio para controlar a situação.

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Representante dos moradores da ocupação, Maria José Silva, também criticou a ação: “Estamos sendo tratados como bichos. A solução que eles deram é um massacre. Fomos até eles e pedimos para acompanhar a reintegração, mas eles não aceitaram e o que estamos vendo é esta violência, com ônibus queimado, policial ferido e criança ferida”.

 

“Muitas pessoas saíram desesperadas e deixaram as coisas lá dentro. Teve gente que saiu para trabalhar e agora não está conseguindo voltar nem para pegar os documentos”, conta Maria José, que não mora na comunidade, mas vinha acompanhando a ocupação de perto por morar em uma favela próxima. “Estão falando que lá tem traficantes, mas são pessoas humildes que precisam de uma moradia”, observou.

Telecomunicações do Estado do Rio de Janeiro (TELERJ) foi a empresa operadora de telefonia do grupo Telebrás no estado do Rio de Janeiro antes da privatização, tendo prestado esse serviço entre os anos 1975 e passou de empresa estatal a privada em 29 de julho de 1998 quando foi absorvida pela Telemar, sendo o serviço de telefonia celular da TELERJ chamado de TELERJ CELULAR adquirido pela Telefônica Celular, empresa ligada a um grupo espanhol chamado Telefonica de España, atualmente sob o nome de Vivo.

A JUSTIÇA EM PESO

Escrevem Douglas Corrêa e Vitor Abdala: Em nota, o governo do estado, informa que, cumpre ordem judicial expedida pela juíza da 6ª Vara Cível da Comarca Regional do Méier, Maria Aparecida Silveira de Abreu, que deferiu liminar para reintegração de posse do imóvel localizado na Rua 2 de Maio, no Engenho Novo. A Polícia Militar realiza a operação de apoio aos 40 oficiais de Justiça que cumprem o mandato.

 GUERRA CONTRA O POVO

Quem patrocina esta guerra da justiça contra o povo? Da polícia do Rio de Janeiro contra o povo? O povo sempre perde. Quem ganha com esta guerra?

 

 

 

 

 

 

Publicado por

Talis Andrade

Jornalista, professor universitário, poeta (13 livros publicados)

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