Uma injeção letal dos Boldrini. Fim de uma vida de sofrimentos de um menino de 11 anos

bandidos juntos

 

A polícia civil não tem mais nenhuma dúvida do envolvimento do pai, o médico Leandro Boldrini, 39 anos, da madrasta, a enfermeira Graciele Kraus Boldrini, 32 anos, e da amiga do casal, a assistente social Edelvânia Wirganovicz, de 40 anos, na morte e ocultação de cadáver do menino Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, desaparecido desde o dia 4 último.

O corpo da criança foi encontrado anteontem, dia 14 de abril, dentro de um saco, enterrado às margens do Rio Mico, na Localidade de Linha São Francisco, no interior de Frederico Westphalen. Presume-se que o crime teria sido praticado no dia 4 de abril, portanto há 12 dias.

b corpo encontrado

b - corpo retirado

b corpo levado
MENINO QUEIXAVA-SE DE ABANDONO MATERIAL

Por algumas vezes o menino Bernardo havia reclamado de abandono material. Sem a mãe que morrera em 2010 ele não estaria recebendo atenções do pai, que tinha uma filha de um ano com a madrasta. Estas reclamações teriam, inclusive, chegado ao conhecimento da justiça, só não se sabe se alguma providência foi tomada com relação ao genitor para que o mesmo desse mais atenção ao filho pré-adolescente.

DELEGADA ENCARREGADA DO CASO QUASE CAI EM LÁGRIMAS DURANTE A ENTREVISTA

Em entrevista coletiva concedida na manhã de hoje, as delegadas Caroline Bamberg Machado, Cristiane de Moura e Silva informaram que o caso foi elucidado com um trabalho intenso e cooperativo entre equipes da Polícia Civil de Santa Rosa, Santo Ângelo e do Departamento da Criança e do Adolescente (Deca).

Emocionada, contendo as lágrimas, a delegada chegou a revelar que teve uma guerra com o seu emocional, quando ficou frente a frente com os acusados, pela frieza que os mesmos demonstraram. A muito custo a delegada Caroline que chefia as investigações conseguiu manter a racionalidade, não escondendo que por pouco não perdeu o controle diante de um fato tão revoltante como este.

INJEÇÃO LETAL TERIA SIDO A FORMA DE HOMICÍDIO PRATICADO PELOS CRIMINOSOS

A madrasta Graciele Boldrini teria aplicado uma injeção letal no menino, com o auxílio da amiga Edelvânia Wirganovicz, e após teriam colocado o corpo da vítima em um saco e enterrado no buraco onde foi encontrado. A partícipe Edelvânia, depois de negar algumas vezes, concordou em colaborar com a investigação e deu detalhes do crime. Falta ainda se determinar o grau de participação de cada um no cometimento do crime, principalmente do pai do menino, mas o fato de o mesmo ter acompanhado a madrasta na viagem é fator decisivo para determinar seu envolvimento.

PROVAS ROBUSTAS QUE INCRIMINAM O CASAL E A COMPARSA

Durante a investigação a polícia foi colhendo provas que a cada momento confirmavam a participação dos acusados no episódio. Contradições em depoimentos como a negativa de terem saído de Três Passos que foi contradita com uma multa que a madrasta tomou por excesso de velocidade no município de Tenente Portela quando o agente autuador asseverou que o menino se encontrava junto no veículo, e outras contradições foram avolumando a desconfiança que culminou com a confissão da coparticipe Edelvânia que após relutar decidiu contar a verdade, dando detalhes que levaram ao local exato onde o corpo havia sido ocultado.

PRISÃO TEMPORÁRIA

Os três envolvidos estão presos temporariamente, por 30(trinta) dias por se tratar de crime hediondo, mas os locais para onde eles foram levados não foram revelados, devido à comoção da comunidade que poderia atentar contra a vida dos mesmos.
De acordo com a delegada chefe das investigações, os dois principais acusados a madrasta e o pai do menino não foram ouvidos formalmente, até mesmo porque a argumentação dos mesmos era algo que chegava a revoltar.

REVOLTADA A POPULAÇÃO QUERIA QUEIMAR A CASA DOS ACUSADOS NA NOITE DE SEGUNDA-FEIRA

b manifestão frente residênci leandro-boldrini
Ontem à noite após a cidade tomar conhecimento da prisão e das fortes evidências da participação dos familiares na morte do menino, uma multidão se dirigiu até a residência do casal onde queriam por fogo na casa. Foi necessária a intervenção das polícias civil e militar para evitar a destruição da casa. Com habilidade e paciência, a delegada Caroline pediu aos populares que preservassem a casa, porque dentro dela estão várias respostas para muitas questões que poderão ser decisivas para que os criminosos possam ser responsabilizados por esta monstruosidade.

Em Três Passos, desde o desaparecimento do menino, que os moradores iniciaram uma emocionante campanha de busca.

Passeata dos coleguinhas de escola
Passeata dos coleguinhas de escola

b - quem é

A FRIEZA DA MADASTRA

Na sua página no Facebook, a madastra com o nome Graciele Leandro Boldrini não apresenta nenhuma foto de Bernardo, e sim dezenas dela, do marido e do filho de um ano. Bernardo não faz farte da família.

pai e madrasta no jatinho particular

A assistente social Edelvania Wirganovicz, que participou do assassinato de Bernardo
A assistente social Edelvania Wirganovicz, que participou do assassinato de Bernardo
O pai, Leandro Boldrini, e a madrasta, Graciele Ugoline
O pai, Leandro Boldrini, e a madrasta, Graciele Ugoline

Na campanha de procura, Leandro, por uma emissora de rádio, por quatro vezes não cita o nome do filho. Chama Bernardo de  “esse menino”. Só no final diz que é o pai, respondendo pergunta do locutor. Escute. Observe  que não possui o sentimento de paternidade

 

 

Enterrado pela segunda vez o menino Bernardo Boldrine, assassinado pelo pai médico e a madrasta enfermeira

Após ser homenageado em Três Passos, no Noroeste do Rio Grande do Sul, município onde morava, e em Santa Maria, na Região Central do estado, cidade da família materna, o corpo do menino Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, foi sepultado na manhã desta quarta-feira (16). O enterro ocorreu por volta das 10h30 no Cemitério Municipal de Santa Maria, no mesmo jazigo da mãe, Odelaine, que teria cometido suicídio em fevereiro de 2010, aos 30 anos.

b corpo

b chegada

b velório

 

Nos semblantes dos que acompanhavam o enterro de Bernardo, indignação e incredulidade. “Não tem explicação”, muitos diziam. Uma oração seguida de abraços foi solicitada aos que acompanhavam o enterro. Amigos, professoras e colegas do colégio Ipiranga, de Três Passos, trouxeram faixas e flores para homenagear Bernardo.

Avó de Bernardo no sepultamento do neto. Foto: Deivid Dutra/A Razão
Avó de Bernardo no sepultamento do neto. Foto: Deivid Dutra/A Razão

A avó, Jussara Uglione, pediu que não a deixassem sozinha. Jussara também agradeceu a todos o carinho prestado a ela e a Bernardo. “Isso não pode ficar impune”, reforçou a avó materna. Centenas de pessoas acompanharam o enterro do menino, natural de Santa Maria.

O corpo da criança foi encontrado na segunda-feira (14) enterrado em uma cova feita em um matagal da cidade de Frederico Westphalen, no Norte do Rio Grande do Sul. Segundo o atestado de óbito, a morte ocorreu no dia 4 de abril, de “forma violenta”.

Desde que ficou órfão da mãe, Bernardo morava com o pai, o médico cirurgião Leandro Boldrini, e a madrasta, Graciele Ugolini Boldrini. O casal, que tem uma filha de 1 ano, foi preso preventivamente junto com a amiga Edelvania Wirganovicz, que também teve participação no crime. Os três estão detidos em local não revelado pela polícia, por medida de segurança. Segundo a polícia, a mãe do menino cometeu suicídio com um tiro na cabeça no consultório onde o ex-marido, pai do garoto, trabalhava na época. (Fonte G1)

Zero Hora – A sua filha cometeu suicídio em 2010?
Jussara – Não, não acredito que ela tenha feito isso. Até hoje tenho suspeitas de que ela foi assassinada.

Logo após a morte da única filha, em 2010, a aposentada Jussara Uglione, 73 anos, moradora de Santa Maria, entrou com uma ação na Justiça para ter o direito de visitar o único neto. Segundo ela, o pai do garoto e marido de sua filha, não só negava o contato como a ofendia.

Zero Hora – A senhora tinha contatos com o seu neto frequentemente?
Jussara – Tentei várias vezes me aproximar dele, os meus advogados têm comprovantes de que fui impedida disso desde a morte da minha filha (em 2010).

Jussara e o neto
Jussara e o neto

Fui impedida de vê-lo por 4 anos, me chamavam de velha doente, falavam que eu tinha problemas e que não teria condições de cuidá-lo. Eu tenho uma ótima situação financeira, tenho o nome limpo. Temos 73 anos de firma (revenda de veículos Uglione, em Santa Maria), somos honrados e honestos.

Jussara afirma que enquanto Leandro estava casado com sua filha, ele tinha Graciele Ugulini, 32 anos, como amante. “Tenho certeza que eles estavam juntos antes”, desabafa.

Graciele Ugulini, a madrasta
Graciele Ugulini, a madrasta

Sobre Bernardo, a avó aponta casos de maus-tratos contra o garoto, o que soube pelo próprio neto e por outras pessoas. “Ele não tinha chave de casa e precisava esperar sentado na calçada até que o pai chegasse. Ficava lá, com fome. Isso não se faz”, conta. Jussara relata ainda que Bernardo procurou auxílio jurídico pelo tratamento que recebia em casa. Em informações para a imprensa, a promotora da Infância e Juventude de Três Passos, Dinamárcia Maciel de Oliveira, cuidou do caso de suposta negligência entre novembro de 2013 e janeiro deste ano. (Fonte A Razão)

Relatos de vizinhos e amigos dão conta que Bernardo se dizia carente de atenção. Ele mesmo chegou a procurar a Justiça para relatar o caso. No início do ano, o juiz Fernando Vieira dos Santos, da Vara da Infância e Juventude de Três Passos, autorizou que o garoto continuasse morando com o pai, após o Ministério Público (MP) instaurar uma investigação contra o homem por negligência afetiva e abandono familiar.

 

O pai
O pai

De acordo com o MP, desde novembro do ano passado, o pai de Bernardo era investigado. Entretanto, nunca houve indícios de agressão física. Em janeiro, o menino foi ouvido pelo órgão e chegou a pedir para morar com outra família.
Ainda no início do ano, o médico pediu uma segunda chance, com a promessa de que buscaria reatar os laços familiares com o filho, e assim convenceu a Justiça a autorizar uma nova experiência.

b - envolvidos

Neste domingo o Brasil realizou a Marcha das Vadias

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Que podem a paz e a beleza contra cinco séculos de matança das nações indígenas, e uma racista escravidão que continua?

A violência faz parte de um sistema colonial, que sangra as veias do Brasil.

Quem mata um sem terra, um sem teto, um mendigo morador de rua, estupra uma prostituta infantil, bate na esposa em casa ou mata.

Quando há tortura nos presídios, há stalking policial, há despejo judicial, que a violência nunca é sozinha.

Quem paga salário indigno, realiza assédio sexual e moral no trabalho. Não reconhece a Liberdade do próximo. Não tem nenhum sentimento de Fraternidade ou Solidariedade.

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Ex-bancário português limpou contas bancárias antes de matar mulher, filha e neta

Francisco Esperança esvaziou as contas bancárias da família antes de matar a mulher, a filha e uma neta de quatro anos à catanada, dentro de casa, em Beja, deixando um cenário de horror. Ninguém se apercebeu de nada e as vítimas podem ter sido drogadas.

Francisco Esperança, ex-bancário, 56 anos, terá já confessado a autoria do triplo homicídio.

Os corpos mutilados da mulher, Benvinda (53 anos), da filha, Cláudia (28 anos) e da neta, Mariana (quatro anos), foram descobertos na noite de segunda-feira, depois de o homicida se ter entregue às autoridades. Tinha recebido a Polícia a tiro e só se rendeu ao fim de três horas. Num dos quartos, na cama de casal, estava Benvinda e no outro, abraçadas, estavam Cláudia e Mariana.

Benvinda com a neta, Mariana, num passeio de família
Benvinda com a neta, Mariana, num passeio de família
Cláudia estava abraçada à filha
Cláudia estava abraçada à filha

Ex-presidiário por causa de um desfalque no banco onde trabalhou, dado a problemas com o álcool nos últimos tempos e endividado ao ponto de colocar a casa à venda, segundo quem o conhecia ,”não servem de explicação” para a população de Beja, “incrédula” com o “horrendo crime”. Mas as movimentações do dinheiro indiciam que os problemas financeiros podem ter sido o gatilho para a saga homicida.

Sexo proibido

A polícia investiga passado de abusos sexuais

INSTINTO ASSASSINO

O radiologista Vicente Teles, 44 anos, tio do secretário da Segurança Pública da Bahia, Maurício Teles Barbosa, maconhado, de dentro do seu carro, “brincava˜ de apontar arma para os motoristas que cortavam seu caminho.
O revolver calibre 38, adquirido no bairro de Baraúnas, em Feira de Santana, ˜serviria˜ para matar a ex-esposa.