“Num momento em que cresce o envolvimento de policiais em todo o tipo de crimes no Rio de Janeiro…”
Como sempre acontece: Mais “dois rapazes sem antecedentes criminais foram assassinados pela Brigada Militar”. O jornal “Pioneiro” insinua que jovens fichados pela polícia merecem ser trucidados.
Cláudia, por Marília Nobre
Um grupo de soldados facínoras matou a dona de casa Cláudia, no Rio de Janeiro; e outro, veio buscar o corpo para levar para um cemitério clandestino. Aconteceu do cadáver cair da mala do carro dos coveiros cúmplices. Dizem que Cláudia ainda esta viva. Estamos em uma ditadura judicial/policial
A justiça do Rio de Janeiro solta os soldados coveiros que arrastaram o cadáver da doméstica Cláudia, quando saia de casa para comprar pão e leite para os quatro filhos, sendo dois adotados
Os inquéritos policiais são risíveis. Quando o soldado do governador mata prevalece a velha desculpa da “resistência seguida de morte”.
E para dar mais poder de fogo ao estado repressivo, ditatorial, o estado máximo apenas em uma suposta segurança, querem armar os guardas dos prefeitos
Os excluídos, os sem nada, os salário mínimo, que moram nas favelas, temem mais os assassinos dos governos oficiais do que os pés-raspados dos governos paralelos.
Pedro Augusto, 87 anos, pai de Marina Silva, há 36 anos vive em uma favela do Rio Branco, Acre. Apesar da filha rica e poderosa, jamais foi assaltado ou sofreu ameaça de sequestro.
Qualquer cidadão que faz greve, que reivindica, que protesta pode ser preso como terrorista. Nos 21 anos de ditadura era rotulado como subversivo/comunista, e sequestrado e assassinado.
No passado e no presente, a lista macabra de mortos, com a etiqueta de “desaparecidos”, falseia o número de vítimas.
Nenhum lugar, na ditadura militar, era seguro. Qualquer semelhança com o Brasil de hoje não é mera coincidência. As polícias dos governadores de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro atuam descaradamente contra os direitos humanos.
E a justiça nem aí.
Para conhecer a Verdade bastava abrir os processos que correram no judiciário a partir de 64, notadamente nos tribunais militares.
O portal Terra mostra os documentos revelados pelos EUA
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Brasília, 20 de junhoBrasília, 20 de junhoPorto Alegre, 20 de junhoRio de Janeiro, 20 de junho
Veja que noticia preconceituosa do Diário do Pará:
“É notícia nacional a morte da gari Cleonice Oliveira de Moraes, 53, que estava às proximidades da Prefeitura de Belém durante o confronto da Polícia Militar e um grupo de manifestantes, nesta quinta-feira (20), em Belém.
Sites e emissoras TV destacaram ou citaram o caso de Cleonice, que sofreu uma parada cardiorespiratória e morreu na manhã desta sexta-feira (21), no HPSM Humberto Maradei, no bairro do Guamá. Ela também sofria de hipertensão e inalou gás lacrimogênio durante o confronto”.
Este “sofria” de hipertensão aparece como “causa” da morte. Que é outra crueldade. Como permitem que uma servidora pública, com problemas cardíacos, realize serviços pesados?
A segunda brutalidade: usar gás lacrimogêneo contra o povo. Idem atirar bombas de borracha. Isso quando a polícia leva cavalos e cachorros.
É uma polícia nazista. De campo de concentração.
O informe é curtinho. Não publicaram nenhuma foto: o famoso boneco das páginas policiais. Que gari não é gente para um jornal conservador. Para a imprensa paraense não devia ser notícia nacional. Acontece que virou manchete internacional.
Cleonice Oliveira de Moraes foi fria e covardamente assassinada pela polícia do governador Simão Jatene, o nepotista.
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Una mujer que inhaló gas lacrimógeno, segunda víctima mortal en las protestas de Brasil
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Una mujer barrendera que inhaló gas lacrimógeno lanzado por la Policía en la ciudad de Belén murió hoy de un paro cardíaco y se convirtió en la segunda víctima mortal durante las protestas sociales en Brasil, según informaron fuentes oficiales.
Cleonice Vieira de Moraes, de 54 años y empleada de la compañía de limpieza pública de Belén, fue hospitalizada la noche del jueves al sentirse mal por haber inhalado gases lacrimógenos lanzados por la policía para dispersar a los manifestantes concentrados en la capital del estado de Pará.
La funcionaria pública, que padecía hipertensión, murió en la mañana de hoy por las complicaciones derivadas de dos paradas cardíacas, tal y como informó el secretario municipal de Saneamiento de Belén, Luiz Otavio Mota, en una rueda de prensa. Vieira de Moraes estaba con otros barrenderos en un local del centro de Belén en espera de limpiar tras el paso de los manifestantes, pero la explosión de una bomba de gases lacrimógenos dispersó al grupo, según las primeras informaciones sobre lo sucedido.
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Los choques en la noche del jueves dejaron al menos 62 heridos en Río de Janeiro y 50 en Brasilia
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La primera víctima mortal fue el estudiante Marcos Delefrate, de 18 años, que murió atropellado la noche del jueves por el conductor de un vehículo que lanzó el automóvil contra un grupo de manifestantes que bloqueaban una vía en Ribeirao Preto. En esa población tuvo lugar una de las manifestaciones en demanda de mejores servicios públicos que movilizaron a más de un millón de brasileños en al menos 80 ciudades del país.
Pese al carácter pacífico de la mayoría de las manifestaciones, las protestas en algunas ciudades terminaron con incidentes violentos. Los enfrentamientos entre policías y manifestantes en la noche del jueves dejaron al menos 62 heridos en Río de Janeiro y otros 50 en Brasilia, así como un rastro de daños al mobiliario urbano.
Estos choques fueron provocados generalmente por el intentos de pequeños grupos de manifestantes de invadir edificaciones públicas como el Congreso Nacional, la sede de la cancillería, la alcaldía de Río de Janeiro y la gobernación de Ceará. Las protestas comenzaron la semana pasada en Sao Paulo, exclusivamente contra la subida de precio del transporte público, pero luego se añadieron otras reivindicaciones, como mayores inversiones en salud y educación pública, y críticas a los elevados gastos del Gobierno para organizar eventos como el Mundial de fútbol de 2014.(PÚblico. es)