Gilmar Mendes, o empresário do golpe

O cameleão Gilmar Mendes sempre procurou camuflar sua condição conflitante de Ministro do Superior Tribunal Federal (STF) e de empresário, sócio fundador e principal acionista e mandário do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), que ora realiza em Portugal uma reunião golpista, para derrubar Dilma Rousseff, e prender o ex-presidente Lula da Silva.

Mais empresário do que jurista, mais político fanático do que ministro do STF, Gilmar Mendes ja tentou calar vários jornalistas.

O portal Alagoas 24 horas transcreveu:

 

Gilmar Mendes perde ação contra jornalista Leandro Fortes e Carta Capital

 

O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, perdeu uma ação que movia contra o jornalista Leandro Fortes, da Carta Capital. No processo, o ministro do STF questionava a matéria “O empresário Gilmar Mendes”, publicada na revista em 2008.

A reportagem tratava de uma ligação societária entre Gilmar e o Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), uma escola de Direito. Segundo Leandro Fortes, o instituto havia fechado 2,4 milhões de contratos sem licitação com órgãos federais, principalmente após a chegada de Gilmar Mendes à presidência do STF.

O ministro alegou que a matéria pretendia lhe “denegrir a imagem” e “macular sua credibilidade”. Gilmar Mendes também afirmou que a reportagem desestimularia “alunos e entidades que buscam seu ensino”.

No entanto, a juíza Adriana Sachsida Garcia, do Tribunal de Justiça de São Paulo, julgou improcedente a ação de Gilmar Mendes e extinguiu o processo contra Leandro Fortes e a CartaCapital.

“Não se considera ‘caviloso’ o texto do jornalista porque não criou fatos ou incluiu inverdades, nem omitiu dados importantes ao bom entendimento da notícia. De fato, já na inicial, o autor reconhece que o Ministro Gilmar Mendes é sócio da empresa e detém uma terça parte das quotas sociais. (…) Bem assim, a inicial admite a realização de contratos com vários órgãos do Poder Público no âmbito federal, com dispensa de licitação, por inexigibilidade”, destacou a juíza.

Fonte: Comunique-se, o maior portal de jornalismo brasileiro

Publicado por

Talis Andrade

Jornalista, professor universitário, poeta (13 livros publicados)

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