Richa e Temer e os massacres de Curitiba e Carandiru

Uma polícia que mata

“Quando lembro daquele momento não vejo o rosto do soldado que apertou o gatilho. Vejo a cara do Beto Richa atirando”, diz servidor atingido no rosto por uma bala durante manifestação no Centro Cívico

Um ano depois do Massacre de Curitiba, Beto Richa segue impune
“Quando lembro daquele momento não vejo o rosto do soldado que apertou o gatilho. Vejo a cara do Beto Richa atirando”, diz servidor atingido no rosto por uma bala durante manifestação no Centro Cívico.

Nos dias que se seguiram ao massacre, uma campanha veiculada pelo governo na mídia local custou aos cofres paranaenses R$ 2,7 milhões, sendo que a RPC, afiliada local da Rede Globo, ficou com nada menos que R$ 1,2 milhão. Leia mais. Texto de Ricardo Gozzi

Michel Temer foi nomeado secretário de Segurança de São Paulo para deixar impune a Chacina do Carandiru, que matou 111 pessoas. Numa contagem por baixo, por baixo, da própria polícia que assassina e massacra.

Informa o jornalista Marcos Simões: “Morreram mais de 300. Estava na ativa naquele período, mas não estava lá, embora trabalhasse em SP. O papo rolou logo após a execução de todos os presos (pobres)”.

O Massacre da Casa de Detenção de São Paulo ou Massacre do Carandiru, como foi popularizado pela imprensa brasileira, ocorreu no dia 2 de outubro de 1992. Uma briga entre presos deu início a um tumulto no Pavilhão 9, que culminou com a invasão da Polícia Militar. Vinte anos após o episódio, que ficou conhecido como “massacre do Carandiru”, o Terra mergulhou neste capítulo obscuro da história brasileira para encontrar sobreviventes e carcereiros, que ainda vivem sob o trauma do terror.

Duas décadas depois, as versões de políticos, advogados, ativistas e membros do Judiciário permanecem em rota de colisão. O Carandiru gerou livros, filmes e até músicas, mas ainda não é possível explicar o que deu errado naquele dia. Leia mais. Reportagem de Marina Novaes e Vagner Magalhães. 

Publicado por

Talis Andrade

Jornalista, professor universitário, poeta (13 livros publicados)

Um comentário sobre “Richa e Temer e os massacres de Curitiba e Carandiru”

Deixe um comentário