Por que a imprensa brasileira não destaca o massacre de 43 estudantes no México?

Manifestantes incendeiam porta do palácio presidencial no México
Manifestantes incendeiam porta do palácio presidencial no México

 

 

É uma chacina que pode acontecer no Brasil a qualquer momento. Imagine os alunos de uma faculdade de letras promoverem um protesto em um bairro do Rio de Janeiro dominado pela milícia? Ou em São Paulo, em uma das 2.627 favelas, contra a falta de água?

Em qualquer parte do Brasil, um protesto pode terminar em morte, pela violência das polícias militares, os soldados dos governadores, apenas treinados para acabar na marra as greves dos trabalhadores e passeatas, marchas e rolês dos movimentos sociais, dos estudantes, dos sem terra, dos sem teto, dos sem nada.

As polícias militares possuem um moderno e caro e cruel poder de morte. Estão armadas com canhões sônicos, bombas de efeito moral, bombas de gás lacrimogêneo, pistolas de choque, balas de borracha, de festim, de chumbo e balas perdidas.

As PMs brasileiras violentam a Convenção da ONU sobre Armas Convencionais (conhecida pela sigla CCAC ou, em inglês, CCW) que proibiu ou restringiu o uso de certas armas convencionais consideradas excessivamente lesivas ou cujos efeitos são indiscriminados. A Convenção foi concluída em Genebra no dia 10 de outubro de 1980, e entrou em vigor em nível internacional em dezembro de 1983.

Em 1983, João Figueiredo era presidente do Brasil, e a Polícia Militar, força auxiliar da ditadura, continua a mesma. Apenas o Estado de São Paulo, que tem o maior tribunal do mundo com 360 desembargadores, possui um efetivo de cem mil soldados, a terceira maior força armada da América do Sul.

Na Segunda Grande Guerra, nos países ocupados, os nazistas cobravam, por cada soldado morto, a vida de dez civis. No Brasil, o preço da selvajaria é maior. Na noite de terça-feira, dia 4 último, foi assassinado um cabo ligado à milícia em Belém, Pará. Imediatamente foram assassinadas 11 pessoas, a conta nazista. Os movimentos sociais somam mais de 30 vítimas, principalmente de jovens negros e estudantes.

O governador do Pará, Simão Jatene, que comanda os soldados estaduais, declarou: “Seria leviano dizer que PMs estão ou não envolvidos”. É isso aí: a milícia vinga a morte de qualquer policial. É uma questão de irmandade e solidariedade.

 

O povo do México cansou da violência da polícia e do tráfico

Jornal mexicano hoje
Jornal mexicano hoje

Depois de semanas respondendo a perguntas sobre o sequestro e o massacre de 43 estudantes por policiais corruptos em conluio com traficantes de drogas, o procurador-geral do México Jesus Murillo se cansou. Ele não é o único.

Diante de questionamentos sobre os detalhes do caso, que chocou o país e provocou indignação com a impunidade, Murillo procurou encerrar uma entrevista coletiva na sexta-feira à noite com a frase “Ya me canse”, ou “Já me cansei”.

A declaração foi feita após ele dizer à imprensa que os estudantes foram aparentemente incinerados por membros de quadrilhas de traficantes de drogas e seus restos mortais despejados em um depósito de lixo e um rio.

As palavras de Murillo ganharam repercussão, com #YaMeCanse e #estoycansado (Estou cansado) entre as hashtags mais populares no Twitter no México.

Os manifestantes que protestaram contra o gerenciamento do caso pelo governo usaram a frase em pichações na entrada do escritório do procurador-geral.

Muitos usuários do Twiter disseram que, como Murillo, eles estavam cansados – mas da impunidade, da injustiça e de políticos corruptos. Alguns escreveram que se Murillo estava tão cansado, ele deveria renunciar.

O caso é o maior desafio até o momento para o presidente Enrique Peña Nieto, que assumiu o cargo há dois anos prometendo restaurar a ordem no México, onde cerca de 100 mil pessoas morreram na violência ligada ao crime organizado desde 2007.

Dezenas de milhares de pessoas tomaram as ruas da Cidade do México e do Estado de Guerrero, no sudoeste do país, onde os estudantes foram sequestrados nas últimas semanas para condenar o gerenciamento do caso pelo governo.

Seis semanas após o sequestro, o governo ainda não confirmou o destino dos estudantes.

Milhares marcharam na noite de sábado do escritório do procurador-geral para a praça de Zocalo, na Cidade do México. Muitos carregaram cartazes feitos a mão e faixas com a hashtag, assim como cartazes pedindo a renúncia de Murillo. Outra marcha de manifestantes que caminharam 180 quilômetros de Iguala para a capital deve chegar a Zocalo, neste domingo.

Peña Nieto, que tem tentado mudar o foco do público da violência sangrenta para reformas econômicas, viajou para a China para atrair investimentos ao México.

Porém, os parentes de alguns dos estudantes mortos alertam que o presidente mexicano deveria pensar duas vezes sobre a viagem como fuga.

 

O incêndio da porta do palácio presidencial

Jornal mexicano hoje
Jornal mexicano hoje

Manifestantes encapuzados derrubaram neste sábado as cercas de segurança dos arredores do Palácio Nacional, sede do Governo do México, e atearam fogo à porta principal do histórico edifício.

Os distúrbios foram registrados ao final de uma grande manifestação desde as instalações da Procuradoria Geral da República (PGR) até o Zócalo (praça central) da capital mexicana para exigir que apareçam com vida os 43 estudantes desaparecidos no dia 26 de setembro.

No final do percurso, milhares de manifestantes se estenderam no chão da grande praça central da capital mexicana e foram lidos um por um os nomes de jovens desaparecidos pelas mãos de policiais e criminosos em Iguala, no Estado de Guerrero (sul).

Uma vez que os organizadores convidaram a todos a se retirar, um grupo se dirigiu ao Palácio Nacional, atirou as cercas de segurança e tentou derrubar a porta principal com as estruturas metálicas.

Em seguida lançaram todo tipo de objetos, incluindo bombas caseiras, apesar do fogo foi apagado por um sistema automático contra incêndios do edifício, construído entre 1522 e 1526.

Um grupo antidistúrbios da Polícia Federal e agentes do Estado-Maior Presidencial responderam a estas ações e dispersaram os encapuzados.

Durante a manifestação, milhares de pessoas, desde estudantes até idosos e pais de família, exigiram a volta com vida dos desaparecidos, castigo aos culpados, e apoio para as famílias dos estudantes e para os centros de ensino de magistério frequentados por jovens de poucos recursos.

“Vivos os levaram, vivos os queremos”, repetiram durante o percurso, no qual também pediram justiça e não mais mortes nem desaparecidos em um país onde são contadas por milhares.

Os manifestantes também guardaram um minuto de silêncio pelos 43 alunos da Escola Normal Rural de Ayotzinapa, um dia depois que a Promotoria informou que foram assassinados e queimados, até que só restassem cinzas, por membros do cartel Guerreros Unidos, segundo o testemunho de três dos 74 detidos neste caso.

 

O voto chorado de Marina

Esta campanha presidencial começou com os infiltrados nos protestos de rua antes e durante a Copa do Mundo.

Protestos com reivindicações municipais, como o preço das passagens dos transportes coletivos (aumento autorizado pelos prefeitos) e escolas e hospitais padrão Fifa (que são construídas pelos governadores).

Eis porque os protestos foram duramente reprimidos pelos soldados dos governadores e pelos guardas municipais dos prefeitos.

Vale lembrar que a vaia e os xingamentos pornofônicos contra a presidente do Brasil Dilma Rousseff, no jogo inaugural, foram comandados pelo senador Álvaro Dias, coordenador da campanha de Aécio Neves, e Neca Setubal, coordenadora da campanha de Marina Silva.

Neca Setubal
Neca Setubal
Senador Álvaro Dias e filho, no dia da vaia
Senador Álvaro Dias e filho, no dia da vaia

quem vaiou

por Marcelo Bancalero

 

Pois é…
Descobrimos o maestro do coral tucano que vaiou Dilma, na abertura da Copa das Confederações…
O cara gastou com dois ingressos para ele e o filho, no valor de R$ 1.463,00 cada um. Já falaram até que alguns tucanos infiltrados, distribuíram R$400,00 para algumas pessoas espalhadas iniciarem a vaia.

A fatura de Álvaro Dias para assistir um único jogo
A fatura de Álvaro Dias para assistir um único jogo

Como quem estava lá não eram os pobres, mas a elite que é contra o bolsa família, ProUni, programas como o Luz para todos, Minha casa minha Vida, Minha casa melhor, diminuição da tarifa
de luz… etc, etc , etc
Foi fácil conseguirem que uns gatos pingados ( ou tucanos pingados), vaiassem.
Assisti aos vários vídeos, e nem se escuta as vaias, que um repórter do PIG, num helicóptero lá nas alturas, jura que ouviu a voz exatamente de 2045 pessoas vaiando.
Vaias que só foram notadas por Joseph Blatter, pois vieram dos camarotes, caríssimos e que ficam próximos de onde ele estava. E não do meio do povão nas gerais, que teve de levar a culpa como sempre, na manipulação da oposição. Se Joseph Blatter não falasse, e se a mídia não fizesse o sensacionalismo de sempre, ninguém nem teria notado.

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VEJA ENDOSSA INSULTO E GRITA: “EI, DILMA, VTNC”

Ao tratar como “vaia” as agressões dirigidas por parte da torcida no Itaquerão à presidente Dilma Rousseff, a revista de Giancarlo Civita (esq.), dirigida por Eurípedes Alcântara (dir.), transmite ao público a seguinte mensagem: “vocês gritaram por nós”; na reportagem interna, revista afirma que “o hino cantado a capela, as vaias em Dilma e mesmo o batismo de craque de Neymar foram os grandes momentos do jogo de abertura da Copa de 2014 no Brasil”; os barras bravas da mídia estão a postos para a campanha eleitoral

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247 – “Ei, Dilma, vai tomar no c…” O insulto que se ouviu da ala Vip do Itaquerão, dirigido à presidente Dilma Rousseff, foi endossado neste fim de semana pela revista Veja, que pertence ao empresário Giancarlo Civita, herdeiro de Roberto Civita, e é dirigida pelo jornalista Eurípedes Alcântara. De acordo com a publicação, a estreia do Brasil na Copa teve três destaques: o hino cantado a capela pelos torcedores, a atuação de Neymar e a “vaia” a Dilma – uma agressão que já não é mais tratada como “vaia” nem por seus adversários políticos, nem pelos mais raivosos colunistas da torcida organizada dos jornais e revistas da mídia familiar no Brasil.

“O hino cantado a capela, as vaias em Dilma e mesmo o batismo de craque em Neymar foram os grandes momentos do jogo de abertura da Copa de 2014 no Brasil”, diz o texto da reportagem de capa. Segundo a publicação, a “vaia” seria uma prova de que “a paixão pelo futebol não combina com política”.

O ex-presidente Lula, em junho de 2013, afirmou que parte da imprensa brasileira insufla o “ódio de classes” e, de certa forma, estimulou as agressões a Dilma. A capa de Veja parece confirmar a tese e sinaliza que os barras bravas da mídia estão a postos para a campanha eleitoral [Dito e feito

LÁGRIMAS DE CROCODILO

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Marina nunca foi de chorar.  Sempre foi dura nas críticas.

Veja como ela reage quando criticada:]

 

 

 

 

Da segurança pública, união das polícias e gastos com a repressão

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Quando o governo de São Paulo anuncia a compra de armas químicas (malefício que todos governadores promovem contra o povo) discute-se a redefinição das verbas destinadas ao setor. E a proibição do contingenciamento de recursos.

Alegam que a transferência temporária de dinheiro da segurança pública para a contabilidade do superávit fiscal atrasa a implementação de programas. O importante seria nenhum corte nos programas sociais e o fortalecimento dos serviços sociais. Que ninguém usa a tesoura nas verbas para a justiça. Nem para o legislativo. Assim nada se faz que preste para o povo.

Polícia para quem precisa

A polícia vai de mal a pior. Diz J. A. Burato: “É equivocada a afirmação de que os policiais militares são despreparados, pois despreparo é a mesma coisa que preparo nenhum ou preparo insuficiente, o que não é o caso das Polícias Militares brasileiras. Os policiais militares são bem preparados segundo a lógica militar, segundo a lógica de um genuíno aparelho repressivo de Estado idealizado prevalentemente para a manutenção da ordem pública. Portanto, o que deveria se dizer é que a Polícia Militar é preparada de forma inadequada à democracia que se pretende para o país e para o exercício de segurança pública que essa democracia prevê. Sendo assim, o discurso do despreparo é um discurso equivocado na medida em que se confunde preparação inadequada com preparação inexistente ou insuficiente”. Leia mais

Quando um governador compra armas químicas, prepara a polícia para usa-las. São soldados bem preparados (treinados, adestrados) que jogam bombas de gás e de efeito moral, que atiram com balas de borracha, que dão choques elétricos, que usam os canhões de água, que jogam os cachorros e cavalos contra o povo. Os sequestros dos Amarildos, as cacetadas, os prende e arrebenta estudantes e grevistas não são fatos aleatórios. Tudo faz parte de um preparo eficiente que vai do manejo das armas a formação de atitudes e de comportamento.

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Eu um comentário especial para o artigo de Burato: “Enquanto isso as contradições seguem sua marcha, hora com o povo indignado e exigindo a extinção da PM, porque foi vítima de sua truculência; hora com o povo aterrorizado, como no caso de Salvador, na Bahia, em que o caos tomou a cidade e o número de homicídios disparou no período da greve dos policiais, ‘implorando’ para que permaneçam”. A violência durante a greve foi da própria polícia, justamente para comprovar a necessidade de sua existência. Relata o jornal “Público” de Portugal.

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Relatório feito e divulgado pelo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Pedro Lino, faz um verdadeiro raio-x da escalada da violência na Bahia em 2012. Segundo o levantamento apresentado por Lino durante a apreciação das contas do governador Jaques Wagner, em 4 de junho último, embora o governo tenha aplicado no ano passado R$ 3.046 bilhões na Secretaria de Segurança Pública (SSP), a pasta utilizou R$ 2,7 bi desse montante para cobrir despesas com pessoal e encargos sociais. Outros R$ 161,7 milhões foram investidos em propagandas e apenas R$ 117,5 mi em armamentos, viaturas, munições, equipamentos e tecnologia. Quanto o Brasil gasta com uma gendarmaria formada por, aproximadamente, 500 mil soldados estaduais? Uma polícia PPV que não prende nenhum gestor público corrupto (neologismo para prefeitos, secretários e governadores que desviam verbas para obras e serviços fantasmas).

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Publica a Agência Senado: O senador Pedro Taques (PDT-MT) dá início a uma das missões mais desafiadoras da sua carreira política: apresentar, em 90 dias, proposta de medidas coordenadas para solucionar os principais problemas de segurança pública. Como relator da recém-criada comissão especial dedicada a estudar saídas para o aumento da criminalidade e da violência, o parlamentar disse que não quer só debate.
– Vivemos um estado de guerra, com índices de criminalidade alarmantes, 51 mil homicídios por ano. Muito mais do que audiências públicas, quero concretizar o que for discutido para mostrar que o Senado pode contribuir para levar paz e tranquilidade aos cidadãos – afirmou Taques, que às 15h apresenta seu plano de trabalho à comissão, presidida pelo senador Vital do Rêgo (PMDB-PB). Também fazem parte da comissão os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ), Eduardo Braga (PMDB-AM), Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), Armando Monteiro (PTB-PE), Eunício Oliveira (PMDB-CE), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Sérgio Souza (PMDB-PR), Inácio Arruda (PCdoB-CE) e Flexa Ribeiro (PSDB-PA).

No entender do relator, não há um “remédio único” para diminuir o crime. O conjunto de propostas a ser apresentado daqui a 90 dias terá de prever mudanças amplas, que contemplem a efetiva punição aos criminosos, mas igualmente a melhoria das condições das cidades no que se refere a iluminação e localização de pontos de ônibus, por exemplo.

De qualquer forma, não será possível escapar da redefinição das verbas destinadas ao setor e da proibição do contingenciamento de recursos. A transferência temporária de dinheiro da segurança para a contabilidade do superávit fiscal atrasa a implementação de programas.

– Teremos de pensar como a segurança pública será incluída no pacto federativo, o acordo para a divisão de responsabilidades e recursos entre a União, os estados e os municípios – advertiu Taques.

Outro desafio a ser enfrentado é o da coordenação das ações entre os três níveis da federação. Taques chamou a atenção para a necessidade de os municípios serem incorporados de maneira decidida aos esforços em prol da diminuição da violência.

Entre as questões mais sensíveis está a da reorganização das polícias militar e civil, que provavelmente terão de ser unificadas para se adequarem ao que exige o texto constitucional. Não se trata apenas da desmilitarização da Polícia Militar, como pedem muitos. A instituição resultante desse casamento terá trabalhar dentro de uma nova metodologia e se apoiar em outra estrutura funcional. Academias, comunicações e procedimentos terão de ser reunidos.

– Apesar do trabalho importante que a polícia realiza, temos de reconhecer que algo está errado, porque o cidadão não está sendo tendo o seu direito de locomoção, de paz atendido.Teremos de fazer uma transição, talvez de cinco a dez anos. Os direitos adquiridos dos policiais atualmente em atividade serão respeitados, e os novos integrantes terão de ser regidos por outras regras de ascensão baseadas no tempo de serviço e qualificação. Isso já foi testado em outros países e deu certo.

Com relação às unidades de polícia pacificadoras (UPPs), o senador disse que serão levadas em conta nos debates da comissão, mas como “mais um modelo”, este também já testado em outros países e atualmente parte importante do programa de segurança pública do Estado do Rio.

– Precisamos levar em consideração muitas possibilidades de ação, entre as quais as baseadas em inteligência e em prevenção – recomendou Pedro Taques.

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BRA^SP_TI choque arma polícia
BRA^RJ_EX Rio de Janeiro polícia Sérgio Cabral
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BRA^RJ_EX Rio de Janeiro polícia chacina

Defensores da medicina privatizada contra o Programa Mais Médicos para a saúde pública dos pobres

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O rico pega o jatinho particular e vai buscar cura no exterior. Nem sabe a língua do médico. Não é preciso. Existe a comunicação não verbal. Todo corpo fala.  Com o toque e a escuta  um médico conversa com qualquer corpo.

Por falta de tempo, uma consulta não dura cinco minutos. Taí os médicos brasileiros não usam mais o telescópio.

Os conselhos de medicina estão exigindo dos médicos estrangeiros o conhecimento da língua portuguesa. Mas existem outras exigências. Inclusive do STJ.

BRA^MA_OEDM médicos contra o povo

QUE OS MÉDICOS BRASILEIROS SEJAM PROIBIDOS DE PRATICAR A MEDICINA NO EXTERIOR. Eis a decisão:

O Superior Tribunal de Justiça confirmou validade da regra do programa Mais Médicos que impede a inscrição de estrangeiros oriundos de países que tenham profissionais abaixo da média do Brasil. Os ministros negaram pedido de um médico formado no Paraguai para continuar no processo seletivo do programa.

O profissional teve a inscrição recusada porque o Paraguai não pode participar do programa, pois tem relação de 1,1 médico por habitante. De acordo com as regras do programa, somente profissionais de países cuja média médica por habitante é igual ou superior a 1,8/1.000 podem se inscrever.

Segundo a AGU (Advocacia-Geral da União), que representa o governo na Justiça, o índice é usado com base em estudos da OMS (Organização Mundial da Saúde) para evitar que países com déficit de médicos cedam profissionais para outros países.

— O governo brasileiro optou por elaborar uma política pública que melhore a prestação dos serviços médicos no Brasil e não amplie o déficit nos sistemas de saúde de países que estão em pior situação que a brasileira.

BRA_DG médico

 O Brasil viola vários tratados internacionais. O STF nem sabe que os deslocamentos involuntários dos habitantes de favelas provocam suicídios, depressão e outras doenças psíquicas e físicas. Os despejos são assinados por juízes e desembargadores.
O STF, também, faz que não sabe que o uso de armas letais constitui crime hediondo. O Brasil gasta uma fortuna com balas de borracha, gás lacrimogêneo, pistolas de choque, canhão sônico etc.
Acrescente-se o costumeiro terrorismo dos sequestros e da tortura no país dos Amarildos.

BRA_OPOVO cocó

Pistolas elétricas em Maringá. Armas proibidas contra o povo

Maringá, Maringá
Tudo aqui ficou tão triste,
Que eu garrei a maginá

Maringá, Maringá
Para havê felicidade
É preciso que a polícia
Vá batê noutro lugá

Maringá, Maringá
Pra de novo o coração
De um cabloco assosegá
É preciso que a polícia
Vá batê noutro lugá

Escute a música

Polícia de choque do governador de Brasília

 

Os guardas de trânsito do governador de Brasília não usarão suas pistolas de choque em juízes, ou nos desembargadores e ministros das supremas cortes. Isso eu garanto.

Nem contra outras polícias (o governador não é doido): a federal, a civil, a militar, a rodoviária (eta país cheio de polícias, seguranças e guardas por todos os lados). Nem contra os oficiais das forças armadas.

 

As pistolas foram compradas exclusivamente para maltratar, ferir os 99% dos pobres brasilienses, o cidadão comum sem foro especial, sem delegado especial, sem salário especial, sem teto, sem terra grilada, sem nada.

Dividiram a Nação em duas classes: os especiais em tudo, os filhos da mãe gentil, pátria amada, Brasil; e os sem mãe, os filhos da rua, os salário piso, os pejotas, os salário mínimo, os bolsa família, os desempregados.