Petroleiras assassinam pescadores que defendem o Rio de Janeiro Patrimônio da Humanidade

Paisagem Cultural

A escolha do Rio de Janeiro como Patrimônio Cultural da Humanidade aconteceu neste domingo, durante a 36ª reunião do Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco, em São Petersburgo. A candidatura da cidade brasileira estava inscrita na categoria Paisagem Cultural e havia sido entregue à Unesco em setembro de 2009.

O dossiê da candidatura do Rio procurou destacar a geografia diversa da cidade, justificando sua importância e seu valor universal, principalmente, pela soma da beleza natural com a intervenção humana.

O discurso de apresentação da candidatura do Rio foi feito em português pela ministra da Cultura, Ana de Hollanda, que estava acompanhada do presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Luiz Fernando de Almeida. Ao defender a escolha, o Iphan lembrou que o Rio encontra na relação entre homem e natureza a âncora para a sua candidatura.

Os pescadores fazem parte desta relação, e são mais defensores da preservação da paisagem do que a classe média alta do alto dos seus arranha-céus na beira do mar.

Com a inclusão na lista de Patrimônio Mundial da Humanidade, o Rio de Janeiro se tornou a primeira cidade do mundo a deter o título na categoria Paisagem Cultural. Entre os locais incluídos no dossiê apresentado à Unesco estão o morro do Corcovado com a estátua do Cristo Redentor, o Pão de Açúcar, a floresta da Tijuca, o aterro do Flamengo, o Jardim Botânico e a praia de Copacabana.

Segundo a Unesco, o Rio de Janeiro recebeu a distinção devido à forma única como a “esplendorosa paisagem” se integra à estrutura urbana. Além disso, o efeito inspirador do Rio de Janeiro sobre músicos e paisagistas justifica a escolha, afirmou a Unesco.

Este efeito inspirador fez do Rio Capital do Samba. Mas existe uma campanha, que o Iphan não combate: a do Rio Capital do Rock, um ritmo estrangeiro, que vem matando o samba.

As petroleiras são multinacionais, a começar pela Petrobras, fatiada por Fernando Henrique, e entregue aos piratas que exportam petróleo e importam gasolina. Que desde 1982 o Brasil não constrói uma destilaria em território nacional, e investe em destilarias em várias partes do mundo, inclusive nos Estados Unidos e no Japão. Estas destilarias ainda são da Petrobras? Tudo na Petrobras é misterioso. O destino do seu lucro, os nomes dos seus maiores acionistas, entre eles, o especulador Soros, que pressiona para aumentar o preço da gasolina.

Em quê é aplicado o dinheiro da Petrobras? No patrocínio de filmes nacionais, para calar a boca dos cineastas roqueiros?

Estão matando pescadores na Guanabara e outras praias, inclusive no porto de Açu. No Litoral Fluminense. Porque as petroleiras dão prejuízo.

Asesinan a pescadores que se oponen a proyecto petroquímico
AFP / Telesur
Pescadores de Río de Janeiro denunciaron ante las autoridades brasileñas las amenazas y persecución por parte de parapolicías contra dirigentes pesqueros que se oponen al proyecto petroquímico en la Bahía de Guanabara. La semana pasada dos líderes del sector fueron asesinados.Alexandre Anderson, pescador de 41 años de edad y presidente de la Asociación Hombres y Mujeres del Mar (Ahomar) señaló que desde hace cinco años cuando comenzaron las denuncias por el impacto de las obras del Complejo Petroquímico de Río (Comperj) “empezamos a recibir amenazas y (constatamos) la presencia de hombres armados, grupos ligados a esos emprendimientos”.Anderson sostuvo que grupos parapoliciales vinculados a las empresas que operan en la Bahía para Petrobras “son los responsables de los crímenes” cometidos la semana pasada y de “los dos asesinatos previos de 2009 y 2010, cuando dirigentes de Ahomar fueron torturados y asesinados frente a sus familias”.

“Petrobras no quiere esta lucha, de eso tengo total certeza (…) Ahomar es el último foco de resistencia que queda en la Bahía de Guanabara”, indicó, tras exigir al Gobierno brasileño investigar quién está detrás de los crímenes.

En febrero de este año el Destacamento de Policía Ostensible (DPO) de la Playa de Mauá, donde queda la sede de Ahomar y la residencia de Anderson, fue desactivado, exponiendo a los pescadores a nuevas amenazas. En ese período por lo menos otros tres dirigentes pesqueros fueron amenazados de muerte.

En esta desarticulación de la seguridad pública en la región e intensificación de las amenazas. Los pescadores Almir Nogueira de Amorim y Joao Luiz Telles Penetra (Pituca) fueron asesinados el pasado 22 de junio tras salir a pescar.

Sus cuerpos fueron hallados un par de días después con señales de haber sido ejecutados: manos y pies atados e indicios de ahogamiento. Uno de ellos estaba amarrado a su bote, informó la prensa local.

La muerte de cercaAnte estos asesinatos, Anderson expresó que siente que su muerte está cerca, pero después de seis atentados contra su vida dice ya no tener miedo. Con escolta policial las 24 horas del día, este líder dice que continuará su lucha contra proyectos petroquímicos en la Bahía de Río de Janeiro.

La escolta, formada por dos hombres armados con metralleta y escopeta, le fue otorgada hace dos años en un programa de protección de defensores de derechos humanos del Gobierno Federal después del asesinato de otros líderes pesqueros y de las múltiples amenazas e intentos de acabar con su vida.

“Después de los atentados, de las amenazas, del olor de pólvora que llegué a sentir, miedo no tenemos. De esta lucha esperamos algo para esta comunidad, para los pescadores, pero sabemos que entre las consecuencias de esta lucha puede estar mi muerte”, dijo Anderson.

La última vez que Anderson salió a pescar fue en agosto de 2010, cuando comenzó a estar escoltado. “Me quitaron el corazón, me quitaron el derecho a pescar, me quitaron mi libertad”, señaló cabizbajo, criticando que las autoridades no le autorizaron una “escolta para salir al mar”.

Sin trabajo para sustentar a su familia y forzado a dejar el oficio, Anderson vive de donaciones de amigos, familiares, algunas ONG, un bufete de abogados y comerciantes de la zona.

Pese a que este martes, el Gobierno le ofreció al presidente de Ahomar un traslado junto con su familia a una ciudad fuera del estado, el dirigente rechazó la propuesta porque “no es el momento, no puedo dejar a mis compañeros”, indicó.

Petrobras desconoce muertes de pescadores

Petrobras ha desconocido “las muertes relatadas y repudia toda amenaza a los pescadores”. Asimismo, garantizó que todos sus desarrollos petroquímicos son precedidos por “un riguroso estudio de impactos” al medio ambiente y a las comunidades.

En 2009, los pescadores de Ahomar bloquearon con sus redes el paso de grandes navíos por la Bahía durante más de un mes, para protestar por la reducción de 80 por ciento del volumen de pesca tras el derrame de 1,3 millones de litros de aceite de una refinería de Petrobras en el año 2000.

Extinción de la pescaHacia finales de la década de 1990 habían en la Bahía unas 23 mil familias de pescadores, hoy hay unas seis mil, explicó Anderson.

“Los pescadores están vendiendo sus lanchas, dejando la pesca y dedicándose a otras actividades como el comercio”, denunció Anderson.

“Nuestros hijos no quieren ser pescadores y nosotros no queremos que lo sean. La pesca está en extinción en Guanabara”, enfatizó el dirigente que representa a unos tres mil pescadores.

En los próximos días, Ahomar realizará una asamblea para decidir nuevas acciones contra los proyectos petroquímicos de la zona.

“Todos los días, mi esposa me dice al despertarme que está feliz por estar a mi lado, de que esté aún vivo. Pero cuando salgo por la puerta, queda triste porque sabe que es muy posible que no regrese”, el líder de Ahomar.

La Ahomar representa pescadores artesanales de siete municipios de la Bahía de Guanabara y tiene 1870 asociados.

COMEÇOU A LIMPA DO MARACANÃ PARA EIKE BATISTA

Sérgio Cabral desapropriou 400 fazendas para Eike Batista poder vender o projeto verde dele de construir um complexo industrial portuário de fábricas de cimento, ferro, aço, usina de açúcar, destilaria de álcool, de petróleo e outros fumacês da economia azul. Eike de posse dessa vastidão de terras e mais terras, que incluem matas, bosques, rio, riachos, lagoas e praias no Norte Fluminense, começou a vender a ideia, para o capital estrangeiro, que ele não gosta muito de incluir o suado dinheiro dele nas coisas que faz. O capital do BNDES ele nem precisa reclamar. Tem como garantido. Idem o apoio da justiça. Assim começa sua Eikelândia, com sede no porto de Açu, para marcar a Rio + 20 no interior do Rio de Janeiro.

Na Capital, Eike domina várias praias e matas, tudo para tornar mais maravilhosa a ex-capital do samba, que virou Capital do Rock. Mas bem que faltava um feito do seu reinado para comemorar o Rio + 20. Decidiu comprar um edifício símbolo da Cidade, o Maracanã. Que vai ter um imenso estacionamento na horizontal e, em um futuro próximo, pode ser erguido na vertical, e as sobras dessas desvalorizadas terras urbanas terão cimentados usos.

Já derrubaram mais de 100 árvores na área do estádio, desde fevereiro de 2011. O jornal Extra fotografa a derrubada do que resta. Na reportagem aparecem alguns nomes da junta Ordem e Progresso que, verdadeiramente, governa o Brasil, o Estado e a Capital do Rio de Janeiro:

Operários recolhem galhos de árvores cortadas no entorno do Maracanã, na semana da Rio+20
Operários recolhem galhos de árvores cortadas no entorno do Maracanã, na semana da Rio+20 Foto: Nina Lima

Quase ao mesmo tempo, na Rio +20, o argentino Federico Addiechi, diretor de responsabilide social da Fifa, disse num painel de sustentabilidade que o Brasil e o futebol seriam modelos ecologicamente corretos.

– Desde 2011, temos integração com câmaras temáticas do Brasil que tratam de meio ambiente. Temos que dar exemplo – afirmou o dirigente da Fifa.

A Secretaria Estadual de Esportes disse que a responsabilidade do projeto é da Secretaria de Obras. Até agora foram cinco “autorizações de remoção de vegetação”. Na última delas, do dia 6 deste mês, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente aprovava a retirada 68 árvores na área do portão 18 e próximo ao estádio de atletismo Célio de Barros.

Em fotografia de janeiro de 2012, as árvores no entorno do Maracanã e do estádio de atletismo Cpelio de Barros
Em fotografia de janeiro de 2012, as árvores no entorno do Maracanã e do estádio de atletismo Cpelio de Barros Foto: Fernanda Teixeira

Eike Batista cerca o mar do Rio + 20 + X. Inclusive a praia do Flamengo

O Ministério Público Federal acusa a MGX Serviços Náuticos, do empresário Eike Batista, de impedir, com portões e tapumes na administração da Marina da Glória, o acesso de pedestres e barcos a pontos da praia do Flamengo, no Rio.

Em ação civil pública proposta na semana passada, a procuradora Ana Padilha Oliveira afirma que a empresa instalou grades, portões e tapumes em três pontos impedindo a passagem de pedestres próximo à orla da baía de Guanabara e o uso de antigas rampas por embarcações.

Se a Justiça acatar o pedido do MPF e a empresa se recusar a tirar as barreiras, está sujeita a multa de R$ 1.000 por dia (Isso é lá dinheiro para o homem mais rico do Brasil? Quanto ele fatura por dia com Marina? Marina, morena /Me aborreci, me zanguei/ Já não posso falar/ E quando eu me zango, Marina/ Não sei perdoar).

Por meio de sua assessoria de imprensa, a MGX disse que desconhece o processo. Afirmou ainda que não impede o acesso da população ao local.

Oliveira alega que a praia é um espaço público cujo acesso não deve ser cerceado. Aponta ainda que o tombamento do parque do Flamengo se estende até cem metros além da praia.

“O que o Ministério Público Federal pretende com essa ação é possibilitar ao público o acesso e o uso da praia, bem de uso comum do povo”, disse a procuradora.

O MPF aponta três pontos principais onde há barreiras à livre circulação. Entre eles está o portão da Marina da Glória e as cercas que a circundam. Aponta ainda como ilegais tapumes nas proximidades do Clube Náutico Santa Luzia e um portão instalado no muro do parque.

A MGX administra a marina desde 2009, quando assumiu o controle da MG Rio Gerenciamento e Locações, antiga detentora da concessão.

Pela legislação brasileira é proibido praia particular. Mas nada impede o avanço da ganância do rei do Rio. Que se apossou das praias do Norte Fluminense.

Rio de Janeiro lidera ranking da destruição da Mata Atlântica

Os estados de Minas Gerais e Bahia lideraram o ranking de desmatamento da Mata Atlântica no período de 2010 a 2011, segundo informou, nesta terça-feira, o Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica. Minas foi responsável pela degradação de 6.339 hectares e a Bahia, por 4.686 hectares.

O estudo foi realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (Inpe) e pela Fundação SOS Mata Atlântica. Os estados que mais devastaram o bioma após estes foram: Mato Grosso do Sul (588), Santa Catarina (568), Espírito Santo (364), São Paulo (216), Rio Grande do Sul (111), Rio de Janeiro (92), Paraná (71) e Goiás (33).

Ao todo, a Mata Atlântica teve 13.312 hectares de área desflorestados no período da pesquisa, o equivalente a 133 quilômetros quadrados. A pesquisa realizada dois anos antes de 2010 avaliou que o bioma perdeu 31.195 hectares ao todo, representando um resultado positivo em 2011. Isso foi publicado por SRZD.

Quanto a Eikelândia vai desmatar apenas no Norte Fluminense? Ou melhor perguntado: quantos bosques, plantações, lagoas e praias apenas no Norte Fluminense?

Testemunha André Vieira:

“No litoral fluminense, bilionário constrói porto e quer atrair empresas de aço, cimento, carro, produtos Apple, além da cidade “X”

A ponte mede quase três quilômetros de comprimento. Nasce em solo arenoso e avança sobre o mar adentro. Está montada sobre 662 estacas fincadas no fundo da água que se enfileiradas teriam a distância de 38 quilômetros. Sua estrutura tem a largura de 27,5 metros, que permitirão não só a passagem de uma gigantesca correia de transporte de minério de ferro como também a circulação de caminhões pesados.

Na ponta da ponte em alto-mar, a temperatura supera os 30 graus. O forte vento reduz a sensação térmica, mas deixa o mar agitado. As primeiras pedras lançadas para a construção do quebra-mar já começam a aparecer na superfície e vão proteger os navios que chegarão no futuro porto que está sendo construído. Ao todo, serão lançados 1,8 milhão de metros cúbicos de blocos de pedras no mar, o equivalente ao morro do Pão de Açúcar”.

O aterro do mar, com gigantescas pedras, já destruiu uma das mais belas praias do Rio de Janeiro, e outras serão levadas pela mar agitado que busca os espaços que foram roubados.

ERA UMA VEZ UM MAR CALMO

Praia do Açu

Nome originado de moradores nativos da região, possui mar ideal para pesca de anzol e de rede. 

No tupi-guarani, significa ¨grande¨.

Fonte: Prefeitura de São João da Barra

A praia do Açu era assim, o mar calmo, e de uma beleza virgem intocada

Acrescenta André Vieira:

“Quando estiver pronto, o porto acomodará dez berços de atracação. O calado natural de 15 a 18 metros já seria suficiente para navios Panamax, nas medidas que cruzam o canal do Panamá. Mas as obras de dragagem vão aumentar a profundidade para 25 metros, o que inclui a nova geração de meganavios Chinamax, com capacidade carga de mais de 350 mil toneladas de minério, que hoje chegam apenas a poucos portos existentes no mundo.

A empresa de logística LLX responde pelas atividades portuárias; a de energia MPX planeja construir duas usinas térmicas, uma movida a carvão importado (2.100 MW) e outra a gás (3.330 MW), similar à oferta de energia firme de Itaipu; a empresa de construção naval OSX prevê instalar seu estaleiro. A OGX é outra potencial candidata a ter uma base local: a empresa de petróleo e gás tem direitos na exploração de blocos na bacia de Campos, a menos de 300 quilômetros da costa.

Além dos negócios próprios, o plano para a Eikelândia contempla a instalação de outros grandes empreendimentos. Numa área de 90 quilômetros quadrados, equivalente a cidade de Vitória (ES), o bilionário brasileiro pretende atrair duas siderúrgicas – uma já assinou contrato com os chineses da Wisco, uma das três principais produtoras de aço do país asiático.

A outra foi fechada com os ítalo-argentinos da Ternium-Techint, um dos maiores fabricantes de aço da América Latina. Cada uma das siderúrgicas terá fábricas de cimento como vizinha – a Votorantim e a Camargo Corrêa, as duas maiores empresas brasileiras do setor, já assinaram acordos de intenção de investimento com as empresas de Eike”.

QUATROCENTAS PROPRIEDAS INVADIDAS

Tudo que Eike faz tem marca ferrada do “X”. André Vieira confessa:

“Equipamentos pesados. Guindastes gigantescos, caminhões pesados novíssimos, estradas de acesso recém-asfaltadas. Aos poucos, a paisagem está sendo drasticamente redefinida pelas novas construções. Os canteiros de obras ocupam espaço em fazendas dedicadas antes à pastagem”.

Isso é mentira. O projeto existe, 99 por cento dele está no papel, para justificar benesses no executivo, no judiciário, no legislativo do Estado do Rio de Janeiro. Só agora começou o desalojamento de milhares de pequenos ruralistas e suas famílias e funcionários. Desapropriações realizadas pela gangue dos guardanapos.  Fazendas doadas pelo governador Sérgio Cabral e pela prefeita Carla Machado de São João da Barra. Doações que precisam ser investigadas pela polícia polícia, pela justiça justiça. E pela Rio + 20, uma conferência das Nacões Unidas que se realiza este mês na Capital do Rio, em defesa da economia verde e da economia azul. E pela conferência paralela, a Cúpula dos Povos em defesa da economia sustentável e da justiça social. A Eikeândia nega todo este ideário internacional de um mundo melhor.

A polícia de Sérgio Cabral, comandada pela banda podre da justiça do Rio, conforme denúncia do deputado Anthony Garotinho, vem expulsando, no ditatorial prende e arrebenta, os verdadeiros e seculares donos das plantações.

(Continua)

São João da Barra. Quem é o Samuca da prefeita Carla Machado?

Pela conversa de Samuca com a prefeita Carla Machado, de São João da Barra, ficamos na dúvida:

Se Samuca, além de ser assassino de aluguel, é um agenciador de pistoleiros na região Norte Fluminense do Estado do Rio de Janeiro.

Samuca matador,  que se faça a contagem dos crimes dele. Mas tudo indica que é um intermediador de contratos. Assim sendo, muita coisa ele sabe sobre mortes encomendadas: nomes de contratantes (empresários, políticos, governantes) e de pistoleiros.

Samuca precisa ser investigado, pela possibilidade da elucidação de vários assassinatos, inclusive de jornalistas.

Mas Samuca, o bandido que Carla Machado chama de “meu bichinho”, continua uma misteriosa figura do submundo do crime.  Ninguém fala nada. Sobrenome, cidade que mora, patrimônio, amizades. Dele se conhece apenas a voz.

Escreve o deputado Anthony Garotinho:

“PREFEITA QUE CONTRATOU CAPANGA PARA ESPANCAR MULHER ATÉ A MORTE NÃO NEGA GRAVAÇÃO, MAS DIZ QUE VAI ME PROCESSAR
Prefeita de S. João da Barra, Carla Machado
Prefeita de S. João da Barra, Carla Machado

Muitos leitores do blog ficaram assustados com a gravação da prefeita de S. João da Barra, Carla Machado encomendando uma surra até a morte de uma assistente social lotada na APAE daquele município. Não sou irresponsável e nem omisso. Recebi esta gravação e antes de torná-la pública mandei periciar a fita, que comprovou a autenticidade da voz da prefeita e que não havia nenhuma montagem. O que fazer então? Se não tornasse o caso de conhecimento público e comunicasse o fato à delegacia de polícia de S. João da Barra e ao Ministério Público, amanhã caso ocorresse uma tragédia na vida dessa assistente social eu seria responsabilizado.

A prefeita em entrevista numa rádio local disse que o fato é antigo, mas não negou a autenticidade. Foi além, e disse que hoje a assistente social é sua amiga e ocupa um cargo de confiança na prefeitura. O fato é que a gravação é autêntica e a prefeita, seja em que data for, como vocês poderão ouvir na gravação, não só encomenda como detalha local, dia e hora em que a assistente social deveria ser abordada para ser espancada até a morte”.

Lenilce deu entrevista dizendo que nunca deu “bola para o cd, porque está mal feito, e nunca aconteceu nada” com ela. Que ora exerce um cargo de confiança na prefeitura.
Isso prova que continua viva. Bem viva!
Já o Samuca ninguém sabe se  virou, também, amigo de Lenilce ou se morreu de morta morrida, ou matada, ou voluntária.
O governador Sérgio Cabral, várias vezes apresentado como ladrão por Garotinho, podia mandar a polícia dele investigar a vida obscura de Samuca, para ajudar Carla no processo. Idem o secretário José Mariano Beltrame, também denunciado por Garotinho como comandante de uma “negociata” de R$ 363 milhões,  nem precisava receber ordem do chefe.
A pergunta que deve ser feita: – Por que a prefeita Carla Machado sabia que Samuca era capaz de matar e conhecia pessoas prontas para realizar o “serviço” (termo usado na conversa, que Lenilce desconhece o significado).
Leia os ofícios do deputado Anthony Garotinho à promotora Patrícia de Monteiro Alves Baranda de São João da Barra, e ao delegado Carlos Alberto de Andrade Souza.