O povo bobo da Globo confia em pesquisa, propaganda, CPI e outras safadezas cujos olhos engordam o gado do dono

Toda pesquisa é comprada. É o negócio mais safado do mundo. Vende a mentira como verdade. Donos de jornais, federações de empresários e partidos políticos contratam as pesquisas. O resultado depende do preço e da vontade de quem paga.

Em política, a vontade do povo se conhece nas eleições, decididas pelo voto direto, livre e democrático.

Quem defende pesquisa faz campanha contra referendo e plebiscito.

plebiscito referendo

Veja que propaganda enganosa. Coisa de jornalismo marrom.

JORNAL DA BAHIA DE PROPAGANDA DA FAMÍLIA ANT6ONIO CARLOS MAGALHÃES E DO DEM, EX ARENA NA DITADURA E PFL
JORNAL DA BAHIA DE PROPAGANDA DA FAMÍLIA ANTONIO CARLOS MAGALHÃES E DO DEM, EX ARENA NA DITADURA E PFL
Antônio Carlos Magalhães fundou o Correio da Manhã, e como ministro das Comunicações se transformou no maior barão da mídia no Nordeste. Apoiou a ditadura militar e sempre foi o inimigo n. 1 do PT
Antônio Carlos Magalhães fundou o Correio da Manhã, e como ministro das Comunicações se transformou no maior barão da mídia no Nordeste. Apoiou a ditadura militar
e sempre foi o inimigo n. 1 do PT
JORNAL DE PROPAGANDA TUCANA DE PROPRIEDADE DO GRUPO DE AÉCIO NEVES EM MINAS GERAIS JORNAL DE PROPAGANDA TUCANA DE PROPRIEDADE DO GRUPO DE AÉCIO NEVES EM MINAS GERAIS

Qual a propaganda fúnebre pretendida pela Folha de S. Paulo para eleger seu candidato a presidente?

Veja aqui que a pesquisa apresenta um cartão com vários nomes viáveis e inviáveis.

 

nojo1

 

A abjeta pesquisa Datafolha sobre o espólio de Eduardo Campos. A Folha é um lixo moral.

por Fernando Brito

O acidente que vitimou Eduardo Campos ocorreu por volta de dez horas. Sua morte foi, infelizmente, confirmada por volta do meio-dia.

Pouco depois, a alta direção do Datafolha, numa atitude abjeta e desprovida de qualquer valor moral e humano preparava, com esmero, as perguntas para registrar uma pesquisa, às pressas, para ver com quem ficaria o espólio eleitoral do morto, para ser colocada nas ruas amanhã.

Li sobre a pesquisa no blog da Maria Frô e fui conferir. O documento está lá, registrado no TSE, com suas perguntas cheias de morbidez.

Total abjeção moral e um estupidez científica, porque é óbvio que, no dia seguinte a uma tragédia que repercutiu todo o dia nos meios de comunicação, praticamente sem intervalos, nenhum resultado retrataria o cenário real, que os dias se encarregarão de trazer à normalidade, serenadas as compreensíveis e humanas comoções.

Humanas, claro, para quem é capaz de as ter, o que não parece ser o caso do board do Datafolha e da própria Folha, contratante da pesquisa por R$ 226 mil.

O objetivo deste gesto imundo, desqualificado do ponto de vista ético e do ponto de vista estatístico, é um só: tirar “cascas” da tragédia humana para mudar um processo eleitoral que as próprias pesquisas indicam como estável e relativamente sólido.

Paro, como prometi antes, por aqui com as considerações políticas.
Fico no desrespeito aos sentimentos da família, dos amigos e da sociedade brasileira, que se comoveu com a morte acidental de um homem em plena campanha presidencial.

Não esperaram sequer ser recuperado e sepultado o corpo do candidato morto.
A atitude do Datafolha, como a dos colunistas que imploram por uma candidatura Marina montada sobre a desgraça, é uma desonra para qualquer pessoa.

Não que Marina não possa ser candidata. Mas porque em tudo na vida há ritos e processos dignos para algo acontecer.
Ou não, como nos mostra a pesquisa-abutre do Datafolha.
É gente com este caráter que não admite contestação às “verdades” que diz.

Visibilidade em primeiro lugar, CNJ

OK - PANORAMA - 800 -  DFECHADIURA - LENTE E VIEO

 

 

O CNJ e as unidades judiciárias do Brasil dão transparência a seus processos internos e ações por meio de leis, resoluções e recomendações. O objetivo dessa política de visibilidade é deixar acessível aos cidadãos todas as informações sobre o trabalho do órgão e os gastos da Justiça brasileira.

Por que tudo que acontece em Pernambuco é secreto. Qualquer jornalista que falar dos atos e fatos do Governo do Estado pode terminar preso. Ou a cabeça entregue em uma bandeja de prata pelas Salomés das empresas jornalísticas?

Quanto o governador Eduardo Campos gasta em propaganda, em publicidade, em pesquisas de opinião pública, investigando o que povo faz e pensa?

Os censores do jornalista Esmael Morais

 

Paraná Blogs: Quando foi a primeira vez que o seu blog  foi retirado do ar?  E por qual motivo?

Esmael Morais: Ele foi retirado do ar na primeira vez em setembro de 2010, no período eleitoral ainda.

O principal motivo alegado pela defesa do candidato Beto Richa é de que o site estaria interferindo no processo eleitoral de 2010, quando ele disputava o governo do estado. Ele, a mulher, Fernanda Richa e o filho, Marcelo Richa, estariam sofrendo abalos emocionais que poderiam interferir no resultado das eleições, em 2010. No processo veio também um pedido de indenização, por reparo moral. O que estranhou a mim e boa parte dos paranaenses é que as postagens que abalaram emocionalmente o governador são assuntos públicos, como ele também, mulher e filhos são personalidades públicas.

Paraná Blogs: Mas o que tem a ver a mulher e o filho nessa história? O que aconteceu para abalá-los emocionalmente?

Esmael Morais:  O blog se referiu a questão de nepotismo, se referiu a personalidade pública em relação a Fernanda Richa, então presidente da FAS, Fundação de Assistência sócial de Curitiba, ao fato dela distribuir cobertores durante o processo eleitoral. Então, foram assuntos de domínio público, mas a famíla Richa se sentiu abalada por conta das postagens, também reproduzidas por outros órgãos de imprensa, mas estranhamente ficaram mais abalados com o blog do Esmael. E isso gerou a demanda judicial, que levou a justiça a impor a censura através da retirada do blog do ar durante as eleições no dia 1° de outubro. Decidi então colocar o site do blog nos Estados Unidos, num provedor americano. Em março de 2011, o pelotão jurídico do governador do PSDB se deslocou até os EUA para ameaçar a empresa que hospedava o site, afirmando ser o governador uma personalidade importante e, caso eles não retirassem o blog do ar imediatamente, iriam processar a empresa com um pedido de indenização nos Estados Unidos e também no Brasil.

Paraná Blogs: Isso não é chantagem?

Esmael Morais: Uma chantagem e uma notificação também. Falaram que no Brasil eu estava proibido de veicular qualquer notícia e que meu blog era uma ferramenta de semeadura de ódio, de mentiras, calúnias e difamações. Diante disso o servidor me retirou do ar, preliminarmente.

Paraná Blogs: Você acredita que o Paraná esteja sendo usado como campo de provas de maldades que, no futuro, poderiam ser aplicadas no Brasil inteiro?  Em 2010,  Serra não tentou copiar o modelo da censura de pesquisas eleitorais, por exemplo?

Esmael Morais:  Olha, não é só o Serra que copiou o modelo paranaense, como também o Aécio Neves promoveu uma censura implacável lá em Minas Gerais, quando era governador, eu acho que aqui no Paraná foi mais acintoso, porque a direita aqui no estado possui laços econômicos e políticos em todas as esferas. Então, ela teve mais êxito na censura. Censurou todas as pesquisas nas eleições de 2010, censurou Ibope, Datafolha, Vox Populi. Censurou a revista IstoÉ, Época, o meu blog também foi censurado em várias oportunidades. Eu cheguei a retirar mais de quinhentas postagens que o então candidato Beto Richa argumentava que o abalavam emocionalmente. O que diziam as postagens que eu retirei? Diziam respeito a caixa 2, assunto de conhecimento público, amplamente difundido pela imprensa local e nacional.

Paraná Blogs ? Inclusive denunciado pelo Fantástico da Rede Globo?

Esmael Morais:  Sim, aquele vídeo foi censurado, foi censurado a compra de votos.

Paraná Blogs: Quer dizer, conseguiram censurar também o PIG?

Esmael Morais: Tudo, tive que retirar tudo do meu blog, até matérias que eram reprodução, da Gazeta do Povo, o principal jornal do Paraná, aquele vídeo do Fantástico, etc. Tudo isso foi censurado.

Leia mais. Entrevista concedida a Sérgio Luís Bertoni

Chantagem ou extorsão? Ricardo Antunes tem um segredo que vale um milhão de dólares

Vários países democráticos proíbem os assessores de imprensa, os relações públicas, os marqueteiros, os publicitários, os propagandistas de exercerem a profissão de jornalista. Inclusive os que possuem diploma de bacharel em Jornalismo.

São Paulo (16 de octubre de 2012) – La Sociedad Interamericana de Prensa (SIP) finalizó hoy su 68ª Asamblea General con las conclusiones que resumen los riesgos y las principales dificultades que enfrenta la prensa en las Américas. Más de 500 delegados se reunieron durante cuatro días en esta ciudad para evaluar el estado de la libertad de prensa en el hemisferio occidental.

O que pretende a SIP? Um comércio de notícias sem interferências da justiça e do governo. Confira  .

A polícia de Pernambuco prendeu o jornalista Ricardo Antunes por negociar notícias com Antônio Lavareda.

Primeiro noticiou que houve uma espalhafatosa negociação para Ricardo Antunes tirar notícias do blogue Leitura Crítica. Isso não é crime. E o exorbitante preço de um milhão de dólares desacredita a armação.

Segunda versão: um milhão de dólares para  deixar de produzir matérias. O preço continua  desmedido,  demasiado, elevado, exagerado, excessivo, imódico.

Terceira versão: “publicava matérias que denegriam a imagem” de Antônio Lavareda. Acusa o delegado Darlson Macedo: “Ele (Ricardo Antunes) jogava informações falsas na ‘grande rede’ no intuito de sujar o nome do empresário (Antônio Lavareda). Desta forma, qualquer pesquisa feita com o nome do cientista político estaria ligada a algo negativo”.

“Grande rede”, em informática:

O termo genérico “rede” define um conjunto de entidades (objectos, pessoas, etc.) interligados uns aos outros. Uma rede permite assim circular elementos materiais ou imateriais entre cada uma destas entidades, de acordo com regras bem definidas.

Pode-se referir a palavra rede a vários assuntos, entre os quais: rede social. Relação entre os seres humanos. Ficou sugerido um bando de jornalistas criminosos. Uma quadrilha. Por que apenas Ricardo Antunes encontra-se preso incomunicável e proibido de escrever? Tem que prender toda rede, e já!

“Informações falsas” caracterizam crimes de injúria e/ou calúnia. Por que Lavareda não apresentou uma queixa-crime na justiça? Ficou esperando dias, meses, anos pela “extorsão”, enquanto seu nome estava sendo enlameado?  “Uma grande rede no intuito de sujar”.

No “intuito”.

Aquilo que se tem em vista:

1. alvodesejo, desígnio, escopofimfinalidade, fito, ideiaintenção, intento,metaobjetivoplanoprogramaprojetopropósito, tenção, vontade.

Intenção:

2. plano.

Quer dizer que não sujou. Ficou no “intuito”.

O “intuito” era melar as pesquisas de Lavareda. Ora, ora, praticamente todos os colunistas, comentaristas e editorialistas políticos criticam as pesquisas eleitorais. Inclusive cientistas políticos. Por que  Ricardo Antunes não pode fazer o mesmo? A maioria das pesquisas são fajutas. E  compradas, pagas por empresários, partidos políticos e candidatos.  Vide links.

Publica a Folha de Pernambuco: “Acusado de extorsão, o jornalista, blogueiro e colunista Ricardo Antunes foi preso  pela Polícia Civil (PC). Durante coletiva à Imprensa realizada na sede do Grupo de Operações Especiais (GOE), a polícia revelou que o profissional chantageava o cientista político e empresário Antônio Lavareda, publicando matérias que denegriam sua imagem”.

“Teoricamente, chantagem não deve ser confundida com extorsão, processo ao qual recebe-se dinheiro ou outro bem material por sob coerção física, psicológica ou até mesmo sequestro ou outro meio não menos criminoso, no entanto a diferenciação pétrea que separa esses dois crimes estão cada vez mais aproximados. A extorsão precisa de uma complementação por trás (como sequestro, tortura ou qualquer outra forma de coação) enquanto a chantagem dispensa completamente qualquer imposição.

Na maioria das vezes, chantagem é o processo em que uma pessoa (chantagista) faz com que outra (chantageado) faça algo para ela por meio do medo, geralmente para não revelar um segredo ou algum outro dado que possa ser comprometedor.

O termo chantagem vem do francês – chanter, isto é, cantar. Da gíria de malandros passou para a linguagem jurídica. Na realidade quem canta é a vítima sob ameaça”

Qual era o medo do banqueiro, empresário, cientista política, bacharel em política, sociólogo, pesquisador Antônio Lavareda?

Por que Lavareda, conselheiro de presidentes da República e ministros e secretários de Estado, governadores e prefeitos, em vez de procurar o conselho de um advogado, foi pedir o conselho da polícia do governador Eduardo Campos, com quem jantou na semana da prisão de Ricardo, dia 5 último, logo na antevéspera das eleições municipais?

“O delegado Darlson revelou como se deu a operação que prendeu o blogueiro. ‘O empresário nos procurou informando que estava sendo extorquido. Nós o orientamos sobre a postura a ser tomada diante a situação. Começamos a monitorar a negociação e levantamos vários materiais probatórios incontestáveis. Chegou a alegar que Lavareda devia dinheiro a ele, mas não há qualquer documento que comprove a afirmativa”.

É isso aí: falta comprovar que notícia, segredo ou dossiê vale um milhão de dólares.

Pesquisas de araque

por Moacir Japiassu

O considerado Álvaro Borgonha, jornalista, escritor e cidadão do mundo que conhece a intimidade de todas as enquetes, sondagens e referendos, despacha de seus domínios europeus, depois do cansaço da votação, esta verdade favorita dos internautas:

NÃO ACREDITE NAS PESQUISAS!!!
As pesquisas de mercado são manipuladas e não refletem a tendência do eleitorado.

Um amigo meu realizou um levantamento por conta própria e concluiu que a próxima Presidente da República vai ser a mãe dele.
O cara telefonou para 1.253 pessoas entre duas e quatro horas da madrugada e perguntou:

– EM QUEM VOCÊ VAI VOTAR PARA PRESIDENTE?Todos os entrevistados responderam:
“NA PUTA QUE TE PARIU!!!”

(Transcrevi do Jornal da ImprenÇa). Leia mais

Repórteres proscritos

por Dirceu Martins Pio

Sai a reportagem, entra a pesquisa. Alguém estabeleceu algo assim, por decreto, uns 20 anos atrás, e a cobertura da mídia às campanhas políticas virou esse ramerrão aí que todos vemos, entediados e sonolentos. Saiu a reportagem e junto com ela foram embora a emoção e aquelas previsões do jornalismo muito mais precisas porque baseadas nos eventos de bastidores e na opinião mais compenetrada de quem vota.

A reportagem – todo tipo de reportagem – tem de ser um dos grandes diferenciais dos impressos na competição com os meios digitais e eletrônicos, mas quanto mais a competição se acelera, menos reportagens os impressos publicam. Um bom texto de um repórter experiente pode valer mais que meia dúzia de pesquisas, do Ibope ou do Datafolha, e traz para reflexão dos eleitores muitas outras dimensões e conexões da política.

Em 1988, trabalhei como coordenador da cobertura da campanha política pela Agência Estado, que na época administrava a rede de sucursais e correspondentes do Grupo Estado de S.Paulo. O diretório nacional do Partido dos Trabalhadores era comandado por políticos do Rio Grande do Sul – Olívio Dutra, Tarso Genro – e todas as lideranças do partido entregavam-se ao esforço de eleger Luiza Erundina à prefeitura de São Paulo.

Tive a ideia de deslocar para São Paulo o chefe da sucursal do Estado em Porto Alegre: era Elmar Bones, um dos mais talentosos e experientes repórteres do país. Pedi-lhe: “Entreviste aí o comando do PT e depois venha a São Paulo, passe uma semana acompanhando os candidatos e depois escreva um texto tentando apontar quem vencerá as eleições”.

Repórteres substituídos pelo Ibope

Erundina travava uma guerra com Paulo Maluf, o grande favorito. A 30 dias do pleito, quem ousasse prever que Erundina venceria as eleições em São Paulo tinha tudo para ser internado num manicômio. Pois foi exatamente a um mês das eleições que Elmar Bones concluiu sua reportagem. Começava com uma frase de alerta de José Dirceu: “Sinto cheiro de Maria Luiza em São Paulo”. Maria Luiza Fontenele fora o azarão do PT nas eleições de 1985: chegou à prefeitura de Fortaleza, no Ceará, contrariando todas as expectativas.

Elmar Bones acompanhou por um dia cada candidato à prefeitura de São Paulo. Ouviu dezenas de eleitores e todas as lideranças partidárias. Percebeu, apurou, observou. Escreveu um texto carregado de emoção que falava principalmente da empolgação popular que cercava o líder metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva em passeatas pelas ruas de São Paulo. Quem lesse sua reportagem se convencia de que Luiza Erundina venceria as eleições, o que de fato aconteceu. Augusto Nunes comandava a redação do Estadão na época. Torceu o nariz para a previsão de Elmar Bones e providenciou para que o Estado aproveitasse quando muito dez linhas da reportagem. O texto de Elmar Bones foi salvo pelo Jornal da Tarde, que o publicou na íntegra.

Foi talvez a última iniciativa do gênero na imprensa brasileira. Os repórteres foram proscritos da cobertura das campanhas. Servem, quando muito, para fazer o registro diário de eventos banais, que não influenciam os resultados. Foram substituídos pelo Ibope, pela frieza dos números, pela assepsia das estatísticas. Uma pena.

(Transcrito do Observatório da Imprensa)

GOVERNO DILMA ACREDITA EM GLOBO E GLOBOPE

Globo vende segundo o IBOPE e a Dilma compra. Ibope? Esse que acerta todas ? Isso vai dar confusão …

De cabo a rabo, rabo entre as pernas...

por Paulo Henrique Amorim

No programa “o eleitor morreu de rir do mensalão”, o Nirlando Beirão e o Mauricio Dias observaram que usar o julgamento do mensalão (o do PT) para desconstruir o PT foi um dos produtos derrotados neste domingo.

O outro derrotado foi o complexo Datafalha/Globope.

A dupla que previu o que a Folha chamou de “tríplice empate”.

Ou seja, o Datafalha e o Globope são o que sempre se soube: peça de marketing político, a ajudar o tucano mais próximo.

Acontece que o Globope desempenha outra função estratégica para o bem-estar da Elite.

O Globope é uma das pernas que sustentam a hegemonia da Rede Globo.

Elas são: o bônus por volume – o BV da Globo é a maior receita das 50 maiores agências de publicidade do Brasil; o Globope da audiência minuto a minuto; e a maciça publicidade das empresas estatais ou para estatais.

O Governo Dilma adora a Globo.

O Palácio deve ter parado nesta segunda-feira para ver o Tufão bater na Carminha.

Aí é que surge o problema.

A Globo vende ao Governo Dilma uma audiência “xis” e por ela cobra “y”.

Quem diz que a verba “y”, que sai do bolso do amigo navegante, de fato, atinge a audiência “xis”?

O Globope!

E se o Globope, ao medir a audiência na tevê, for tão inepto quanto é para prever resultado de eleição?

E se a Globo entregar menos do que vendeu?

Se a Globo faturar por uma audiência que não entrega?

Como é que fica a “transparência”?

Se o Supremo está preocupado com o falso “dinheiro público” da Visanet – clique aqui para ler o Mauricio Dias sobre “despublicização do dinheiro da Visanet” -, imagine se não ficaria com o dinheiro das empresas estatais e para-estatais do Governo Dilma?

Ou o Supremo não vai chegar nem perto do BV da Globo?

(Transcrevi trechos) Leia mais

Que alguém responda à pergunta que não quer calar: Qual é a utilidade das pesquisas eleitorais?

FALTA DE DEMOCRACIA

Robert. C. Silva

Estas pesquisas eleitorais deveriam ser banidas do cenário eleitoral, pois induzem as pessoas a votar em candidatos que estão à frente. É um absurdo que a Justiça Eleitoral ainda não tenha se posicionado a respeito desta falta de democracia.

Obviamente, um povo que se contenta com baile funk e vota em Verônica Costa é de doer, são as pesquisas que provocam no povo o já ganhou. Então, para que votar? Foi por isso que anulei meu voto, depois de mais de 40 anos votando em candidatos.

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DEVIAM SER PROIBIDAS

Carlos Newton

Concordando com Robert. C. Silva, digo que há anos e anos escrevo a mesma coisa: as pesquisas eleitorais deviam ser proibidas. Em função da expectativa do chamado “voto útil”, as pesquisas induzem o eleitor a se posicionar entre os dois primeiros colocados, desprezando os demais. Essa é a realidade. Ninguém gosta de desperdiçar o voto, de jogá-lo no lixo. Por isso existem essa tendência à polarização.

Se não houvesse pesquisas, é claro que um candidato da qualidade de Gustavo Fruet (PDT) teria se saído melhor na disputa em Curitiba. O mesmo ocorreria em Florianópolis, onde era dada como certa a ida para segundo turno da candidata Angela Albino (PCdoB) para disputar com o candidato Cesar Souza (PSD), mas não foi isso que aconteceu. Cesar Souza vai enfrentar o Gean Loureiro (PMDB), que na pesquisa sempre esteve em terceiro lugar.

Essa tendência para a polarização é a grande desvantagem das pesquisas eleitorais. Se alguém souber alguma vantagem proporcionada por elas, por favor responda a essa pergunta que não quer calar.

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HÁ QUEM PAGUE

Nelio Jacob

Pesquisas são pagas, quem pagou tem que ser beneficiado. Todo sistema eleitoral brasileiro é falho propositalmente, é do interesse dos políticos. O horário eleitoral é antidemocrático devido a diferença de tempo entre os candidatos, as urnas eletrônicas deveriam dar um comprovante, que se necessário uma posterior conferência por questão de segurança.

Por que a distribuição de santinhos e panfletos nas ruas? Será que pelo fato de recebê-los os político acham que o eleitor vai votar nele? Acham sim, porque sabem que a maioria é alienada e imbecil, por isso continuam essa distribuição de panfletos.

Votar não devia ser obrigatório, Veja, na Venezuela não é obrigatório e compareceram às urnas 80% do eleitorado. Aqui no Brasil talvez comparecesse 50%, mesmo assim, o voto teria maior representatividade.