Um jornalista brasileiro foi morto com quatro tiros, próximo do prédio onde trabalhava, no final da noite de terça-feira, no município de São João da Barra, no norte do estado do Rio de Janeiro, revelou hoje a polícia.
Renato Machado Gonçalves, de 41 anos, era radialista e um dos sócios da Rádio Barra FM e, segundo testemunhas, os tiros foram disparados por dois homens que passaram numa motocicleta.
O jornalista foi atingido com quatro balas no peito e chegou a ser transportado para um hospital próximo, mas não resistiu aos ferimentos.
Os motivos do crime estão ainda a ser investigada pela polícia.
Em nota, a ONG Repórter sem Fronteiras aponta que o caso figura como a primeira morte de jornalista no hemisfério norte em 2013 e ressalta a necessidade de maior proteção aos jornalistas brasileiros.
No texto, a ONG recorda ainda a situação de outros dois profissionais brasileiros que tiveram recentemente que deixar o país ao receber ameaças ligadas ao seu trabalho – André Caramante (que já retornou ao país) e Mauri König, quem teve de deixar sua residência após receber ameaças de mortes por conta de uma série com denúncias sobre corrução na policial no sul do Brasil.
Pessoas a mando de Carla Machado e com o apoio de policiais militares passaram a ameaçar e expulsar pequenos produtores rurais para o governo Cabral desapropriar uma área cedida ao empresário Eike Batista.
Às vésperas da eleição de outubro, Carla Machado e o atual vice-prefeito foram presos pela Polícia Federal na Operação Machadada por compra de votos e de políticos. Inclusive o atual prefeito Neco (PMDB) certamente perderá o cargo quando o caso for julgado.
Agora o assassinato do dono da rádio comunitária Barra FM. O secretário Beltrame deveria colocar uma UPP para “pacificar” São João da Barra.
Um comentário sobre “Primeira morte de jornalista no hemisfério norte em 2013 tinha que ser no Brasil”