Riqueza presenteada pela pirataria internacional: Brasil ganhou 958 barragens de lama tóxica

As maiores mineradoras estão no Brasil. Levam as riquezas… e deixam cidades e mais cidades na maior pobreza.

Devastam o verde da terra mais garrida. Devastam nossos risonhos, lindos campos que têm mais flores. Nossos bosques que têm mais vida. Devastam o azul dos rios que são transformados em lama tóxica.

Pobre e desarmado Brasil, dependente e colonizado pelos piratas, que promovem o tráfico de diamantes, ouro, nióbio, água, minérios atômicos e tesouros mil.

Desamparado Brasil, traído pelos privatizadores, que criaram o mito de país cordial, e o complexo de vira-lata. Quintas-colunas que desejam a ordem e o progresso, para manter o país deitado eternamente em berço esplêndido, ao som do mar e à luz do céu profundo.

Fulguras, ó Brasil, florão da América, iluminando o Velho Mundo, que depende como um vampiro do sangue que corre nas nossas veias.

Ó Brasil, o slogan de tua Bandeira deveria ser o brado retumbante de Independência ou Morte!

E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, brilharia no céu da pátria a todo instante.

 

FHC vendeu a Vale por 2 bilhões e 200 milhões. Resultado: o Brasil, de imediato, vai gastar 20 bilhões para salvar o Rio Doce

Brasil tem 958 barragens de lama tóxica. E quantas barragens de água doce para matar a sede do povo?

Os minérios extraídos não pagam ICMS, e vão enriquecer outros países, e o Brasil vai perdendo suas riquezas. Mais de 500 anos de colonialismo.

São 663 barragens de contenção de rejeitos de mineração e 295 barragens de resíduos industriais. Só em 2008, houve 77 rompimentos de barragens no país, embora a maioria dos casos tenha ganhado pouca repercussão.

As informações tinha que ser de um estrangeiro, o engenheiro português Ricardo Oliveira, um dos maiores especialistas do mundo no assunto, citando dados da Agência Nacional de Águas (ANA), referente ao número de barragens.

Professor titular da Universidade de Lisboa, Oliveira deu palestra no Clube de Engenharia do Rio de Janeiro sobre a segurança de barragens e os reflexos sociais e ambientais.

O especialista mostrou dados sobre as principais barragens que colapsaram no Brasil desde 1954. Dentre esses casos, totalizando 19 acidentes, seis rompimentos aconteceram em Minas Gerais, de 1985 até hoje, envolvendo justamente barragens de rejeitos de mineração, como a de Mariana.

A corrupção seja investigada no executivo, no legislativo e no judiciário

Faixa da passeata deste 15 de março
Faixa da passeata deste 15 de março

 

O povo pediu nas ruas o fim da corrupção.

Que ela seja investigada já! no executivo, no judiciário e no legislativo.

Que o “Abre-te, Sésamo” aconteça em todas as cavernas das prefeituras, das câmaras municipais, dos governos estaduais, das assembléias legislativas, dos tribunais, do governo da União, do Congresso Nacional.

Que todas as cavernas sejam aclaradas. Nas reitorias, nos cartórios, nas estatais, nos quartéis, no fisco, nos serviços terceirizados, nos leilões da justiça, nas quermesses do executivo, nas Anas, nos pedágios…

Que sejam analisadas todas as outorgas, notadamente de fontes de água, de entrega de ilhas marítimas e oceânicas; todas as concessões para explorar os minérios do Brasil, a começar pelo ouro, pelo nióbio, pelos diamantes, pelos meios de comunicação de massa; todos os precatórios assinados pelos desembargadores, e pagos por prefeitos e governadores; todas as isenções fiscais que beneficiam as castas, as elites protegidas pelo sigilo (fiscal e bancário); todas as anistias concedidas pela justiça secreta do foro especial.

Que seja fiscalizado todo o dinheiro arrancado do povo, via impostos diretos e indiretos, para autarquias, planos de saúde, serviços de informações estratégicas, pesquisas de opinião pública, fundações, ONGs, hospitais, igrejas, maçonaria, partidos políticos, promotores culturais, proxenetas e pedófilos dos esportes amadores, escolas e hospitais particulares…

Que sejam exterminados o tráfico de dinheiro, de minérios, de órgãos humanos, de prostitutas infantis; o mercado negro de venda de sentenças judiciais, do dólar paralelo; o contrabando de medicamentos, de madeira nobre; as máfias dos fiscais, dos alvarás, das obras e serviços fantasmas e dos agiotas das campanhas eleitorais…

 

Que prometem o judiciário e o legislativo? Apenas o governo da União anuncia o combate do bem contra as almas sebosas

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A presidente Dilma Rousseff esteve reunida com nove ministros e o vice, Michel Temer, no Palácio do Planalto. Após o encontro, os ministros da Justiça, Jose Eduardo Cardozo, e de Minas e Energia, Eduardo Braga, fizeram um pronunciamento a respeito das manifestações do último fim de semana e reafirmaram que o governo está ouvindo as manifestações e aberto ao diálogo. Cardozo reconheceu que o país precisa passar por uma mudança, pois, só assim, conseguirá superar os desafios. Além disso, os ministros disseram que não vão retirar os programas sociais.

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Não vão retirar os programas sociais

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Durante o pronunciamento do ministro da Justiça, Jose Eduardo Cardozo, a palavra “humildade” foi usada para dizer que o governo reconhece que é preciso mudar, e que para chegar a essa mudança é preciso à união de todos os que estão no poder, seja da base aliada ou da oposição.

“Reitero que até o final da semana, a presidente da República, assim como anunciou no seu programa de reeleição, irá lançar um projeto para auxiliar as empresas a implementar um mecanismo que ajude a coibir e investigar a corrupção. É preciso ter humildade para reconhecer que o momento é delicado e que é necessário uma mudança. O governo está aberto ao diálogo com todos, oposicionistas ou não, e estamos abertos a debater com a sociedade brasileira. A presidente Dilma Rousseff governa para 200 milhões e não apenas para os que votaram nela”, comentou Cardozo.

Já o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, reforçou as palavras de Jose Eduardo Cardozo:

“O governo sabe que temos um desafio grande, e que é preciso enfrentá-lo. O governo buscou até o esgotamento da sua capacidade com o Tesouro para combater esse momento, e tentando manter todos os programas sociais. Todos esses ajustes são com o único objetivo de continuar crescendo, e alcançando o nível que queremos chegar. Mas para vencer desafios, é preciso coragem para mudar. Reforço que esses novos ajustes serão necessários para que possamos deixar a nossa economia saudável por emprego e distribuição de renda. Um governo que tem compromisso com a transparência e a eficiência, não pode se esconder neste limite, e é isso que nós estamos fazendo, anunciando que chegamos a esse limite”, anunciou o titular da pasta de Minas e Energia.

Ao ser questionado sobre como a presidente ficou após ver todas aquelas pessoas nas ruas protestando contra a corrupção e contra seu governo, o ministro Eduardo Cunha lembrou-se do passado político de Dilma Rousseff para mostrar que ela aceita qualquer manifestação, desde que democrática.

“A presidenta Dilma sofreu uma prisão lutando pela democracia, ela perdeu a sua liberdade para que conseguíssemos nossa democracia, portanto, ela encarou as manifestações de ontem com esse sentimento. Sentimento de quem prega a liberdade de reivindicações, desde que democráticas, e as reivindicações que tivemos nos últimos dias foram totalmente democratas”, explicou Cunha.

Para encerrar, o ministro da Justiça, Jose Eduardo Cardozo, comparou as manifestações do último fim de semana com as que aconteceram em 2013, e que ao contrário do que ocorreu há um ano e meio, desta vez existe uma causa direta, a corrupção.

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Desta vez existe uma causa direta, a corrupção

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“As manifestações de ontem, foram totalmente diferente das manifestações de 2013, antes foram reclamados outras coisas difusas, hoje o povo se manifesta pela corrupção. A grande verdade, é que a corrupção é muito antiga no Brasil, mas hoje ela é investigada e punida. Na história brasileira, desde a constituição de 88, passando por todos os governos, o Brasil trabalha para que possamos investigar coisas como essas”, encerrou Cardozo. Fonte Jornal do Brasil 

Brasil, el extractivista más grande del continente

 

Alainet
Joe Mohr
Joe Mohr

 

Extractivismo es la apropiación de enormes volúmenes de recursos naturales o bajo prácticas intensivas que, en su mayor parte, son exportados como materias primas a los mercados globales. Parece estar pasando desapercibido que, según esta definición, el mayor extractivista de América del Sur es Brasil.

Esa situación no siempre es reconocida, ya que cuando se habla de extractivismo en primer lugar se piense en la minería, y en segundo lugar se dirán que los ejemplos destacados son países como Chile, Perú o Bolivia. Las imágenes populares conciben a esas naciones andinas como los líderes mineros continentales, e incluso globales.

La realidad de los últimos años es otra. Brasil se ha convertido en el más grande productor y exportador minero del continente. Este país extrajo más de 410 millones de toneladas de sus principales minerales en 2011, mientras que todas las demás naciones sudamericanas sumadas, se apropiaron de poco más de 147 millones de toneladas. Estos indicadores se basan en la extracción en América del Sur de cobre, cinc, plomo, estaño, bauxita, carbón y hierro (que expresan a los principales minerales por su volumen de extracción y exportación). Es impactante advertir que Brasil extrae casi el triple que la suma de todos los demás países sudamericanos que tienen minería de relevancia (Argentina, Bolivia, Colombia, Chile, Ecuador, Guyana, Perú, Suriname y Venezuela).

Esos enormes volúmenes brasileños se deben especialmente a la apropiación de hierro y bauxita. Pero este país es también el que tiene una de las canastas mineras más diversificadas (además es un importante productor de carbón, plomo, algunos “tierras raras”, etc.). Que Brasil sea el mayor minero continental tampoco es un hecho reciente, y ya en el año 2000 extraía el doble de volumen que todos los demás países sudamericanos.

Como se sabe, por cada tonelada de mineral extraído existen distintas proporciones de una “mochila ecológica”, que representa todo el material no aprovechado. Al sumar esa mochila las cifras de recursos naturales apropiados aumentan todavía más. Este es un indicador importante para el caso del oro, ya que su volumen final es pequeño para incidir en los indicadores de arriba, pero tiene una altísima mochila ecológica (un kilogramo de oro requiere remover 540 toneladas de materia, según el promedio de referencia global), y en muchos casos se lo obtiene por procedimientos muy contaminantes y destructivos (tales como deforestación asociada y uso de mercurio). En este rubro el primer productor sudamericano en 2011 fue Perú (188 toneladas), pero Brasil fue el segundo (con 67 ton), y por detrás le siguieron Argentina y Chile.

El extractivismo en su sentido estricto es mucho más que la minería. La apropiación de grandes volúmenes de recursos naturales o bajo procedimientos intensivos, para alimentar las exportaciones, se repite en otros sectores, destacándose los hidrocarburos y la agricultura. En esos rubros Brasil también es un “campeón”.

Si bien Brasil es actualmente es un productor petrolero de nivel medio (ocupando el tercer lugar en América Latina), y se enfoca en su propio consumo, también es cierto que se está preparando para explotar yacimientos marinos. Su gobierno espera ubicar al país entre las primeras potencias petroleras mundiales.

Los nuevos yacimientos se encuentran en la plataforma costera, a enormes profundidades, condiciones exigentes de perforación, y altas temperaturas. Esa extracción es de un enorme riesgo ambiental, tal como ha dejado en claro el accidente de la plataforma de BP en el Golfo de México en 2010. A pesar de esa catástrofe y de la evidencia sobre esos riesgos, la discusión brasileña está mucho más enfocada en los niveles de las regalías o su distribución, que en sopesar sino sería más sensato una moratoria en ese tipo de extractivismo.

Esto es muy diferente de lo que sucede, por ejemplo, en varias localidades amazónicas, donde la experiencia ciudadana frente a distintos impactos sociales y ambientales, no está dispuesta a aceptar más compensaciones económicas, sino que reclama moratorias.

Finalmente, Brasil también es el líder en el extractivismo agrícola. Actualmente es el primer productor mundial de soya; en la zafra 2011-12 superó los 66 millones de toneladas métricas (en nuestro continente le sigue Argentina con 40 millones ton m). Es también el primer exportador mundial, y buena parte de lo que comercializa lo hace sin procesamiento. Este fenómeno va de la mano con un enorme aumento del área de cultivo, que ha superado los 24 millones de hectáreas.

De esta manera, el extractivismo avanza en Brasil en varios frentes. Si se agrupan la extracción de recursos naturales mineros, hidrocarburíferos y agrícolas, el nivel de apropiación es de recursos naturales en Brasil es escalofriante, y deja muy atrás a cualquier país sudamericano. Ese estilo de desarrollo genera presiones ambientales y sociales fortísimas, que van desde los conflictos en el medio rural al drama ecológico que se observa en el Cerrado o la Caatinga, ecoregiones que pueden desaparecer al convertirse en tierras agrícola-ganaderas.

El extractivismo exagerado hace que la economía brasileña sea muy dependiente de exportaciones como las de hierro o soya para crecer. La proporción de productos primarios aumenta en el comercio exterior y caen las manufacturas. El país se vuelve muy dependiente de las condiciones globales, tales como los precios internacionales de las materias primas o la llegada de inversores extranjeros.

Por estos motivos, un examen riguroso muestra que la economía brasileña se está pareciendo más a la de los países andinos de lo que usualmente asumen analistas convencionales, que una y otra vez dicen que es un ejemplo de industrialización. Es más, durante las dos administraciones de Lula da Silva, la economía se primarizó en lugar de industrializarse.

A diferencia de lo que sucede en otros países sudamericanos, esta expansión del extractivismo no se debe solamente a las inyecciones de capital internacional, sino a los propios fondos internos estatales. El gobierno brasileño empuja decididamente este extractivismo, por medidas directas o financieras (en especial desde su banco de desarrollo BNDES).

Hay varios ejemplos. Petrobrás es una corporación petrolera mixta. Vale, la segunda empresa minera más grande del mundo, si bien es formalmente privada, aproximadamente la mitad de sus acciones depende de los fondos de pensión de los funcionarios del Banco de Brasil, y su principal fuente es el BNDES. Por esos y otros canales, el gobierno tiene amplios poderes de control sobre esa corporación.

Entretanto, el extractivismo agrícola también es apoyado directamente por el gobierno. Este se beneficia del más grande paquete de ayuda financiera estatal del continente (el llamado Plan Agrícola y Pecuario), que para los años 2012/13, totalizó 115,2 miles de millones de reales destinados al crédito, lo que favorece directamente la expansión de la agroindustria exportadora en lugar de los pequeños agricultores.

Esta es una situación de enormes paradojas: una parte nada despreciable del dinero recaudado por el Estado se utiliza en fomentar, apoyar e incluso subsidiar el extractivismo, el que alimenta en primer lugar la globalización antes que las necesidades internas del propio Brasil. En cambio, quedan dentro del país aquella mochila ecológica y otros impactos ambientales, y un amplio abanico de efectos sociales, políticos y económicos.

Son estas medidas de apoyo del extractivismo, la persistencia de una inserción internacional funcional a la globalización, y la contención de la protesta social, las que explican que el gobierno brasileño sea una y otra vez presentado como ejemplo económico a seguir para la economía convencional. Allí se originan las felicitaciones que se encuentran en las páginas de The Economist o en los foros de Davos. Pero si la perspectiva se coloca en la sociedad civil o en la Naturaleza, está claro que Brasil debería dejar de ser el campeón del extractivismo, y comenzar cuanto antes a discutir una estrategia postextractivista.

 Emmanuel Letouzé (Manu)
Emmanuel Letouzé (Manu)

El extractivista más grande del continente: Brasil

por Eduardo Gudynas

mina a ceu aberto
Extractivismo es la apropiación de enormes volúmenes de recursos naturales o bajo prácticas intensivas que, en su mayor parte, son exportados como materias primas a los mercados globales.

Parece estar pasando desapercibido que, según esta definición, el mayor extractivista de América del Sur es Brasil.

Esa situación no siempre es reconocida, ya que cuando se habla de extractivismo en primer lugar se piense en la minería, y en segundo lugar se dirán que los ejemplos destacados son países como Chile, Perú o Bolivia. Las imágenes populares conciben a esas naciones andinas como los líderes mineros continentales, e incluso globales.

La realidad de los últimos años es otra. Brasil se ha convertido en el más grande productor y exportador minero del continente. Este país extrajo más de 410 millones de toneladas de sus principales minerales en 2011, mientras que todas las demás naciones sudamericanas sumadas, se apropiaron de poco más de 147 millones de toneladas. Estos indicadores se basan en la extracción en América del Sur de cobre, cinc, plomo, estaño, bauxita, carbón y hierro (que expresan a los principales minerales por su volumen de extracción y exportación). Es impactante advertir que Brasil extrae casi el triple que la suma de todos los demás países sudamericanos que tienen minería de relevancia (Argentina, Bolivia, Colombia, Chile, Ecuador, Guyana, Perú, Suriname y Venezuela).

Esos enormes volúmenes brasileños se deben especialmente a la apropiación de hierro y bauxita. Pero este país es también el que tiene una de las canastas mineras más diversificadas (además es un importante productor de carbón, plomo, algunos “tierras raras”, etc.). Que Brasil sea el mayor minero continental tampoco es un hecho reciente, y ya en el año 2000 extraía el doble de volumen que todos los demás países sudamericanos.

Como se sabe, por cada tonelada de mineral extraído existen distintas proporciones de una “mochila ecológica”, que representa todo el material no aprovechado. Al sumar esa mochila las cifras de recursos naturales apropiados aumentan todavía más. Este es un indicador importante para el caso del oro, ya que su volumen final es pequeño para incidir en los indicadores de arriba, pero tiene una altísima mochila ecológica (un kilogramo de oro requiere remover 540 toneladas de materia, según el promedio de referencia global), y en muchos casos se lo obtiene por procedimientos muy contaminantes y destructivos (tales como deforestación asociada y uso de mercurio). En este rubro el primer productor sudamericano en 2011 fue Perú (188 toneladas), pero Brasil fue el segundo (con 67 ton), y por detrás le siguieron Argentina y Chile.

El extractivismo en su sentido estricto es mucho más que la minería. La apropiación de grandes volúmenes de recursos naturales o bajo procedimientos intensivos, para alimentar las exportaciones, se repite en otros sectores, destacándose los hidrocarburos y la agricultura. En esos rubros Brasil también es un “campeón”.

Si bien Brasil es actualmente es un productor petrolero de nivel medio (ocupando el tercer lugar en América Latina), y se enfoca en su propio consumo, también es cierto que se está preparando para explotar yacimientos marinos. Su gobierno espera ubicar al país entre las primeras potencias petroleras mundiales.

Los nuevos yacimientos se encuentran en la plataforma costera, a enormes profundidades, condiciones exigentes de perforación, y altas temperaturas. Esa extracción es de un enorme riesgo ambiental, tal como ha dejado en claro el accidente de la plataforma de BP en el Golfo de México en 2010. A pesar de esa catástrofe y de la evidencia sobre esos riesgos, la discusión brasileña está mucho más enfocada en los niveles de las regalías o su distribución, que en sopesar sino sería más sensato una moratoria en ese tipo de extractivismo.

Esto es muy diferente de lo que sucede, por ejemplo, en varias localidades amazónicas, donde la experiencia ciudadana frente a distintos impactos sociales y ambientales, no está dispuesta a aceptar más compensaciones económicas, sino que reclama moratorias.

Finalmente, Brasil también es el líder en el extractivismo agrícola. Actualmente es el primer productor mundial de soya; en la zafra 2011-12 superó los 66 millones de toneladas métricas (en nuestro continente le sigue Argentina con 40 millones ton m). Es también el primer exportador mundial, y buena parte de lo que comercializa lo hace sin procesamiento. Este fenómeno va de la mano con un enorme aumento del área de cultivo, que ha superado los 24 millones de hectáreas.

De esta manera, el extractivismo avanza en Brasil en varios frentes. Si se agrupan la extracción de recursos naturales mineros, hidrocarburíferos y agrícolas, el nivel de apropiación es de recursos naturales en Brasil es escalofriante, y deja muy atrás a cualquier país sudamericano. Ese estilo de desarrollo genera presiones ambientales y sociales fortísimas, que van desde los conflictos en el medio rural al drama ecológico que se observa en el Cerrado o la Caatinga, ecoregiones que pueden desaparecer al convertirse en tierras agrícola-ganaderas.

El extractivismo exagerado hace que la economía brasileña sea muy dependiente de exportaciones como las de hierro o soya para crecer. La proporción de productos primarios aumenta en el comercio exterior y caen las manufacturas. El país se vuelve muy dependiente de las condiciones globales, tales como los precios internacionales de las materias primas o la llegada de inversores extranjeros.

Por estos motivos, un examen riguroso muestra que la economía brasileña se está pareciendo más a la de los países andinos de lo que usualmente asumen analistas convencionales, que una y otra vez dicen que es un ejemplo de industrialización. Es más, durante las dos administraciones de Lula da Silva, la economía se primarizó en lugar de industrializarse.

A diferencia de lo que sucede en otros países sudamericanos, esta expansión del extractivismo no se debe solamente a las inyecciones de capital internacional, sino a los propios fondos internos estatales. El gobierno brasileño empuja decididamente este extractivismo, por medidas directas o financieras (en especial desde su banco de desarrollo BNDES).

Hay varios ejemplos. Petrobrás es una corporación petrolera mixta. Vale, la segunda empresa minera más grande del mundo, si bien es formalmente privada, aproximadamente la mitad de sus acciones depende de los fondos de pensión de los funcionarios del Banco de Brasil, y su principal fuente es el BNDES. Por esos y otros canales, el gobierno tiene amplios poderes de control sobre esa corporación.

Entretanto, el extractivismo agrícola también es apoyado directamente por el gobierno. Este se beneficia del más grande paquete de ayuda financiera estatal del continente (el llamado Plan Agrícola y Pecuario), que para los años 2012/13, totalizó 115,2 miles de millones de reales destinados al crédito, lo que favorece directamente la expansión de la agroindustria exportadora en lugar de los pequeños agricultores.

Esta es una situación de enormes paradojas: una parte nada despreciable del dinero recaudado por el Estado se utiliza en fomentar, apoyar e incluso subsidiar el extractivismo, el que alimenta en primer lugar la globalización antes que las necesidades internas del propio Brasil. En cambio, quedan dentro del país aquella mochila ecológica y otros impactos ambientales, y un amplio abanico de efectos sociales, políticos y económicos.

Son estas medidas de apoyo del extractivismo, la persistencia de una inserción internacional funcional a la globalización, y la contención de la protesta social, las que explican que el gobierno brasileño sea una y otra vez presentado como ejemplo económico a seguir para la economía convencional. Allí se originan las felicitaciones que se encuentran en las páginas de The Economist o en los foros de Davos. Pero si la perspectiva se coloca en la sociedad civil o en la Naturaleza, está claro que Brasil debería dejar de ser el campeón del extractivismo, y comenzar cuanto antes a discutir una estrategia postextractivista.

Em 2010, era anunciado que Eike Batista “levou 20 anos para construir um patrimônio de 500 milhões”. De 2010 para 2013, em apenas três anos, o milagre de uma multiplicação que tornou o “rei do RIo” um dos dez maiores fortunas do mundo

Escreve Ricardo Gama:

ESTRANHO – Eike Batista multiplicou a sua fortuna em dezenas de vezes no governo do Sérgio Cabral

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Pare e pense por favor.Sérgio Cabral é (des) governador do Rio há quase 4 anos.

Agora vejam essa matéria publicada na revista Isto é, abaixo transcrevo uma parte:

“EXPLORANDO MINAS DE OURO, EIKE BATISTA levou vinte anos para construir um patrimônio de US$ 500 milhões. Nos últimos cinco, porém, ele multiplicou sua fortuna por treze.”

Ou seja, nos últimos cinco anos, Eike Batista multiplicou a sua fortuna por treze, sendo que destes 5 anos, quase 4 anos foi com o Sr. Sérgio Cabral no (des) governo, e na referida matéria, mostra o Eike Batista fazendo negócios com o governo do Rio.

Clique na imagem para AMPLIAR.

Hoje o jornal Extra (abaixo), traz uma interessante nota, o desgovernador Sérgio Cabral irá reformar a residência do governo do Rio na Ilha do Brocoió, somente por que Eike Batista “deve” explorar o lugar.Em outras palavras, se a residência do Governador do Rio for reformada na Ilha Brocoió, automaticamente o brilho voltará para a Ilha, com a presença do (des) governador e personalidades, o local irá com certeza valorizar e muito.

Será que o Sr. Eike Batista já comprou algo por lá, e está esperando uma “certa” valorização ?

Deu no jornal Extra, coluna Berenice Seara.

No dia 13 de abril de 2010, ou seja, há 15 dias atrás, o empresário Eike Batista literalmente fez um negócio da “china”, e novamente com a “presença” (ajuda) do (des) governador Sérgio Cabral, conforme se comprova com a matéria do jornal Estado on line.
Na entrega do Prêmio Comunicação 2007, da Associação Brasileira de Propaganda, no Copacabana Palace, Rio, Eike Batista recebeu o troféu Personalidade do ano de 2007 das mãos do próprio (des) governador Sérgio Cabral.Eike Batista em seu discurso, confirmou a forte relação que tem com Sérgio Cabral, ao dizer:

“Vou terminar porque outro dia o governador Cabral me chamou de Eike ‘Fidel Castro’ Batista”.

Bem agora, se me perimitem a redundancia, voltarei ao que foi publicado pela Revista Isto é Dinheiro lá em cima.“EXPLORANDO MINAS DE OURO, EIKE BATISTA levou vinte anos para construir um patrimônio de US$ 500 milhões. Nos últimos cinco, porém, ele multiplicou sua fortuna por treze.”

Bem, nos últimos 5 anos Eike Batista fez o milagre da multiplicação de sua fortuna, multipicou por treze (isso até ano passado), salvo engano, já está entre os 10 homens mais ricos do mundo, de acordo com a Revista Forbes.

Claro que o empresário Eike Batista tem os seus méritos, mas convenhanmos, o cara desde que Sérgio Cabral assumiu o (des) governo está multiplicando a sua fortuna geometricamente, e todos os grandes negócios celebrados pelo empresário tem as mãos, presença, e a ajuda do (des) governador Sérgio Cabral, será isso normal ?

E o jantar organizado por Sérgio Cabral para a Madonna na casa do Eike Batista, onde o Sr. Eike “doou” 7 milhões de reais de uma tacada só, a repercussão desse jantar foi internacional, a imagem do Eike Batista foi projetada mundialmente como um “empresário bonzinho”, vocês tem noção do que vale isso no mundo dos negócios ?

Com certeza, muitas portas se abrirão para o empresário Eike Batista depois deste jantar com a Madonna, e os 7 milhões de reais “doados”, voltarão multiplicados por 100 no mínimo.

Caros leitores deste blog, só não vê quem não quer, o desgovernador Sérgio Cabral está trabalhando DISCARADAMENTE para o empresário Eike Batista, Cabral colocou toda a estrutura do governo do Rio de Janeiro a disposição do empresário.

O empresário Eike Batista está ganhando bilhões e bilhões, e o (des) governador Sérgio Cabral o que está ganhando ?

Bem a resposta desta pergunta eu sei, e não vou dizer aqui no blog.

Mas acho que seria muito bom o Ministério Público Estadual e Federal, Polícia Federal, Deputados Estaduais da ALERJ, e demais autoridades, analisarem e levantarem todos os contratos celebrados pelo Sr. Eike Batista durante o (des) governo do Sérgio Cabral, que com certeza, encontrarão muita coisa estranha !

Pode isso, um governador ajudar um empresário a ganhar bilhões ?

Por fim, mais uma vez se confirma aquela máxima deste (des) governo, “no Rio de Janeiro hoje nada como ser amigo de Sérgio Cabral”!

Roubaram o ouro das Minas Gerais. Agora estão levando o nióbio

Em terra firme o Brasil não tem mais nenhuma pepita de ouro. Talvez no fundo do mar em algum navio afundado.

A gente olha o mapa, e não encontra nenhuma ilha.

Tem a riqueza maior do futuro: a água doce de beber, que falta em vários países. Tem e não tem. Que o brasileiro compra água engarrafada por empresas estrangeiras.

Neste Brasil, das riquezas encantadas, nenhuma autoridade fala do nióbio.

Mina de nióbio em Araxá-MG, explorada pela CBMM
Mina de nióbio em Araxá-MG, explorada pela CBMM

Roberto Ilia Fernandes ensina:

Como usar a riqueza do nióbio em benefício da nação brasileira

Detentor de quase 99,00% das jazidas mundiais de nióbio  o Brasil se encontra diante de um dilema: o que fazer, frente ao quadro atual, de descaminhos, de subfaturas e de contrabando quase explícito dos jazimentos de nióbio? O que fazer para gerenciar toda essa riqueza? Abaixo, elencarei algumas sugestões que penso serem factíveis de se implementar:

1) Criação, urgente, do Marco Regulatório do Nióbio! A exemplo do Marco Regulatório do Petróleo do Pré-Sal, esse novo ordenamento irá administrar as atuais concessões de lavras já existentes (Catalão, Araxá e Presidente Figueiredo) e implantar regras para a exploração daquela que é considerada o Pré-Sal do Nióbio: a megajazida do Morro dos Seis Lagos, em São Gabriel da Cachoeira – AM;

2) No tocante às lavras já existentes, o marco regulatório deveria atacar o principal gargalo que causa enormes prejuízos ao Brasil: o subfaturamento. E como fazer? Não há uma receita pronta, mas talvez um bom começo seria fixar a cotação do nióbio em uma Bolsa de Commodities.

3) Para não gerar insegurança jurídica no mercado de nióbio, não há que se falar em expropriações, mas em controles efetivos sobre a cadeia do nióbio, para, inclusive, aumentar a receita das mineradoras que manufaturam o nióbio, a exemplos das ligas de ferro/nióbio;

3) Em relação às jazidas inexploradas (Morro dos Seis Lagos, Raposa Serra do Sol, dentre outras a serem confirmadas), poder-se-ia aplicar regramento análogo ao dos hidrocarbonetos do Pré-Sal: o sistema de partilha, onde a União, detentora dos jazimentos, contrataria e remuneraria as mineradoras para explorá-lo;

4) A criação da Universidade do Nióbio – esse sim, o pulo do gato na defesa da exploração racional e soberana do nióbio brasileiro! Seria um centro de excelência mínero-metal-mecânico, a pesquisar desde novas ligas de nióbio até a sua aplicação em áreas vitais para a soberania nacional, tais como: seu uso na computação quântica, seu uso nos processos de termofusão nuclear, engenharia espacial, ligas refratárias para aplicação em turbinas, dentre outras.


Transcrevi trechos. Publicado na Tribuna da Imprensa

Vide comentários

A repatriação das reservas de ouro da Alemanha

por Michel Chossudovsky

A decisão do Bundesbank da Alemanha de repatriar parte das suas Reservas de Ouro mantidas no New York Federal Reserve Bank disparou uma histeria no mercado do ouro.

Fontes noticiosas alemãs sugerem que uma grande porção do ouro alemão armazenado nos cofres do Fed de Nova York e do Banque de France está para ser levada de volta para a Alemanha.

Segundo analistas, este movimento poderia potencialmente “disparar uma reacção em cadeia, levando outros países a começarem a repatriar o ouro armazenado em Londres, Nova York ou Paris…”

Se a repatriação de ouro se tornar uma tendência mundial, será óbvio que tanto os EUA como o Reino Unidos perderam a sua credibilidade como guardiões de ouro. Para os mercados mundiais de ouro, este movimento assinala uma comutação do “ouro financeiro” para “ouro físico”, mas o processo está claramente nas suas etapas iniciais.

A decisão de repatriar o ouro alemão é uma grande vitória para a parte da imprensa alemã que forçou o Bundesbank a admitir que 69% do seu ouro é armazenado fora da Alemanha. Quase com certeza a imprensa alemã e pelo menos vários legisladores do país exigirão uma verificação das barras de ouro retornadas de Nova York, simplesmente para garantir que a Alemanha não recebe tungsténio folheado a ouro ao invés de ouro. Parece que decisores alemães já não confiam nos seus parceiros americanos. (Voice of Russia, January 15, 2013, ênfase acrescentada)

Se bem que a questão seja debatida activamente na Alemanha, relatórios financeiros dos EUA têm subestimado o significado desta decisão histórica, aprovada pelo governo alemão em Setembro último.

Entretanto, foi lançada uma campanha “Repatriar o nosso ouro” por vários economistas alemães, executivos de negócios e juristas. A iniciativa não se aplica unicamente à Alemanha. Ela conclama países a iniciarem a repatriação de TODOS os haveres em ouro mantidos em bancos centrais estrangeiros.

Se bem que a soberania e custódia nacional sobre activos em ouro da Alemanha seja parte do debate, vários observadores – incluindo políticos – assumiram a pergunta não formulada: “podemos nós confiar em bancos centrais estrangeiros (nomeadamente dos EUA, Grã-Bretanha e França) que estão a manter barras de ouro da Alemanha “em guarda segura”?

… Vários políticos alemães exprimiram … desconforto. Philipp Missfelder, um dos principais legisladores do partido de centro-direita da chanceler Angela Merkel, pediu ao Bundesbank o direito de ver as barras de ouro em Paris e Londres, mas o banco central negou o pedido, mencionando a falta de salas de visitantes naquelas instalações, informou o diário alemão Bild. 

Dada o crescente desconforto político acerca da questão e a pressão de auditores , o banco central decidiu no mês passado [Setembro] repatriar umas 50 toneladas de ouro em cada um dos três próximos anos, de Nova York para a sua sede em Frankfurt para “exames meticulosos” quanto a peso e qualidade , revelou a reportagem.

… Várias passagens do relatório dos auditores foram enegrecidas na cópia entregue a legisladores, citando preocupações do Bundesbank de que elas poderiam comprometer segredos envolvendo a armazenagem de ouro de bancos centrais. 

O relatório diz que o ouro acumulado em Londres caiu “abaixo das 500 toneladas” devido a vendas e repatriações recentes, mas não especificou quanto ouro era mantido nos EUA e em França. Os media alemães informaram amplamente que cerca de 1500 toneladas – quase metade das reservas totais – estão armazenadas em Nova York.

[Onde está o ouro do Brasil?

O Brasil possui mineradoras?

A última vez que se falou de ouro no Brasil foi em Serra Pelada]

Mali está hecho añicos, ¿a quién le toca ahora?

por Chems Eddine Chitour
Global Research

lefigaro.

Es necesario que todo cambie para que todo vuelva a ser como antes», Tancredo en la película “El Gatopardo” de Luchino Visconti.

¡Ya está! Como habíamos predicho en un artículo anterior, ¡la afganización de Mali está en marcha! ¿Por qué esa pasión de los desfacedores de entuertos del Imperio y de sus vasallos por un país que, en teoría, es un desierto en el sentido de que no contiene nada comestible, a menos que no tengamos toda la información sobre las potencialidades reales de este país vecino?

Un pequeño recordatorio: Mali logró la independencia el 22 de septiembre de 1960. Con 14.517.176 habitantes en 2 009, la población maliense está constituida por etnias diferentes. Con una economía que todavía es esencialmente rural, Mali, país enclavado, forma parte de los 49 países menos avanzados (PMA). El nombre de la República de Mali proviene del antiguo Imperio de Mali fundado por Soundiata Keïta en el siglo XIII y que tuvo su apogeo en el siglo XIX. Con sus 1. 241.238 kilómetros cuadrados Mali es el país más vasto de África después de Níger.

Mali es un país en desarrollo y el 65% de su territorio es desértico o semidesértico. La actividad económica está limitada sobre todo a los alrededores de la región fluvial irrigada por el río Níger. Entre 1996 y 1998 varias empresas multinacionales llevaron a cabo operaciones de prospección de oro y el gobierno prevé que Mali se convierta en un importante exportador de oro en la región subsahariana. Además del algodón (en 2004 fue el duodécimo productor mundial) y de sus derivados (grano de algodón), Mali es un importante productor de mangos (200.000 toneladas).

En 2005 el producto interior bruto por habitante se calculaba en 380 dólares (según la base de datos de World Development Indicators, WDI, Indicadores de De sarrollo Mundial). Un porcentaje importante de la población, es decir, un 36,1%, vive por debajo del umbral de pobreza (2005) con una tasa de paro muy elevada, un 30%. El Índice de Desarrollo Humano (IDH) era de 0,371 en 2007. El Indicador de Pobreza Humana sitúa a Mali en el puesto 107 de 177. Mali posee una de las tasas de fecundidad más altas del mundo con 6,54 niños por mujer. La tasa de alfabetización se sitúa entre un 23 y un 46% según las fuentes.

Por consiguiente, no es El Dorado, aunque se hable de descubrimientos de hidrocarburos y de un yacimiento de hidrógeno único en el mundo. Sin embargo, el Imperio quiere salvarlo, a pesar de él, de sus demonios islamistas, aunque, como vemos, el verdadero problema es un problema de desarrollo, la manipulación de las masas en nombre del Divino es más fácil cuando se tiene el estómago vacío, cuando ya no hay perspectivas terrestres, queda el Más Allá.

Fuente del mapa:

Mali: Sonatrach débutera ses forages pétroliers en 2012 , el mapa muestra el potencial petrolero en el norte de Mali.

En un célebre discurso el gran Aimé Césaire hablaba de la independencia de los países colonizados y escribía: “La lucha por la indepen dencia es la epopeya, la independencia adquirida es la tragedia”. Esta frase sin concesiones se aplica de maravilla a los países africanos tras las descolonizaciones fallidas. Francia-África, ya sea de derecha o de izquierda, es una invariante. De hecho, no es sino un postcolonialismo o, mejor aún, un neocolonialismo en el que la antigua potencia colonial trata de mantener de una u otra manera su poder consagrando o eliminando a quienes contradicen sus intereses. Cincuenta años después el continente africano francófono está más atomizado que nunca.

De hecho, en este caso tenemos la penosa impresión de que los diferentes actores africanos tocan una partitura que se ha escrito en otra parte y que tienen un papel de desempeñar. En primer lugar es necesario que los medios criminalicen ad nauseam a unos barbudos bárbaros que cortan las manos; a continuación viene la parodia de la ECOWAS, cuyo mecanismo de funcionamiento está en otra parte que en África. Esta ECOWAS había recibido las instrucciones de hacer avanzar la vía de la intervención militar. También está el enigma de la Unión Africana, convertida también en botafuego, con un Comisario de Seguridad totalmente desbordado y una presidenta que llama a la OTAN para que la libre de un monstruo que esta última han creado y alimentado en armas tras el linchamiento de Gadafi y la apertura de su arsenal a los cuatro vientos.

El reparto del mundo en esferas de influencia hace que Estados Unidos deje libertad de acción a Francia porque tradicionalmente África le “perte nece”. Pero no hay que engañarse porque Mali resulta comestible, no se descarta ver aparecer a la OTAN tanto más cuanto que la Unión Africana le pide ayuda para expulsar a los africanos entre sí. La presión se hace a través de la ECOWAS (el club de tiranos bajo la bota francesa para echar una mano), que va a participar en la guerra. No cabe la menor duda de que se va a cercenar a los islamistas ni de que las tropas extranjeras se van a quedar permanentemente para estabilizar el país que se va a sumir en el caos y no se levantará en seguida. Es necesario que todo cambie, en el sentido de que hay que volver a delinear las fronteras con “pueblos nuevos”, para que todo vuelve a ser como antes, como en “los viejos tiempos de las colonias”.

La neocolonización e stá en marcha y necesita una nueva partición de los territorios con pueblos débiles, como se hizo hace un siglo con el imperio Otomano. Las necesidades cada vez mayores de recursos mineros y energéticos han hecho necesaria esta división**. Poco importan las esperanzas de los pueblos, ellos no cuentan. Mali está hecho añicos, ¿a quién le toca ahora? Por reprensible que sea, curiosamente el colonialismo colonial ha sabido crear en esta nueva aventura colonial una estructura postdescolonización: la Commonwealth, que se acepta más serenamente. Es de temer que Francia siga creyendo que solo la fuerza le permitirá proteger su parcela. Sin embargo, Francia puede contribuir a hacer emerger una verdadera alternancia si un día quiere seguir aportando su genio en el marco de una asociación en la que todas las partes ganen y, sobre todo, con una dignidad igual. Se cerrará entonces el vergonzoso paréntesis de una abyecta colonización europea que eliminó a Lumumba a beneficio de un Mobutu, de un Tschombé y de otras escorias de la historia.

A guerra da França pelo ouro e o urânio do Mali

Bamako, a capital
Bamako, a capital
Antiga cidade de Djenné, declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco
Antiga cidade de Djenné, declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco
O esporte preferido é o futebol, que as crianças jogam com bola de pano
O esporte preferido é o futebol, que as crianças jogam com bola de pano

O Mali é um dos países mais pobres do planeta, apesar de ser o terceiro maior produtor de ouro na África (depois da África do Sul e de Gana, outro país atolado na miséria. O salário médio anual é de 1.500 dólares. Quase metade de sua população vive abaixo da linha de pobreza, com menos de um dólar por dia.

Aproximadamente 90% dos malianos são muçulmanos, e a maioria sunitas. Os cristãos representam 5% da população de cerca de 13 milhões.

Outras fontes de riqueza naturais: o urânio, o fosfato, o caulim, o sal, o calcário.

A independência da Federação do Mali da França foi conquistada em 1960, mas a região sempre viveu em estado de guerra civil, sendo divida em dois países, Mali e Senegal; de golpes militares e conflitos tribais.

Monumento comemorativo da Independência que nunca existiu, em Damako
Monumento comemorativo da Independência que nunca existiu, em Bamako

O presidente francês, François Hollande, confirmou nesta sexta-feira o envio de militares franceses ao Mali, para combater grupos armados islâmicos e apoiar as tropas locais. Hollande explicou que a decisão de intervenção, “respeitando a legitimidade internacional”, foi tomada com o acordo do presidente do Mali, Dioncounda Traoré.

Os malianos que combatem o atual governo neoliberal, privatista e monitorado pelo FMI, são classificados como terroristas.

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Descobriram novas minas de ouro. Rico Haiti e o povo na miséria absoluta (COM VÍDEOS)

O Haiti, o país mais miserável do mundo, sempre foi rico em ouro. Recentemente descobriram novas minas. Lembra o estado brasileiro de Minas dos tempos coloniais. E de hoje em dia, rico que é em nióbio. No País da Geral, o ouro desapareceu e os exploradores construíram altares – de madeira folheada a ouro – de igrejas. No Haiti nem isso. Nem isso.

Quanto mais ouro descoberto mais fome
Quanto mais ouro descoberto mais fome
Para matar a fome, um biscoito de barro, da cor de ouro, feito de terra e água, seco ao sol, sem outro ingrediente, vendido nas ruas do Haiti. Vendido. Sem qualquer valor nutritivo e, pior, passível de ser venenoso, contaminado pela água de esgotos etc.

QUAIS PIRATAS FICAM COM O OURO DO HAITI?

O Haiti é um país ocupado militarmente pelos Estados Unidos e forças da ONU, que garantem o ouro seja minerado na mais santa paz. Os “capacetes azuis” são chamados de missionários da estabilização. Da permanência do Haiti no atraso. Na fome. Na peste. Na violência. Na miséria.

Os senhores dos exércitos ficam com o ouro? O Brasil ganha ou perde dinheiro, mantendo tropas das forças armadas?

O governo brasileiro sabe para onde vai o ouro do Haiti?

Escreve Jane Regan:

¡FIEBRE DEL ORO EN HAITÍ!
¿Quién se va a enriquecer?

Hay una fiebre del oro en Haití.

Pero una nueva investigación de Haiti Grassroots Watch revela que el público ha sido engañado por informes en los medios y por ciertas declaraciones de compañías mineras y de funcionarios del gobierno haitiano.

La fiebre del oro que se ha estado desarrollando silenciosamente promete producir unos 20.000 millones de dólares en riqueza, ¿pero dónde irá el dinero? ¿Quién se va a enriquecer? ¿Y a qué precio?

Una investigación de diez meses de duración por un equipo de estudiantes, periodistas y miembros de radios comunitarias hizo alarmantes descubrimientos, como ser:

Casi 2.400 kilómetros cuadrados de territorio haitiano – 1 5% del país – ya se encuentran bajo licencias de investigación , exploración o explotación o “ convenciones mineras ” controladas por firmas estadounidenses y canadienses.
Eurasian Minerals, una de de las firmas, ha recolectado por sí sola 44.000 muestras.
Newmont Mining, el productor Número 2 del mundo y operador de la mayor mina a cielo abierto en las Américas, ha invertido considerablemente junto a Eurasian, y está considerando cinco posibles explotaciones mineras.
El ex ministro de Economía y Finanzas de Haití es ahora consultor pagado de Newmont.
Dos ministros haitianos firmaron recientemente un “Memorando de Entendimiento” con Newmont y Eurasian que dice – violando la ley haitiana – que Eurasian y Newmont pueden comenzar a perforar en uno de sus lugares de exploración. La legislación haitiana estipula que no puede haber ninguna perforación sin una convención minera.
Como solo tiene un puñado de vehículos operativos y de geólogos, la agencia minera estatal carece de los medios para supervisar la perforación y la investigación que tiene lugar en el norte del país.
Parece que nadie informa a las comunidades en el norte de Haití sobre lo que está sucediendo y que tratos se ha llegado a puertas cerradas.