É importante recordar, para saber como tudo terminou. A Polícia Civil abriu inquérito contra o carteiro e ex-assessor técnico da Diretoria Regional do Correios no Rio de Janeiro João Maurício Gomes da Silva, de 35 anos. Ele foi acusado de ameaçar uma equipe do EXTRA.
Janjão, como é conhecido, bateu com o seu carro propositalmente contra o da equipe de reportagem e, depois, jogou seu veículo, em alta velocidade, contra o do jornal. O acidente foi evitado pelo motorista da equipe, que desviou a tempo.
O inquérito aberto na 32ª DP (Tanque) apurou a tentativa de dano e de exposição a perigo contra a equipe do EXTRA. Esse não é o único caso em que João Maurício Gomes da Silva foi investigado.
Na ocasião em que bateu com seu carro contra o veículo da equipe de reportagem, composta pela repórter Flávia Junqueira, o fotógrafo Fábio Guimarães e o motorista Bruno Guerra, Janjão recebia em sua casa, na Rua Projetada C, em Curicica, uma equipe da Polícia Federal, do Núcleo de Repressão a Crimes Postais, que investigava fraudes de até R$ 15 milhões no plano de saúde dos funcionários do Correios. Janjão seria apontado como o cabeça do esquema de cirurgias superfaturadas e internações fantasmas.
A PF indiciou João Maurício por peculato e ele foi exonerado do cargo de assessor técnico da Diretoria Regional do Correios. Até então, em função de articulações políticas, era apontado como sendo o segundo homem mais forte na estatal no Rio.
Quem eram os padrinhos desse bandido nos Correios?
Aposentadoria especial para missionários religiosos veteranos
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Líderes evangélicos pedem aposentadoria especial para missionários religiosos idosos. Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado Federal já discute a possibilidade
Por que só os evangélicos? Que também sejam beneficiados os missionários de outras religiões. Por que não incluir os professores, que recebem humilhantes salários? Os jornalistas que foram presos e espancados, por defender a Verdade, a Liberdade, a Igualdade, a Democracia, neste Brasil onde impera o racismo, um sistema de castas, o fanatismo religioso, o ódio político, e a corrupção dos poderes municipais, estaduais e federal? Igualmente pensões especiais para cônjuge e filhos de jornalistas assassinados pelos golpistas.
Para conseguir benesses, a bancada evangélica defende os atos anti-povo e criminosos do presidente da Câmara.
O pastor deputado Silas Malafaia prega: “Eduardo Cunha é um cara inteligentíssimo. Ele é um gênio. Cunha está dando dignidade ao cargo que exerce e mostrando que se pode trabalhar em favor do Brasil”.
Agência Senado – A necessidade de proteção previdenciária para missionários religiosos foi discutida, na última semana, na Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado. O senador Telmário Mota (PDT-RR) havia apresentado um projeto para regulamentar essa atividade, incluindo a aposentadoria, mas o retirou para aperfeiçoamentos.
Segundo o senador, o trabalho social prestado pelos trabalhadores da fé precisa ser reconhecido, valorizado e protegido pelo Estado, talvez até com uma aposentadoria especial. A audiência pública buscou coletar informações e subsídios para melhorias ao seu texto.
“Vamos montar um grupo de trabalho, para não deixar que as sugestões fiquem no vazio, e possam se transformar numa proposta concreta”, disse o senador, que presidiu a reunião.
Autônomo
O diretor do Departamento de Regimes Geral de Previdência Social do Ministério da Previdência, Emanuel Dantas, explicou que os ministros de confissão religiosa são equiparados, no INSS, aos trabalhadores autônomos. Eles devem ser obrigatoriamente filiados à Previdência Social, já que realizam uma atividade remunerada. Mas fica dispensada a contribuição patronal de 20% sobre o salário do religioso.
Essa filiação pode ser exercida de duas formas: pelo plano tradicional, é pago 20% sobre qualquer valor que varie entre o salário mínimo (atualmente, R$ 788) e o teto dos benefícios pagos pela Previdência (R$ 4.600); ou como contribuinte individual, pagando 11% sobre o salário mínimo e tendo como benefício esse montante, quando alcançar a idade mínima (60 anos para mulheres e 65 para homens).
Dantas também apresentou dados sobre o perfil dos ministros de confissão religiosa, de acordo com a Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios 2013. São cerca de 120 mil em atividade, entre homens e mulheres, com idade variando entre 16 e 59 anos. Desse total, mais da metade, 50,4%, contribuem regularmente à Previdência. Do restante, 33% tem capacidade contributiva, ou seja, recebe remuneração acima do salário mínimo, mas opta por estar fora da proteção previdenciária do Estado. O total de ministros religiosos que não tem capacidade contributiva, que recebe menos de um salário mínimo, é de pouco mais de 16 mil.
Acima de 60 anos, são 21,6 mil ministros de confissão religiosa elencados pela Previdência, dos quais 14 mil estão protegidos, ou seja, 65% do total são beneficiários do INSS. Fazer com que os outros dois terços desses idosos sejam protegidos pela Previdência Social é um grande desafio, disse Dantas.
Essas filhas do Brasil de castas militares e togadas sustentam gigolôs. E os trabalhadores pagam a vida de luxo e luxúria dessas parasitas, através dos impostos diretos e indiretos, e dos salários baixos, para que o dinheiro sobre para pagar pensões nas alturas, muito além do teto constitucional. É essa gente que pede golpe, o retorno da ditadura e um governo direitista.
Essa corrupção, esse favoritismo, essa regalia, esse privilégio monarquista, esse direito abusivo das elites, essas benesses pagas com a miséria da maioria dos brasileiros, precisam acabar já!
Fabrícia Peixoto escreve para a BBC: “Um dos países que mais gasta com aposentadorias no mundo, o Brasil vê crescer a proporção de idosos no país sem conseguir avançar em um debate mais profundo sobre o papel da Previdência – e quem deve pagar por ela.
De acordo com estimativas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o Brasil gasta o equivalente a 12% do Produto Interno Bruto (PIB) no pagamento de aposentadorias e pensões, incluindo as previdências do setor público e privado.
Essa proporção coloca o Brasil na 14ª posição entre os que mais gastam com previdência, em um universo de 113 países, segundo a pesquisa do Ipea”.
O Ipea exagera. Também publica hoje o jornal Público, de Lisboa: “A Grécia é o país da União Europeia que mais gasta em pensões em percentagem do PIB (17,5% em 2015, contra um pouco menos de 15% em Portugal e pouco mais de 13% na média europeia). Num ranking recentemente elaborado pela Allianz, a Grécia era o oitavo ´país com um sistema de pensões menos sustentável entre 45 países (Portugal era o 17º)”
Culpar a população de velhos, idosos e anciãos que ganha o salário mínimo do mínimo é outra farsa difícil de engolir. O sistema previdenciário brasileiro tem que ser único. E não múltiplo. Cada poder tem seus pensionistas e aposentados secretos. Com diferentes caixas de pagamento. Mas a fonte é uma só: a Viúva. Que termina pagando toda a farra. E a maior fonte de renda da Viúva continua sendo o imposto indireto, pago pelo povo em geral, os pobres, que rico não paga imposto.
A Hidra de Lerna tinha sete cabeças, A Hidra da Previdência tem mil. Filha dos monstros da desigualdade social e da ganância individualista de uma minoria.
O primeiro-ministro Alexis Tsipras, num discurso proferido esta tarde no Parlamento, lançou um desafio aos credores, dizendo que a Europa deve considerar o futuro da Zona Euro se insistir na imposição de condições que são “asfixiantes” para o seu país.
“Apresentámos um plano abrangente que poderia ser viável, mas os credores não conseguiram comprometer-se também. Em vez disso, insistiram em medidas inaceitáveis, tais como cortes de salários e aumento de impostos“, sublinhou o chefe do Governo.
Ainda assim, garantiu, o Executivo de Atenas não desistiu de alcançar um acordo com as instituições internacionais. “O mandato que temos do povo grego é acabar com a política de austeridade”, referiu. “Para conseguirmos isso, temos de procurar um acordo que distribua o esforço uniformemente e que não penalize os trabalhadores e pensionistas”
Matteo Bertelli
“El FMI tiene una responsabilidad criminal” sobre la crisis, dijo Tsipras ante su grupo parlamentario, dos días después del fracaso de las negociaciones entre Atenas y sus acreedores. Pero las críticas se dirigieron también hacia la UE y Banco Central Europeo: “La insistencia de las instituciones en proseguir un programa que ha fracasado (…) forma parte de una motivación política para humillar a un pueblo entero que ha sufrido en los últimos cinco años”, aseguró.
Los acreedores “parecen querer enviar un mensaje a Grecia y a los pueblos europeos de que un mandato popular no puede cambiar las cosas”, añadió aludiendo a la victoria electoral de Syriza en enero pasado.
El primer ministro griego también los acusó de “querer sin duda hacer una demostración de fuerza destinada a acabar con cualquier intento de poner fin a la austeridad”. ” Ha llegado el momento de que las propuestas del FMI sean juzgadas no solamente por nosotros sino por Europa (…), que debe debatir no solamente de Grecia sino del futuro de la zona euro”, enfatizó.
Un acuerdo es indispensable para que Grecia -casi sin liquidez- pueda recibir de sus acreedores el último tramo de 7.200 millones de euros correspondientes al plan de rescate internacional de 2012. Según un especialista interrogado por la AFP, Atenas no tiene liquidez para pagar este mes, al mismo tiempo, salarios y pensiones y los 1.500 millones de euros debidos al FMI que llegan a vencimiento el 30 de junio.