Na atual crise mundial o jogo de moedas russa, chinesa, indiana, inglesa, estadunidense e européia (UE). Ninguém fala do real, que já teve vários nomes: cruzeiro, cruzeiro novo, cruzado, cruzeiro real.
Tudo que a troika impõe aos países da Europa, o Brasil já fez a mando do FMI. Fernando Collor mexeu na poupança. Dilma também.
O minhaeiro, em forma de porquinho, fazia parte da propaganda bancária para abocanhar as moedas dos pobres (De grão em grão a galinha enche o papo).





Por ser preferência nacional, poupança no Brasil também nomeia o traseiro.

A operação bancária ora realizada no Chipre, a imprensa brasileira explica assim: “é o primeiro caso de um país do euro que suprime a plena liberdade de circulação de capitais”.
“Há uma limitação dos levantamentos a 300 euros”.
Ninguém fala que atinge principalmente os ricos. Informa o jornal “Público” de Portugal:
“Os depósitos de montantes superiores a 100.000 euros no maior banco da República de Chipre poderão perder cerca de 60%, anunciou o banco central do país.
Esta semana já tinha havido indicações de que os maiores depositantes do Banco de Chipre iriam perder entre 30% e 40% do seu dinheiro, contribuindo para o esforço do resgate financeiro do país. Esses números tinham sido avançados pelo governador do banco central, Panicos Demetriades, e pelo ministro das Finanças, Mijalis Sarris.
Mas o decreto publicado pelo Governo explicitou que os titulares de depósitos superiores a 100.000 euros receberão ações do banco que valem apenas 37,5% das suas poupanças. Isso quer dizer que poderão nunca mais recuperar o resto do seu dinheiro, diz a Reuters.
Os detalhes da nova decisão do Governo foram anunciados pelo ministro das Finanças, Mijalis Sarris. Em causa estão todos os valores acima de 100.000 euros. Por exemplo, num depósito de 200.000 euros, metade será alvo de uma taxa de 37,5%, ou 37.500 euros. Este dinheiro será imediatamente retirado das contas — afetando cerca de 19 mil clientes do Banco de Chipre que, segundo o Wall Street Journal, detêm cerca de 8000 milhões de euros em depósitos não segurados.
Mas este valor poderá ser maior porque 22,5% dos valores restantes ficarão congelados durante três meses. Após esse prazo, 22,5% serão convertidos em ações ou devolvidos aos depositantes e o que vai influenciar essa decisão será a situação financeira do banco na altura. Na prática, para além da taxa de 37,5%, poderá ser aplicada uma taxa adicional de 22,5%, dependendo das necessidades do banco. O processo de limpar o Banco de Chipre pode durar seis a sete anos, disse Sarris, citado pelo Wall Street Journal”.
Cipriotas reabrem banco com seguranças armados
Seguranças armados é coisa que não falta no Brasil. Todo brasileiro quer um segurança armado: na igreja, na escola, na rua, no prédio que mora. Os bancários promovem greves reivindicando seguranças com metralhadoras. Publica o jornal Oje de Portugal:
“Os bancos, sob altas medidas de segurança, reabriram hoje em Chipre, depois de terem estado fechados 12 dias, sem grandes afluências de pessoas nem tensão.
Cerca de meia-hora antes da abertura, dezenas de pessoas faziam fila nas entradas dos bancos, onde foram colocados seguranças, alguns armados, para controlar o número de pessoas no interior das agências.
Os bancos em Chipre reabriram, tendo sido distribuídas folhas informativas aos clientes enquanto esperavam com as medidas de controlo de capitais.
As medidas adotadas incluem um limite diário de levantamento de 300 euros por depositante particular e de 5 mil para as empresas para facilitar o pagamento de salários.
As restrições de movimentos de capitais, inéditas na zona euro, foram impostas para evitar uma fuga de capitais da ilha, salva da falência por um plano internacional”.
Chipre ilha fiscal
No meu pobre economês, falei de briga de moedas. Entenda:

La solución a la crisis chipriota puede considerarse como un intento de la UE para librarse de un paraíso fiscal internacional y limitar la influencia de Rusia en el Mediterráneo. Pero a largo plazo, Moscú podría sacar más partido de esta jugada, advierte un editorialista checo.
por Pavel Mása
Rusia está furiosa. Cuidado, se va a enfadar. La mayoría de los depósitos extranjeros en Chipre pertenecen a empresas rusas (la cantidad total se ha estimado que oscila entre 20.000 y 30.000 millones de euros). El presidente ruso Vladimir Putin y su primer ministro Dimitri Medvedev han indicado claramente que consideraban como un gesto hostil la “confiscación” planificada de parte de los depósitos rusos.
Medvedev cree que la UE se comporta como “un elefante en una tienda de porcelana” y ha comparado su acción con las prácticas de los bolcheviques. Los rusos también han dirigido su ira contra los chipriotas, pues en su opinión habrían intentado “jugar en los dos tableros” (con Rusia y la UE), cuando presentaron la semana pasada un plan que vinculaba los capitales rusos al saneamiento de su economía.
El fracaso del emisario chipriota en Moscú demostró, al contrario que lo que esperaban los empresarios rusos con intereses en la isla, que el Kremlin prefiere una estrategia económico-política a largo plazo antes que una perspectiva a corto plazo. La oferta que Chipre presentó a Moscú incluía un paquete de propuestas que iban desde la adquisición de los bancos endeudados de la isla, hasta una participación en la explotación del gas natural por toda la isla. “Nuestros inversores analizaron esta oferta y ninguno se mostró interesado”, resumió Anton Siluanov, ministro ruso de Finanzas.
Un riesgo insensato
Pero para la mayoría de expertos en la política rusa, no hay ninguna duda de que tras “la ausencia de interés” de las empresas rusas semi-estatales, se encuentra la decisión del presidente Putin. Si bien es cierto que las pérdidas inmediatas de las empresas rusas, incluidas las relativas a las cuentas de las instituciones públicas, alcanzarán con los impuestos aplicados a los depósitos bancarios cientos de millones e incluso miles de millones, también es cierto que no será posible, ni siquiera con el apoyo oficial, mantener las posiciones estratégicas de Rusia en su “base insular”. Sobre todo porque la evolución brutal de la crisis chipriota se está produciendo en un periodo en el que el gigante del gas ruso Gazprom se enfrenta a un descenso en sus beneficios, como consecuencia del crecimiento exponencial de las exportaciones de gas de esquisto procedente de Estados Unidos. Invertir en las perforaciones situadas en zonas sísmicas y políticamente inestables (tensiones entre Turquía, Israel y el mismo Chipre) habría supuesto correr un riesgo insensato.
Como Bruselas excluyó a Rusia en la reunión sobre la gestión de la crisis, se ha reforzado la línea política rusa que pretende actuar como contrapeso a la UE en el espacio euroasiático, en detrimento de otra que siempre ha estado tentada por la posibilidad de una cooperación con la Unión. Esta evolución se ajusta a la perfección a personajes influyentes del Kremlin, como Serguéi Gláziev, consejero de Putin y secretario general adjunto de la Comunidad Económica Euroasiática (CEEA).
Reducir la influencia rusa
La UE logrará librar a su patio trasero chipriota de la influencia rusa, ejercida tanto en el sector financiero como en el ámbito de la recopilación de información sensible sobre la política de Bruselas a través de fuentes locales. Pero ese es el único beneficio que puede esperar obtener la UE. La lista de pérdidas que causará a la Unión la venganza de Moscú, enumerada tanto por los expertos rusos como por los occidentales, es muy larga. Va desde tasar en represalia las transacciones comerciales y financieras de las empresas de la UE (sobre todo alemanas), hasta la aplicación estricta de las reglas sobre la obtención de licencias, pasando por lo que constituye el instrumento privilegiado de la administración rusa: las “irrupciones” realizadas por las inspecciones de las oficinas financieras o de higiene, o incluso de los bomberos, etc.
Queda por determinar si Rusia aceptará en su propio territorio unas leyes que faciliten las operaciones financieras. En ese caso, el Estado ruso podría salir reforzado, ya que las inquietudes de sus empresarios enfrentados a la política “confiscatoria” imprevisible de la UE sirven a sus intereses.
Resulta aún más probable que Moscú quiera intensificar sus esfuerzos para intentar imponer el rublo y el yuan chino como monedas de reserva. El hecho de que la gestión de la crisis chipriota amenaza también a los intereses chinos e indios puede ayudarle. Sin duda, la UE “está tirando piedras sobre su propio tejado”, con su arma de la “nacionalización”. También ha perjudicado a su reputación. Ha alimentado la inquietud que suscita la imprevisibilidad de la UE y ha reforzado a las potencias deseosas de construir “centros alternativos” de influencia mundial.
—
Nomes das moedas que circularam no Brasil
Na época colonial, circulavam poucas moedas pelo território brasileiro. A economia era baseada principalmente a base de trocas, usando produtos de valor (algodão, açúcar e fumo). As poucas moedas que circulavam aqui eram cunhadas em Portugal.
– REAL : nome da moeda que vigorou no Brasil desde o início da colonização (1500) até 1942.
– CRUZEIRO: criado no governo do presidente Getúlio Vargas, em 5 de outubro de 1942. Ao criar o Cruzeiro, o governo realizou o corte de zeros e estabeleceu que cada Cruzeiro equivaleria a mil réis.
– CRUZEIRO NOVO: entrou em circulação em 13 de fevereiro de 1967, durante o regime militar. Circulou até 14 de maio de 1970. Durante sua implantação, o Cruzeiro perdeu três zeros.
– CRUZEIRO: voltou em 15 de maio de 1970, sem corte de zeros.
– CRUZADO: entrou em circulação em 28 de fevereiro de 1986, durante o Plano Cruzado no governo de José Sarney. Houve o corte de três zeros em relação ao Cruzeiro.
– CRUZADO NOVO: novamente, em função da inflação elevada, houve a criação de uma nova moeda e o corte de três zeros em relação a moeda anterior. Entrou em circulação em 16 de janeiro de 1989.
– CRUZEIRO: em 16 de março de 1990, durante o primeiro ano do Governo de Fernando Collor, a moeda retomou o nome de Cruzeiro. Nesta mudança não ocorreu corte de zeros.
– CRUZEIRO REAL: já em preparação para o Plano Real, o governo de Itamar Franco criou o Cruzeiro Real que entrou em circulação em 1 de agosto de 1993. Houve o corte de três zeros.
– REAL: moeda que entrou em circulação em 1 de julho de 1994, durante o Plano Real, implementado no governo de Itamar Franco. Os brasileiros tiveram que trocar a moeda antiga pela nova (2.750 Cruzeiros Reais por 1 Real). O Real (R$) é a moeda em circulação até os dias de hoje.