Roberta Soares: Pedestres correspondem a 31% das vítimas indenizadas em acidentes de trânsito
Recife maltrata os pedestres. As novas pontes e viadutos não possuem passagens, nem caminhos para o povo.
O prefeito não constrói praças. Parques nem pensar.
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Recife não tem passeio público.
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Tem apenas uma biblioteca para um milhão e 500 mil recifenses.
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Do mapa, prefeito e vereadores estão riscando tudo que é público. Não existe nenhum projeto de cemitério público. O último foi o Parque das Flores, municipalizado por Antonio Farias, um excelente prefeito.
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Não existe nenhum mercado público na Zona Sul do Recife. O dono do shopping, financiador de campanhas eleitorais, proibiu para todo sempre. Uma desautorização válida para toda a Região Metropolitana.
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Não se faz mais nada que preste para o povo.
Governar o Recife é construir os caminhos do shopping
Hoje o Diário de Pernambuco arrisca afirmar que “pedreste é associado a uma condição social de pobreza”. Leia
A Prefeitura do Recife recebe os impostos, mas esquece de realizar os serviços que cobrou. Constata o Jornal de todos os comércios hoje:
No Córrego do Deodato, lixo em frente à escola municipal tem fogão, estante, ventilador e restos de comida Foto: Guga Matos
Geladeira, fogão, estante, cama, aparelhos de som e DVD, ventilador, caixa d’água. Mais restos de comida e de embalagens, sacolas, metralha. Tudo isso em frente à Escola Municipal Alda Romeu, no Córrego do Deodato, bairro de Água Fria, Zona Norte do Recife, onde dezenas de crianças circulam diariamente. O montante de lixo impressiona e incomoda. Também obstrui canais, entope canaletas, polui rios, provoca alagamentos e contribui para deslizamentos de barreiras, como ocorreu anteontem na Bomba do Hemetério. Um problema que atinge a Região Metropolitana do Recife e que fica mais evidente neste período de chuvas.
Com uma população de cerca de 1,6 milhão de habitantes, a capital pernambucana tem 530 pontos críticos de lixo, segundo a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb). Moradores das áreas de morro e comunidades de baixa renda são os que mais sujam as vias públicas. “Fizemos um mapeamento e identificamos em maio 530 pontos críticos de descarte irregular de lixo, número que cresceu em junho. As pessoas precisam entender que ao jogarem lixo na rua estão prejudicando a si mesmas e a cidade, pois os entulhos entopem galerias e canaletas”, ressalta a diretora de Limpeza Urbana da Emlurb, Maria Carolina Azevedo.
Quando a Prefeitura vai começar a retirar o lixo dos rios, canais, galerias, canaletas e encostas?
Governar o Recife é construir os caminhos do shopping, que não se faz nada que preste para o povo
De iniciativa do Congresso não foi votada nenhuma lei que beneficie o povo. E sim contra o pobre povo pobre brasileiro.
Terceirização = Servidão
Pretendem deputados e senadores a terceirização ampla, geral e irrestrita para o retorno do emprego precário, do emprego sem nenhum direito trabalhista. É o retorno das tempos da escravidão, quando o negro tinha o direito de descansar aos 70 anos.
Fim da Lei do Sexagenário
O senador José Serra pretende aumentar a idade de aposentadoria do trabalhador brasileiro, que bate o ponto e trabalha de 10 a 14 horas todo santo dia. Quando um senador trabalha apenas três dias por semana, e tem mais férias que um togado. Uma vida mansa no luxo e na luxúria. Pela vontade de Serra, aposentadoria só depois dos 75 anos, sem oferecer ao brasileiro da classe média baixa, e a grande maioria dos que ganham o salário mínimo, nenhuma garantia de emprego, que a estabilidade foi cassada pelo ditador Castelo Branco.
Shopping de artigos de luxo
Eduardo Cunha vai construir um shopping de um bilhão, com o dinheiro da crise. Tudo para a vida secreta das madames. Artigos de comes e bebes. De cama e mesa. Tudo a preço bem baratinho. Que a Câmara não paga impostos. Vive dos impostos diretos e indiretos.
Parlamentarismo
Estava previsto um golpe à Honduras e Paraguai. Mas Renan Calheiros e Eduardo Cunha, inspirados no modelo militar que deu posse a Jango, criaram coisa parecida, um parlamentarismo nada legal.
Leis contra o povo e contra o Brasil estão sendo votadas, visando o fim do presidencialismo, com o apoio silencioso da justiça absolutista, que receberá, em troca, a Lei da Bengala para beneficiar o ministro Gilmar Mendes e foder de vez os brasileiros sem nenhum poder.
Pelo parlamentarismo caboclo, os senadores pretendem nomear os ministros do STF e os presidentes das estatais e empresas de economia mista.
Dentre outra safadezas, para ajudar os banqueiros, nomear e dar autonomia ao presidente do Banco Central.
As doenças adquiridas no trabalho precisam ser curadas, mas o capitalismo não permite.
A ganância empresarial rouba os direitos trabalhistas. Suga a saúde do trabalhador.
E a vida escrava não tem nenhum valor de mercado.
Pobres jovens que trabalham na Somax (o dinheiro somado para mais, para aumentar o lucro de bancos e companhias de telefone).
Roubar o tempo dos trabalhadores e não pagar horas extras virou costume em qualquer shopping.
Parece piada, humor negro: O tempo é ouro, costuma advertir o patronato.
O co-piloto Lubitz avisou a Lufthansa da depressão. É! acontece sempre: O empregado comunica que está doente (quando tem estabilidade no emprego), e ninguém acredita. Considera malandragem, preguiça, desinteresse.
No Brasil todo emprego virou temporário com a terceirização. Quem aparece doente nem precisa pedir licença médica. Não dá tempo. É logo demitido.
Qualquer empregado salário mínimo ou salário base vem sendo tratado como lixo humano.
Vive sem tempo para a família, para as crias, para o lazer, para o sagrado descanso.
Compare as licenças de um togado com as licenças de uma empregada doméstica, um contínuo, um motorista. Qualquer trabalhador braçal.
Compare as licenças de um empregado público, que tem estabilidade, com a de qualquer empregado com carteira assinada nas empresas privadas. Vale qualquer trabalhador intelectual: um jornalista, por exemplo.
O co-piloto que precipitou o A320 nos Alpes informou a empresa em 2009 do seu estado de saúde
Destroços do A320 nos Alpes
A Lufthansa sabia desde 2009 que o co-piloto Lubitz sofria de depressão. A revelação foi feita ontem pela companhia alemã, que adianta ainda que a informação foi prestada quando Lubitz frequentava o curso de pilotagem na escola da Lufthansa em Bremen.
Anteriormente, a transportadora aérea alemã confirmara apenas que Lubitz tinha interrompido o curso durante uns meses, durante os quais foi assistente de bordo da companhia. A empresa também tinha revelado que Lubitz retomara o curso de pilotagem e que, em setembro de 2013, foi admitido como piloto da Germanwings, uma das low-cost da Lufthansa.
A noite começou com festa no Recife Antigo. Em meio às celebrações dos 478 anos do Recife, o prefeito Geraldo Julio e o governador Paulo Câmara realizaram o corte do bolo que, em Olinda, pesou 480 quilos
O Diário de Pernambuco publica hoje: “Prefeito Geraldo Julio tem 75% de aprovação. Pesquisa mostra que gestão do socialista no Recife tem deixado satisfeita a maioria da população da capital pernambucana”.
Pesquisa no Brasil é meio de propaganda super, super faturada.
A Prefeitura do Recife não informou quanto pagou por essa pesquisa. Quanto gasta, todo santo mês, com propaganda. E qual agência de publicidade leva 30 por cento de comissão, e muito mais, dessa grana de milhões e milhões.
O governo municipal investe quanto em saúde, em educação, e com propaganda? Duvido que se divulgue um estudo comparativo.
A Prefeitura não faz nada que preste para o povo. É de fritar bolinhos e coxinhas e de construir os caminhos do shopping…
Quantos mercados públicos existem no Recife? Desde quando a Prefeitura não constrói nenhum? É isso aí: não se faz nada para o povo. Nada que preste.
A primeira leitura que fiz foi lixo. Esta de Recife capital do luxo é uma piada. Certamente que existem fausto, esplendor, magnificência e ostentação privativas das mansões e apartamentos de executivos de empresas estrangeiras, de marajás e Marias Candelária do executivo, do legislativo e do judiciário. E nos shoppings, que a Prefeitura, para servir os novos mascates, pretende transformar em passeio público e locais substitutos das antigas praças.
Os grandes empresários de Pernambuco não moram no Recife, preferem a lonjura das praias particulares e de secretos condomínios fechados. Ou a vida no além-mar.
Vi hoje na página Direitos Urbanos – Recife, no Facebook:
Rafael Andrade: Canal do lixo, localizado em Afogados, Estrada dos Remédios (ao lado do bar do Caboclinho)Wellington Lima: É assim que se encontra a chamada “Veneza Brasileira”, no Cais da AlfândegaRILDO FERNANDES: A EMPRESA QUE ESTá CONSTRUINDO O TIP DA JOANA BEZERRA CONCRETIZOU E SOTERROU AS ÁRVORES CENTENÁRIAS DO SÍTIO HISTÓRICO DO CAJUEIRO DO COQUE, E ELAS ESTÃO MORRENDO! JÁ ENVIAMOS OFÍCIO A SECRETÁRIA DO MEIO AMBIENTE, PEDINDO QUE INVERTESSE E, ATÉ HOJE, NENHUMA PROVIDÊNCIA
O Recife é uma cidade suja e escura.
Ninguém sabe para onde vai o dinheiro da Prefeitura, que nada se faz que preste para o povo.
Governar Recife é construir os caminhos dos shoppigns.
Eta sorriso besta do prefeito Geraldo Júlio. Nem trepa nem sai de cima.
Depois de dois anos de improvisos. Metas, que é bom!
Olha que um prefeito do Recife não tem quase nada para fazer. A Prefeitura não possui universidade, nem hospital, nem biblioteca pública, nem museu, nem editora, não tem um passeio público, nenhum parque.
Não sei que um prefeito faz, além de criar avenidas, ruas e túneis para os shoppings, ou oferecer o espaço urbano para a especulação imobiliária.
O Estado cuida dos transportes, do trânsito, do ensino público, da saúde, da água, do saneamento, da segurança, da política habitacional.
Abandonada Recife. Cheia de obras inacabadas, terrenos baldios, favelas.
Estão cimentando o verde dos manguezais, o que resta da Floresta Atlântica, o azul das lagoas e da Bacia do Pina.
A Cidade das Águas está cada vez mais seca, quente, escura e cinzenta.
Talis Andrade: Um shopping fecha centenas de pequenos negócios, levando famílias à miséria, despejando milhares de pessoas em troca de empregos temporários. Deveria existir uma lei proibindo shoppings e supermercados em áreas residenciais. Isso não acontece no centro das grandes cidades planejadas, civilizadas, humanizadas no Primeiro Mundo. Isso é cruel, selvagem, fica para países vassalos, sem governo, sem justiça social, sem leis que beneficiem o povo em geral. Rolê nesses templos de luxo, onde tudo fica mais caro, e separado do povo, motivando o racismo e a discriminação social.
Luiz Tagore: Desordem urbana, assalto nas saídas, pobreza extrema no entorno, consumismo e endividamento…
Sandri Rodrigues: + parques – shoppings
Caique de Lira: Árvores não pagam impostos
Daniel Moura: Olha a ideia da criatura. “arvore n paga imposto”…
Kaio Aragão Sales: No more shoppings!
Karenina Moreno: Chega de shoppings!!!
Robson Valentim: Lugar decente para alocar os comerciantes de rua ninguém encontra. E ainda tenho que aguentar ver a imprensa maquiar uma noticia deplorável como essa.
Flavio Silva: Camaragibe, ainda bem que não tem favela perto. Porque Shopping Recife e o Rio Mar, misericórdia
Glaucon Andrade: Camaragibe é uma favela
Wanda Lima: Mais escravidão
Rafael Comparato: Quer viver de bolsa esmola? Tem cara!
Wanda Lima: Não sabe brincar não queridinha, já trabalhei em shopping e é escravidão sim, quem quiser dizer o contrário que diga. Não preciso de bolsa esmola, já vou me formar, e paguei sem precisar disso. Então, não fale do que não sabe sua louca.
Lucia Amo Filha: Wanda Lima, te dou toda razão. Também trabalhei… e donos de lojas fazem dos funcionários escravos mesmo.
Wanda Lima: É absurdo. Agora, em dezembro, a coisa piora porque tem que pegar duas horas mais cedo, e o shopping, em um certo período, fecha às 23 horas. Agora, me diz se isso não é escravidão? Sei que ajuda muita gente que precisa, mas não deixa de ser escravidão.
Ruan Lima: + ar puro – ar condicionado
Matheus Beltrão: + moradias populares – shoppings
Augustinho Guerra: Mais um exemplo do discurso noticioso. O Diário insiste em trazer esses discursos produzidos, colocando sempre o que dizem a respeito do que pensam o setor empresarial, os gestores públicos, e silenciando os outros atores sociais, deixando evidente a intenção de difundir ao público leitor uma boa imagem desses empreendimentos, apontando as qualidades, como a geração de empregos, e ocultando os possíveis problemas, evitando assim o debate e o caráter de imparcialidade, atrelando Crescimento com Desenvolvimento. Eu, leitor, critico, não caio nesse discurso!
Carlos Lira Jr.: Mais consumismo, mais endividamento, mais engarrafamento, mais salário mínimo, mais dinheiro pras empreiteiras.
Layssa Maria: Shopping é escravidão sim. Abrir novas oportunidades de emprego não significa que os brasileiros terão a oportunidade de crescer. O Ministério do Trabalho precisa mudar. Defender o nosso país das multinacionais. Nas empresas, com lojas em shopping, somos escravos. A hora que larga é um absurdo…
Adriano Hinderlandesön: Em ipojuca deveria ter… maior arrecadação do Estado….
Alexandre Albuquerque: Eu fico a observar. Recife tem chances de crescer de maneira sustentável, e com justiça social, mas comete os mesmos erros de outras grandes metrópoles do SE/S!
Ewerton Oliveira: Baderna? Então os países desenvolvidos, onde os shoppings estão em plena decadência, são baderneiros? Acorde rapaz, os shoppings só se desenvolvem em países atrasados como o nosso!!
Edilson Santos: Baderna. Então se mude daqui se está achando ruim
Sandri Rodrigues: Mais shoppings, lojas e ESCRAVIDÃO!
Elisangela Cantidio: O Ministério do Trabalho tem que defender os brasileiros dessa escravidão, fiscalizar, visando a integridade física e mental dos trabalhadores.
Elisangela Cantidio: Trabalhar Ok! Mas, com o mínimo de qualidade. O trabalhador tem que ter saúde, e tempo para a família.
Felipe Souza: Trabalhar em shopping não é lá das últimas maravilhas , mas tudo bem né?
Déh Mazzony: Mais escravidão… em todos sentidos.
André Eduardo: A RMR não precisa de mais shopping. Precisa de mais qualidade de vida, de uma requalificação do centro que valorize o comércio popular e incentive a moradia no centro. E já sabemos a qualidade dos empregos gerados nesses shoppings…
Foto dos rolês de 2013. A polícia do apartheid negro. Nos shoppings negro entra para trabalhar. Os brancos têm passagem livre e protegida.
Elisangela Cantidio: Fora a escravidão! Por favor apoiar já! gente. Abra os olhos por favor, perguntar pra quem trabalha lá se eles não querem meter o pé de lá.
Porque é escravidão pura. As pessoas precisam de ter, no mínimo, uma qualidade de vida (tempo para cuidar da própria saúde, e curtir seu bem maior que é a família).
Antonio Miguel: Horrível! Prefeito faça como João Pessoa, PB . Faca um shopping para os camelôs. Eles merecem isso sim , seria uma boa ação .
Fernanda Melo: Mais trabalho escravo, quase me prejudiquei nas provas da faculdade, mas larguei! Um dia isso vai mudar.
A onda destruidora dos shoppings. O que faz viva uma cidade é o povo nas ruas.
Afirmou Gustavo Krause, quando prefeito do Recife: “Se a cidade é uma das mais extraordinárias construções da natureza humana, se nela tudo acontece em função do exercício político da cidadania, tudo se passa na rua – extensão da casa, e no bairro – extensão da família”.
Escreve hoje Sergio Kiernan: En Nueva York, por ejemplo, la estricta y total prohibición de los shopping centers en los cinco “boroughs” neoyorquinos, que ni siquiera el multimillonario intendente saliente logró levantar. La idea es que el perfil urbano de la ciudad es alimentado y caracterizado por un zócalo de comercios minoristas, por galerías comerciales y por tiendas de departamentos que se especializan más que nada en ropa y maquillaje. Nueva York es la ciudad más caminable de Estados Unidos, por lejos, no sólo porque tiene un buen sistema de subtes sino porque hay mucho que ver y hacer, porque sus calles son foros públicos.
El macrismo (Buenos Aires) tiene en mente un modelo de ciudad tipo country: privado, de auto, con derecho de admisión, lucrativo y con tarjeta de crédito. A esta gente le falta calle y por eso no sabe para qué sirve la calle, con lo que firma alegremente toda autorización para un shopping. De paso, alguna constructora amiga hace un buen negocio y todos reciben facilidades, como no pagar por el cambio de infraestructura necesaria, otra cosa que podrían copiar de Nueva York, meca del capitalismo donde para abrir un estadio, por ejemplo, hay que pagar por el asfaltado reforzado, las cloacas ampliadas y los semáforos extra para manejar el influjo puntual de público.