Vandalismo. Protestos não explodem os caixas eletrônicos que a imprensa esconde

Qual maior vandalismo: quebrar as vidraças dos bancos ou roubar os caixas eletrônicos?

Na campanha contra as marchas de protestos sociais e passeatas de grevistas – notadamente os professores e os estudantes -, a imprensa conservadora destaca:

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A polícia e o povo sabem, antecipadamente, o roteiro de cada passeata, de cada marcha, portanto, os lugares preferidos dos vândalos são conhecidos, o que não é o caso do dia e hora e local de cada assalto a caixa eletrônico.

Os roubos a bancos cresceram 20% no primeiro semestre deste ano no Estado de São Paulo, em comparação com os seis primeiros meses de 2012, de acordo com estatística da Secretaria da Segurança Pública. De janeiro ao final de junho foram registrados 119 casos, 20 a mais do que no primeiro semestre do ano passado. Os dados mostram que esse tipo de crime cresceu muito nos últimos meses. Foram 18 casos em abril, 22 em maio e 30 em junho deste ano. A maioria dos roubos ocorreu após a explosão de caixas eletrônicos – nova modalidade de crime contra o sistema bancário adotada pelas quadrilhas.

Os governos estaduais e bancos costumam esconder as explosões de caixas eletrônicos. Não existem estatísticas nacionais, e as informações são parciais.

Os bancos não perdem nenhum tostão, que os seguros pagam tudo e muito mais. Ou melhor, o povo é quem paga, com o encarecimento das taxas de serviços.

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Imite o patrão e os governadores: aprenda com eles a protestar, a realizar marchas e passeatas

BRA_OP um protesto sem polícia

empresários segurando faixa. que bonitinho

Os governadores realizam marcha em Brasília

 

Veja o governador de Goiás segurando uma faixa durante passeata em Brasília contra o novo ICMS. Não é bonitinho? Foi tudo na santa paz. Não estava lá a polícia dele para dar porrada. Nem do governador de Brasília. Pois é, passeata de governador e empresário tem todas as mordomias: trio elétrico, seguranças e cobertura da imprensa, com manchetão na primeira página. Depois da andança sem prisões, sem fumacê, sem cacetada, sem balas de borracha, todos foram comemorar em restaurantes de luxo ou descansar em hotéis cinco estrelas, que ninguém é de ferro. O que teve de ruim, coisa enganosa, boato safado, foi que, entre os empresários, estava o Carlinhos Cachoeira. Mas isso foi desmentido e provado e comprovado. Mas ele não foi porque não quis.
Liberdade ele tinha, e de sobra, para isso.

 

Enquanto os governadores marchavam os estudantes eram massacrados lá em Goiânia, pela polícia do governador Marconi Perillo. Acontecia o mesmo em Natal. Coisa da governadora Rosalba Ciarlini Rosado.

O centro da cidade de Natal se transformou em uma praça de guerra durante um protesto estudantil, que terminou em agressões e pancadaria.

Informa o Alô Brasilia: No fim de um vídeo gravado pelo Coletivo Foque, é possível ver que os integrantes do protesto estavam saindo de forma pacifica do local, mas a tropa de choque da polícia avança e agride os estudantes. Após a ação da polícia, a câmera fica virada para o chão por alguns segundo. Neste tempo é possível ouvir o grito dos estudantes e barulho de bombas de feito moral.

Em meio ao protesto, um policial se aproxima e toma a câmera do jornalista Rogério Marques. O profissional de imprensa não reage a ação da polícia e fica sem o equipamento de trabalho.

Pouco antes da ação da polícia, o tenente da PM, Bruno Oliveira afirmou que a PM “estava ali apenas mantendo a ordem”.

A redação do Alô entrou em contato com o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande de Norte, e o sindicato afirmou que os diretores do órgão vão se pronunciar na sexta-feira (17), pela manhã, em coletiva de imprensa.

Não conseguimos contato com a Polícia Militar do Rio Grande do Norte, já que no blog da corporação não há informações sobre telefone ou e-mail. Entre as notícias veiculadas no blog da PMRN, não há referências a operação da noite de quarta-feira.

Veja o vídeo

Um protesto sem polícia e sem proibição da justiça. Um acontecimento inusitado

Veja as diferenças no comportamento da polícia e da imprensa (todas as notícias são do jornal O Hoje):

“O provável encontro de protestos na região da Praça A paralisou o trânsito na região de Campinas. O Batalhão de Choque da Polícia Militar (PM) está no local e bloqueou a Avenida Anhanguera para impedir a passagens dos protestantes.

O comercio local fechou as portas temendo enfrentamentos. Estudantes e professores da Universidade Estadual de Goiás (UEG) iniciaram marcha no Terminal Padre Pelágio, com destino à Praça Cívica, descendo pela Avenida Anhanguera.

Outro grupo protesta contra o aumento anunciado da tarifa dos coletivos de Goiânia, que deve subir para R$3,00, e teve a Praça A como destino, após concentração em frente ao Colégio Estadual Lyceu de Goiânia.

O encontro não ocorreu porque os manifestantes da UEG desviaram a rota. Os manifestantes contra o aumento da passagem tomaram o terminal e queimaram pneus nas entradas dos coletivos.

Houve confronto com o Batalhão de Choque que reagiu e disparou balas de borracha, dispersando o movimento. Uma repórter de TV foi atingida nas costas.

Por volta das 11h20 o Batalhão de Choque decidiu por liberar o trânsito no local, e a entrada de ônibus no Terminal Praça A, que estava fechado em decorrência dos protestos.

O trânsito, informado pela Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC), está crítico e atinge até 12 km/h nas proximidades do terminal. A manifestação da UEG reúne cerca de 150 pessoas e protesta contra as condições da universidade. O protesto contra aumento da passagem contabilizava aproximadamente 200 pessoas”.

A marcha dos intocáveis empresários carregando faixa e que terminou em um palanque armado com discurso do governador Perilo
A marcha dos intocáveis empresários carregando faixa, e que terminou em um palanque armado com discurso do governador Marconi Perillo. Não apareceu nenhum polícia para atirar balas de borracha, jogar fumacê e dar cacetada. Não foi registrada nenhuma prisão de colarinho branco. Tudo na santa paz. Que o direito de protestar existe no Brasil. Para uma minoria.

Todo acontecimento inusitado é notícia sempre. Veja esta outra bajulada e exaltada passeata:

“A articulação política coordenada pelo governador Marconi Perillo (PSDB), avalizada pela bancada goiana no Congresso Nacional e lideranças empresariais e sindicais, obteve ontem uma importante vitória no processo contra a Medida Provisória do governo federal, que unifica a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS).

(…)  O caráter suprapartidário à marcha a Brasília ficou demonstrado pelos políticos que se revezarem em pronunciamentos de cima de um trio elétrico“.

Ao noticiar o protesto estudantil diz o jornal “O Hoje”:

“Estudantes e professores da Universidade Estadual de Goiás (UEG) realizam protesto em relação a precariedades do ensino da universidade durante a manhã desta quinta-feira (16). A manifestação partiu às 9h20 do terminal Padre Pelágio e pretende percorrer aproximadamente 10 quilômetros até a Praça Cívica, no centro de Goiânia.

A marcha segue com aproximadamente 150 pessoas, esse número ainda não é oficial. O grupo caminha ocupando toda a rua, e usam camiseta do movimento. A manifestação conta com carro de som e auto-falantes.

No momento, os manifestantes se aproximam do Terminal Praça A que se encontra fechado e ocupado pelo Polícia Militar (PM) e o Batalhão de Choque.

Problemas como déficit de professores, laboratórios fechados, falta de infraestrutura no campus resultou na greve de professores e alunos da instituição que teve início em 25 de abril. O movimento foi chamado de Mobiliza UEG”.

Veja só: o governador alugou um trio elétrico; os estudantes, um carro de som. São apenas 150 pessoas. Mas a polícia do governador Marconi Perillo baixa o cacete.

Polícia do governador Marconi Perillo contra estuantes e professores
Polícia do governador Marconi Perillo contra 150 estuantes e professores, que “ocuparam toda a rua”

Las “Megamarchas” son entretenimiento desgastado; necesitamos megaocupaciones

O povo feliz da vida no Sambódromo de Manaus
O povo feliz da vida no Sambódromo de Manaus

Pedro Echeverría V.

1. Los más de 2,500 delegados del Yo soy 132 y de la sociedad civil reunidos en San Salvador Atenco, Estado de México el sábado y domingo, acordaron realizar una megamarcha el domingo 22 para exigir a los órganos electorales que invaliden la elección presidencial pasada por todo el cochinero que el PRI realizó en la compra de votos. Sería una de las 50 grandes marchas realizadas en el país sin que se diera los resultados esperados. Las otras mil que se han realizado en tiempos recientes han sido sólo marchas al participar en ellas de mil a 50 mil personas. Las megamarchas han rebasado al medio millón de participantes o, por lo menos, se han contado a 150 mil. El problema es que a la clase política le importa un bledo la cantidad e inclusive suele burlarse de ellas sabiendo que luego de cinco horas se retiran a su casa.

2. Antes del movimiento de 1968 casi no nos dejaban manifestarnos en las calles; el Paseo de la Reforma (saliendo de Antropología, La Diana o el Ángel) fue siempre el lugar de la cita, aunque mucho antes llegaban cientos de policías vestidos de civil que intimidaban la marcha porque muchas veces recibieron órdenes de impedirla; y cuando la hacíamos sólo podíamos llegar hasta el monumento a Benito Juárez porque siempre fue prohibido –con miles de soldados, caballos, perros y tanquetas bloqueando- que avanzáramos 10 metros más hacia el Zócalo. Pero después de aquellos días que terminaron con la masacre asesina en Tlatelolco, ya ocupar el Zócalo se volvió común y las marchas de protesta se multiplicaron. Hoy el gobierno y los empresarios ven las marchas sin temor y sus policías guían la marcha. Leia mais. Transcrevi trechos.

Acontece com as marchas no Brasil. México e Brasil, países demasiadamente parecidos.

Acho uma piada, marcha de protesto guiada pela polícia. Que a polícia sempre dá boas cacetadas em estudantes, nos sem terra, nos sem teto. Principalmente nos despejos judiciais. Quando as tropas militares são requisitadas pela justiça social. E pela justiça comandadas

As marchas bem que poderiam ser realizadas nos sambódromos. Em Manaus. Na Sapucaí. No Anhembi. Nas capitais onde inexistem sambódromos que, na atual campanha, os candidatos a prefeito fiquem devendo a promessa. Uma importante obra para ser realizada pela empresa sucessora da Delta.

Catarse. Pura catarse. Um mega protesto pode virar uma passeata com Jesus (para eleger pastores); um atrás do trio elétrico na Bahia, para enriquecer cantores empresários; uma parada gay no Recife, para eleger os candidatos da prefeitura petista; e assim o povo marcha… e tudo fica como dantes.

Trabalhadores de SP defendem empresários. Na Alemanha promovem o Dia Anticapitalista

Paulo Skaf, presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), afirmou que como cidadão, compreende as manifestações realizadas pela Força Sindical em São Paulo e disse que espera o mesmo da população.

O Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região teve participação destacada no ato Grito de Alerta em Defesa da Produção e do Emprego, realizado na manhã do dia 4 na Assembleia Legislativa, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. O ato convocado pelas Centrais Sindicais, reuniu aproximadamente 100 mil pessoas, entre trabalhadores, sindicalistas e representantes dos sindicatos patronais.

A delegação de Guarulhos teve cerca de duas mil pessoas. Foram 47 ônibus, somente com trabalhadores de 73 empresas da base metalúrgica.

O presidente do Sindicato, José Pereira dos Santos, destacou: “O ato fortaleceu a nossa luta. As medidas recém-lançadas pelo governo são positivas, mas é preciso de uma política de incentivo de curto, médio e longo prazo. É o que queremos”.

O protesto conjunto, reunindo entidades de trabalhadores e patronais, cobrou do governo uma política industrial efetiva para o País. Entre as reivindicações estão a redução drástica dos juros e mudanças no câmbio, a fim de estimular a atividade econômica, proteger o parque produtivo nacional e conter a enxurrada de importações. Engraçado! O líder sinfical não defende nenhuma política salarial, nenhum direito trabalhista, nem condena a desnacionalização das empresas brasileiras e o capital especulativo.

Fuertes enfrentamientos durante una manifestación anticapitalista en Frankfurt

Contra o capitalismo
Contra o capitalismo

Al menos quince policías resultaron heridos, uno de ellos de gravedad, y 465 personas fueron detenidas en los disturbios desatados durante la manifestación del “Día Anticapitalista”, celebrado el sábado en Frankfurt. Los enfrentamientos se prolongaron durante la noche y hasta bien entrada la mañana del domingo.

Los manifestantes lanzaron pintura contra la sede del Banco Central Europeo (BCE) y atacaron varios vehículos policiales. Los enfrentamientos se intensificaron notablemente cuando la Policía intentó detener a varios de los participantes.

Las reyertas se prolongaron durante la noche y uno de los agentes que se quedó aislado tuvo que ser ingresado en una unidad de cuidados intensivos tras ser golpeado. Cuando otros agentes intentaron llegar hasta él se produjeron algunos de los enfrentamientos más graves.

Un portavoz de la organización convocante, M31, explicó que un grupo de unos 200 manifestantes se escindió de la marcha principal, de unas 6.000 personas –4.000 según la Policía–, y se dirigió al centro de la ciudad.

“La Policía de Frankfurt intervino al final de la manifestación, así que desconvocamos. No somos responsables de lo que ha ocurrido después”, explicó el portavoz en declaraciones telefónicas. Las acciones provocaron daños en un hotel de lujo y varios edificios de oficinas del centro de la ciudad, capital económica de Alemania.

“Hemos enviado una clara señal desde Frankfurt contra la política anticrisis alemana y europea”, declaró M31 en un comunicado. El grupo denuncia que “por unas cuantas ventanas rotas”, la Policía “ha atacado con brutalidad nuestra manifestación, ha herido a decenas de personas y ha detenido a 200 manifestantes”.

La Policía cargó con porras y utilizó gas pimienta contra los manifestantes.