O fundador do portal WikiLeaks, Julian Assange, confirmou que pretende candidatar-se ao Senado australiano nas próximas eleições, marcadas para 2013.
Julian Assange anunciou a formação do Partido Australiano WikiLeaks no início do ano e, segundo a imprensa australiana, o registro do partido “tem avançado de forma significativa”.
“Um grande número de destacadas personalidades admiradas pelo público australiano” mostrou-se disponível para concorrer às eleições, realçou Assange, numa entrevista a meios de comunicação social do grupo Fairfax.
Julian Assange, 41 anos, encontra-se refugiado na embaixada do Equador em Londres desde junho, na tentativa de evitar a sua extradição para a Suécia, onde é acusado de delitos sexuais [Sexo não consentido com duas prostitutas. Trama idealizada pelos serviços de espionagem da Suécia/Inglaterra/EUA. Trama parecida com o caso Ricardo Antunes, que realizou uma possível negociação de mensagem, que a polícia pernambucana transformou em extorsão, crime inafiançável, e considerado hediondo no Brasil. Para a polícia, Ricardo cobrou a inacreditável soma de um milhão de dólares].
A coordenação relativamente à criação do partido, que visa promover maior abertura do Governo e da política e combater a crescente invasão de privacidade dos cidadãos, está a cargo do pai de Assange, John Shipton.
Assange é uma figura popular na Austrália. Sondagens de opinião realizadas, este ano, pela UMR Research, empresa que faz as sondagens internas para o Partido Trabalhista (no poder), apontam que o antigo ‘pirata informático’ tem hipóteses de conquistar um assento nos estados australianos de Victoria e Nova Gales do Sul.