Congresso: os terceirizados do poder econômico

por Roberto Malvezzi

Você está contente com os serviços prestados pelas terceirizadas? Vou dar um exemplo caseiro. Aqui a OI/VELOX terceirizou a assistência técnica da internet para uma empresa que nem sabemos o nome.

No começo tínhamos 5 Mbps de velocidade. Pagamos por eles. Agora não chega a um. Há seis meses telefonamos. Depois de esperar às vezes horas dependurados nos telefones, ligando e desligando modem, conversando à distância, nada resolvido. Então, a empresa envia um terceirizado.

O técnico, por mais boa vontade que tenha, chega aqui, volta a ligar para a central. Gasta mais algumas horas e vai embora sem resolver. Os mais honestos nos dizem: “vou cair fora desse serviço, a gente não tem poder algum de decidir e ainda tem que escutar os clientes”.

A questão do lixo é a mesma coisa, mesmo sendo uma terceirização municipal. Passa três vezes por semana. Porém, não temos mais varrição das ruas. Se quisermos boca de bueiro limpa, temos que limpar nós mesmos, os moradores, e ainda pagar pela feitura e implantação da grade que deveriam estar na boca dos bueiros. Mas o IPTU não tem perdão.

Não temos onde pegar, não temos como nos defender. Recorrer ao Procon? Essas empresas nos sugam no atacado e nós nos defendemos no varejo? Afinal, todos sabem quais são as empresas mais acionadas pela péssima prestação de seus serviços.

Os empresários estão eufóricos com a nova lei das terceirizações. Afinal, não é só questão de legalizar o que está estabelecido, mas ampliar, até para as atividades-fim. Assim, até educação, saúde e serviços essenciais poderão ser terceirizados. Se a saúde pública já é o que é – dizem que nos serviços públicos não vão mexer -, se quem tem plano de saúde já não aguenta mais reclamar dos serviços dos planos, imaginem quando entrarem as terceirizadas!

Portanto, não são apenas as condições dos trabalhadores que serão precarizadas, mas a própria prestação do serviço.

Esse é mais um grande serviço da Câmara dos Deputados – terceirizados do poder econômico – prestado ao povo brasileiro. Afinal, aprovaram as mudanças no Código Florestal, querem reduzir a maioridade penal, precarizar os serviços pela terceirização, mas não se esqueceram de ampliar seu fundo partidário e uma bolada de 16 milhões de reais ao ano para cada deputado no chamado “orçamento impositivo”.

Waldez
Waldez

Nem na ditadura vimos um Congresso legislar tão descaradamente em causa própria. O Congresso é a representação invertida – de cabeça pra baixo – da sociedade brasileira.

Sim, o único serviço perfeito é cobrança da conta ao final do mês. Essa não falha e nem atrasa.

Roberto Malvezzi (Gogó) possui formação em Filosofia, Teologia e Estudos Sociais. Atua na Equipe CPP/CPT do São Francisco.

Deputados que tiveram campanhas financiadas por banqueiros votam pela terceirização, o emprego precário e indireto e a eleição da Miss Xixi

dep corruptos

 

 

A Terceirização é uma lei escruta que beneficia os financiadores das campanhas eleitorais. Notadamente os banqueiros, os piratas estrangeiros que “compraram” as estatais de telefone a preço de banana, e todas as empresas que já praticam a escravidão.

Contax,  uma empresa que nega água (não é no sentido figurado) ao trabalhador. Repetindo: uma empresa que nega água de beber aos empregados. E que elege uma MISS XIXI. Não é brincadeira: elege uma mulher grávida, porque sai do birô de trabalho, por cinco minutos (tempo estabelecido pela Contax), para urinar, como miss pipi ou xixi. Descubra o motivo do bullying (bulismo) do mijo no link Contax.

Contax é uma empresa fantasma da Oi, Vivo, Santander, Itaú, NET, Citibank e Bradesco, e que já funciona em doze estados, sendo que a maior senzala fica no Recife.

 

 

A Contax rouba até a altivez, o civismo, a coragem do jovem brasileiro

 

trabalho degradante humilhante salário

O Ministério do Trabalho passou dois anos investigando a Contax. Dois anos. Uma eternidade. Bastavam dois dias para descobrir os casos de tortura física e de tortura psicológica na monstruosa empresa laranja da Oi, Vivo, Santander, Itaú, NET, Citibank e Bradesco.

Dois anos investigando os abusos trabalhistas contra mais de 185 mil pessoas que hoje prestam serviço de teleatendimento. Sem contar os milhares e milhares de jovens, de 18 a 25 anos, que já passaram pela Somar, uma empresa criminosa, que mais parece um motel pela sua alta rotatividade.

O que me impressiona é a submissão do jovem trabalhador brasileiro. Que não se revolta contra a servidão. Uma passividade, uma covardia, um medo de perder o emprego que bem sinaliza que vivemos em uma ditadura econômica.

Os jovens temem entrar na lista negra das multinacionais, das grandes empresas estrangeiras.

Também os jovens não contam com o apoio de nenhum partido político, de nenhum sindicato, de nenhuma grande mídia, apenas alguns blogueiros defenderam as vítimas da Contax, sendo exemplar a corajosa reportagem de Leonardo Sakamoto.

Todo dinheiro investido na investigação foi pelo ralo; e inútil a trabalheira dos funcionários do Ministério do Trabalho em sete estados; e quixotesca a intervenção nos currais da Contax.

Porque a justiça, sempre mui amiga do poder econômico, autorizou a permanência da superexploração da Oi, Vivo, Santander, Itaú, NET, Citibank e Bradesco nos doze estados que a Contax funciona.

Os salários da fome e do medo transformam o jovem brasileiro em um cidadão zumbi, sem altivez, sem coragem, sem hombridade. Um jovem que perdeu o brio, o orgulho, o civismo, pelo corpo usado, pela alma escrava.

E sem revolta, o cidadão vira-lata aceita o atual salário mínimo ou piso, abaixo de uma diária de um ministro de um Supremo Tribunal, de uma diária de um ministro de Dilma, para não citar os valores dos diferentes auxílios de moradia, de educação etc, que tem um juiz, que tem um deputado, ou mesmo um vereador do menor município do imenso Brasil.

 

 

assédio

 

 

Seis pessoas são torturadas por dia no Brasil

Relatório da HRW condena a letalidade policial e diz que é necessário criar novas medidas para combater os abusos crônicos

 

Vladimir Kazanevsky
Vladimir Kazanevsky

O Brasil é um país cruel. Uma crueldade imposta pelo legislativo, pelo executivo, pelo judiciário.

O número de pessoas torturadas nas delegacias de polícia e nos presídios é incontável.

Tortura que, muitas vezes, termina em morte. Por culpa, a máxima culpa dos governadores e da justiça PPV.

Também existe tortura na escravatura (cuja lista suja o STJ proibiu que fosse revelada), e regras humilhantes e desumanas de emprego em empresas como a Contax, com mais de 185 mil jovens que, neste preciso instante, realizam serviços de teleatendimento, nas mais humilhantes condições, e sofrendo assédio moral e castigos corporais, que provocam doenças físicas e mentais, e podem terminar em morte, em suicídios.

A Contax, uma empresa laranja da Oi, Vivo, Santander, Itaú, NET, Citibank e Bradesco, por abusos trabalhistas contra mais de 185 mil pessoas que prestam serviço de teleatendimento, coleciona 932 autos de infração lavrados, que vão terminar em merda. Deve R$ 318,6 milhões em multas, que não vai pagar. Tem R$ 119,7 milhões de dívidas com o FGTS, dinheiro roubado dos trabalhadores. E quase R$ 1,5 bilhão em débitos salariais, isto é, horas, dias, meses de trabalho surrupiados. Na Contax, o funcionário apenas tem dinheiro invisível no banco de horas. É da Contax o poder de surrupiar, bispar, safar, abafar, limpar, furtar, gatunar, escorchar, rapinar, palmar, gatunhar, subtrair, bater, unhar, tomar, arrapinar, arrancar, desvalijar, sonegar, bifar, rapar, saquear, escamotear, arrebatar, palmear, roubar, afanar.

Seis pessoas torturadas por dia? Conversa fiada.

Impensável e incontável os casos de aflição, agonia, amargura, angústia, aperto, dor, mal-estar, mágoa, padecimento, sofrimento, tribulação do trabalhador brasileiro, que são do conhecimento geral dos lá de cima, responsáveis por todos os crimes de tortura física e psicológica praticados diária e impunemente, pela conivência, pelo silêncio, pelo encorajamento, pela covardia das mais altas autoridades.

Tortura Inquisicao - H DO MUNDO

Escreve Afonso Benites, in El País, Espanha:

O relatório anual da ONG Human Rights Watch (HRW) revelou que diariamente seis pessoas são vítimas de tortura no Brasil. A maioria delas, 84%, estão em penitenciárias, delegacias e unidades de internação de jovens. Os dados divulgados como um capítulo do relatório mundial da entidade, são baseadas nas denúncias recebidas pela Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos. De janeiro de 2012 a junho de 2014 foram relatados 5.431 casos de tortura.

Para a HRW, uma das razões para isso ocorrer é a falta de punição dos agressores. “Mais do que uma herança da ditadura militar a tortura é uma herança da impunidade. O agente sabe que não será punido, por isso tortura“, afirmou a diretora da HRW no Brasil, Maria Laura Canineu.

Outro motivo que, conforme a ONG, estimula a tortura é a superlotação carcerária, impulsionada pelo encarceramento massivo. Com mais de meio milhão de presos, o Brasil está com 37% a mais de detentos do que comporta. O fato de presos provisórios (que ainda não foram julgados) dividirem espaço com condenados também influenciaria na falta de controle dos presídios e, consequentemente nos seguidos casos de tortura registrados.

“A ausência do Estado, a falta segurança e a ociosidade nos presídios favorecem a criação de organizações criminosas e só piora a situação desses espaços”, analisou Canineu.

No relatório do ano passado, a HRW já havia citado essa preocupação com a superlotação dos presídios. De lá para cá, poucos avanços foram notados. Segundo a organização, o projeto de lei 554/11 que prevê mudanças na audiência dos presos seria uma das saídas para reduzir a lotação dos presídios e evitar a ocorrência da tortura. Conforme essa proposta legislativa, todo suspeito que for detido tem que ser ouvido por um juiz em um prazo razoável, que seria de 24 horas. Atualmente, não há essa delimitação de tempo, a HRW encontrou casos excepcionais em que um homem detido por receptação de produtos roubados demorou três meses para se encontrar com um magistrado. Nesse tempo, dividiu uma cela com bandidos condenados e membros de facções criminosas.

Na visão de Canineu, o que faltam são mudanças estruturais, na qual os presos sejam respeitados e tenham condições de retornar em segurança para a sociedade após cumprirem suas penas.

 

Violência policial

Policiais e manifestantes no protesto no dia 27, em São Paulo. / NACHO DOCE (REUTERS)
Policiais e manifestantes no protesto no dia 27, em São Paulo. / NACHO DOCE (REUTERS)

Outra crítica no relatório da HRW é o alto índice da letalidade policial. Em dois dos principais Estados brasileiros a ONG registrou preocupantes aumentos de mortes ocasionadas por policiais. No Rio de Janeiro, o aumento foi de 40% e em São Paulo, de 97%, nos três primeiros trimestres de 2014 em comparação com o mesmo período do ano passado. “Tanto o Rio quanto São Paulo tomaram medidas importantes para reduzir essas mortes. Mas elas estão longe de serem necessárias”, disse Canineu.

No Rio, o Governo implantou o pagamento de prêmios para o cumprimentos de metas. Em São Paulo, os policiais foram proibidos de socorrer vítimas de supostas trocas de tiros. Neste caso, o objetivo era evitar que os suspeitos baleados fossem torturados ou assassinados no caminho para o hospital.

A mesma violência se replica na repressão aos protestos sociais. De acordo com a ONG, um exemplo disso é na prisão ou na agressão contra jornalistas. Um levantamento da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo concluiu que 178 jornalistas que cobriam as manifestações de 2013 e 2014 foram presos ou feridos. Houve ainda um caso de homicídio, o do cinegrafista Santiago Andrade, morto no Rio após ser atingido por um rojão.

Mais cobranças
No relatório divulgado nesta quinta-feira, a HRW cobrou ainda que as autoridades atuem no combate à violência sofrida por homossexuais, que registraram mais de 1.500 casos de agressões em 2013, e no direito reprodutivo, autorizando a realização de abortos legais.

A HRW também disse que de 2014 foi histórico para o Brasil pois foi o ano em que a Comissão Nacional da Verdade publicou seu relatório apontando parte dos culpados pelos abusos cometidos durante a ditadura militar (1961-1985). Por outro lado, a entidade cobrou que Governo puna os militares e colaboradores responsáveis pelos crimes mesmo diante de uma lei da anistia. “No nosso entendimento, não é necessário haver uma revogação em si da lei da anistia para se punir quem agiu no regime militar. O Chile puniu seus agressores, mesmo com uma lei da anistia. Entendemos que a anistia não é aplicável para crimes contra a humanidade”, ponderou a diretora.

 

O návio tumbeiro da escravocrata Contax já está navegando no espaço cibernético, apesar de R$ 1,5 bilhão em débitos salariais

Empresa obtém liminar contra interdição do MTE e volta a funcionar. É uma vergonha 

 

banco agiotagem escravo usurário rasha mahdi

Diario de Pernambuco – A empresa Contax, que na última terça-feira (20) tinha tido suas atividades suspensas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), conseguiu, na manhã desta quinta-feira (22), uma liminar na Justiça do Trabalho para voltar a operar. Com a decisão, a empresa já concovou os funcionários do turno de meio-dia a voltarem ao expediente normal. A unidade de telemarketing de Santo Amaro, no Recife, que é a maior da empresa no Brasil, havia sido interditada por “problemas de ordem trabalhista”. [Esses “problemas de ordem trabalhista” escondem vários crimes de uma empresa escravocrata:

* stalking

* bullying (eleição Miss Xixi)

* assédio moral

* trabalho escravo

* salários indignos

* punições físicas

* violência contra a mulher

* tortura psicológica

* publicidade enganosa para recrutar escravos

* normas de trabalho que lembram um campo de concentração nazista

* violação de todas leis trabalhistas

* violação de todos os direitos humanos

A liminar foi obtida pela assessoria jurídica da empresa na 14ª Vara do Trabalho e, no despacho, a Justiça destacou que a Contax é a maior empregadora do Recife e que a possível perda de contratos de prestação de serviço, por conta da suspensão imposta pelo MTE, poderia acarretar em uma demissão em massa de mais de dez mil funcionários [a decisão é tão imoral, que esconde o nome do juiz responsável pela 14a. vara no lombo dos trabalhadores]

Segundo nota da Contax, o texto da liminar destaca a importância da empresa para o desenvolvimento local: “(a Contax) é a maior empregadora do município e a paralisação das suas atividades, com possibilidade de perda dos contratos de prestação dos serviços, acarretará em demissão em massa de mais de 10 mil funcionários, afetando a vida particular de cada um, gerando sofrimento e angústia destes e de seus familiares, bem como a economia da localidade, sem contar com a infinidade de impostos recolhidos” [0s escravocratas apresentavam justificativa idêntica como defesa da escravatura, e contra a Lei Áurea]

Não importam as condições de trabalho. E sim, como na escravatura legal e oficial, que os empregos sejam mantidos
Não importam as condições de trabalho. E sim, como na escravatura legal e oficial, que os empregos sejam mantidos

Ainda de acordo com a empresa, “vale ressaltar que o Grupo Contax cumpre toda a legislação trabalhista e as normas específicas para o setor de call center e se mantém aberto ao diálogo com o Ministério do Trabalho e Emprego.”[ Isso é uma informação mentirosa. O Grupo Contax não cumpre nenhuma lei trabalhista, nenhuma norma específica para o setor de call center. É uma empresa de terceirização de mão-de-obra escrava, “aberta ao diálogo”… você, leitor, sabe porquê ]

Esta decisão deve beneficiar outras senzalas da Contax. O fechamento da Contax no Recife fez parte de uma megaoperação do Ministério do Trabalho e Emprego, que durou dois anos, e atuou em sete estados, e que responsabilizou Oi, Vivo, Santander, Itaú, NET, Citibank e Bradesco por abusos trabalhistas contra mais de 185 mil pessoas que prestam serviço de teleatendimento. Ao todo, foram 932 autos de infração lavrados, R$ 318,6 milhões em multas, R$ 119,7 milhões de dívidas com o FGTS e quase R$ 1,5 bilhão em débitos salariais.

 

Leia mais. Conheça as safadezas da Contax

 

Assédio moral e escravidão na empresa que atende os clientes do Bradesco, Itaú, Santander, Citibank, Oi, Vivo e Net

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Os trabalhadores foram retirados do prédio e quem chegava recebia a informação de que aguardasse a orientação sobre o retorno da atividade. Foto Edvaldo Rodrigues
Os trabalhadores foram retirados do prédio e quem chegava recebia a informação de que aguardasse a orientação sobre o retorno da atividade. Foto Edvaldo Rodrigues
O local de trabalho na publicidade da Contax
O local de trabalho na publicidade da Contax

 

 

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) interditou na noite de terça-feira (20) a unidade sede da Contax, em Santo Amaro, no Recife, devido a uma série de infrações que prejudicam diretamente a saúde de 14 mil trabalhadores da unidade.

Veja no que deu a privatização da telefonia e de vários bancos estaduais: a terceirização dos serviços.

Os trabalhadores perderam a estabilidade, e sofrem nos empregos temporários. Inclusive só recrutam carne fresca. Quem tem mais de 25 anos passa a ser velho, mão de obra cansada de guerra.

 

 

EMPRESA CRIMINOSA
Trabalho para escravos

Os explorados servidores como peças de uma engrenagem capitalista, que paga baixos salários para aumentar o lucro
Os explorados servidores como peças de uma engrenagem capitalista, que paga baixos salários para aumentar o lucro

 

De acordo com a coordenadora da operação do MTE, Cristina Serrano, são muitas regras não cumpridas e condições de trabalho que prejudicam diretamente a saúde, o que pode justificar o alto volume de faltas e apresentação de atestados.

“O nível de adoecimento se tornou algo fora de controle. Os trabalhadores são proibidos de beber água de acordo com a necessidade. O mesmo vale para ida ao banheiro. As cobranças de atendimento e metas a cumprir são excessivas. Todo esse cenário gera problemas osteomusculares, como tendinites, e geram patologias irreversíveis, como lesões de ombro ou de perda de audição.

Por ter restrições de idas ao banheiro, evitam beber água, o que causa infecção urinária. E entra no círculo de patologias”, destacou. “A maioria tem idade de 18 anos a 25 anos e estamos visualizando uma parcela de jovens sequelados”, complementou.

A Contax, maior em atuação no serviço de teleatendimento do país, é prestadora de serviço de call center para quatro bancos (Bradesco, Itaú, Santander e Citibank) e três operadoras de telefonia (Oi, Vivo e Net). As empresas foram autuadas e multadas em mais de R$ 300 milhões no fim do ano passado por terceirização ilícita dos serviços de call center, além de assédio moral e adoecimentos em massa de trabalhadores alocados dentro da Contax.

Hoje, será realizada audiência interinstitucional, quando serão apresentados, oficialmente, os resultados dessa ação, que integra mobilização nacional de fiscalização nas centrais de teleatendimento dos bancos e teles que funcionam dentro das empresas Contax e Contax Mobitel, nos estados do Ceará, Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas e Rio Grande do Sul.

RECRUTAMENTO DE PESSOAL
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A ratoeira
A RATOEIRA à espera dos ratos humanos 

Uma torre de telefonia custa mais de um bilhão. E Vale do Rio Doce foi vendida por 2 bi

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Que negoção para o Brasil. Fernando Henrique vendeu a Vale do Rio Mais do Que Doce por duas torres de telefonia. Por um pouco mais de 2 bilhões entregou a Vale, que vale mais de 3 trilhões para a pirataria internacional. Coisa para nenhum tucano botar defeito.

A Oi anunciou ontem sua quinta operação de venda de torres de telefonia. Dessa vez tratava-se de um lote de 1.641 equipamentos de telefonia móvel comprados pela SBA Torres Brasil por R$ 1,172 bilhão.

A operadora já soma quase R$ 7 bilhões em bens vendidos desde o fim de 2012, quando iniciou a estratégia de se desfazer de ativos não-estratégicos para reduzir sua dívida – R$ 30,29 bilhões no trimestre encerrado em março. Desde então, a Oi já vendeu 4.856 torres de telefonia móvel, 6.339 fixas, para a SBA e para a BR Towers, um imóvel e a empresa de cabos submarinos Globenet.

A operadora não revela quantas torres próprias ainda possui, mas em fevereiro a informação era de que planejava vender as cerca de 2 mil torres que ainda lhe restavam. Passaria, assim, a atuar só com o uso de equipamentos alugados.

Era bom saber por quanto FHC vendeu, nos leilões quermesses, martelados por Daniel Dantas, ladrão todo, a telefonia brasileira.

Infraestrutura já não é considerada ativo estratégico para as operadoras
Infraestrutura já não é considerada ativo estratégico para as operadoras

 

HOMEM É ATROPELADO APÓS AÇÃO DA GUARDA MUNICIPAL CONTRA DESPEJADOS DA FAVELA DA OI NO RIO

CINCO PESSOAS JÁ MORRERAM

estudante atropelado

Vídeo com imagens de VIK BIRBECK e GUILHERME CHALITA

Rio — Depois de quatro dias de vigília, na tarde de ontem, desabrigados da Favela da TELERJ foram informados de que não houve acordo com a Prefeitura, o que gerou revolta. Guardas municipais, então, bloquearam a passarela de acesso ao Metrô, estação Cidade Nova, obrigando os pedestres a atravessar a Avenida Presidente Vargas pela rua. Um homem foi atropelado e morreu momentos depois.

Após o atropelamento, veículos do monopólio anunciaram que o homem identificado como Luiz Fernando, 19 anos, estava praticado crimes nas imediações. Os desabrigados dizem que o homem era trabalhador e que Guardas Municipais teriam liberado o motorista que o atropelou. Hoje pela manhã, nossa redação pediu explicações à secretaria de segurança e à Guarda Municipal, sobre as acusações contra Luiz Fernando, porém não fomos respondidos em nenhuma das tentativas. Nas delegacias locais, nenhum registro de roubo ou furto foi registrado na tarde de ontem (15). In jornal A Nova Democracia

ATROPELADO É IDENTIFICADO

por Vik Birkbeck

Na Contra Mão:

Fernando morreu porquê a Prefeitura mandou a Guarda Municipal impedir as pessoas a utilizar a passarela pública para atravessar a via perigosa do Presidente Vargas. O carro que atropelou o estudante de Manguinhos, que participou da ocupação do antiga Telerj, parou para prestar socorro ao rapaz, mas o GM o mandou embora sem ao menos anotar a placa do carro. O rapaz chegou a ser levado para o Hospital Souza Aguia mas não resistiu aos ferimentos.

A Rede Esgoto, que não esteve presente, se apressou a dizer que o rapaz era assaltante, mantendo sua tradição de afirmar que pretos e pobres são sempre culpados da própria morte.

Como Fernando, milhares de pessoas ficarem desabrigados com a violenta invasão do antigo Telerj, edifício da união abandonado ha quase vinte anos. Muitas pessoas, sonhando com a possibilidade de uma casa própria, investirem todas suas economias na compra de madeira para fazer barraco. Hoje muitas dessas pessoas estão ao relento. A Prefeitura, ao invés de buscar uma solução, vai enxotando as pessoas de um lado para outro. Com a morte do Fernando sobe para cinco o numero de mortos.

O FB ESTA AMEAÇANDO TIRAR ESSA FOTO DO AR – “POR DENUNCIA”. VIOLENCIA PODE. O QUE NAO PODE É MOSTRAR O QUE ACONTECEU. In Facebook. Veja vídeo

A guarda pretoriana do prefeito Eduardo Paes quando não bate, humilha

A guarda municipal do prefeito Eduardo Paes anda caçando os retirados da favela Oi Telerj  que estão jogados no chão das ruas do Rio de Janeiro. A ordem é mandar todos para bem longe… em algum lugar onde o cão perdeu as botas.

Thiago Lagra fotografou e escreve:

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Até a parte de manter a ordem eu compreendo o trabalho da guarda municipal. Mas eu gostaria de saber o porquê de tratar o cidadão dessa maneira. Ele precisava ter jogado a água fora e em cima das roupas deles?
Estão seguindo ordens? Mas vocês não tem ordem para odiar. O tratamento que você dá para as pessoas é reflexo do seu caráter e não das ordens que recebe.

ESTADO AUTORITÁRIO DE DIREITO PROMOVE DESPEJO DA FAVELA DA OI

por Daniel Mazola

 

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Na cidade dos megaeventos, onde será realizada a “Copa das Copas”, o sonho de muitas famílias foi atropelado por um contingente de mil policiais militares.

Os PMs chegaram ao local às 4h da madrugada para cumprir a ordem de reintegração de posse a “mando” da Oi, e do Estado reacionário. Foram registrados momentos de pânico dos moradores da ocupação, que não se intimidaram e enfrentaram a repressão. Em inúmeros momentos, jornalistas e midiativistas flagraram policiais disparando tiros de munição letal contra moradores com pedras e paus.

Policiais do Bope com touca ninja por baixo do capacete, armados com fuzis; agentes do Batalhão de Ação com Cães; bombeiros e guarda municipal. Muitas viaturas estacionadas e outras fazendo o transporte dos agentes. Muitos disparos de bala de borracha, mas também, (irresponsavelmente) foi possível ouvir som de disparo de arma de fogo.

Moradores da ocupação relataram que mesmo enquanto passavam crianças, a repressão continuava. Os sem teto gritavam: “criança passando, criança passando”, mas os agentes continuavam utilizando spray de pimenta muito perto e bombas de efeito moral. Um morador que foi atingido por bala de borracha foi para o hospital Salgado Filho e perdeu o olho.

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Um menino de 9 anos ficou ferido, também atingido por bala de borracha. Há diversos relatos de moradores que havia muitas mulheres grávidas na ocupação e também crianças recém nascidas. Seres humanos em pânico, covardia, truculência, crueldade, irresponsabilidade, violência, terror. Parece que esse será o único legado da Copa do Mundo no Brasil para o povão. “A rua agora é a nossa única casa!”, veja o vídeo produzido pelo jornal A Nova Democracia:

“Copa das Copas’, pra quem?

No estado autoritário de direito “vivemos” o drama secular da exclusão e da falta de políticas públicas de qualidade, em função disso, a partir dessa semana, as manifestações em torno de um dos maiores megaeventos do planeta vão explodir com mais intensidade por todo o Brasil.

Os protestos contra a Copa do Mundo representam a luta pelos interesses do povo e a defesa da dignidade humana, ferida por leis de exceção e pelo processo covarde de construção da Copa do Mundo da FIFA. Mas segundo Dona Dilma Rousseff: “Os brasileiros estão prontos para mostrar que sabem receber bem os turistas e contribuir para que esta seja a Copa das Copas”.

Copa das Copas pra quem? Para os turistas, as empreiteiras e a corrupção, para a mídia corporativa (Globo e similares). Para o povão, certamente que NÃO!

ATO Pelo fim das UPPs! Pelo fim das Remoções. Sem Saúde, Educação, Transporte e Moradia, Não Vai Ter Copa! Será na próxima terça feira, 15 de abril, às 18h na Candelária. Em apoio às lutas e manifestações, transcrevo a seguir o chamado e as reivindicações da Frente Independente Popular – RJ. Vamos pra rua!

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PELO FIM DAS UPPS! PELO FIM DAS REMOÇÕES!

O futebol é o esporte das multidões; esporte das mais intensas paixões dos povos ao redor do planeta. Não negamos a importância do futebol para o povo brasileiro nem mesmo o papel do esporte e do lazer em uma sociedade. Entretanto, a Copa do Mundo da FIFA não se resume a um evento esportivo.

O grito ‘NÃO VAI TER COPA’ surgiu nas ruas, no levante popular de junho de 2013, quando milhares de pessoas em diversas cidades do país lutaram por melhores condições de vida e de trabalho. Gritar ‘NÃO VAI TER COPA’ é se posicionar contra o total domínio do poder econômico e de seus interesses nas decisões políticas, que devem ser determinadas pelo povo e voltadas única e exclusivamente às suas reais necessidades. Não podemos fechar os olhos para os crimes que estão sendo cometidos em nome da Copa do Mundo. Calar-se para o ‘NÃO VAI TER COPA’ é trair o povo pobre, é trair a luta contra a desigualdade social. É TRAIR as ruas!

Por que gritamos NÃO VAI TER COPA?

REMOÇÕES

Em nome da Copa do Mundo e das Olimpíadas, despejos ilegais e graves violações aos direitos humanos foram e estão sendo cometidos. Comunidades inteiras foram e estão sendo riscadas do mapa, acabando com a vida de milhares de pessoas.

As remoções geram dor, tristeza, abandono e morte. Todo o processo é uma tortura. Desde a pichação para marcar as casas (que lembram práticas nazistas) que serão demolidas, a pressão covarde – com intimidação e ameaças – dos agentes públicos da SMH (Secretaria Municipal de Habitação), até a retirada à força, muitas vezes, com a polícia empunhando armas de fogo para as pessoas saírem de suas próprias casas.

O Estado Burguês brasileiro, conhecido como Estado Democrático de Direito, nega o direito de toda a pessoa a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família os serviços sociais indispensáveis à dignidade humana – saúde, educação, limpeza urbana, transporte e HABITAÇÃO. O direito à moradia é completamente negado pelo Estado Burguês.

A Copa reproduz a exclusão social e racial. Aprofunda problemas sociais e ambientais nunca solucionados.

Mais de 250.000 famílias foram removidas e/ou vivem ameaçadas de remoção. Os gastos para a Copa do Mundo no Brasil passam os incríveis R$ 30 Bilhões (até o momento). Em comparação, as últimas três Copas do Mundo somadas chegam a R$ 25 bilhões.

ENORMES GASTOS PÚBLICOS E ELEFANTES BRANCOS

O que são os Elefantes brancos? São obras extremamente caras, grandiosas e, no entanto, TOTALMENTE INEFICIENTES. Na linguagem popular é o famoso “jogar dinheiro no lixo”.

Os estádios de Brasília, Cuiabá, Manaus e Natal não deverão sair por menos que três bilhões de reais no total. A verba será financiada via BNDES e pelos governos estaduais, que são composições de verbas públicas, portanto, o nosso dinheiro.

O estádio Mané Garrincha, em Brasília, por exemplo, tem capacidade máxima para 71 mil pessoas. A contradição salta aos olhos quando olhamos para o público do primeiro jogo da final do campeonato brasiliense do ano passado: 1.956 pagantes. O mesmo cenário se repete nas outras três cidades mencionadas.

Em Manaus, o absurdo é ainda maior! O Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário, ligado ao Tribunal de Justiça do Amazonas, levantou a hipótese de transformar o recém-construído estádio em um ‘presídio’ temporário.

A reforma do Maracanã custou quase dois bilhões de reais e apenas três jogos da Copa do Mundo serão realizados no estádio. Gastou-se um valor maior do que construir um novo! O novo estádio, agora “arena”, apagou a identidade histórica do Maracanã. Torcedores e até jogadores da seleção espanhola e italiana tiveram essa sensação ao entrar no novo estádio: “Cadê a geral?” “É muito europeu.” “Igual aos outros estádios, perdeu a mística…”

OPRESSÃO DE GÊNERO E RAÇA

A Copa do Mundo da FIFA reproduz as antigas práticas machistas e incentiva a mercantilização do corpo.

Um exemplo são as camisetas vendidas pela Adidas, uma das multinacionais que patrocinam o megaevento. As camisetas estampam bundas de mulheres, e numa alusão grosseira reforçam a opressão de gênero e, em especial, as cotidianas agressões sexistas contra as brasileiras.

Somado a isso está o racismo: a FIFA se cala sobre inúmeros casos de racismo nos campeonatos europeus e pelo mundo; por ser negro, um casal foi recusado pela FIFA, com respaldo do governo, de apresentar o sorteio dos grupos da Copa – com o discurso de que o casal não se enquadra aos “padrões europeus”.

A Copa só fará aquecer ainda mais as redes de aliciamento que se beneficiam do mercado da exploração sexual. Na África do Sul, por exemplo, o número estimado aumentou de 100 para 140 mil, durante o megaevento de 2010.

O Brasil possui um dos maiores níveis de exploração sexual infanto-juvenil do mundo. Há denúncias do aumento de exploração sexual, incluindo crianças e adolescentes, nos arredores dos estádios e das grandes obras urbanas da Copa, que revelou, por exemplo, que garotas de 11 a 14 anos estão se prostituindo na região do Itaquerão, Zona Leste de São Paulo.

ELITIZAÇÃO = SEGREGAÇÃO NOS ESTÁDIOS

Os novos estádios ou arenas, só ficam ao nível da aparência. Na prática, há um trágico efeito colateral em curso: os custos das novas “arenas” (pagos com o dinheiro público, sendo assim, nosso dinheiro) são embutidos no preço dos ingressos, que ficam mais caros, gerando uma elitização do futebol. É o resultado da privatização dos espaços públicos – empresas capitalistas que só visam o próprio lucro passam a controlar espaços públicos.

Os tradicionais torcedores, a classe trabalhadora, os mesmos que construíram os estádios ou arenas, são excluídos de seus direitos, pois um trabalhador(a) não tem como pagar um ingresso que chega a custar 50% (ou mais) do salário mínimo.

Uma recente pesquisa apontou que no atual Campeonato Brasileiro os ingressos das novas arenas estão em média 119% mais caros que os nos estádios antigos.

REPRESSÃO

Mais preocupante que a campanha orquestrada para desqualificar os que criticam a Copa do Mundo é o movimento orquestrado pelo Estado brasileiro para expandir o aparato repressivo visando sufocar protestos durante o megaevento – e muito provavelmente, depois.

Este movimento tem atuado em duas frentes: uma legislativa e outra ostensiva (policial e militar). Os projetos de lei que visam tipificar o crime de terrorismo no Brasil criam subterfúgios jurídicos para que o Judiciário possa enquadrar movimentos sociais e manifestantes como terroristas.

O governo federal agora envia Tropas Federais ao Rio de Janeiro com o discurso de conter o tráfico de drogas. O tráfico sempre existiu, nunca acabou. Por que agora? É uma ação dos governos (federal, estadual e municipal) para justificar a vinda das tropas federais, auxiliando na invasão das favelas, na instalação ou reforço das UPPs, ampliando o domínio e repressão do Estado e aumentado o lucro capitalista, já que a primeira ação do Estado é abrir as portas para que empresas privadas consigam novos consumidores.

Em um contexto de indignação e protestos, aumentam as forças repressivas para sufocar, reprimir e controlar as lutas populares, especialmente as seguidas revoltas que têm ocorrido nas favelas, locais de inúmeros focos de resistência. Pois é nas favelas que cotidianamente o povo pobre e negro é perseguido, torturado e assassinado.

O que aconteceu em Manguinhos foi mais uma revolta popular! Pois cerca de cem famílias ocuparam um galpão (vazio) atrás da biblioteca Parque de Manguinhos. A polícia militar tentou retirar as famílias à força. Diante da resistência dos moradores, os policiais atiraram bombas de gás e de efeito moral; a população respondeu com uma chuva de pedras e garrafas. Em seguida, os policiais começaram a atirar com armas de fogo. Várias pessoas ficaram feridas. Quatro jovens foram baleados. Um está em estado grave. É a criminalização da pobreza e dos movimentos sociais, das lutas e ocupações.

PROTESTOS

Diante de tantas arbitrariedades, violações de direitos humanos, processos de total exclusão social, apropriação do patrimônio público, desvio de verba pública, entre outros vários crimes contra o povo, protestar contra a realização da Copa da FIFA no Brasil não só é legítimo – é também um dever. Portanto, não se deixe intimidar por discursos mentirosos e por um patriotismo cego e incoerente com as necessidades do povo ou ainda por artigos escritos por jornalistas e intelectuais cujo verdadeiro compromisso é com determinado partido político ou com o próprio bolso.

A atuação da polícia contra as manifestações se intensifica, fato que ficou claro no protesto do último dia 25 de janeiro, quando o manifestante Fabrício Proteus Chaves foi baleado à queima roupa (quase o levando a morte) por policiais militares. Este covarde episódio que apenas representa a rotina nas favelas e periferias do Brasil, nos coloca em alerta para futuras manifestações.

Nem a violência policial nem o discurso mentiroso da desqualificação nos fará parar. Somos parte do povo e lutamos pelo povo e com o povo. Nada impedirá de desfrutarmos do direito constitucional de protestar, sobretudo contra uma Copa do Mundo mergulhada em podridão e crimes – que inclusive levou à prisão e morte pessoas que sofreram com as truculentas remoções ou pelo processo de “limpeza” social.

Os protestos contra a Copa do Mundo no Brasil representam a luta pelos interesses do povo e a defesa da dignidade da pessoa humana, ferida por leis de exceção e pelo processo covarde de construção desta Copa do Mundo da FIFA.

O ATO será nesta terça feira, 15 de abril, às 18h, Candelária – Pelo fim das UPPs! Pelo fim das Remoções. Sem Saúde, Educação, Transporte e Moradia, Não Vai Ter Copa!

 

ocupação

Fotos da equipe do jornal A Nova Democracia, com destaque para Patrick Granja.