Lucro da Petrobras enriquece acionistas. Piratas da perna de ouro tipo Soros ficam mais ricos

pater ações Petrobras

Tudo que se faz pela Petrobras enriquece os acionistas, tipo especulador George Soros e outros piratas ladrões das riquezas do Brasil.

A Operação Lava Jato, desviada das investigações do tráfico de diamantes e drogas, teve a intenção de proteger os acionistas. Moro u?

O diretor de Gás e Energia da Petrobras, Hugo Repsold Júnior, disse nesta sexta-feira (21) `à Agência Brasil, que os acionistas da empresa têm razão em estarem insatisfeitos com os resultados da companhia. “Os nossos acionistas têm razão de não estarem muito felizes com a gente”, disse ao explicar a situação da empresa em um seminário promovido pela revista Carta Capital.

“Esse tombo nos preços [do petróleo], junto com os projetos [trouxe prejuízos]. A gente fez essas refinarias e a produção não veio. A gente tinha uma expectativa de aumento da produção e a geração de caixa seria maior”, explicou sobre os resultados do último ano.

O Brasil não inaugurou nenhuma refinaria nos governos de Sarney, Collor, Itamar, nos oito do governo Fernando Henrique, nos oito anos de Luta, nos quatro anos do primeiro governo de Dilma. Isto é, desde a ditadura militar, o Brasil exportou petróleo a preço de banana, e comprou gasolina a preço de guerra no deserto. No governo de Lula foi iniciada a construção da Abreu e Lima que, só agora, no começo do segundo governo de Dilma começou a produzir.

Repsold atribuiu as perdas ao volume excessivo de investimentos nos últimos anos, que acabou fazendo com que a empresa se arriscasse mais do que o necessário. “Obviamente, não era para ter acontecido. Em um ritmo mais adequado a gente teria superado a barra”, admitiu.

Apesar dos problemas, o diretor disse que a companhia tem todas as condições de se recuperar das perdas. “Essa empresa não tem um problema operacional ou técnico. A produtividade dos empregados da Petrobras é cada vez maior”, ressaltou.

Para reduzir o endividamento, Repsold disse que a empresa deverá se desfazer de US$ 10 bilhões de ativos em 2016. “Ninguém pode viver com esse grau de alavancagem e endividamento crescente”, justificou.

Os investimentos para o próximo ano estão estimados em US$ 25 bilhões. “A gente amadureceu em várias áreas e a gente pode agora buscar mais rentabilidade, liquidez e caixa. Substituindo alguns ativos, por outros que gerem mais caixa”, acrescentou.

Para entender a Operação Lava Jato, a propaganda golpista da imprensa e a campanha de destruição da Petrobras pelos traidores do Brasil

Federação Única dos Petroleiros denuncia a privatização dos lucros, a terceirização do trabalho, o entreguismo & outras maquinações  dos falsos defensores da Petrobras. Conheça a Verdade

 

Petrobrás: Rumo à gestão da destruição!

Victor Ndula
Victor Ndula

 
Nos últimos meses, a Petrobrás tem sofrido uma forte exposição, ou melhor, uma fritura na mídia nacional e internacional por conta de uma “suposta” deterioração da sua condição financeira e do esquema de corrupção em contratos de terceirização, cuja investigação foi denominada de Operação Lava Jato. O ápice desse processo ocorreu, em primeiro lugar, com a divulgação das demonstrações contábeis do terceiro trimestre de 2014 e, segundo lugar, com a renúncia da atual presidente e de cinco diretores da Petrobrás.

 

Progresso da estrutura produtiva e operacional da Petrobrás.

 

As demonstrações contábeis do terceiro trimestre divulgadas pela Petrobrás não confirmaram esse cenário de deterioração, uma vez que alguns resultados, omitidos ou minimizados pela diretoria demissionária, apontaram um contínuo progresso da estrutura produtiva e operacional da Petrobrás.

 

A produção de petróleo e LGN aumentou em 6%, em relação ao terceiro trimestre de 2013, em função dos excelentes resultados operacionais de algumas plataformas da Bacia de Campos, bem como por conta da inauguração do sistema de produção antecipada (SPA) de Tartaruga Verde e dos testes de longa duração na área do pré-sal de Iara Oeste.

 

 

A produção de gás natural também apresentou uma expansão significativa (7%), basicamente pelo aumento dos sistemas de produção de algumas plataformas das Bacias de Campos e de Santos.

 

 

Além disso, em setembro de 2014, a Petrobrás alcançou um novo recorde da produção do pré-sal (532 mil barris/dia).

 

 

Fora isso, as análises de mercado a respeito da redução de lucro da Petrobrás, em geral, desconsideraram o cenário de forte retração da demanda e do preço do petróleo que impactaram várias gigantes do setor. Se a Petrobrás conseguiu um lucro de R$ 3,1 bilhões, no terceiro trimestre de 2014, a norueguesa Statoil apresentou prejuízo próximo à R$ 1,8 bilhão e a russa Rosneft um lucro irrisório de R$ 57,1 milhões.

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As pressões do mercado e os pretensos prejuízos do caso Lava a Jato

Graça

Ignorando o turbulento cenário externo e os êxitos operacionais – que colocam grandes perspectivas para a Petrobrás no médio prazo –, a diretoria da companhia, de modo desastroso, cedeu às pressões do mercado.

 

Ao invés de dar ênfase aos resultados operacionais e as perspectivas futuras, a apresentação das Demonstrações Contábeis se resumiu a fazer um resumo, mal e porcamente, dos pretensos prejuízos do caso Lava a Jato.

 

Maquinações da PwC e Bolsa de Valores

 

Como se isso não bastasse, ressaltou o fato dos resultados não terem sido auditados pela PwC, a mesma auditoria que havia avaliado como excelentes os ativos do banco Lehman Brothers logo antes da sua quebra na crise internacional de 2008.

 

Em outras palavras, a diretoria da Petrobrás sucumbiu aos fundamentos da Bolsa de Valores de suposta credibilidade – a mesma credibilidade que legitimou a quebradeira internacional de 2008 – e deixou, em segundo plano, os sucessos operacionais alcançados por toda sua força de trabalho.
Mas, o enquadramento da Petrobrás ao mercado não parou nesse aspecto. A criação da Diretoria de Governança, Risco e Conformidade, ocupada pelo empresário João Adalberto Elek Junior, foi mais um exemplo de que a gestão não tem se mostrado comprometida em dar fim às raízes da corrupção, mas apenas dar uma resposta ao mercado.

 

Toda corrupção está nos contratos de terceirização

 

Como já afirmado pela FUP diversas vezes, “a corrupção sempre esteve intimamente ligada à terceirização do trabalho no Sistema Petrobrás”.

 

O processo de eliminação da corrupção sempre dependeu do fim dos contratos de terceirização, estes mesmos que deram início a todos os esquemas de desvios de recursos da empresa.

 

Torna-se fundamental ressaltar que isso não significa afetar a vida dos petroleiros terceirizados, que devem ter seus empregos e salários preservados, mas, sim, eliminar um ciclo vicioso de negociatas que geram rendas extraordinárias apropriadas por executivos e parlamentares.

 

Complô de destruição da Petrobras começou na década de 90

Por fim, a mera mudança da atual diretoria tem sido parte de uma estratégia muito mais ampla definida pelo mercado: a de transformar a Petrobrás naquela da década de 1990, uma empresa reduzida, com menor protagonismo econômico e com menos compromissos sociais.

 

Ou seja, a visão do mercado para a Petrobrás sempre se caracterizou pela forte redução de custos, por meio da desarticulação e redução de áreas de atuação, eliminação dos investimentos em áreas com menor margem lucro (como, na construção de novas refinarias no Nordeste) e, principalmente, o abandono do papel social da empresa em vários municípios isolados pelo interior do país.
Ao sucumbir à estratégia do mercado, a atual direção da Petrobrás/governo tem minado as bases de reconstrução da empresa, que desde 2003, privilegiou a expansão dos investimentos nacionais, geração de tecnologia local e aumento do emprego e renda, a partir da criação de vários elos produtivos.

 

Na verdade, o que a empresa necessita agora é de uma nova reconstrução, com o fim da terceirização, menos centralização decisória e novos investimentos.

 

Mas, o que se vê, até agora, é a implementação da gestão da destruição, liderada pelo mercado e seus parceiros – a mídia, principalmente.

 

Com essa estratégia destrutiva da Petrobrás, o mercado propõe extinguir “um conceito, uma bandeira, uma nação”, como bem definiu Mauro Santayanna. Uma nação que exerce um papel central na vida de grande parte dos trabalhadores brasileiros. Fonte FUT

 

 

Petrobras requer que Justiça interrogue ex-diretor sobre Mensalão Pernambucano do PSDB e PSB

Esquema de corrupção comandado por PSDB e PSB desviou recursos da obra de Abreu e Lima

 

Hora da verdade.  Petrobras quer que Paulo Roberto Costa conte como PSDB e PSB atuavam na refinaria Abreu e Lima
Hora da verdade. Petrobras quer que Paulo Roberto Costa conte como PSDB e PSB atuavam na refinaria Abreu e Lima

 

 

A pedido da Petrobras, o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa, preso pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, irá prestar novo depoimento sobre desvios em Pernambuco, onde a estatal constrói a refinaria Abreu e Lima.
A Agência PT de Notícias, em reportagem publicada duas semanas atrás, revelou um esquema de desvio de recursos públicos relatados em investigações conduzidas pela Polícia Federal, a partir de 2007, no empreendimento. Na época, o governador do estado era Eduardo Campos, do PSB, falecido em um acidente de avião, em agosto.
Só na terraplanagem da refinaria e na escavação do leito oceânico a ser utilizado pelo estaleiro Atlântico Sul, foram desviados cerca de R$ 6 milhões, segundo a PF. As obras integram o complexo do porto de Suape, em Pernambuco.
Dessa vez, o depoimento de Costa foi solicitado pela estatal à Justiça Federal, para apurar desvios nas obras de construção da Refinaria Abreu e Lima, próxima a Recife, e do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). O pedido tornou-se necessário devido à condição de prisioneiro do ex-diretor. A Justiça precisa liberá-lo para o depoimento.

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Investigação interna – A Petrobras alega, no pedido à Justiça, que esse novo depoimento integra os procedimentos internos de investigação sobre o escândalo conduzidos pela estatal. A empresa conta agora, inclusive, com a ajuda de duas empresas independentes, contratadas para apurar e auditar os procedimentos investigativos.
O objetivo da contratação das empresas, segundo nota divulgada pela Petrobras, é o de “apurar a natureza, extensão e impacto das ações que porventura tenham sido cometidas no contexto das alegações feitas pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa, bem como apurar fatos e circunstâncias correlatos que tenham impacto material sobre os negócios da companhia”.
São elas a brasileira Trench, Rossi e Watanabe Advogados, e a americana Gibson, Dunn & Crutcher LLP. O procedimento é uma exigência das regras americanas para casos de corrupção como o relatado por Costa, na delação premiada firmada com a Justiça Federal, em empresas que comercializam papéis nas bolsas de valores dos Estados Unidos.

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Denunciados – O caso do esquema PSB-PSDB virou processo do Ministério Público de Pernambuco contra dezenas de denunciados. Entre eles, vereadores e ex-vereadores, a filha de um prefeito, funcionários da prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, servidores do governo estadual e coordenadores das campanhas presidenciais e locais do tucano Aécio Neves e do ex-governador Eduardo Campos.
No processo pernambucano, a Polícia Federal apresentou o resultado de investigações sobre o esquema de corrupção que identificaram 29 núcleos criminosos coordenados por políticos. Eles se utilizavam dos serviços de um empresário e doleiro local para lavagem do dinheiro obtido com a cobrança de 5% a 35% de comissão sobre os contratos intermediados pela quadrilha.
Tais núcleos atuavam em várias áreas de interesse do governo local, inclusive no “negócio do petróleo” – como os investigados nas interceptações telefônicas da PF se referem às obras da refinaria Abreu e Lima. Os grampos das conversas das autoridades locais foram autorizados pela Justiça.
A quadrilha, segundo a PF, era comandada por um dos coordenadores da campanha de Aécio Neves em Pernambuco, Geraldo Cisneiros, e pelo o ex-deputado federal pelo PSDB Bruno Rodrigues, agora no PSB, com ramificações por diversos órgãos estaduais.

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Depoimento – Um questionário a ser submetido a Costa foi apresentado ao Judiciário pela Petrobras. Nele, a empresa solicita do ex-diretor esclarecimentos sobre o teor das reuniões internas, realizadas entre 2005 e 2006, sobre a Abreu e Lima.
Costa também será indagado pela Petrobras sobre a atuação do ex-diretor Internacional Nestor Cerveró. Ele foi o responsável pela assinatura de um acordo com a estatal de petróleo venezuelana PDVSA relativo às obras da refinaria.
Por Márcio Morais, da Agência PT de Notícias. Leia mais AQUI. Marina Silva sabia do contrato de R$ 120 milhões da empresa de seu coordenador de campanha com a Petrobras para as obras de Abreu e Lima e das doações de areia de Bezerra Coelho pra empreiteiras? Transcrito do Blog de Noelia Brito, excelente jornalista. Não esqueça: esse e outros crimes são escondidos pela imprensa pernambucana: Jornal do Comércio, Folha de Pernambuco e Diário de Pernambuco. A pedra fundamental da refinaria foi lançada pelos presidentes Lula da Silva e Hugo Chávez da Venezuela, um empreendimento internacional, na época avaliado em 2 bilhões de dólares, que foi, misteriosamente, rompido.

A delação premiada tem mais furos que uma peneira para beneficiar Aécio. Até Eduardo Campos aparece como ladrão

Simch
Simch

 

A Justiça Federal do Paraná divulgou nota rebatendo a acusação de que houve “vazamento” dos depoimentos dos delatores do esquema de corrupção apontado na Petrobras, o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef. O texto lembra que os depoimentos são relativos a uma das dez ações penais do caso, deflagrado com a Operação Lava Jato da Polícia Federal, na qual ambos foram presos. “Referidas ações penais não tramitam em segredo de Justiça e, portanto, estão sujeitas ao princípio da publicidade”, afirma a nota.

A presidente Dilma Rousseff criticou em entrevista nesta sexta (10) a divulgação dos depoimentos. “O que eu considero incorreto é divulgar parcialmente num momento eleitoral”, disse Dilma. Diversos petistas, inclusive o presidente da sigla, Rui Falcão, criticaram o que chamaram de vazamento com interesses eleitoreiros – uma vez que ambos os delatores comprometem o PT, o PMDB, o PP, todos partidos aliados de Dilma, e indicam o uso do dinheiro desviado de contratos das estatais para a campanha eleitoral de 2010. Como lembra a nota da Justiça Federal, os depoimentos relativos à delação premiada de Costa e Youssef permanecem sob sigilo e não têm a ver, apesar de tratarem do mesmo tema, com as declarações disponibilizadas na internet na quinta-feira (9).

Como a justiça tarda e falha explica a machete safada, parcial e eleitoreira do pasquim Diário do Comércio de São Paulo?

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Dois pesos e duas medidas. TSE suspende propaganda da Veja contra Dilma no rádio

Decisão do ministro Admar Gonzaga concedeu liminar à Coligação Com a Força do Povo e Dilma Rousseff, a fim de que seja imediatamente suspensa veiculação de propaganda da Revista Veja no rádio. Sustentam que a Editora Abril, a pretexto de veicular publicidade comercial, estaria veiculando propaganda eleitoral no rádio em favor do candidato à Presidência da República Aécio Neves, em ofensa ao disposto no artigo 44 da Lei nº 9.504/97.

As autoras alegam que a revista Veja estaria repetindo uma conduta já realizada no período eleitoral de 2006. Afirmam que a Editora Abril, na ocasião, teria pago pela publicação da capa de sua revista em diversos outdoors para promover apoio ao candidato à Presidência da República Geraldo Alckmin, acrescentando que, naquela oportunidade, o TSE determinou a retirada das propagandas.

Assim, pediam, liminarmente a suspensão imediata da propaganda ilegal até o final do período eleitoral em curso, sob pena de multa diária, bem como a apresentação do contrato de compra do espaço da propaganda no rádio em favor do candidato Aécio Neves para fins de contabilização do tempo de veiculação ilícita. No mérito, solicitam a procedência da representação para confirmar a liminar de proibição da publicidade, além de determinar a perda do dobro do tempo na propaganda eleitoral em rádio a que fazem jus a Coligação Muda Brasil e Aécio Neves, em relação ao tempo total de veiculações da propaganda eleitoral irregular questionada na presente representação.

Em sua decisão, o ministro Admar Gonzaga considerou presentes os pressupostos para a concessão da liminar solicitada. Ao examinar atentamente o áudio, o ministro entendeu que houve divulgação de conteúdo próprio do debate eleitoral, porém veiculado na programação normal do rádio, na forma de publicidade comercial, em desacordo com a regra contida no artigo 44, da Lei nº 9.504/97,segundo a qual a propaganda eleitoral no rádio e na televisão restringe-se ao horário gratuito definido nesta lei, vedada a veiculação de propaganda paga.

“A propaganda da Editora Abril, no trecho ‘Aécio Neves (…) promete tirar a Petrobrás das mãos de uma quadrilha’, incorre em propalar, de forma clara, discurso empreendido pelo candidato Aécio Neves sobre tema em voga e polêmico, que vem sendo o cerne das discussões entre os dois candidatos na disputa pelo cargo de presidente da República, tudo isso sob forma de divulgação da nova edição de sua revista”´, entendeu o relator.

De acordo com ele, apesar de a revista poder abordar esse tema sensível – confirmando sua linha editorial de maior simpatia a uma das candidaturas -, “entendo que a transmissão dessa publicidade por meio de rádio, ou seja, de um serviço que é objeto de concessão pelo Poder Público e de grande penetração, desborda do seu elevado mister de informar, com liberdade, para convolar-se em publicidade eleitoral em favor de uma candidatura em detrimento de outra”.

Juiz e procuradores armaram depoimento de Costa, diz Tereza Cruvinel

Divulgado na coluna de Luis Nassif no GGN
Divulgado na coluna de Luis Nassif no GGN

Utilidade eleitoral da delação premiada

por Tereza Cruvinel

A colaboração premiada foi instituída no Brasil para facilitar à Justiça a obtenção de provas na investigação de crimes e organizações criminosas. Mas sem apresentar provas, dois corruptos confessos e um juiz de primeira instância, que autorizou a gravação e divulgação de seus depoimentos, podem decidir a eleição presidencial. A alternância no poder é salutar para a democracia mas não pela criação de fatos destinados a afetar o resultado eleitoral.

Há uma sincronia entre as investigações das irregularidades na Petrobrás e a eleição presidencial em curso, que lembra a sintonia entre o julgamento dos réus do mensalão pelo STF e as eleições municipais de 2012. O acordo de delação premiada com Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef foi firmado antes do primeiro turno mas os depoimentos foram programados para acontecerem logo depois. O Juiz e os procuradores que o conduzem sabem o que estão fazendo.

E tanto sabem que recomendaram aos réus que, nos depoimentos gravados para serem divulgados, não mencionassem o nome de nenhuma autoridade com mandato eletivo. Se isso acontecesse, por força do foro privilegiado, o processo subiria imediatamente para a esfera do STF. E ali o presidente já não é Joaquim Barbosa, mas Ricardo Lewandowski, que não transigiria com as formalidades legais e rituais, evitando que os procedimentos judiciais ganhassem conotação eleitoral, a favor ou contra qualquer força política. Por isso Costa e Youssef falaram tanto em “agentes políticos” quando se referiam a figuras do PT, PP e PMDB que teriam relação com o esquema. Não se furtaram, porém, a mencionar três diretores da Petrobrás e o tesoureiro do PT, Vacari Neto, que não tendo mandatos, não forçam a mudança do processo para a instância superior. Os outros implicados serão citados mas eles podem ficar para depois. O alvo agora é o PT e a reeleição de Dilma Rousseff. E para isso, é bom que o processo continue na primeira instância.

A delação somente deve render vantagens aos delatores se as informações por eles fornecidas forem provadas e realmente contribuírem para o esclarecimento dos fatos. Youssef e Costa não apresentaram provas do que disseram mas jogaram uma bomba de alta potência sobre a campanha eleitoral. Embora a figura da delação seja considerada um avanço pelo meio jurídico em geral, há críticas à sua adoção e principalmente, à frágil regulamentação de sua aplicação.

O presidente do Instituto de Defesa do Direito de Defesa, Augusto de Arruda Botelho, em artigo hoje na Folha de São Paulo, pede o fim do instituto, alegando que os réus são submetidos a “um sombrio e triste percurso” até optarem pela delação: prisões ilegais, depoimentos coercitivos, torturas psicológicas e ameaças a parentes, entre outros recursos utilizados para quebrar a moral dos investigados. Este é um ponto de vista relacionado com a garantia democrática do direito de defesa.

Mas é também relevante o impacto das divulgação das delações premiadas – antes de provadas – sobre os processos sociais, entre eles o eleitoral. A Lei 12.850/2013 estabelece que as informações obtidas através da colaboração premiada (este é o verdadeiro nome da coisa, na lei), não bastam para incriminar terceiros. Essa é uma cautela para evitar que o premiado invente informações contra outros para se beneficiar. A lei teve esta preocupação com as supostas vitimas individuais dos delatores mas não considerou o impacto das denúncias sobre o coletivo e a vida social, nela incluído o processo eleitoral, questões de segurança ou mesmo de política externa.

Seu aprimoramento exigirá, em algum momento, que se regule melhor a questão da divulgação dos depoimentos, levando em conta o direito de terceiros e as circunstanciais sociais.

A imprensa golpista pretende cassar a reeleição de Dilma

Nota do redator do blogue: O TSE precisa investigar a peneira da delação premiada. Que a justiça faz secreta para todos os brasileiros, mas abre para a empresa Abril (revista Veja), que faz parte do Partido da Imprensa Golpista, PIG.

Brasil precisa acabar com os monopólios da mídia. A manipulação dos inquéritos sob segredo de justiça e dos julgamentos da justiça secreta é facciosismo, partidarismo e parcialidade escruta e corrupta.

A claridade tem que vencer a escuridão. Reforma já do judiciário.

MENTIRA DO CORREIO BRAZILIENSE
MENTIRA DO CORREIO BRAZILIENSE

Duvido o Correio Braziliense apresentar a fonte, o informante. O delator não foi. Se ele informar qualquer depoimento perde o direito à delação premiada.

ISTO É NOTÍCIA INVENTADA de propaganda eleitoral safada, paga por George Soros e CIA.

E pelo tal “esquema do delator”, Eduardo Campos está envolvido.

Acreditar nesta história de bandidos é acreditar que Eduardo Campos é ladrão. (T.A.)

 

 

 

Doleiro lava mais branco campanha presidencial do PSB

Capa de hoje
Capa de hoje

 

Até onde parte deste dinheiro financia a campanha de Marina Silva?  Paulo Câmara a governador de Pernambuco ou na campanha de Sérgio Cabral no Rio de Janeiro e candidatos apadrinhados por Roseana Sarney no Maranhão? De Roseana sócia do marido de Marina?

A refinaria de Abreu e LIma previa um investimento de 2 bilhões de dólares, divididos entre o Brasil e a Venezuela, conforme acertado no Recife entre os presidentes Lula da Silva e Hugo Chávez.

O nome da refinaria foi escolhido por Hugo Chaves. Abreu e Lima é herói da independência da Venezuela e outros países da América do Sul. Foi diretor do jornal da campanha da Independência, secretário particular e general de Símón Bolívar

 

Por várias vezes, Hugo Chaves cutucava que o dinheiro da Venezuela estava depositado, mas pressões dos Estados Unidos impediam a parceria. Inclusive Abreu Lima violava uma vergonhosa proibição colonial.

Denunciei essa dependência humilhante várias vezes. Escrevi em novembro de 2011:

PETROBRAS PROIBIDA DE CONSTRUIR REFINARIA

Makhmud Eshonkulov
Makhmud Eshonkulov

Desde 198o (governo de João Figueiredo),  a Petrobras não construía nenhuma refinaria no Brasil. Com o dinheiro do povo brasileiro ergueu refinarias nos Estados Unidos, Japão, Irão, Bolívia, Equador, Argentina, Iraque, países da África e outros da América do Sul e locais ignorados. Que tudo é segredo na Petrobras. Em 2008, atuava em 27 países. E todos os presidente da Petrobras foram corruptos, talvez escapem uns dois ou três.

O Brasil importava gasolina. Não tinha como refinar nosso petróleo que dava na canela.

Um crime que indicava a falta de nacionalismo, de patriotismo de vários governos.

Repito o absurdo: O Brasil exportava petróleo bruto e importava gasolina com o custo nas alturas, o preço da guerra do petróleo no deserto árabe.

A proibição de construir refinaria durou os cinco anos do governo Sarney, cinco dos governos Collor e Itamar, oito do governo Fernando Henrique.

A Abreu e Lima é a primeira planta de refino construída no Brasil, depois da inauguração da Refinaria Henrique Lage (SP), em 1980. Nas piadas internas da Petrobras, foi batizada de “fábrica de diesel”, porque 70% de sua produção será dedicada ao combustível (para frear as importações do produto no Nordeste).

Ninguém sabe quanto foi gasto. Do custo inicial de 2 bilhões passou, oficialmente, para 17 bilhões de dólares. Também continua desconhecida a gastança com o estádio da Copa do Mundo, a Arena construída na Mata de São Lourenço, interior de Pernambuco. Vide links

EDUARDO CAMPOS FOI CONVOCADO A DEPOR NO PROCESSO DA “LAVA- JATO” DA ABREU E LIMA

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Valor Econômico (por André Guilherme Oliveira) – A Justiça federal aceitou no dia 23 de julho pedido da defesa do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e autorizou que o presidenciável Eduardo Campos (PSB) e o ex-ministro da Integração Nacional na gestão Dilma Rousseff, Fernando Bezerra – que concorre ao Senado pelo PSB pernambucano – , prestem depoimento na condição de testemunhas, com objetivo de esclarecer os motivos que levaram ao aumento do valor da obra da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.

Eles deverão ser ouvidos no âmbito do processo criminal decorrente da operação Lava-Jato, ação deflagrada pela Polícia Federal (PF) em março deste ano, que identificou e estancou esquema de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas com vista à obtenção de contratos milionários em órgãos do governo federal, segundo o inquérito. Mais de R$ 10 bilhões foram movimentados, aponta a investigação.

A decisão é do juiz Sergio Moro, da 13ª vara criminal da Justiça Federal do Paraná. “Será muito dif ícil a oitiva de referidas testemunhas em período de campanha eleitoral”, assinalou. “Os motivos que implicaram no aumento substancial do valor da obra (Refinaria Abreu e Lima), poderiam ser obtidos de outra forma, com testemunha de mais fácil inquirição ou com requisição de informações e documentos à Petrobras”, considerou, antes de acatar o pedido: “De todo modo, a bem da ampla defesa, defiro a prova para a oitiva de tais testemunhas”.

Eduardo Campos faleceu logo depois da convocação, no dia 13 de agosto.

DINHEIRO SUJO NA CAMPANHA DA DUPLA CAMPOS E MARINA

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Publica 247 – A revelação mais surpreendente de Paulo Roberto Costa, em sua delação premiada, é o envolvimento de Eduardo Campos como um dos três governadores beneficiados pelo esquema de corrupção que seria operado pelo doleiro Alberto Yousseff – os outros dois são Sergio Cabral, que já deixou o cargo, no Rio de Janeiro, e Roseana Sarney, do Maranhão.

Essa ligação entre Paulo Roberto Costa, Eduardo Campos e Alberto Youssef lança luzes sobre a polêmica compra do jato Cessna, que desabou em Santos (SP), no dia 13 de agosto, matando o próprio ex-governador e outras seis pessoas. Já se sabe que o avião foi comprado com recursos de caixa dois. Especialmente porque parte da aquisição foi bancada com dinheiro procedente do doleiro.

De acordo com a apuração da Polícia Federal, a empresa Câmara e Vasconcelos pagou R$ 159,9 mil aos donos da AF Andrade, antigos proprietários da aeronave. Esta empresa, por sua vez, recebia recursos da MO Consultoria, empresa criada por Alberto Youssef para receber dinheiro das empreiteiras (leia aqui a reportagem original da Folha de S. Paulo sobre o caso).

Ao que tudo indica, Paulo Roberto Costa tinha noção exata da proximidade entre Eduardo Campos e o doleiro Alberto Youssef. Tanto que vinha pressionando o ex-governador de Pernambuco para que ele, já na condição de candidato à presidência da República pelo PSB, fosse sua testemunha de defesa. Costa só desistiu de levar Campos aos tribunais depois de um acordo judicial, conforme foi noticiado pela coluna Radar, na nota abaixo:

DOLEIRO YOUSSEF SURGE NO JATO DO PSB

 

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Dias antes de morrer, Eduardo Campos conseguiu que Paulo Roberto Costa abrisse mão de tê-lo como sua testemunha de defesa nas acusações a que o ex-diretor da Petrobras responde pela suspeita de superfaturamento da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. A negociação foi feita pelos advogados de ambos.

Antes do acordo, Campos estava intimado a depor no caso na sexta-feira, dia 15.

Essa ligação entre Eduardo Campos e o esquema operado por Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef torna mais delicada a situação da nova candidata do PSB, Marina Silva, que poderia explorar o escândalo em sua pregação por uma nova política. Especialmente porque ela realizou diversos voos no avião comprado com recursos de caixa dois, quando ainda era vice de Campos. A estratégia do PSB para desvencilhar Marina do caso foi levada adiante na semana passada, quando o partido trocou o CNPJ do comitê financeiro da campanha.

DINHEIRO DO MORTO CARREGANDO O VIVO

EDuardo marina dinheiro

BRA_FDSP deputado doleiro corrupção

Uma das parcelas do jato em que voaram Eduardo Campos e Marina Silva no início da campanha eleitoral foi paga com recursos de uma empresa ligada ao doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava-Jato; Polícia Federal investiga se aeronave foi comprada com recursos de caixa dois do PSB; recentemente, o deputado socialista Júlio Delgado (PSB-MG) pediu a cassação de André Vargas (sem partido-PR) alegando que ele pegou carona num avião do doleiro; como será encarado, agora, o caso em que os dois presidenciáveis do PSB usaram um jato pago com recursos de Youssef? Partido trocou o CNPJ do comitê financeiro da campanha para tentar desvincular Marina da polêmica.

Do caixa 1, em dinheiro vivo, pelo menos, bote menos neste jogo sujo, 2.5 milhões saíram do velho para o novo CNPJ.

INVESTIGADO O CAIXA 2 DA CAMPANHA 

Paraná
Paraná

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Yoosef tem uma velha historia como doleito de vários partidos e governos. A justiça brasileira jamais conseguiu trancar ele por muito tempo. Jamais
Alberto Youssef tem uma velha historia como doleito de vários partidos e governos. A justiça brasileira jamais conseguiu trancar ele por muito tempo. Jamais. Quando chega um bando de oficiais – oficial da justiça, oficial da polícia, oficial de defunto = para prender ele, o doleiro sempre diz: – Calma, gente, tem dinheiro de sobra…

O “avião fantasma” usado na campanha dos presidenciáveis do PSB, Eduardo Campos e Marina Silva, é agora vinculado a um conhecido nome da Justiça: o doleiro Alberto Youssef. Preso na Operação Lava-Jato, ele é acusado de comandar um esquema de lavagem de dinheiro e suborno de servidores públicos que pode ter movimentado R$ 10 bilhões nos últimos anos.

A Polícia Federal investiga se a aeronave foi comprada com recursos de caixa dois do PSB. O uso do avião não constava na declaração de gastos do partido à Justiça Eleitoral.

Entre os 16 depósitos bancários recebidos pela AF Andrade, de Ribeirão Preto (SP), na venda do Cessna, que caiu com a comitiva de Campos em Santos, consta uma empresa que também fez negócios com uma consultoria de Youssef, considerada de fachada pela PF. A reportagem de Adréia Sadi aponta que a Câmara & Vasconcelos pagou R$ 159,9 mil à AF Andrade.

O PSB afirma que nem o partido nem Campos sabiam da relação de Youssef com uma das empresas que depositou para a AF Andrade.

Recentemente, o deputado socialista Júlio Delgado (PSB-MG) pediu a cassação de André Vargas (sem partido-PR) alegando que ele pegou carona num avião do doleiro.

Como será encarado, agora, o caso em que os dois presidenciáveis do PSB usaram um jato pago com recursos de Youssef?

O PSB tenta desvincular Marina Silva da polêmica. Trocou inclusive o CNPJ do comitê financeiro da campanha para jogar a responsabilidade do caso para o falecido Eduardo Campos. A mudança não é obrigatória por lei.

Marina Silva lava as mãos. Sempre deu uma de evangélica, que o marido peca por ela. Nunca vi um técnico agrícola ter tanta influência. Por ser príncipe consorte vem ocupando importantes cargos, que a santa dele é forte, por ter sido 16 anos senadora.

Fabio Vaz de Lima casou e descasou no Incra, na Sudan, no governo do Acre.

MAIS UMA NEGOCIATA DO MARIDO DE MARINA

Casal 20. Fábio 51 anos, Marina 56
Casal 20. Fábio 51 anos, Marina 56

AC 24 Horas – A candidata à Presidência da República, Marina Silva (PSB) desponta no cenário político nacional, com a proposta de implantar uma nova forma de fazer política, mas as ligações de seu marido Fábio Vaz de Lima, com alguns escândalos de improbidade e suspeita de corrupção, podem respingar em suas pretensões e provar que ela está ligada diretamente com a “velha política” que diz combater.

Fabio Vaz de Lima é acusado de irregularidades na extinta Sudam. Segundo os autos do processo que tramitou no Supremo Tribunal Federal (STF) e posteriormente foi encaminhado ao Juízo da 6ª Vara Federal da Seção Judiciária do Maranhão, o marido de Marina Silva, teria beneficiado ilegalmente a Usimar em São Luis, com recursos do Fundo de Investimentos da Amazônia.

O caso do desvio de R$ 44,2 milhões envolve 40 pessoas. Os nomes de Fabio Vaz e Roseana Sarney se destacam no processo. Os recursos liberados à época, para construção de uma fábrica de autopeças que nunca saiu do papel. Os recursos liberados na reunião de conselheiros da Sudam sumiram sem explicação. O valor aprovado durante a reunião que Fábio Vaz participou seria de R$ 600 milhões.

Em entrevista concedida ao jornalista Altino Machado, do portal terra, Fábio Vaz se defende e diz que seu nome foi colocado no processo “de maneira indevida”. Vaz destaca ainda que teria participado da reunião da Sudam, apenas como ouvinte. Ele afirma que Jorge Viana e Gilberto Siqueira seriam os membros do conselho deliberativo da Sudam, mas não puderam participar da reunião.

O marido de Marina Silva destaca que não votou para liberação de recursos para o governo de Roseana Sarney, pois não era titular e nem suplente do conselho deliberativo. Fábio Vaz afirma que assinou apenas a lista de presença no evento, mas acabou envolvido no processo por desvio de dinheiro público e improbidade administrativa. Vaz acredita que sua inocência ainda será provada.

O assunto ressurgiu após a participação de Marina Silva em debates com os demais candidatos. A ex-ministra que participou ativamente do governo do ex-presidente Lula, acusou os ex-companheiros de envolvimento em escândalos de corrupção. Dilma não deixou por menos e disse que o ministério conduzido por Marina também foi denunciado por corrupção e venda ilegal de madeira.

O número do processo que cita o nome do marido de Marina Silva, como um dos envolvidos no suposto esquema de desvio de dinheiro público e improbidade administrativa é 200137000080856. São 11 volumes com 3.097 folhas, 19 apensos. O requerente é o Ministério Público Federal. São 40 envolvidos, entre eles, Roseana Sarney, Fábio Vaz e Jorge Francisco Murad Junior.

Apesar de o processo tramitar há mais de 10 anos, até o momento, nenhum dos envolvidos foi indiciado pela Justiça. Mas este não é o único caso suspeito de corrupção que envolve o marido da ex-ministra Marina Silva. Fábio Vaz também é apontado em um caso de doação de seis mil toras de mogno apreendidos para a ONG Federação de Órgãos para a Assistência Social e Educacional (FASE).

À época, Marina Silva era ministra do Meio Ambiente. Fábio Vaz de Lima era secretario do Grupo de Trabalho Amazônico (GTA), um conglomerado de 200 ONGs que atua na Amazônia. Houveram denúncias de que a política de doação do Ibama, seria uma forma de esquentar madeira ilegal extraída da Amazônia. O Tribunal de Contas da União (TCU) condenou a doação.

O TCU alegou que a doação que teria contado com a participação de Fábio Vaz, teria sido promovida sem observar os princípios da isonomia, impessoalidade e publicidade. Nos autos, não teria ficado claros os motivos que levaram à escolha da ONG que Vaz era secretário, como donatária no processo que teria resultado na doação de seis mil toras de mogno.

Outra reportagem que chamou atenção, à época, foi publicada na revista Isto É – que denunciou superfaturamento num plano de manejo na Amazônia, em reservas extrativistas feito pelo Conselho Nacional de Seringueiros, ONG – que de acordo com a publicação de circulação nacional – teria ligações estreitas com Fábio Vaz de Lima, que também ocupou diversos cargos em governos do PT.

Processo-Fábio-Vaz

Doleiro Youssef atuou em refinarias do Paraná e Pernambuco

BRA_FDL Youssef comeu dinheiro Paraná

Folha de Londrina – Indícios de superfaturamento nas obras de modernização da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, podem ter relação com esquemas de desvio de dinheiro operados pelo doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF). A reportagem apurou que a PF avança para descobrir se a Repar, localizada em Araucária, cidade da Região Metropolitana de Curitiba, também foi alvo de um esquema semelhante ao tratado pelo Ministério Público Federal (MPF) na denúncia envolvendo outra refinaria da Petrobras, a Abreu e Lima, na cidade de Ipojuca, em Pernambuco.

Relatórios do Tribunal de Contas da União (TCU) apontam que dos 19 contratos firmados no ano de 2009 para execução de obras de modernização e adequação do sistema de produção da Repar, pelo menos sete têm indícios de superfaturamento e até hoje não tiveram sua análise concluída pelo órgão em Brasília.

O principal procedimento aberto pelo TCU para verificar as supostas irregularidades na Repar teve sua confidencialidade alterada para “sigilosa” no último dia 21 de março, quatro dias depois da deflagração da primeira fase da Operação Lava Jato. Procurada ontem pela reportagem, a assessoria de imprensa do TCU disse que nenhuma informação sobre processos em andamento, incluindo os que envolvem a Repar, pode ser divulgada.

Em 2011, após reiterados alertas do TCU sobre as obras na Repar, a Comissão de Serviços e Infraestrutura do Senado chegou a organizar uma audiência pública para tratar do tema. Na ocasião, técnicos do TCU revelaram que o sobrepreço identificado nos contratos chegaria a R$ 1,4 bilhão.

Entre as empresas e consórcios que firmaram contratos para as obras na Repar, está a Camargo Correa S/A, citada na denúncia do MPF que trata da refinaria de Pernambuco. Investigações da PF apontam para um desvio milionário de recursos na Abreu e Lima através do Consórcio Nacional Camargo Correa (CNCC), que teria subcontratado empresas ligadas ao doleiro e ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, também preso na Operação Lava Jato.

lava

Prejuízo da Petrobrás: a grande mentira!

por Emanuel Cancella

Petrobras millor

A Petrobrás é uma empresa estatal. Uma das diferenças entre uma empresa privada e uma estatal é o seu compromisso não apenas com o lucro mas com um projeto de desenvolvimento nacional. Por isso é preciso desconfiar quando se alardeia que “a Petrobrás teve prejuízo em 2012”, o que é uma grande mentira. Como nada acontece por acaso, não demorou a serem plantadas justificativas para a privatização, como “saída inevitável para a crise”. O fato é que as aves de rapina não descansam. Estão sempre prontas a dar o bote.

Vamos colocar os pingos nos is: a Petrobrás lucrou em 2012 RS 21,1 mil milhões. Isso depois de produzir, refinar, comercializar, transportar e garantir o abastecimento de derivados de petróleo em todo o país. Aliás, essa é a sua função constitucional. A título de comparação, entre as empresas brasileiras, a Petrobrás continuou na liderança. Depois dela veio o Banco Itaú que lucrou R$ 13,59 mil milhões. Mas os bancos se utilizam de várias brechas legais para burlar o pagamento de impostos e não têm compromisso social, não investem no desenvolvimento nacional (ao contrário do que fazem as empresas estatais).

Por exemplo: a Petrobrás paga royalties à União, aos estados e municípios. A companhia também financia 50% do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC. É, ainda, a empresa que mais paga impostos para União, estados e municípios.Sem contar os inúmeros projetos culturais. Alguma outra empresa ficaria oito anos com o preço da gasolina congelado, para impedir que a inflação e os preços disparassem? E isso pode ser considerado ruim para o povo brasileiro? É bom refletir sobre o papel social da empresa, antes de aplaudir aqueles de raciocínio estreito que só calculam o lucro imediato. Historicamente, quem sempre financiou o desenvolvimento do nosso país foi o capital estatal.

Mas por que a Petrobrás lucrou menos em 2012? 

A crítica à Petrobrás é por conta da queda de seu lucro em 32%. Um dos principais motivos da queda nos lucros da Petrobrás foi a importação de gasolina durante certo período, em consequência da necessidade de suprir o mercado interno. Para estimular a indústria de automóveis, o governo isentou os compradores do pagamento do IPI. Resultado: aumentou significativamente a frota de automóvel nas ruas, sem esperar que a empresa se preparasse para a nova demanda.

Para atender o crescimento do consumo, a Petrobrás precisou importar parte da gasolina, pagando mais caro, e revendeu no mercado interno subsidiando parte do seu custo. Mas, a pergunta que não quer calar: por que a Petrobrás também teve que subsidiar a gasolina repassada aos postos de bandeira estrangeira (Shell, Esso, Texaco, Rpsol etc)? Por que os postos de bandeira estrangeira não dividiram o prejuízo no custo final da gasolina com a Petrobrás? Com a palavra, a responsável pela fiscalização, Agência Nacional de Petróleo e Gás Combustível – ANP. 

Mas a Petrobrás – repetimos – ainda é uma empresa estatal e, por isso, pensa no futuro e não apenas no lucro imediato. A preocupação com o futuro levou à construção de mais cinco refinarias o que, além de suprir o mercado interno, vai permitir a exportação de derivados de petróleo.

Então, por que privatizar? 

A sociedade tem que ficar atenta já que a presidente da companhia, Maria das Graças Foster, encabeça uma campanha junto à grande mídia para desgastar a companhia e possibilitar a privatização da Petrobrás, seja por inteiro ou, como já se cogita nos bastidores: a criação de uma empresa de refinação e a venda de 30% das ações dessa empresa.

Foster também já vendeu blocos de petróleo, o BS-4, na Bacia de Santos, para o mega empresário Eike Batista, através do plano de desinvestimento. Ou seja, Foster está entregando nossos poços de petróleo, que são patrimônio de todo o povo brasileiro. Será que teremos uma nova “privataria” pela frente.

Como os trabalhadores já fizeram no passado – nas campanhas Fora Collor e Fora FHC – principalmente por conta das privatizações, está na hora da campanha Fora Graça Foster Já! Será que as crises nos Estados Unidos, na Europa e que se refletem em todo o mundo, não foram suficientes para mostrar o quanto o neoliberalismo é nocivo? 

Sindicatos discutem saída da presidente Graça Foster 

Os sindicatos de petróleo ligados à Federação Nacional dos Petroleiros – FNP já discutem ação na justiça para a destituição da presidente da Petrobrás e de sua diretoria, por priorizarem metas alheias ao interesse nacional, e por macular a imagem da Petrobrás. Foster tem anunciado na imprensa a necessidade de sucessivos aumentos nos preços dos combustíveis, o que prejudica a sociedade que é quem paga a conta, e também alimentaria a alta da inflação. Uma das formas de resolver esse problema seria rever a margem de lucro das distribuidoras, por exemplo.

Por outro lado, os aumentos favorecem os acionistas. Em Londres, no dia 3/7/12, publicado em o Globo, Foster declarou a investidores estrangeiros: “Vamos dedicar as nossas vidas para recuperar o valor das suas ações”. Além disso, Foster tem sido a grande defensora dos leilões de petróleo, que é a entrega do nosso petróleo. A presidente da Petrobrás utiliza a mesma estratégia das privatizações da era Collor e FHC: deprecia a empresa para justificar a privatização.

A presidente da Petrobrás se auto-intitulou ex-catadora de papel. Mas como ex-baixa renda deveria se preocupar com as donas de casa brasileiras que no interior estão abandonando o gás de cozinha e utilizando lenha e carvão por conta do preço do botijão. Foster também poderia se esforçar para aumentar o subsídio do diesel, aliviando o bolso dos trabalhadores que gastam metade de um salário mínimo para ir e voltar do trabalho. Mas Foster parece preocupada apenas com o investidor estrangeiro.