As escolhas do Presidente interino do Brasil, Michel Temer, continuam a ser sinónimo de polémica. A mais recente recaiu sobre André Moura, a braços com a Justiça, para liderar a bancada do Governo na câmara baixa.
Por Sónia Bexiga
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Oje/ Portugal – Com a população, e o mundo, ainda a digerir as nomeações que Michel Temer fez para a sua equipa governamental, questionando sobretudo os sete ministros envolvidos na Operação Lava Jato, eis que se conhece o novo líder da bancada do Governo na câmara baixa do parlamento brasileiro: André Moura.
Que é como quem diz o braço-direito de Eduardo Cunha, presidente suspenso da Câmara dos Deputados, ou o deputado do Partido Social Cristão (PSC) suspeito de homicídio e corrupção. Sem que Temer tenha comentado ou explicado, rapidamente se instalaram leituras sobre esta escolha, naturalmente apontando para um “contar de armas” obrigatório para um Governo que não foi eleito e que por isso tem de se apoiar no parlamento para efetivamente governar.
Quanto a André Moura, segundo avança a Agência Brasil, neste momento, é suspeito de uma lista assinalável de crimes, e como tal, é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) em três processos por desvio de fundos públicos quando era prefeito (presidente da Câmara) de Pirambu, no Estado de Sergipe; está também a ser investigado por tentativa de homicídio e por envolvimento no desvio de fundos da Petrobras; e ainda responde a processos na Justiça de Sergipe e no Tribunal de Contas da União (TCU).
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