Despesas com plebiscito e referendo representam lucro. O Brasil gasta mil vezes mais com a corrupção e o entreguismo

Gianfranco
Gianfranco

Tudo que a justiça faz é caro. O Superior Tribunal Eleitoral funciona mesmo nos anos ímpares, quando não têm eleições. Idem os tribunais regionais eleitorais.

Os funcionários já existem. E descansados.

As urnas eletrônicas já existem.

Quanto o Brasil gasta com as polícias para reprimir o povo nas ruas? Quanto o Brasil perde com a corrupção? Quanto o Brasil é roubado pelos piratas de todas as bandeiras?

Alerta suspeito da revista de propaganda Veja:

plebiscito sobre a reforma política poderá custar 500 milhões de reais. A estimativa é de técnicos da Justiça Eleitoral que, na corrida contra o relógio, tentam calcular os gastos e o tempo necessário para preparar a consulta popular. A previsão do Planalto é que a consulta seja feita no início de setembro.

Desde quarta-feira, quando a presidente Dilma Rousseff telefonou para a presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Cármen Lúcia Antunes Rocha, para discutir questões práticas e logísticas do plebiscito, integrantes de várias áreas do TSE estão mobilizados para avaliar as providências e os gastos.

Normalmente uma consulta popular consome orçamento semelhante ao de uma eleição. Mas as estimativas atuais são de que o plebiscito sobre a reforma política custará mais do que a eleição municipal de 2012, quando foram gastos 395 milhões de reais. Além da inflação, dois fatores contribuirão para o aumento da conta. Por causa das mobilizações dos últimos dias e os episódios de confronto, a segurança durante o período do plebiscito deverá ter de ser reforçada com o apoio de homens das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica).

Em 2012, só para esse apoio foram destinados 24 milhões de reais. Diante das manifestações generalizadas no país, a expectativa é de que os pedidos de força federal sejam multiplicados. Além disso, o caráter de urgência deve tornar o plebiscito mais caro. No ano passado, por exemplo, a presidente do TSE anunciou que o custo do voto, de 2,81 reais por eleitor, foi o menor desde a implantação do sistema eletrônico, em 1996.

Segundo ela, um dos fatores foi o planejamento. “Quanto maior o planejamento, menor é o custo”, disse na ocasião. Se confirmado o valor final de meio bilhão de reais, o valor será o dobro do que foi gasto em 2005 com o referendo do desarmamento. Na ocasião, foram consumidos 252 milhões de reais. Já o plebiscito sobre a divisão ou não do Pará, em 2011, não custou mais que 19 milhões de reais. Nesta consulta só participaram, porém, os eleitores paraenses.

De acordo com técnicos do TSE, apesar do tempo escasso é possível fazer o plebiscito no início de setembro, dando tempo para que o Congresso aprove até 3 de outubro as leis necessárias para vigorarem na eleição presidencial de 2014. Pelas regras atualmente em vigor, as alterações no processo eleitoral têm de ser aprovadas até um ano antes do pleito.

Um dos principais pontos do planejamento do plebiscito deverá ser a campanha de esclarecimento aos eleitores. Se a consulta for feita em setembro, o ideal é que a campanha seja veiculada no rádio e na televisão em agosto. As peças publicitárias terão de explicar que todos os eleitores deverão participar do plebiscito porque o comparecimento é obrigatório. Também deverão informar sobre as perguntas que terão de ser respondidas. A tarefa não é considerada fácil uma vez que estarão em questão assuntos que não fazem parte do cotidiano da maioria dos eleitores.

Nota do redator do blogue: Os  “assuntos” do referendo fazem parte do cotidiano do povo. E estão sendo discutidos hoje nas ruas. Nas passeatas.

As peças publicitárias podem ser realizadas sem pagar fortunas para as agências dos Marcos Valério, dos Dudas Mendonça e outros marqueteiros ou marreteiros.

As televisões e rádios são concessões do governo. É só requisitar o tempo para exibir toda propaganda necessária. Basta não existir a censura eleitoral. Que vem sendo realizada pelos tribunais eleitorais nas eleições diretas para vereador, prefeito, deputado estadual, governador, deputado federal, senador e presidente da República.

Visibilidade em primeiro lugar, CNJ

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O CNJ e as unidades judiciárias do Brasil dão transparência a seus processos internos e ações por meio de leis, resoluções e recomendações. O objetivo dessa política de visibilidade é deixar acessível aos cidadãos todas as informações sobre o trabalho do órgão e os gastos da Justiça brasileira.

Por que tudo que acontece em Pernambuco é secreto. Qualquer jornalista que falar dos atos e fatos do Governo do Estado pode terminar preso. Ou a cabeça entregue em uma bandeja de prata pelas Salomés das empresas jornalísticas?

Quanto o governador Eduardo Campos gasta em propaganda, em publicidade, em pesquisas de opinião pública, investigando o que povo faz e pensa?

Mais erros clamorosos das pesquisas, que a grande imprensa não revela.

por Carlos Newton

Já assinalamos aqui no Blog da Tribuna alguns graves erros da pesquisas eleitorais, analisando exclusivamente o Ibope, que é o principal instituto. Seu maior erro, como todos sabem, foi não ter previsto a presença de Gustavo Fruet (PDT) no segundo turno de Curitiba.

Mas o Ibope errou também ao prever a vitória no primeiro turno de Arthur Virgílio (PSDB) em Manaus, o que não aconteceu. Erraram a votação dele em 20%, apenas… O Ibope também falhou anunciando também vitória de Nelson Pelegrino (PT) no primeiro turno em Salvador, se ele acabou em segundo lugar, atrás de ACM Neto.

Detalhe: o erro em Manaus é grave, porque Arthur Virgilio sempre foi o mais críticos das pesquisas de opinião, tendo feito denúncias pesadas contra o Ibope. Sempre disse que não acredita em pesquisas.  E agora tem ainda mais motivos para descrer.

Os comentaristas do Blog foram muito além e identificaram muito outros erros das pesquisas. Vamos então conferir o que eles estão informando.

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CURITIBA

Moacir Antônio Bordignon

À revelia das célebres “pesquisas”, sabíamos que Gustavo Fruet tinha grandes chances, não pelo apoio de partidos, mas pelo seu passado limpo, de coerência política, que nossa cidade considera muito. Parabéns, e no segundo turno, provavelmente, vencerá, pois a maior dificuldade ele já a venceu. Abraços fraternos.

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NITERÓI

Wildner Aguiar

Especialistas em engodo. Em Niterói, a roubalheira, digo, a desinformação foi a maior de todo o país. Deram 7% para o candidato do PSOL, Flávio Serafini, tendo ele obtido o resultado final de 18,5%. Mais de 100% de erro. Nessas horas me pergunto: para que existe TRE?

No Rio de Cabral, o portal ODIA apresentou o cachorrinho de madame (Eduardo Paes) com 70%, na semana da eleição. O resultado final foi 64%. E não aparece ninguém pedindo desculpas por ter ludibriado a opinião pública.

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FORTALEZA

Walter Jr.

Em Fortaleza foi um verdadeiro roubo… Garfaram o candidato do PDT em 10% em todas as pesquisas… na maioria das pesquisas nunca o deixaram passar dos 11%, sempre em quarto lugar.
Contadas as urnas, estava lá Heitor Férrer com 21%.

Se tivesse saído uma pesquisa com o que foi realmente: Elmano 25%, R. Claúdio 23% e Heitor 21%… dependendo do percentual de erro, é claramente um empate técnico entre os três, seria uma outra eleição.

Ibope e Datafolha roubaram Heitor na cara de pau. São as máquinas da prefeitura e do governo pagando as suas comissões.

Já é hora do TSE olhar com mais cuidados estes institutos … é desleal um roubo desse numa eleição que se diz democrática. Já não basta o uso das máquinas?

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FLORIANÓPOLIS

Geraldo Jose Hillesheim

Aqui em Florianopolis também erraram. Era dada como certa a ida para segundo turno da candidata Angela Albino (PCdoB) para disputar com o candidato Cesar Souza (PSD), mas não foi isso que aconteceu. Aqui em Floripa, o Cesar Souza vai enfrentar o Gean Loureiro (PMDB), que na pesquisa sempre esteve em terceiro lugar.

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SÃO PAULO

Armando Martin

As pesquisas erram a partir do primeiro dia que começam a ser feitas. Por isso, aqui em São Paulo, o índice de votos nulos, brancos e abstensões bateu recorde, 31,3%, o maior desde 1996.

Os dois institutos ligados à Máfia Midiática sempre erraram feio e deram mais uma demonstração para que vieram. Os dois institutos chegaram ao cúmulo de colocar os três candidatos empatados na disputa pela Prefeitura de SP. Quer dizer, a “bola” está com vocês.

E o pior, não existe um órgão público neste País para fechar esses dois institutozinhos de araque.

Banqueiros temem os 99% pobres







Ninguém cobra dívida de país com armas de destruição em massa. Cobra, na marra, de países desarmados.
Dívida de governo tem que ser auditada. Primeiro saber a origem e o destino do dinheiro.
Dívida de banqueiros e de especuladores e de governantes corruptos nunca foi dívida do povo.
Os 99% pobres não devem pagar o luxo e a luxúria dos 1% ricos.

Os 1% ricos e os banqueiros e os governantes corruptos temem qualquer plebiscito.
Vetam qualquer referendo.
Os 1% ricos apenas confiam em pesquisas de opinião pública, quando eles pagam as pesquisas.
Aceitam as eleições, cujos candidatos sejam indicados pelos partidos tradicionais, confiáveis, e as urnas nas mãos de uma justiça nomeada por governantes corruptos.

Todas esas presiones no son más que la expresión de la incomodidad que la decisión del primer ministro griego ha generado en el resto de gobernantes europeos que ahora ven cómo el contexto de la aplicación en sus países de los planes de ajuste puede dar un giro inesperado. Si los griegos van a poder ejercer su derecho a decidir efectivamente si están dispuestos a sufrir más recortes sobre sus niveles de vida y bienestar, nada impide, más bien al contrario, que el resto de ciudadanos europeos comiencen a demandar lo mismo.

La decisión de Papandreu abre, en este sentido, la caja de Pandora de la reivindicación del derecho de cualquier ciudadano a poder decidir sobre todo aquello que afecta a su vida, máxime cuando incide negativamente sobre ella. Y, al mismo tiempo, demuestra que la resistencia popular en las calles, que las huelgas generales, que las manifestaciones, que la interrupción y el saboteo de actos públicos sigue siendo, no sólo la única opción legítima para expresar la voluntad popular cuando la democracia ha quedado reducida al mero acto de la votación el día de las elecciones, sino también la única válida para forzar a un gobierno a que atienda a los intereses de sus ciudadanos.

No es de extrañar que los gobiernos del resto de la Eurozona estén tan nerviosos: Grecia nos está enseñando el camino por el que debemos transitar todos.

Mientras algunos países se derrumbaban (Islandia, Irlanda, Grecia) y otros (Portugal, España, Italia) se abocaban al abismo, la UE (en realidad la UB, la Unión de Banqueros) tomó cartas en el asunto para imponer austeridad y salvar los sistemas bancarios alemán, francés y británico. Las tensiones entre el mercado y la responsabilidad democrática ya no pueden enmascararse. La elite griega se dejó chantajear hasta la sumisión total y las medidas de austeridad que se les quería hacer tragar a los ciudadanos han llevado al país al borde de la revolución. Grecia es el eslabón más débil en la cadena del capitalismo europeo y su democracia lleva largo tiempo sumergida bajo las olas del capitalismo en crisis. Las huelgas generales y las protestas creativas han dificultado en gran medida la tarea de los extremistas de centro. Observando las recientes imágenes que llegan de Atenas, donde la policía utilizó la fuerza para impedir que diez mil ciudadanos entraran en el Parlamento, uno siente que los gobernantes del país no van a poder seguir ya gobernando del mismo modo que antes.