São Paulo não pode parar… os ladrões!

br_diario_comercio. A polícia de sampa

Atualmente, em efetivo, a Polícia Militar de São Paulo é a maior polícia do Brasil, e a terceira maior instituição militar da América Latina, contando com cem mil soldados estaduais.

A Polícia Civil do Estado de São Paulo dispõe de 40 mil e 663 integrantes.

Além de ter os serviços de diferentes empresas privadas de segurança, contratadas a peso de ouro, o governador Geraldo Alckmin comanda mais de 140 mil soldados e policiais, e a criminalidade só faz crescer, crescer.

Zop
Zop

São tropas treinadas para reprimir o povo, e que possuem as mais modernas armas. O povo, nas passeata e greves, conhece o poder de fogo da polícia de Alckmin.

Tem bombas de gás lacrimogêneo, de efeito moral, balas de borrachas, balas de chumbo, canhões d’água, choque elétrico, cacetadas, mordidas de cachorro e patadas de cavalo.

Para pegar ladrão, falta gente e jeito, apesar de ser uma das mais violentas polícias que se conhece.

 Newton Silva
Newton Silva

Toda eleição o debate dos temas segurança, educação e saúde. As mesmas perguntas para candidatos a presidente, a governador e a prefeito. O mais escolas, mais segurança, mais hospitais. E não se discute as reformas de base

A farsa dos debates diversionistas, teatrais e demagógicos

 

debate liberdade opinião

Por que em todas campanhas os candidatos são enquadrados no enleado de discutir mais escolas, mais soldados e cadeias?

Não se faz escola sem professores. Sem professores com salário digno.

Hitler construiu vários campos de concentração. Stalin transformou presídios em clínicas psiquiátricas. São Paulo tem um efetivo de soldados estaduais maior do que as forças armadas de vários países, e reclama que o governo paralelo divide o mando do Estado com Alckmin. São Paulo possui cem mil soldados, e tem o maior tribunal do mundo, com 360 desembargadores na ativa.

Ninguém discute as riquezas roubadas, as privatizações das empresas estatais, que enriqueceram tubarões, piratas estrangeiros e nativos, nem o salário mínimo do mínimo, os gastos bilionários das campanhas eleitorais, a corrupção no executivo, no legislativo, no judiciário.

Ninguém faz nada que preste para o povo. Escolas sim, padrão Fifa. Mais hospitais sim, padrão Fifa. Polícia sim, mais desmilitarizada. Social. A justiça também social. Reformas já, com plebiscito.

 

indignados debate

O senador José Hermírio de Morais, há meio século, foi candidato à reeleição com o slogan “mais escolas, mais saúde, mais segurança”, e perdeu. Faz tempo que o povo não acredita nessas promessas “me engana que eu gosto”.

Outro slogan batido é “mudar”. Mudar o quê cara pálida? A mudança depende de um plebiscito para acabar com as mamatas das elites, com os feudos na justiça, com os seculares privilégios dos palacianos.

O debate político no Brasil é um simulacro, um fingimento, um circo, um disfarce da democracia montada pela grande mídia, que seleciona as perguntas do povo, para dar seriedade a uma campanha censurada pelos tribunais eleitorais.

No final, ganham os candidatos que investiram mais grana de origem desconhecida e misterioso destino. Candidatos que se elegem com os caixas 1 e 2 recheados de moedas, que os tesoureiros chamam de “sobras da campanha”. É isso aí, apesar dos gastos bilionários, sobra dinheiro…

  Steve Greenberg
Steve Greenberg

Quase um ano de investigações da chacina da família Pesseghini e a polícia não consegue concluir um inquérito convincente

Em 2013, a polícia matou 5.3 pessoas por dia. Entre os 1.890 casos, falta incluir, além de outros, a chacina da família Pesseghini.

A corrupção ou ineficiência da investigação criminal acontece desde o local do crime até o julgamento ou o arquivamento do processo.

Por ano, são mais de 50 mil mortes no país. E os casos em que os assassinos são punidos não chegam sequer a 8 por cento.

Andreia Regina Bovo Pesseghini (35 anos), cabo da 1.ª Companhia do 18.º Batalhão da Polícia Militar, com base na Freguesia do Ó, mãe do menino Marcelo, denunciou companheiros de farda como membros de uma quadrilha de assaltantes de caixas eletrônicos em São Paulo.

Luis Marcelo Pesseghini (40 anos), sargento da ROTA, esposo de Andreia Regina, e pai do menino Marcelo, teve como última missão evitar um assalto de caixas eletrônicos, em um supermercado, tendo inclusive trocado tiros com os bandidos. Um telefonema considerado anônimo, do quartel de Andreia Regina, avisou o sargento Luis Marcelo da ocorrência do crime. Quem deu o telefonema? É muito estranho, uma aberração que se desconheça quem usou o telefone privativo do comando de um quartel. E mais curioso ainda: o quartel que Andreia Regina trabalhava.
Os comandados do sargento Luis Marcelo, que estavam no carro patrulha da Rota, ouviram pelo rádio a informação sobre o assalto que foi evitado, inclusive com a morte de um marginal.

Numa polícia que vinga seus mortos, em que impera a lei do silêncio, o único suspeito investigado é o filho do casal de militares, o menino Marcelo de 13 anos que, para completar a chacina, também matou a avó Benedita Oliveira Bovo (65 anos) e a tia-avó Bernardete Oliveira da Silva (55 anos), respectivamente, mãe e tia da cabo Andreia.

Andrea Regina e o filho Marcelo
Andrea Regina e o filho Marcelo

O INTERMINÁVEL INQUÉRITO DO CASO PESSEGHINI. COMO CONVENCER A POPULAÇÃO COM ALEGAÇÕES FANTASIOSAS, IMPEDINDO O ESCLARECIMENTO.

por George Sanguinetti

Tomo conhecimento que o inquérito policial, que deveria apurar os homicídios múltiplos da família Pesseghini, foi prorrogado mais uma vez.

Os autos remetidos ao DHPP, com dilatação do prazo a vencer em 27-06-2014, ainda será insuficiente para tentar encerrar um inquérito policial que contraria todas as provas, que utiliza artifícios para enganar, que protege os autores da chacina, atribuindo culpa, a também vítima e, por sinal, a mais frágil, mais vulnerável, o menor Marcelo, que além de ter assassinado os familiares, teria em seguida cometido suicídio, conforme alegado “pelo faro” da autoridade policial, na exata ocasião em que os corpos foram encontrados.

Disse não necessitar de laudo ou prova técnica, que o caso já estava resolvido. Começou um trabalho, não de investigação policial, mas de deturpação da imagem do menor Marcelo, até então, comportado, tranquilo, sem nenhuma doença psíquica ou deficiência mental.

A imprensa foi alimentada que o mesmo desejava ser um matador, um serial killer; que possuía experiência e perícia no uso de armas.

Foi encomendado um exame psiquiátrico pós morte, ao Dr. Guido Palomba, que elaborou um pretenso “laudo “, um relato inverídico que o menor sofria de encefalite encapsulada, em razão de ter sofrido uma parada cardiorrespiratória. Não consta prontuário médico, ficha hospitalar ou ambulatorial que comprove o alegado. Nenhum exame, desde o simples eletrencefalograma, exame do liquor, RM crânio, CT crânio, PET SCAN. Não apresentou nenhum sinal ou sintoma. Quando ocorreu a parada cardiorrespiratória? Em qual UTI pediátrica foi atendido?

O rendimento escolar era bom, o depoimento da médica assistente que tratava dele na Santa Casa, desde os 2 anos de idade, negou a encefalopatia diagnosticada no inquérito.

Elaborei um Parecer Médico-legal, entregue no início de fevereiro ao Ministério Público de São Paulo e à Justiça. Em abril, enviei, após consulta preliminar, se os absurdos do inquérito, feriam os direitos humanos. Tive autorização e hoje, o caso é examinado na Organização de Direitos Humanos para as Américas, com sede em Washington, D. C. EUA.

A lamentar, a prática condenável, de direcionar um inquérito policial, um procedimento administrativo, com o objetivo de obter informações a respeito do crime e da autoria, para que o Ministério Público dê andamento a ação penal. Apontando o menor Marcelo, “os soldados de Herodes”, estariam a salvo, não seriam investigados e responsabilizados, pois se Marcelo fosse autor dos crimes e, em seguida, tivesse cometido suicídio, o caso estaria encerrado, a impunidade assegurada.

Aguardo ajuda para o esclarecimento do caso, de todos que possam contribuir para uma ação policial mais digna, mais confiável.

Não deixem o caso ser esquecido. Menor Marcelo inocente, apenas mais uma vitima.

Iniciado o inquérito em 5 de agosto de 2013, em breve convite, de aniversário de um ano.

A ditadura de choque dos coronéis da Polícia Militar

A PM de São Paulo é a maior polícia do Brasil e a terceira maior instituição militar da América Latina, contando com 93 986 policiais. Está subordinada ao governador Geraldo Alckmin.

O Tribunal de Justiça do Estado de Sao Paulo é constituído por 360 desembargadores, sendo considerado o maior tribunal do mundo.

São Paulo tem um lema: “Não pode parar”. O povo não pode parar de trabalhar, faça sol, faça lua.

O Executivo também é monstruoso.

O Estado, que tem o maior pib do Brasil, vive parando. O metrô não sai do lugar. Ficou emperrado em algum lugar pela propina.

Quando chove, alaga tudo.

De noite falta luz. De dia falta água.

A polícia quando vai para as ruas o povo treme.

Escrevem os Fotógrafos Ativistas:

 

As regras deles
________________________________________

Eles querem se certificar de que a ordem será mantida.
A ordem, a opressão, o medo, o sangue, a tortura, a alienação.
Tanta disciplina em nome da segurança da nação.
E nada sobra.
Pro alto do morro vem o senhor Capitão, ameaçando suas crianças e tirando-lhes a esperança.
Quando desce do morro vem o senhor Capitão, a censurar nossos atos, punir nossas defesas tirar de nós os direitos em questão.
Não é na conversa.
Não é na boa.
Não é para ser justo.
É na pancada
É no arrasto
É na covardia
É na humilhação
É pro benefício dos patriarcas impunes dos pecados sangrentos de uma Ditadura nascida, vivida e permanente.
O povo se arma de palavras contra os golpes nas entrelinhas sociais.
Daí vem o Choque.
Avança o Choque.
Ele passa, massacra, pisoteia.
Te esquece, te apaga, já era.

Cuidado!
Com o Choque.
________________________________________
FOTO: Fotógrafos Ativistas
TEXTO: A. L – Fotógrafos Ativistas

AUDIODESCRIÇÃO: (Formação em Linha da Tropa de Choque de São Paulo, o comandante aponta seu dedo em direção aos jornalistas e fotógrafos que estão atrás das do fotógrafo ativista que tirou a foto.)

 

choque

“Vai ficar famoso, ladrão, morrendo no vídeo”

por María Martín/ El País/ España

bandido vai fica famoso

Um vídeo que mostra a agonia de três supostos criminosos em uma calçada após serem baleados supostamente pela Polícia Militar de São Paulo começou a circular pelas redes sociais com assustadora normalidade. No começo da gravação é possível ver a calça cinza e o coturno preto do autor do vídeo. A vestimenta é praticamente idêntica aos uniformes usados pelos policiais militares de São Paulo.

As imagens, postadas no Facebook e depois tiradas do ar por um perfil falso da Polícia do Estado de São Paulo, são fortes e percorrem durante 48 segundos os corpos dos suspeitos jogados no chão, agonizando no seu próprio sangue. A partir do segundo 12 é possível ouvir os gemidos de um deles.

No segundo 26 é possível ouvir uma pessoa dizendo: “Vai ficar famoso, ladrão, morrendo no vídeo”. Um dos baleados, no segundo 33, sussurra: “Meus filhos, meus filhos…”. Outra das frases audíveis vem de fora da cena: “Vai demorar aí, caralho, pra morrer?”.

Os responsáveis pela publicação do vídeo afirmam que a cena aconteceu no dia 8, na Vila Curuçá, na zona leste de São Paulo. Dos três baleados, Renato Santos, de 25 anos, e Marcos Aurélio Alves, de 37, sobreviveram e estão internados, segundo fontes policiais. O terceiro, ainda não identificado, morreu.

A Polícia Militar afirmou em um comunicado que o perfil “Polícia do Estado de São Paulo” não pertence à instituição e que apresenta uma série de conteúdos impróprios. “Já está em curso uma investigação sobre o perfil, seu conteúdo e administradores”, disse a nota. A Corregedoria da PM está investigando se houve participação de policiais militares na captação e divulgação das imagens, fato que poderá resultar em uma punição.

A nota ressalta: “todo policial militar, assim como qualquer cidadão, pode postar aquilo que bem entender nas redes sociais, podendo, contudo, ser responsabilizado no campo civil, criminal e administrativo em caso de postagens que ofendam pessoas, instituições, que sejam contrárias à lei ou atentatórias à dignidade humana”. O secretário da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, determinou que a Polícia Militar apure as circunstâncias da ocorrência e a responsabilidade pela postagem do vídeo.

O caso relatado tem semelhança com um episódio divulgado em 2011 pelo jornalista André Caramante na Folha de S. Paulo. Um vídeo gravado em 2008 mostrava dois suspeitos baleados no chão enquanto um agente gritava: “Estrebucha! Filho da puta”, “filho da puta, você não morreu ainda? Olha pra cá! Maldito. Não morreu ainda?”. Um dos suspeitos, que na época tinha 16 anos, sobreviveu, e afirmou ao jornal que a humilhação dos agentes durou cerca de 40 minutos. “Tomara que morra a caminho [do hospital]”, lhe disseram.

Segundo o jornal, dois policiais, responsáveis pelo vídeo, foram identificados, mas não presos.

O RECADO ELOQUENTE DE ANDREIA REGINA BOVO PESSEGHINI. VIOLÊNCIA, ESPANCAMENTO, ANTES DE SER EXECUTADA

por George Sanguinetti

Ninguém acredita que Marcelo, 14 anos, matou a mãe cabo da Polícia Militar, o pai sargento, a avó, a tia avó, e depois se suicidou. Cinco balas, cinco mortos
Ninguém acredita que Marcelo, 14 anos, matou a mãe cabo da Polícia Militar, o pai sargento, a avó, a tia avó, e depois se suicidou. Cinco balas, cinco tiros certeiros, cinco cadáveres 

LAUDO DE EXAME DE CORPO DE DELITO 2676/2013. IML São Paulo

Consta no laudo cadavérico da vítima Andreia Regina, realizado no IML, lesões corporais indicativas de haver sofrido espancamento, violência, antes de receber o tiro que a matou.

Transcrevo do laudo: 1.) “: descolamento da epiderme em região inguinal direita e em região dorsal da perna direita, próxima a dobra do joelho “. Significa que houve uma lesão traumática na epiderme. São escoriações, tipo mais simples de contusão. Com o tempo de morte que o cadáver foi necropsiado, só justificaria existir os descolamentos epidérmicos, se a morte tivesse resultado de afogamento e o corpo tivesse permanecido submerso ou na água por muitas horas. Como isto não ocorreu e a pele, é um invólucro protetor, de revestimento do corpo, e a primeira barreira as agressões, é um indicativo de violência; para esclarecer ou negar esta possibilidade, deveria o IML de São Paulo ter realizado o exame histológico, para elucidar a causa da ação contusa que produziu a escoriação, o descolamento, termo utilizado que é um neologismo em Medicina Legal.

2.) ” equimose com edema (inchação) traumático importante em pálpebra superior do olho esquerdo com discreta hemorragia de conjuntiva temporal do olho esquerdo. Discreto edema nasal.”

O tiro que recebeu (PAF perfuração por arma de fogo), foi na parte de trás da cabeça, especificamente na região occipital direita, a distância acima de 1 metro, que segue em direção a região cervical. Pode ocorrer equimoses de pálpebra, mas chama atenção o edema traumático, principalmente no nariz.

O quadro de lesões na face são característicos de violência por instrumento contundente (espancamento), mas a equimose palpebral com edema poderia resultar da contundência do tiro. Chama atenção que o percurso do projétil é em direção ao tronco encefálico e a região cervical. Nada lesionou os ossos da face, ou seja a “camisa” do projétil foi recuperada, na parte de trás da cabeça; o projétil foi recuperado, na base do crânio. Por que as evidências de espancamento, sobretudo a inchação do nariz que não se explica por consequência do tiro.

A face de Andreia Regina Bovo Pesseghini é a de quem sofreu espancamento, violência. E as escoriações (descolamentos) descritas, só se justifica por trauma; jamais como fenômeno de transformação cadavérica. E o disparo de arma de fogo, na cabeça, a distância superior a 1 metro, tiro único, marca registrada de execução, jamais poderia ter sido deflagrado pelo menor Marcelo.

Solidariedade ao menor Marcelo, vítima da chacina e “escolhido” para ser o autor, sem nenhuma prova.

Só agora divulgo as evidências de violência na mãe, para que o menor Marcelo não fosse também acusado de haver espancado a mãe, antes de disparar o tiro.

As autoridades têm que encontrar os culpados, embora exista sempre a possibilidade de apontar alguém para assumir, um condenado a pena longa, protegendo os verdadeiros autores. Esta proteção tem ocorrido, desde a descoberta dos corpos.

 

Foto do album da família
Foto do album da família

CRIME DE PREVARICAÇÃO POR PARTE DAS AUTORIDADES NA APURAÇÃO DA CHACINA DOS PESSEGHINIS

por George Sanguinetti

pesseghini

Prevaricação é o crime praticado por funcionário público, que consiste em retardar ou deixar de praticar, indebitamente, ato de ofício…(Dicionário Aurélio).

1. No local das mortes, horas após, foi autorizada pela polícia a queima da roupa do menor Marcelo. Por quê? Teria que ser preservada. Isto é primário em Criminalística.

2. A roupa da parte superior do corpo da vítima Andreia Regina Bovo Pesseghini, desapareceu entre o local da morte e a chegada ao IML de São Paulo. Chama atenção que a queima da roupa do menor Marcelo, foi realizada por pessoa da família, a mando de autoridade policial, quando também lavou as paredes da cena do crime. Isto foi um absurdo; teria que ser preservado por algum tempo, para novos exames de local, perícia mais profunda na dispersão das manchas de sangue, etc. E por que a mãe do menor Marcelo estava vestida, quando recebeu o disparo de arma de fogo que a matou, e chega ao IML despida da cintura para cima? Que prova técnica existia na blusa que não poderia ser vista? E ficou configurado vilipêndio a cadáver, crime especificado no Código Penal.

3. O próprio andamento do inquérito policial, completando oito meses; esperei no Natal, pensei que seria no Carnaval e, agora, acredito que será concluído e divulgado após a final da Copa, se o Brasil for campeão. Aguarda-se um momento propício, onde os brasileiros não estariam atentos a um inquérito que põe de joelhos a Polícia de São Paulo.

4. A mediocridade, a falta de conhecimento técnico, de autoridade policial, que atribui equimoses palmar, na concavidade da mão esquerda ao fato do manuseio de Pistola Ponto 40. Um absurdo, de quem não tem conhecimento primário de Balística e que, por ofício, deveria possuir.

5. Erros nos trabalhos necroscópicos, no IML de São Paulo, desde a liberação de laudo cadavérico, 12 horas antes do cadáver chegar, como erros de metodologia, de técnica que compromete o trabalho pericial.

6. Por falta de prova técnica, que incrimine o menor Marcelo, o literato forense Dr. Palomba produz um trabalho encomendado, que Marcelo sofria de encefalite encapsulada, doença criada por sua produção literária que nem Don Quixote de La Mancha possuía. O grande escritor espanhol Miguel de Cervantes não descreveu, no seu personagem, sinais e sintomas de encefalite encapsulada. O Dr. Palomba atendeu o DHPP, com um trabalho que faz a Medicina Forense rastejar.

7. As lesões de defesa do menor, prova inconteste que foi assassinado.

8. Meu trabalho explicativo, científico, que não foi o menor autor do disparo, fundamentado, com provas existentes no local das mortes (levantamento fotográfico, posição do corpo em relação a energia de impactação, membros superiores em flexão e em posição oposta a se fosse autor do disparo que o matou). Não fui contestado em nenhuma argumentação técnica, mas o comprometimento em não esclarecer, mais do que evidente no âmbito policial, me fez recorrer ao Ministério Público e ao Judiciário.

Informo que hoje, o senhor Sebastião também tem um grande escritório jurídico a representa-lo, do qual sou Assistente Técnico. Aguardem os prevaricadores! Agora não só a inocência do menor Marcelo, mas também os autores, os ” vingadores ” que agiram de modo corporativo ou isoladamente.

PCC tem plano para resgatar Marola com uma frota de naves espaciais, que incluía o helicóptero do pó da família Perrella

 Farhad Foroutanian
Farhad Foroutanian

Todo sonho de um preso é a liberdade. Todo preso arquiteta imaginários planos de fuga. Principalmente quando se é o chefe do governo paralelo em vários estados brasileiros, coisa apenas possível em um país com a justiça e a polícia corruptas.

Já imaginou o Brasil invadido por máfias do Paraguai e da Colômbia? Neste mundo do capitalismo globalizado temos que admitir a existência de quadrilhas internacionais, inclusive para o tráfico de dinheiro.

Foi publicada hoje, e é uma notícia repetida do Dia Primeiro de Abril:

A facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) tem um plano audacioso para resgatar um de seus líderes, Marco Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola, e mais três comparsas, da penitenciária de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo, usando para isso dois helicópteros blindados, com as cores da Polícia Militar, e até um avião , além de armamento pesado. A ideia é resgatar os presos com o helicóptero e leva-los para um aeroporto em Luanda, no Paraná, a 177 quilômetros de distância, de onde seriam levados para uma fazenda no Paraguai. O plano consta em um relatório secreto da inteligência da polícia e do Ministério Público de São Paulo, de acordo com reportagem publicada na noite dessa quarta-feira pelo jornal SBT Brasil.

Policiais e promotores acompanharam durante quase um ano todo o planejamento da facção e não faltam provas de que o crime organizado tem coragem e dinheiro para a fuga. Escutas mostram que a facção pagou curso de pilotagem para três pessoas no Campo de Marte, em São Paulo, no ano passado. Um dos professores, de acordo com o relatório, era Alexandre José de Oliveira Junior, preso por transportar mais de 400 kg de cocaína, em novembro de 2013, no helicóptero do deputado Gustavo Perrella (SDD-MG). Além de Marcola, seriam resgatados Claudio Barbará da Silva, Célio Marcelo da Silva, o Bin Laden, e Luiz Eduardo Marcondes Machado, o Du Bela Vista. Agentes penitenciários descobriram inclusive que Bin Laden já estava serrando a grade das janelas da cela. A segurança no presídio de Presidente Venceslau foi reforçada, e policiais de elite fazem rondas permanentes no local. Segundo as investigações, o plano do PCC está pronto para ser executado a qualquer momento. ( transcrito doTerra)

O avião dos Perrella não pode ser mais usado, que está sob a guarda da justiça do Espírito Santo.

A frota do PC está desfalcada do avião capturado com mais de 400 kg de coca do Paraguai
A frota do PCC está desfalcada do avião capturado com mais de 400 kg de coca do Paraguai

Que danação: os governos estaduais estão prontos para reprimir os protestos, mas não conseguem conter o PCC, merecendo assim ser chamado de governo paralelo, tão poderoso quanto os governos oficiais. O poder de um Marola equivale ao poder do governador Geraldo Alckmin em São Paulo, que comanda 90 mil soldados estaduais, sem contar os efetivos da polícia civil e outros serviços de segurança.

A Presidente Venceslau, em São Paulo, informa a imprensa, é controlada pelo PCC. Faltam os nomes do diretor e do juiz penitenciário.

A polícia incompetente jamais informou a posse (nomes dos proprietários), nem de onde partiria a frota armada de aviões e helicópteros.  Invasão estrangeira jamais. Seriam abatidos pela Aeronáutica.

Em que aeroportos e hangares clandestinos está essa frota armada ou de armação?

Por escrever sobre o helicóptero dos Perrella, o jornalista Marco Aurélio Carone encontra-se preso em Minas Gerais. Quero ver ele fugir! Que de cadeia foge quem a polícia quer.

Ativistas denunciam brutalidade policial durante o ato contra a Copa de São Paulo. Um de cada quatro manifestantes foi detido

AGRESSÕES E PRISÕES ARBITRÁRIAS DOS SOLDADOS ESTADUAIS

 

 Alfredo Martirena
Alfredo Martirena

por Maria Martín/ El País, Espanha

A segunda manifestação do ano contra a Copa em São Paulo acabou com um de cada quatro manifestantes detidos. Dos 1.000 participantes que a polícia calculou que participaram do ato, 262 terminaram a noite na delegacia. Depois de oito meses das primeiras manifestações, um contingente de 2.300 policiais tentou impedir o vandalismo antes dele acontecer. Até um grupo de agentes com conhecimentos de artes marciais foi enviado pela primeira vez para atuar em um protesto para que, segundo o porta-voz da PM, o capitão Emerson Massera, só se agisse de maneira mais agressiva “conforme aumente a necessidade”. O protesto terminou com oito feridos, cinco deles policiais, segundo a PM.

Cerco de policiais a manifestantes. / BOSCO MARTÍN
Cerco de policiais a manifestantes. / BOSCO MARTÍN

 

A Polícia Militar considera a operação de ontem “um sucesso absoluto”, porque “os atos de vandalismo e agressões foram mínimos em comparação com manifestações anteriores, graças à estratégia bem sucedida”, disse um porta-voz ao EL PAÍS. A brutalidade dos agentes, porém, marcou novamente sua atuação, segundo os manifestantes.

Os detidos – a polícia os chama de retidos- denunciaram a arbitrariedade dos agentes. Segundo os relatos recolhidos por este jornal, uma vez presos, os manifestantes não foram informados da causa da sua detenção, nem sobre a delegacia à qual estavam sendo encaminhados.

O presidente da Ordem de Advogados do Brasil em São Paulo, Marcos da Costa, afirma que a polícia não tem o direito de prender manifestantes e levá-los para prestar depoimentos se nesse momento não estavam cometendo um crime. “O papel da polícia é proteger a manifestação, atuar no caso de serem cometidos crimes que ameacem o direito do manifestante. Neste caso, até os profissionais da imprensa tiveram seu direito de exercer a profissão violado”, lamenta da Costa.

A Polícia Militar considera a operação de ontem “um sucesso absoluto”, porque “os atos de vandalismo e agressões foram mínimos”

Outros manifestantes também denunciaram agressões por parte de vários agentes que, equipados com um colete luminoso, esconderam seu nome. “A quem vou denunciar? A maioria não tinha identificação, e foi uma ação conjunta, ordenada”, reclama Mauro Donato, colunista do Diário Centro do Mundo que afirma ter sido cercado por um grupo de PMs que o agrediram com cassetetes e chutes durante 30 segundos.

“Uma grande novidade nos atos de São Paulo, é que nunca houve um numero igual de policiais nas laterais da manifestação como houve ontem. Foram eles os que acabaram formando o cerco”, relata um dos detidos, estudante de biologia de 18 anos, que prefere não se identificar.

O “cerco” foi um cordão policial de pelo menos uma centena de agentes que isolou um grupo aleatório de manifestantes que integrava a marcha. A ideia parecia ser a de encurralar os praticantes da tática Black Bloc, mas naquele grupo havia desde professores universitários a idosos e jornalistas. A Polícia Militar, que depende das autoridades do Governo de Geraldo Alckmin (PSDB), justificou aquele cerco para “impedir uma injusta e iminente agressão, retendo pessoas que se preparavam para cometer atos criminosos durante apenas o tempo necessário para identificá-las”. Alguns dos presentes relataram como os policiais levantaram uma bandeira azul e disseram: “A gente ganhou. Essa Copa é nossa”.

“Quando nos cercaram desceram cacetada até que todo o mundo ficou no chão. Alguns foram presos na hora e levados para a delegacia”.

“Houve vários procedimentos ilegais tanto no primeiro ato contra a Copa como no segundo”, continua o estudante. “Os policiais desobedeceram o próprio manual de controle de distúrbios. Conforme o treinamento deles sempre tem que haver uma via de fuga. Nos dois atos eles cercaram os manifestantes. É muita sorte que ninguém morreu pisoteado ainda. A segunda violação foi ao nos levarem presos. Não podem deter pessoas para averiguação. Você tem que saber a acusação e para qual delegacia você está sendo levado”, destaca o estudante. Ele reconhece ter cometido atos de vandalismo em outros protestos para contestar a violência policial, mas disse que desistiu por entender que o único que ia conseguir era apanhar mais da polícia. “Eu vi que esse modelo não funcionava, que ia ficar preso e apanhando. Olha o que adiantou”, disse.

Os jornalistas voltaram a ser alvo da polícia. Cinco profissionais foram detidos e outro vários apanharam. Um repórter do jornal Folha de S.Paulo ficou preso no cerco e quando foi flagrado gravando a cena foi arrastado com chave de pescoço por vários metros antes de ser liberado. “Eu fiquei no cerco e comecei a tirar fotos. Aí veio um soldado e começou a falar que não tinha medo de mim, nem da minha câmara. Começou a me empurrar com o escudo, me afastei”, conta Tarek Mahammed, da Rede de Fotógrafos Ativistas. O fotógrafo relata um confronto provocado quando um dos manifestantes chamou de “porcos” aos agentes na hora do cerco se abrir. “Dois policiais foram para cima dele e começaram a bater muito. Me chutaram, bateram na minha cabeça até que cai no chão. Estava sangrando. Eu cheguei a perguntar porque estavam batendo em mim e me responderam: Falei para você não ficar aqui’”. É a sexta vez que Mahammed é agredido por policiais em manifestações, afirma.

Tarek Mahammed, fotojornalista ferido durante o protesto. / MATHEUS JOSÉ MARIA
Tarek Mahammed, fotojornalista ferido durante o protesto. / MATHEUS JOSÉ MARIA

 

Um outro jornalista independente de 27 anos, que transmitia ao vivo o protesto para o Grupo de Apoio Popular (GAPP), acabou no hospital após desmaiar. “Eu estava bem próximo do cordão policial quando parei para colocar minha máscara, aí eu tive que tirar meu capacete. Nesse momento o cordão lateral dos agentes avançou com os cassetetes e eu não consegui correr, havia muita gente ali tentando fugir. Eu levei um golpe na cabeça, me virei e tomei outro no ombro, e um outro na nuca. Esse golpe me deixou completamente tonto e não consegui sair. Havia pessoas ao meu redor sendo agredidas já no chão. Consegui encontrar o grupo de socorristas e nesse momento desmaiei. Me colocaram num carro com um advogado e me levaram para a Santa Casa”, lembra Alexandre Capozzoli que, além de retransmitir ao vivo os protestos, trabalha como designer em uma empresa de móveis.

Um dos feridos acabou sofrendo depois da agressão com um dos problemas mais criticados durante os protestos: a qualidade dos serviços públicos

Depois da agressão, Capozzoli acabou sofrendo com um dos problemas mais criticados durante os protestos: a qualidade dos serviços públicos. “Levei 20 minutos para ser atendido e me informaram que o tempo de espera era de três a quatro horas. Como tenho plano de saúde acabei ligando e fui removido a uma outra sala na mesma Santa Casa. Em menos de uma hora fui atendido, me fizeram um monte de exames e recebi alta. Meu corpo está bem marcado. Mas não houve um traumatismo mais grave”, relata.

Os Advogados Ativistas, que representam gratuitamente os detidos durante os protestos, também denunciaram agressões por parte dos policiais. O grupo afirma que os agentes prejudicaram seu trabalho ao impedir que acompanhassem as revistas pessoais, que acabaram sendo feitas “longe dos olhos dos cidadãos, advogados e imprensa” com o risco de que os agentes cometessem abusos, disse. “A Polícia Militar de São Paulo por diversas vezes promove operações de dispersão dos movimentos sociais, com policiais não identificados, e realiza prisões para catalogar manifestantes coagindo-os a sair das ruas”, disse a associação.

 

 

DENÚNCIA CONTRA OS SOLDADOS DE ALCKMIN. UM DIA DE CÃO NO PAÍS DA COPA

Um Dia de Cão no País da Copa

Por volta das 17 horas, começou o protesto Segundo grande ato contra copa 2014, já sentia-se a tensão no ar, principalmente pelo excesso de policiais cerca de 10 para cada um manifestante.
Como é de costume, alguns adeptos a tática Blac Blok ficaram na linha frente do ato, logo atrás os demais manifestantes, o ato seguia pacifico de todos os lados; Mas quando foi se aproximando do Teatro Municipal, alguns policias já estavam fazendo prisões de manifestantes sem motivo algum, a partir daí a tropa de choque começou disparar bombas de efeito moral para dispersar e efetuar as prisões.
Enquanto fotografava toda ação, acabei levando uma rasteira e na sequencia um mata-leão dos policiais, fui arrastado dali por cinco.
Após tudo isso, como é de costume acompanhei os manifestantes até as delegacias (3° e 4° DP), uma forma de apoio aos detidos indevidamente. Mas não estavam em nenhum destes DPs, decidiram então ir ao 78° DP, no caminho passaram pelo Vale do Anhangabaú onde a PM com um contingente de 300 homens, cercaram os poucos manifestantes (talvez 100 no máximo), neste momento um senhor de meia-idade passou atrás de toda esta movimentação, foi parado questionado e por fim levou um TAPA NO ROSTO!!!
Passaram alguns minutos e policia abriu o cerco liberando, inconformados alguns questionaram a ação da policia, sem entender por que motivo ficaram encurralados; Ai foi um “salve-se quem puder” partiram para agressão sendo que não havia incitação de violência do outro lado, o Fotografo Ativista Tarek, foi espancado, e acabou levando um corte feio na cabeça. O governo faz de tudo para haja uma copa do mundo, nem que pra isso o sangue escorra nas ruas. (Texto e Foto: Wesley Passos — com Tarek Mahammed)

MOLOTOV

Fotógrafo da Rede Fotógrafos Ativistas é agredido com pontapés e cacetadas por “policiais” militares.

No segundo grande ato (NÃO VAI TER COPA), a truculência dos soldadinhos do Geraldinho imperou. Não é mais falta de preparo policial, é maldade e tesão em bater. Momentos pacíficos se tornaram caos e tristeza.

A falta de dialogo era a senha para que os subordinados do status quo saíssem dos escudos que os seguravam a tentação e caíssem matando em todos os manifestantes, mascarados ou não, em todos os pacifistas, em todos das mídias, menos as mídias tradicionais que não tem culhão para estar no meio do caos, mas mesmo assim alguns acabaram sendo agredidos e outros detidos.

Força a todos os Guerreiros que estiveram nesse ato e irão continuar nas ruas, para trazer a verdade. (Fotógrafos Ativistas)

O mais novo método da Policia Militar já está em ação: a "tropa do braço"
O mais novo método da Policia Militar já está em ação: a “tropa do braço”
Polícia Militar acaba com manifestação, prende 262, agride de forma generalizada e espalha o terror pelo centro de São Paulo para "evitar a quebra da ordem"
Polícia Militar acaba com manifestação, prende 262, agride de forma generalizada e espalha o terror pelo centro de São Paulo para “evitar a quebra da ordem”

Vídeos: