Milagrosa cura de Eduardo Cunha: CPI dos planos de saúde terminou perdoando 2 bilhões

A CPI dos planos de saúde, que financiaram a campanha de vários deputados federais e senadores, inclusive a do presidente da Câmara dos Deputados, terminou assim:

o-senado-aprovou-nesta-terca-feira-15-a-medida-provisoria-627-que-traz-uma-serie-de-mudancas-tributarias-para-multinacionais-brasileiras-no-exterior-e-reabre-o-refis

O Senado aprovou em sessão nesta terça-feira (15) uma medida provisória que determina a anistia de R$ 2 bilhões aos planos de saúde. O montante, estimado pelo Ministério da Saúde, refere-se a multas aplicadas aos planos pela ANS (Agência Nacional de Saúde). A presidente Dilma Rousseff tem até 15 dias para vetar ou sancionar a MP.

Originalmente, a matéria (627/2013) tratava apenas da tributação dos lucros obtidos por empresas brasileiras no exterior. Enquanto tramitou na Câmara dos Deputados, no entanto, o texto recebeu uma série de emendas que versam sobre temas estranhos ao assunto original. O relator na Câmara foi o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pivô de um desentendimento entre parlamentares peemedebistas e o PT no mês passado.

Como o Senado não acrescentou ou retirou emendas do texto, a matéria segue direto para o gabinete da presidente. Dilma já sinalizou que pretende vetar a emenda que trata do perdão aos planos de saúde. O ministro da Saúde, Arthur Chioro, afirmou ser contrário a anistia das multas.

As multas perdoadas variam de R$ 5.000 a R$ 1 milhão, segundo informou o jornalista Elio Gaspari, colunista da Folha de S.Paulo, e referem-se ao não cumprimento dos contratos com os clientes.

A MP estabelece um teto para o pagamento das infrações. Por exemplo, o plano autuado de duas a 50 vezes com multas da mesma natureza, para apenas duas deles; o que recebeu de 50 a cem autuações, pagará quatro multas; acima de mil multas, serão cobradas apenas 20 multas.

Para ilustrar, um plano que recebeu cem multas de R$ 50 mil, pagará R$ 200 mil, em vez de R$ 5 milhões.

De acordo com dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), os planos de saúde doaram R$ 12 milhões para campanhas de 157 candidatos, filiados a 19 partidos diferentes, nas eleições de 2010. No pleito de 2006, as doações alcançaram R$ 7,1 milhões. In Uol Noticias 

Plano de saúde HapVida faz campanha de morte do governo Dilma

Para derrubar a CPI dos Planos de Saúde, uma campanha vem sendo realizada contra o Governo Dilma Rousseff.

No monopólio dos Associados no Nordeste, adquirido pelo HapVida, rádios, televisões e jornais do sistema pregam abertamente o golpe militar.

Manchete de hoje

DP

 

No jornalismo on line, HapVida divulga memes que são cartazetes de propaganda política.

 

pesquisa do se

Eis o tipo de pesquisa safada, divulgada por um jornal de propriedade de um plano de saúde interessado no golpe, e que faz a apologia da ditadura militar.

SE a eleição fosse hoje, Lula derrotaria Fernando Collor (eleito em 1989), derrotaria Fernando Henrique (eleito em 1994), derrotaria, novamente, Fernando Henrique (eleito em 1998).

Pesquisa do SE é jornalismo rasteiro, para fazer propaganda duvidosa.

SE Chatô não tivesse criado o sistema de condomínio, os Associados continuariam sendo o maior império jornalístico da América Latina – o Diário de Pernambuco não teria sido vendido, a preço de banana, para o Grupo HapVida.

SE Aécio não fosse acionista do Estado de Minas, o faturamento
do jornal não seria tão lucrativo nos governos de Aécio e Anastasia. Quantos milhões investidos?

A Confederação Nacional dos Transportes, que pagou a pesquisa do SE, patrocinou, este mês, um boicote promovido por frotas de caminhões de carga, para desestabilizar o governo de Dilma.

Veja o titulo escandaloso do DP da HapVida:

Avaliação do governo Dilma é negativa para 64,8% dos brasileiros aponta pesquisa

Pela pesquisa do SE, o governo da presidente Dilma Rousseff atingiu a pior avaliação positiva medida pela pesquisa Confederação Nacional dos Transportes (CNT)/MDA desde outubro de 1999. Segundo duvidoso levantamento divulgado nesta segunda-feira (23), o governo da petista  “é avaliado positivamente por 10,8% dos entrevistados, em comparação a 8% alcançados no segundo mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB)”.

Apenas 1,9% considerou o governo Dilma como “ótimo” e 8,9% dos entrevistados o avaliaram como “bom”. Para 23,6% dos entrevistados, a administração Dilma  seria “regular”, de acordo com a CNT/MDA, que pagou a pesquisa.

Já quando se trata da situação política atual, SE a eleição presidencial fosse hoje, 55,7% das pessoas entrevistadas teriam votado em Aécio Neves no 2º turno, 16,6% em Dilma Rousseff e 22,3% teriam votado em branco ou nulo.