por Ramiro Guedes
Mônica Bergamo publicou na Folha de São Paulo uma reportagem escárnio sobre o réveillon de Duda Mendonça, família e amigos, na luxuosa propriedade (1 milhão de metros2) do publicitário, onde o banho de champanha da meia-noite foi com Moet Chandon. Uma festa nababesca. Moniquinha nem insinua isso, mas o fim da reportagem foi ligar Duda ao PT de maneira negativa, mostrando como vivem os nababos que receberam grana do mensalão. Duda teria recebido a remuneração da campanha de Lula, da qual ele foi marqueteiro, em recursos de empréstimos fajutos feitos pelo PT, além de boa parte ter sido depositada em contas no exterior. A reportagem zomba do povo brasileiro, no sentido em que mostra pessoas se exibindo em gastos principescos, enquanto a maioria da população se aperta para ter um simples peru de Natal e outros para ter ao menos uma cuia de farinha para molhar e comer. O que não se pode esquecer é que Duda ganhou o dinheiro trabalhando em campanhas vitoriosas (quer dizer: o povo gostou de suas mensagens, inclusive nas campanhas de Maluf) e, mais que isso, ganhou esse dinheiro honestamente (o STF absolveu Duda no mensalão das acusações que eram feitas a ele). O espetáculo da gastança mostrada por D. Mônica, com o fim que ela mostrou, é mais uma vergonha do nosso jornalismo oportunista. Muitos outros barões tiveram reveillons assim, por que mostrar apenas o que serve para condenar o PT?
Depois falam que a gente inventa.
CRISTIANE FERREIRA
Quem viver verá: a turma do mensalão tucano vai ter que suar frio para explicar a morte da modelo Cristiane Ferreira, que morreu envenenada, assassinada ainda não se sabe a mando de quem. Cristiane era suspeita de carregar malotes de dinheiro para parlamentares e demais envolvidos no mensalão dos tucanos.
Suspeita de típica queima de arquivo.
