As tacadas que derrubam Cunha

SEGUNDO O GLOBO, CUNHA PODE IR PRESO AINDA NESTA SEMANA

Paixão
Paixão

Em sua coluna “Quem cai primeiro?”, publicada nesta segunda-feira, o jornalista Ricardo Noblat antecipa que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve pedir o afastamento e a prisão preventiva do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

“Rodrigo Janot, procurador-geral da República, está pronto para denunciar Eduardo Cunha ao Supremo Tribunal Federal e pedir sua prisão preventiva”, diz Noblat.

O título de Noblat indica que depois de Cunha cai Dilma, Isso não passa de propaganda política.

Cunha, cassado, é carta fora do baralho, e seus aliados, desde os tempos da Telerj de Collor e PC Farias, haverão de tremer na corda bamba.

Desde a apuração das urnas que consagraram a reeleição de Dilma, ninguém discute idéias, apenas a degola de Dilma, se por impeachment, se por golpe militar.

Ninguém discute os resultados das últimas ações de tomada do poder presidencial – os golpes de Honduras, do Paraguai, da Primavera Árabe, do separatismo da Ucrânia, territorialmente, o maior pais da Europa.

Noblat argumenta que Cunha pode tentar se vingar. “O segundo na linha direta de sucessão do presidente da República resistiria à tentação de usar os poderes do cargo para defender-se? Uma das maneiras de proceder assim seria facilitar a queda de Dilma. Por que não facilitaria?”, indaga.

Pater
Pater

Propiciar, descomplicar (criar um rito para simplificar) o impeachment isso Cunha vem fazendo desde a posse, este ano, na presidência da Câmara. Mas nada existe de convincente para o povo, apesar do TCU ter votado as enigmáticas pedaladas, que precisam ser explicadas.

Pior que andar de bicicleta passou a ser viajar para os Estados Unidos para aprender a jogar tênis. A esposa de Cunha gastou 59,7 mil dólares com o cartão de crédito de uma das contas suíças na IMG Academies, academia de tênis do treinador Nick Bollettieri, na Flórida. Mais danoso para o Brasil são as tacadas da mulher de Cunha. Quantas aulas teve por quase 60 mil dólares? Durou quantos dias de aprendizado? Quantas viagens realizou? Quem pagou as passagens e hospedagens do(s) acompanhante(s) marido e/ou filha(s)?

Noblat diz ainda que a oposição, liderada pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), mantém sua aliança com o presidente da Câmara, que está atolado em denúncias e possui várias contas secretas na Suíça, por onde passaram mais de R$ 23 milhões.

“Falsa, como uma nota de três reais, a nota distribuída no último sábado pela oposição em que pede o afastamento de Eduardo Cunha da presidência da Câmara dos Deputados”, diz ele. “A oposição precisa da sua boa vontade [de Cunha] para derrubar Dilma. Sem a sua boa vontade, tudo será mais difícil e demorado”.

As pedaladas não derrubam ninguém. As tacadas sim. Elas indicam uma vida maneira, volúvel e de luxo com dinheiro fácil, gasto nas lonjuras da Flórida. Fontes Globo/ Plantão Brasil/ Justiça da Suíça

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Marina desequilibra orçamento da CIA

por Gilmar Crestani

 

tio sam brasil bandeira

 

Desde sempre a CIA é o instrumento através do qual os EUA finanCIA ONGs e grupos políticos ao redor do mundo. Foi assim, para implantar a ditadura no Brasil, que a Folha chama de ditabranda. Há o famoso escândalo Irã-Contras, quando a CIA contrabandeou armas para o Irã e com o dinheiro financiou os “ONGs” e “Marinas” para lutarem contra o governo Nicaraguense. E o que foi tal de Primavera Árabe e a derrubada do governo da Ucrânia, para colocar um ventríloquo dos EUA, senão uma operação comandada por John McCain, como denunciou jornalista francês.

As manifestações de junho de 2013 tem, pela falta de objetivos, pelos interesses difusos, as digitais da CIA, que, via facebook, notoriamente um instrumento que trabalha em regime de compartilhamento com a CIA, o ponto alto do modus operandi que vem sendo utilizado em várias partes do mundo.

Há já uma tese defendida por site norte-americano (Strategic Culture) de que a queda do avião com Eduardo Campos, cuja providência divina, coincidentemente, avisou apenas Marina, teria sido derrubado pela CIA.

Teoria da Conspiração ou mera coincidência? O fato concreto é que, depois de alguns anos, como foi agora o caso da Primavera Árabe, a CIA acaba admitindo seu papel na desestabilização de governos. O Pré-Sal é o tipo de coisa com a qual os EUA mantém sempre um intere$$e primordial, a ponto de desencadear guerras em todos os países produtores. Não é mera coincidência que Marina Silva tenha dito, acima de outros pontos de interesse de seu eventual governo, que não vai mais priorizar o Pré-Sal. Por quê?!

 

Marina ganhou R$ 1,6 mi com palestras em três anos

Candidata do PSB revela valores, mas mantém identidade de clientes em segredo

Presidenciável criou empresa após deixar o Senado e transformou palestras em sua fonte de renda principal

Aroeira
Aroeira

por Aguirre Talento/ Fernanda Odillade

Sem cargo público, mas com um capital eleitoral de quase 20 milhões de votos depois de perder a última eleição presidencial, a ex-senadora Marina Silva abriu em março de 2011 uma empresa para proferir palestras e faturou R$ 1,6 milhão com a atividade, até maio deste ano.

Marina sempre manteve em segredo os detalhes sobre a atividade que virou sua principal fonte de renda desde que deixou o Senado. Agora candidata à Presidência da República, ela aceitou revelar o valor de seus rendimentos após questionamento daFolha.

Em pouco mais de três anos, Marina diz que assinou 65 contratos e fez 72 palestras remuneradas. Ela se recusa a identificar os nomes das empresas e das entidades que pagaram para ouvi-la, alegando que os contratos têm cláusulas de confidencialidade.

No ano passado, a própria Marina pediu a entidades que a tinham contratado para não divulgar seu cachê, como a Folha informou em outubro.

Os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que também cobram por palestras desde que deixaram o cargo, mantêm igualmente em segredo valores e identidades de clientes.

O faturamento bruto da empresa de Marina lhe rendeu, em média, R$ 41 mil mensais. O valor é mais que o dobro dos R$ 16,5 mil que ela recebia como senadora no fim de seu mandato, em 2010.

Os rendimentos da empresa de Marina aumentaram ano a ano, saltando de R$ 427,5 mil em 2011 para R$ 584,1 mil no ano passado.

Em 2014, por causa das eleições, Marina assinou só um contrato, de R$ 132,6 mil, para apresentações em quatro países da América do Sul. As últimas cinco cinco palestras foram gratuitas –antes do início oficial da campanha eleitoral, em julho–, segundo informou sua assessoria.

O valor do último contrato remunerado fechado pela empresa de Marina se aproxima do valor total dos bens que ela declarou à Justiça Eleitoral como candidata à Presidência da República.

Ela estimou em R$ 135 mil o valor de seu patrimônio pessoal, que inclui uma casa e seis terrenos em Rio Branco, a empresa criada para contratar sus palestras e uma conta no Banco do Brasil. Em 2010, Marina estimou o valor de seus bens em R$ 149 mil.

SALA FECHADA

Com capital de R$ 5.000 e sede em Brasília, a empresa M. O. M. da S. V. de Lima foi registrada em 2011 com as iniciais do nome completo da candidata: Maria Osmarina Marina da Silva Vaz de Lima.

A empresa tem a ex-senadora como única proprietária e foi criada como de pequeno porte exclusivamente para ela proferir palestras e participar de seminários e conferências. Segundo a assessoria de Marina, a empresa tem somente um funcionário.

Para que se enquadre como de pequeno porte, o negócio precisa ter faturamento anual entre R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões, de acordo com exigências da legislação específica.

A empresa funciona numa sala de cerca de 40 m² alugada por R$ 1.507,30 mensais, ao lado do Instituto Marina Silva, que intermedeia palestras gratuitas e ocupa outras cinco salas no mesmo edifício.

Na sexta-feira (28), a Folha visitou a sede da empresa, que estava fechada. Os funcionários do instituto abriram o escritório, que tem uma antessala e uma sala de reuniões, onde se encontra uma mesa oval com sete cadeiras.

Criado para cuidar de projetos da área ambiental e atividades como a digitalização do acervo de Marina, o instituto é uma associação privada mantida com a renda da ex-senadora e com doações.

Entre as principais doadoras está a herdeira do banco Itaú Neca Setúbal, que atualmente coordena o programa de governo da candidata.

Latuff sobre as ameaças de morte: “É importante discutir a violência policial. Um tabu que poucos têm coragem de tocar”

Carlos Latuff, fotografado por Roselita Campos
Carlos Latuff, fotografado por Roselita Campos
 As ameaças contra Carlos Latuff mancham o nome do Brasil. Natural que essa desonra aconteça. O artista plástico, jornalista, pintor, ativista dos direitos humanos, Latuff tem trabalhos espalhados por todo o mundo.

Biografa a Wikipédia: Durante o ano de 2011, vários protestos estouraram em todo o mundo árabe, sendo chamados de “Primavera Árabe“, Carlos Latuff se torna, através de seus trabalhos artísticos, em um dos grandes expoentes internacionais do movimento. SCAFLíbia e OTAN são, por exemplo, temas frequentes de seu trabalho, exposto pela mídia brasileira e diversos veículos internacionais. Seu trabalho sobre os acontecimentos se tornaram inclusive notícia em grandes meios de comunicação. “É um trabalho autoral, mas não se trata da minha opinião. É preciso que seja útil para os manifestantes, e que eles possam usar aquilo como uma ferramenta.

“Charge incomoda”, disse Latuff. Seu trabalho com temas sobre a “Primavera Árabe” tornou-se algo tão evidente, e importante para os povos que estão vivendo os acontecimentos, que se tornou fácil encontrar os trabalhos de Latuff nas mãos de protestantes pelas ruas de todas nações árabes, e de outros países que vivem tal efervescência. Seus trabalhos são impressos e expostos em tamanho normal, e por vezes ampliados, e copiados em faixas, cartazes de rua, posters carregados pelo povo nos protestos.

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AMEAÇAS DE MORTE NO BRASIL
Escreveu, esta semana, Carlos Latuff:  “Era de se esperar que houvesse reação violenta diante da minha provocação de que o garoto que matou o pai, um policial da ROTA, merecia atendimento psicológico e uma medalha. No estado policial em que vivemos no Brasil, as organizações da repressão são alçadas a condição sacrossanta. Quem ousar denunciar seus abusos corre sério risco de vida. Isso não é novidade pra mim, desde 1999, quando fiz meu primeiro protesto contra a violência policial, realizando uma exposição virtual de charges intitulada “A Polícia Mata”. Ao longo dos meus 23 anos de profissão como cartunista já fui detido três vezes por desenhar contra a truculência da polícia brasileira, e já recebi inúmeras ameaças, seja de judeus sionistas por conta de minhas charges em favor dos palestinos, seja de extremistas muçulmanos pelas minhas charges sobre a questão egípcia e síria. Portanto, ameaças fazem parte do meu trabalho.
Dessa vez, com as redes sociais, estas ameaças são potencializadas, graças a comunidades relacionadas a organizações policiais, que reúnem não só membros ativos das forças de repressão, como também simpatizantes com perfil fascista, anti-comunista, anti-petista, machista e homofóbico. É sabido que dois desses perfis,Fardados e Armados e Rondas ostensivas tobias de aguiar “Rota”estão incitando seus membros a tomarem ações violentas contra mim. E é bem possível que isso aconteça, afinal de contas, a polícia mata! Não seria eu o primeiro, e muito menos o último. Essa é a característica de nossas polícias, de nosso estado. E se acontecer, que sejam responsabilizados os administradores destas comunidades e o estado brasileiro.
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Fico feliz que essa polêmica esteja acontecendo. Diante de casos como o desaparecimento do pedreiro Amarildo na Rocinha, e de tantos outros pelo Brasil, herança maldita da ditadura militar que torturou, matou e sumiu com diversos militantes de esquerda, é sempre bom discutir sobre a violência policial, que é um tabu que poucos têm coragem de tocar.
Me sinto orgulhoso de receber ameaças assim. Me sinto no mesmo patamar dos corajosos militantes do Mães de Maio e da Rede de Comunidades que, quotidianamente, se arriscam para defender as vítimas do terrorismo de estado no Brasil. Se eu tiver que cair pelo que acredito, cairei. Meu pai, um cearense xucro de Nova Russas, não me criou pra ser frouxo.
Espero que todo esse esforço não tenha sido em vão, ou termine com minha morte. Que os partidos de esquerda, PSOL, PSTU Nacional, Partido Comunista Brasileiro – PCB (Oficial), PCdoB – Partido Comunista do Brasil, Partido Comunista Revolucionário, Partido da Causa Operária, e os movimentos como a Liga dos Camponeses Pobres, MST – Movimento dos Trabalhadores Sem Terra e o Mtst Trabalhadores Sem Teto, e mesmo a esquerda do Partido dos Trabalhadores, defendam sempre a bandeira dos direitos humanos e contra a violência policial.
Pelo fim de grupos de extermínio oficiais como a ROTA e o BOPE, que só fazem matar pretos e pobres. Pelo fim da “guerra contra as drogas”. Pelo fim da filosofia militarista nas polícias.
Valeu gente! Não passarão!”
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No Brasil e no mundo, a arte de Lanuff termina exibida como outdoor

A propaganda de guerra e o controle das populações

 

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O mundo pode ser destruído pelo impacto de um asteróide. Uma guerra nuclear teria o mesmo efeito.

Nenhum país atômico invadirá outro que tenha armas de destruição em massa.

O noticiário da imprensa sobre uma guerra iminente visa criar uma legenda de medo para controle interno e para ameaças colonialistas no front da política internacional.

Os notícias das profecias do fim do mundo visam tirar o povo das ruas e levá-lo para as igrejas, acabar com os protestos sociais, e demonstrar que tudo vai ruim, mas poderia ser pior.

O “nóis sofre, mas goza” funciona. A fome da América Latina não é maior do que a fome na África.

No Brasil, as notícias sobre violência são amenizadas com as notícias de atentados terroristas, de mortes nos países invadidos: Palestina, Mali, Iraque, Síria, Haiti e outros sem armamento nuclear.

Escreve Nélson Jahr Garcia sobre “Cândido” de Voltaire: “O romance, em todos e cada um dos seus parágrafos, caracteriza-se como uma sátira às idéias de Leibnitz.

Leibnitz afirmara, pelo menos assim entendeu Voltaire, que o mundo é o melhor possível, que Deus não poderia ter construído outro e que tudo corria às mil maravilhas.

Foi nesse romance que Voltaire escreveu (…) que todo o sofrimento de Cândido acabara por reverter em benefícios”.

Assim sendo, para uma visão bem brasileira, diante dos males da corrupção, da violência, do desemprego, do salário mínimo do mínimo, da vida de retirante dos sem terra, dos sem teto, o que fazer?

“Cândido, candidamente, respondeu:

‘— Tudo isso está bem dito… mas devemos cultivar nosso jardim.”

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BRA_DG ensino
BRA_JOBR saúde
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La revolución, impresa en los muros de las calles árabes

por 

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Una de las expresiones más visibles del éxito de las primaveras árabes en cuanto al aumento de libertades se refiere es, precisamente, la aparición masiva de graffitis, una forma de expresión tajantemente prohibida por dictaduras especializadas en borrar cualquier amago de disidencia. En los países donde los procesos se saldaron con la caída de los regímenes autoritarios, como Egipto, Túnez, Libia o Yemen, hoy las pintadas han convertido los muros de las ciudades en improvisados periódicos donde cualquiera puede lanzar su crítica o su mensaje. “Antes, aunque no estaban autorizados, sí existían a muy pequeña escala, pero no eran visibles. Ahora no se pueden evitar en las calles, hay una verdadera explosión de mensajes. No se puede decir que el graffiti árabe haya renacido con la revolución pero sí hay un antes y un después de las revoluciones”, explica a Periodismo Humano Marwan Kraidy, profesor de Comunicacion Global de la Universidad Pennsylvania y especializado en el graffiti como fenómeno de expresión, en una entrevista mantenida a su paso por Beirut.

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La directora de la fundación Saradar, Tania Helou, una de las más reconocidas expertas libanesas en el mundo del graffiti –dedicó su tesis doctoral a analizar el impacto del graffiti en la guerra civil, y dispone de una vasta colección de fotografías de esta forma de expresión que comenzó en 1975- coincide con el egipcio Kraidy en lo extraordinario del fenómeno. “En Oriente Próximo, hasta ahora era una rara forma de expresión contra los regimenes políticos. En 1975, sólo se vinculaba a la violencia, a la política y a la guerra. Comenzó en Líbano y en Palestina, y más tarde muy tímidamente en países árabes como Jordania o el Golfo, donde no es algo generalizado ni reconocido. En su esencia, es una actividad ilegal en la región. Con la primavera árabe el fenómeno se ha revitalizado, la juventud revolucionaria ha pasado de forma espontánea y natural al graffiti como forma de expandir su mensaje en su país y en todo el mundo”.

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Al menos nueve muertos en el segundo aniversario de la revuelta egipcia

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GARA | EL CAIRO

Al menos nueve personas murieron en Suez durante los disturbios, que se se vivieron también en la mayoría de provincias egipcias, en un día en que se conmemoraba el segundo aniversario de la revolución. El número de muertos podría aumentar ya que en Suez varios heridos se encontraban graves y continuaban los incidentes durante la noche. Según Sanidad, el número de heridos en todo el país superaba los 300, la mayoría en El Cairo, con 82, donde los incidentes se extendieron por las principales calles del centro, sumergido en los gases lacrimógenos. Algunos manifestantes intentaron quitar las alambradas de la entrada del Palacio Presidencial

Enfrentamientos esporádicos tuvieron lugar durante todo el día cerca de la Plaza Tahrir, donde miles de personas exigieron una «verdadera democracia». La movilización de rechazo al presidente islamista del país, Mohamed Morsi, y a los Hermanos Musulmanes por querer acaparar el poder, unió a una amalgama de manifestantes, desde miembros de partidos de oposición, ultras de fútbol que interrumpieron la circulación del metro, o nostálgicos de Mubarak.

Un enorme cartel se desplegó en la plaza con la inscripción «El pueblo quiere derrocar al régimen», mientras la multitud reclamaba la dimisión de Morsi, como lo hizo con Mubarak hace dos años.

En Ismailiya, los manifestantes prendieron fuego a la sede local del Partido por la Libertad y Justicia, formación de los Hermanos Musulmanes, e invadieron la sede de la gobernación. Edificios públicos también fueron atacados en otras localidades.

 

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Brasil continua com a mesma justiça da didatura militar

A democracia no Brasil é para inglês ver. Na “Patria amada, idolatrada, salve, salve”, a justiça jamais permitiria o movimento dos indignados que acontece nos Estados Unidos e países da Europa. Nem a Primavera Árabe. Nem a greve estudandil do Chile.

A justiça no Brasil é tão conservadora e ditatorial quanto os marechais presidentes. Tanto que os ministros dos tribunais, nomeados pelos militares, continuaram nos seus cargos com a redemocratização.

Existem diferenças entre os ministros nomeados por Castelo Branco, Costa e Silva, Médici, Geisel, Figueiredo, Sarney, Collor, Itamar, Fernando Henrique, Lula da Silva e Dilma Rousseff?

Castelo Branco reduziu de 16 para 11 o número de ministros do Supremo Tribunal Federal. Três ministros foram afastados pela força do Ato Institucional 5: Hermes Lima, Victor Nunes Leal e Evandro Lins e Silva, considerados de esquerda, pelos cargos que ocuparam nos governos de JK e Jango. O AI 5 também aposentou, compulsoriamente, os ministros Antônio Gonçalves de Oliveira e Carlos Lafaiete de Andrade.

Importante recordar que as listas de cassações misturavam bandidos, governantes, políticos, magistrados, intelectuais, estudantes e sindicalistas. Corruptos e subversivos eram semelhantes.

O STF deve uma reparação histórica, em uma sessão solene e simbólica, aos ministros cassados. Mas como fazer sem lembrar outras ações castrenses que ferem os direitos humanos, ou esquecer que a justiça comandou chacinas recentes como a de Pinheirinho e outros despejos na Eikelândia e nas universidades?

Multidão nas ruas para agradecer o apoio da Rússia

Ministro russo recebido em Damasco

O ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov, foi esta manhã aclamado por milhares de pessoas à chegada à capital síria, que agradeceram a posição firme de apoio que a Rússia tem mantido no palco internacional ao regime do presidente Bashar al-Assad. Veja vídeo

Hitler estava certo. O terceiro reich começou






As marchas dos indignados constituem um  intento inútil. Utópico. Uma catarse tão necessária quanto o carnaval. Quanto o futebol. O circo de sempre. Apenas isso. Que todas as primaveras libertadoras terminam na escuridão de um longo inverno. No fortalecimento das ditaduras explícitas ou disfarçadas. Temos aí o exemplo da primavera árabe.

Caem os primeiros ministros conservadores da Grécia, da Itália. Foram substituídos por nazi-fascistas sem máscaras.

Grecia tiene el gobierno del futuro: BCE más extrema derecha

 

La Vanguardia

 

 

Supe, en seguida, que algo nada agradable iba a salir del nuevo gabinete supuestamente  tecnócrata formado el viernes por el todavía vicepresidente del Banco Central Europeo (BCE) Lucas Papademos, cuando el taxista que me  llevaba al aeropuerto dejó de  escuchar la radio y comentó, casi a gritos, : “¡Por fin! Un ministro de transporte que entenderá a los taxistas”.No todos los taxistas son racistas en Atenas pero éste tenía toda la pinta . Además escuchaba uno de esos programas musicales de la radio griega  en los que el locutor pone canciones folclóricas y, luego,  empieza a cantar estrofas para demostrar que tiene buena voz y que se sabe toda la letra .  Tras elogiar al nuevo ministro, el taxista, añadió: “No tengo nada en contra de los inmigrantes pero algo hay que hacer “.

 

El ministro en cuestión es  Makis Voridis, uno de los líderes históricos del partido ultra nacionalista, auténticamente ortodoxo y auténticamente griego, Laos.   Antes de hacerse militante de  Laos -que quiere decir algo así como movimiento ortodoxo popular-, Voridis formó su propio partido Elliniko Metopo (Frente helénico)- y Jean Marie Le Pen lo reconoció como gemelo griego del Frente Nacional francés. Le Pen asistió a la boda del nuevo ministro del gobierno de la troika. Voridis se conoce por   sus declaraciones abiertamente racistas contra albaneses, afganos, pakistaníes, rumanos, albaneses, y gitanos, los que sufren lo peor de la crisis en Atenas.

Según un articulo en Ekathimerini, Voridis, en su juventud, lideró un grupo de jóvenes de ultraderecha armados con barras de hierro en un ataque contra estudiantes de la escuela de derecho. Será ministro de Infraestructuras y transporte en el gabinete de coalición -liderado por el hombre del BCE- que adoptará el polémico acuerdo de créditos y austeridad alcanzado con la troika en Bruselas el pasado 26 de octubre.

Pensé en mi ultima visita a Atenas en mayo cuando , tras el  robo y apuñalamiento  mortal de un “padre de familia griego”, como se le calificó a la víctima en la prensa, se produjo  una reacción visceral de xenofobia  jamás  vista en la capital griega. Grupos de matones vinculados al grupo de extrema derecha Chrisi Avigi –Alba de Oro– pararon autobuses y dieron palizas a todos los no griegos que encontraron.  Recordé una  cena  a la  que me invitaron en la que Eugenia Dragasakis, dirigente del partido de izquierdas Siriza, me dijo: “Tengo una amiga negra que iba en un autobus ;  la separaron del resto; solo  se salvó porque pudo demostrar que era griega”. Según un sondeo realizado después, uno de cada cuatro atenienses consideraba justificados los ataques indiscriminados contra inmigrantes.

De modo que seleccionar  un gobierno en Grecia no es un tramité técnico. No  es cómo formar al sub comite sobre operaciones de liquidez en el mercado interbancario. En Atenas, se juegan vidas humanas y no sólo las  ventanillas de descuento  que  -de cuando en cuando- deshielan la  sangre en  Francfort. Según la prensa griega, Papademos quería que el gabinete fuera plural para poder contar con el apoyo disciplinado de  todos los partidos al último plan de los  ortodoxos (monetarios y sin barba) del norte.   La izquierda –tanto el viejo y sectario Partido Comunista,   como el ecléctico Siriza- , se negó a participar. Así que ahora tienes a Pasok, Nueva Democracia –homologo griego al PP- y Laos. Es lógico pensar que el líder de Nueva Democracia Antonis Samaras, insistiría en la inclusión de Laos en el gabinete para protegerse de los ataques desde fuera de un  partido que ha ganado mucho apoyo con sus críticas a los planes de austeridad socialistas y la pérdida de soberanía griega. Giorgos Karatzaferis, lider de Laos, antiguo dirigente de Nueva Democracia que salió para formar su propio partido auténticamente griego y ortodoxo, es un politico astuto.  Entiende muy bien que acompañar a  la izquierda en el rechazo a la austeridad y añadir a la mezcla una propuesta como  la deportación de todos los indocumentados, es una receta ganadora.  Tanto Karatzaferis como Samaras, han optado por mantenerse personalmente al margen del nuevo gobierno para poder criticar los ajustes impuestos desde fuera en la campaña antes de las elecciones en febrero.

La coincidencia en el mismo gobierno de un banquero central y un fascista debe entrar ya en wikipedia como el inicio de una nueva fase de  la vertiginosa  y descontrolada involución del proyecto europeo. . Ya de por si, resultaba una señal de que el ámbito de lo tolerable se había ensanchado hasta limites inimaginables cuando se decidió imponer al hombre  de Fráncfort para poner en marcha un plan de ajustes rechazado por dos de cada tres griegos. Y, encima en  la ciudad  en la que hace 2.500 años, el poder del pueblo se expresó por primera vez mediante asambleas  del “polis” ateniense .  El Markozy, un monstro de dos cabezas que ni Homero se habría imaginado, hizo los  preparativos con su agresivo ultimátum a los griegos -”¿dentro o fuera del euro? ¡decidan ya! -, tras la osadía de Papandreu de convocar un referendum .  Pero, en esta crisis,  Europa no deja de superarse  en lo grotesco. Ha logrado combinar en este nuevo gobierno de Papademos  la fría tecnocracia de Fráncfort con la hoguera y las cruces ortodoxas del ascendente fascismo griego.