Toda pesquisa é comprada. É o negócio mais safado do mundo. Vende a mentira como verdade. Donos de jornais, federações de empresários e partidos políticos contratam as pesquisas. O resultado depende do preço e da vontade de quem paga.
Em política, a vontade do povo se conhece nas eleições, decididas pelo voto direto, livre e democrático.
Quem defende pesquisa faz campanha contra referendo e plebiscito.
Veja que propaganda enganosa. Coisa de jornalismo marrom.
JORNAL DA BAHIA DE PROPAGANDA DA FAMÍLIA ANTONIO CARLOS MAGALHÃES E DO DEM, EX ARENA NA DITADURA E PFLAntônio Carlos Magalhães fundou o Correio da Manhã, e como ministro das Comunicações se transformou no maior barão da mídia no Nordeste. Apoiou a ditadura militar e sempre foi o inimigo n. 1 do PT JORNAL DE PROPAGANDA TUCANA DE PROPRIEDADE DO GRUPO DE AÉCIO NEVES EM MINAS GERAIS
Dinheiro gasto com publicidade, propaganda, relações… públicas, marketing, embelezamento e purificação da imagem é como pé de cobra e enterro de milhares de indigentes, ninguém vê.
Publica o portal Poços 10: O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), no início deste ano aprovou uma licitação de R$ 100 milhões em propaganda. O valor deve ser aplicado neste 2014, e será o maior já gasto para divulgar os feitos de sua gestão desde que tomou posse, em 2007.
Até 2012, o governador de Pernambuco gastava R$ 55 milhões anuais com propaganda. No ano passado, reajustou o valor em 25%. O aumento em 2014 foi de 42,9%.
Metade dessa verba é dedicada à publicidade institucional do governo. Nos últimos cinco anos, a tarefa foi destinada à agência Link Bagg do publicitário Edson Barbosa, marqueteiro de Campos.
Ao mesmo tempo em que atendia o Estado, sendo remunerado com recursos públicos, ele coordenou as campanhas eleitorais do governador e do prefeito do Recife, Geraldo Júlio (PSB).
PERNAMBUCO LIDERA RANKING DE CIDADES POBRES
(247) Pernambuco é o Estado com o maior número de cidades dentro da lista do g100, na qual estão contemplados os 100 municípios com mais de 80 mil habitantes e as menores rendas per capita do Brasil. Elaborada pela Frente Nacional dos Prefeitos (FNP).
Em Pernambuco, as cidades incluídas foram São Lourenço da Mata (10º), Abreu e Lima (14º), Paulista (16º), Olinda (24º), Jaboatão dos Guararapes (39º), Igarassu (62º) e Camaragibe (73º), na Região Metropolitana; Santa Cruz do Capibaribe (18º), Vitória de Santo Antão (20º), na Zona da Mata, Caruaru (63º) e Garanhuns (57º), no Agreste, e Petrolina (87º), no Sertão.
Na mata de São Lourenço, Eduardo Campos construiu o estário (arena) da Copa 2014, por um preço não declarado que, oficialmente, passa dos 600 milhões, mas foi muito mais… muito mais…
Esses municípios são tornam mais dependentes do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), cuja arrecadação tributária, que vem principalmente do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e do Imposto de Renda (IR).
Um levantamento revela que, nos municípios pernambucanos presentes na lista, ocorrem uma média de 37,8 homicídios para cada 100 mil habitantes, índice três vezes maior do que o considerado “epidêmico” para a Organização Mundial de Saúde (OMS). De acordo com o órgão, um município vive uma epidemia de homicídios quando ultrapassa uma taxa de 10 assassinatos para cada 100 mil habitantes.
Nas localidades do ranking, a porcentagem da população num estado de extrema pobreza, dos enterros de indigentes, chega a ser o dobro em comparação com os municípios cuja população é superior a 80 mil habitantes e que não se encontram na listagem. Além disso, a arrecadação de impostos das cidades do g100 representa apenas 27,4% do que as de mesmo porte em termos de população recolhem.
A Folha de S. Paulo escreve editorial para denunciar que o governador Eduardo Campos aumentou as despesas com publicidade do seu governo em 42,9 por cento este ano. Quantos bilhões ele gastou apenas em 2013? Dinheiro torrado em sua campanha antecipada para presidente da República.
Diz o jornal paulista: “Não é exclusividade sua o pretexto da ‘utilidade pública’ ou da necessidade de ‘prestar contas’ para veicular autoelogios”.
Geraldo Alckmin também duplicou os gastos mensais em publicidade, para promover sua reeleicão, e perpetuar os governos tucanos em São Paulo. Dinheiro acrescido com as propinas recebidas desde os tempos de Covas e José Serra.
Esqueceu a Folha o governo de Minas, também dos tucanos, que pretende eleger Aécio Neves presidente.
Em Pernambuco, quem critica Eduardo Campos termina na cadeia. O jornalista Ricardo Antunes ficou preso mais de seis meses. Em Minas, por mostrar o verdadeiro Aécio, o jornalista Marco Aurélio Carone continua preso.
Ricardo e Marco Aurélio foram classificados pela justiça capacho como “jornalistas inimigos” e indivíduos “perigosos para a ordem pública”.
A procuradora Noélia Brito disse tudo: “Aqui em Pernambuco, se você posta no seu blog os processos que certas ‘otoridades’ respondem na Justiça aparecem uns juízes e uns desembargadores estranhos pra lhe censurar…Muito estranho isso, vocês não acham não? Censurar informação que você tirou do diário oficial ou do site da própria justiça? Sei não, sei não…”
E acrescentou: “Hi, rapaz! Não há quem aguente mais as falácias do Menudo-Rei…”
Para a Folha de S. Paulo: “Pior ainda: o dinheiro do contribuinte não serve só para custear a promoção eleitoral sorrateira, mas também para beneficiar agências publicitárias que depois também farão o marketing dos candidatos.
É o caso da Link Bagg, encarregada da propaganda do governo pernambucano, que tem a sua frente o publicitário de Eduardo Campos, também coordenador da campanha eleitoral do prefeito do Recife, Geraldo Júlio, do mesmo PSB”.
Link Bagg vai realizar um campanha podre, podre de rica. Propagar os nomes dos proprietários pode dar cadeia. Idem a gastança do dinheiro.
Dinheiro nosso, contribuinte; dinheiro do povo, que paga impostos indiretos; dinheiro que enche o rabo da Link Bagg e outros amigos do Menudo-Rei.
Esquecem Midas e mídias que propaganda cara não elege ninguém.
Afirmei antes e repito: não dá para confiar num indivíduo que é indiciado como réu em centenas de investigações, inquéritos policiais, procedimentos judiciais. É irrecuperável, é um caso perdido. Esta é a situação do governador Ricardo Boca Torta. Ele passa por cima da Lei e até de verbete do Dicionário Aurélio que também define infrações legais.
Duvido que as pessoas saiam de suas casas, sem o convite para a boa alimentação, o transporte gratuito confortável, a hospedagem, o pagamento da farra animada, e da carimbada simpatia do governador. Deve a despesa chegar, como se diz popularmente, a uma grande soma, a uma “fábula”. Porque esse pessoal, ganha e recebe muito dinheiro e muitas vantagens, todos os dias, durante o ano inteiro.
Acho que vale a pena fazer um levantamento das despesas com a mídia, documentos, transporte, alimentação, hospedagem, material de expediente, diárias, etc, e, principalmente a soma em dinheiro, gasto em gratificações pagas aos articuladores e participantes das “reuniões” de qualquer tipo, como “plenárias”, “assembléias” etc, que se multiplica em todos os recantos do Estado, com a finalidade de montar a arapuca nazista – o orçamento democrático. Ali ninguém está de graça.
Ricardo Boca Torta está em plena campanha para a sua reeleição. O período para a campanha de que trata o Código Eleitoral e legislação específica, ainda não foi definido e detalhado pelo Tribunal Superior Eleitoral, sendo o procedimento do governador contrário à Lei. Falei acima o que o dicionário define como conduta ilegal. Leia: “Adj. Bras. Deprec. Diz-se dos atos e proposições emanados dos membros dos poderes públicos com vista à captação de votos em eleição próxima e não ao real interesse da comunidade; eleiçoeiro.” Transcrevi trechos
Estas pesquisas eleitorais deveriam ser banidas do cenário eleitoral, pois induzem as pessoas a votar em candidatos que estão à frente. É um absurdo que a Justiça Eleitoral ainda não tenha se posicionado a respeito desta falta de democracia.
Obviamente, um povo que se contenta com baile funk e vota em Verônica Costa é de doer, são as pesquisas que provocam no povo o já ganhou. Então, para que votar? Foi por isso que anulei meu voto, depois de mais de 40 anos votando em candidatos.
### DEVIAM SER PROIBIDAS
Carlos Newton
Concordando com Robert. C. Silva, digo que há anos e anos escrevo a mesma coisa: as pesquisas eleitorais deviam ser proibidas. Em função da expectativa do chamado “voto útil”, as pesquisas induzem o eleitor a se posicionar entre os dois primeiros colocados, desprezando os demais. Essa é a realidade. Ninguém gosta de desperdiçar o voto, de jogá-lo no lixo. Por isso existem essa tendência à polarização.
Se não houvesse pesquisas, é claro que um candidato da qualidade de Gustavo Fruet (PDT) teria se saído melhor na disputa em Curitiba. O mesmo ocorreria em Florianópolis, onde era dada como certa a ida para segundo turno da candidata Angela Albino (PCdoB) para disputar com o candidato Cesar Souza (PSD), mas não foi isso que aconteceu. Cesar Souza vai enfrentar o Gean Loureiro (PMDB), que na pesquisa sempre esteve em terceiro lugar.
Essa tendência para a polarização é a grande desvantagem das pesquisas eleitorais. Se alguém souber alguma vantagem proporcionada por elas, por favor responda a essa pergunta que não quer calar.
### HÁ QUEM PAGUE
Nelio Jacob
Pesquisas são pagas, quem pagou tem que ser beneficiado. Todo sistema eleitoral brasileiro é falho propositalmente, é do interesse dos políticos. O horário eleitoral é antidemocrático devido a diferença de tempo entre os candidatos, as urnas eletrônicas deveriam dar um comprovante, que se necessário uma posterior conferência por questão de segurança.
Por que a distribuição de santinhos e panfletos nas ruas? Será que pelo fato de recebê-los os político acham que o eleitor vai votar nele? Acham sim, porque sabem que a maioria é alienada e imbecil, por isso continuam essa distribuição de panfletos.
Votar não devia ser obrigatório, Veja, na Venezuela não é obrigatório e compareceram às urnas 80% do eleitorado. Aqui no Brasil talvez comparecesse 50%, mesmo assim, o voto teria maior representatividade.
Nos últimos dias de campanha eleitoral no Rio Grande do Sul, ocorreu uma enxurrada de pesquisas eleitorais. Em muitas cidades do interior, resultados opostos de enorme significado causaram perplexidade e indignação, já que passaram o cheiro de maracutaia. Mesmo em cidades como Porto Alegre ou São Paulo, pesquisas de intenções de votos são frequentemente contestadas.
Existem casos graves de distorções no interior e nas capitais. O editor já manifestou aqui neste espaço a convicção de que chegou a hora de legislar sobre os serviços dos institutos de pesquisa ou exigir deles seu próprio código de autorregulamentação.
Acima de tudo, a população, os clientes e as autoridades precisam trabalhar com resultados que obedeçam padrões uniformes de aferição. As duas distorções mais graves que qualquer pessoa pode perceber e que podem alterar completamente os resultados: 1) As margens de erro, que depende da vontade de cada pesquisa, podendo ir de 2 a 5 pontos. 2) O universo pesquisado, porque alguns institutos trabalham somente nos locais de residência dos entrevistados, outros apanham os entrevistados em movimento e tá também pesquisas por só telefone.
Do jeito que está é que não pode ficar.
(Transcrito da Tribuna da Imprensa)
As pesquisas compradas são usadas como propaganda enganosa que visa o povo como rebanho. Como acontece com a publicidade comercial: todo mundo usa a marca tal, fique com o serviço da preferência nacional. O voto obrigatório é ruim por isso: o eleitor despolitizado não quer perder o voto, isto é, vota no candidato que as pesquisas indicam como vitorioso (T.A.)
Entenderam-se por política várias coisas, e precisamente:
1 – a doutrina do direito e da moral
2 – a teoria do Estado
3 – a arte ou a ciência do governo
4 – o estudo dos comportamentos intersubjetivos
Nada mais enganador que afirmar que a Política era a chama que animou a Parada Gay de São Paulo. Como acontece com as paradas estudantis no Chile ou com as marchas dos indignados em vários países do mundo civilizado.
O que existiu foi um queima eleitoral. Uma feira de candidatos que não discutiram sequer seus programas de governos (se é que eles existem). E nenhum dos participantes carregou qualquer cartaz de protesto contra a corrupção que domina os poderes executivo, legislativo e judiciário de São Paulo.
A 16ª edição da Parada do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) tomou a Avenida Paulista ontem. Com a previsão de um público de 4 milhões de pessoas, a mesma do ano passado, a Prefeitura armou um esquema de segurança com 1.500 agentes à paisana. Desta vez, a organização adotou um tom mais político na escolha do tema: “Homofobia tem Cura: Educação e Criminalização”, bandeira defendida durante o desfile de 14 carros alegóricos.
O presidente da Associação da Parada do Orgulho LGBT (APOGLBT) de São Paulo, Fernando Quaresma, disse que a homofobia tem cura, não por ser uma doença, mas porque pode ser melhor abordada. “Ela deveria ser discutida nas escolas, por exemplo.”
Fada madrinha – Envolvida com a causa LGBT, especialmente desde que esteve na Prefeitura, em 2004, a senadora Marta Suplicy (PT) marcou presença na Parada criticando o que qualificou de retrocesso (leia mais abaixo) e o atual prefeito Gilberto Kassab (PSD) pela ausência de programas de educação sexual no ensino público municipal. Ao lado de Kassab (PSD) na entrevista que antecedeu a parada, Marta afirmou: “Na administração da prefeita Erundina, fui a coordenadora (dos programas de educação sexual) nas escolas. Na minha gestão, fizemos o mesmo. Comentei com o Kassab que hoje não existe mais isso e que todo esse trabalho, que inclui desde a prevenção das doenças sexualmente transmissíveis até o respeito à diversidade, faz parte dos ensinamentos e deve estar na escola”.
A senadora Marta Suplicy (PT-SP), com uma jaqueta de paetês prateados
O prefeito afirmou que Marta não fez uma crítica aguda, mas pediu apenas que haja abordagem ao tema da homofobia em diversas frentes na Prefeitura. O prefeito exaltou o evento – o segundo mais importante para a Cidade do ponto de vista turístico, atrás da F-1.
A organização e a militância LGBT protestam pela aplicação do projeto Escola Sem Homofobia, voltado a professores da rede pública. O grupo também pede a aprovação do projeto de lei 122/06, que há seis anos tramita no Senado e pede a criminalização da homofobia.
Tema delicado – O assunto é espinhoso para o PT, que tentou promover o chamado kit gay na gestão do pré-candidato do partido nas eleições municipais, Fernando Haddad, no Ministério da Educação. Após protestos de vários setores, Haddad abandonou o projeto.
E os candidatos? – Dos candidatos a prefeito Celso Russomanno (PRB), Carlos Giannazi (PSOL) e Soninha Francine (PPS) foram acompanhar a Parada na Avenida Paulista. José Serra (PSDB), que tinha ido para os EUA, desmarcou. Haddad havia viajado com a família. Gabriel Chalita (PMDB) marcou evento de pré-campanha no mesmo horário na zona leste.
Público menor – Pela primeira vez, a organização não divulgou o público, que, segundo policiais e habitués foi inferior aos 4 milhões de 2011. O último trio elétrico chegou à Praça Roosevelt, no Centro, às 18h. No horário, a Avenida Paulista já havia sido liberada. Não houve registro de incidentes.
Marta vê retrocessoe alfineta Haddad
A senadora Marta Suplicy (PT-SP) criticou a demora na votação do projeto que criminaliza a homofobia. Em entrevista que precedeu a Parada Gay, ela disse que é um “retrocesso” o fato de o assunto não ter sido votado no Congresso após 16 anos de Paradas.
Cadê o Haddad? – Ao ser questionada sobre a razão da ausência no evento do pré-candidato petista a prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, Marta, vestida com uma jaqueta de paetês prateados – “que a ocasião pede” –, foi evasiva. Perguntada se o fato de Haddad não participar da parada era um modo de evitar perda de votos entre evangélicos, segmento do eleitorado no qual é questionado por haver proposto o kit anti-homofobia quando era ministro da Educação, a senadora disse: “Isso é muito sério. Temos de pensar o que está acontecendo com a sociedade brasileira, que vive um retrocesso. Uma força de setores conservadores que não representam a maioria da sociedade acaba impondo essas ações e esses valores”, afirmou, sem citar diretamente Haddad.
O ministério, na época de Haddad, chegou a preparar material com vídeos, boletins e um caderno que trabalhava o tema da homossexualidade em sala de aula e no ambiente escolar.
A distribuição do chamado kit anti-homofobia, no entanto, foi suspensa pela presidente Dilma Rousseff após protestos das bancadas religiosas no Congresso.(AE)
—
Feita a transcrição, comento: a homofobia faz parte da violência que ensanguenta São Paulo. E a participação de um prefeito no combate aos crimes hediondos é mínima. Considerando que não tem nenhum poder para conter uma ação contrária à ordem moral, jurídica ou política. É o governador quem comanda as polícias civil e militar. A Polícia Federal tem o comando da presidência da República. Idem as Forças Armadas. E o poder de prender, em uma democracia, é exclusivo da Justiça, que julga conforme a Lei. Lei votada pelo legislativo.
Compete a um prefeito administrar a cidade. Construir coisas que prestem para o povo. Que humanize a cidade. Construa moradias para o povo. Ofereça os serviços essenciais. Cuide da educação. Da saúde. Do saneamento. Ofereça áreas de lazer. Realize o combate à especulação imobiliária. Crie impostos para as moradias fechadas, os terrenos baldios. Retire o lixo. Limpe as ruas. Livre a cidade da sujeira e das pestes tipo dengue. E que tenha como política a urbanização social. Este é o bom combate de um prefeito. Notadamente contra a violência.
No mais, o homofóbico é um psicopata. A psicopatia não tem cura. Não se deve confundir crimes passionais com homofobia nem as mensagens isoladas de líderes religiosos ou políticos que condenam a sexualidade. O fanatismo religioso e o extremismo político terminam quando desmascarados pela imprensa. Quem prega o ódio e a morte sempre faz por demagogia, ou falso puritanismo, ou oportunismo faccioso, ou doença mental.
Do comportamento. Temos que considerar que o comportamento pode ser passivo (opinião), predisposição (atitude) e ativo (ação). A opinião é livre. Um idéia se combate com outra idéia. Uma atitude pode resultar em nada. Como acontece com o desejo de deixar de fumar.
Devemos combater as ações. Seja um pecado (regra adotada pelas religiões). Seja um delito. Em alguns casos para transformá-los em crime. Como acontece com o trabalho escravo. Desde o cortador de cana, cuja média de vida ativa sempre foi de doze anos, aos escravos do tráfico de sexo.
Lá na vitrina do shopping, o preço 99.
99 não é 100.
Ou ainda:
Dez prestações de 99 não pesam no bolso de quem recebe o salário mínimo do mínimo de 545 reais.
1.000 reais, sim.
Assim é o anúncio do governo de um salário mínimo de 619,21.
Para o próximo ano.
Depois de setembro, outubro, novembro e dezembro.
No jogo das ilusões, 620 parece menos do que 619,21.
Os quebrados 21 fazem parte do truque da propaganda oficial. E com o cheiro de honestidade. O governo é incapaz de ficar com 21 centavos do povo.
Acontece que no Brasil não existe cédula de um real, e os caixas eletrônicos não cospem moedas. São milhões de trabalhadores e aposentados e pensionistas que perderão os trocados.
Ou melhor explicado: Nada se perde neste mundo. Nem mesmo na bolsa de valores. Algum sabido sempre acha.