56 337 homicídios por ano

 

assassinato chacina

Os governos estaduais não cuidam da segurança do povo, e sim das elites. A polícia civil não investiga p. nenhuma. Cria muitas vezes inquéritos fajutos. A polícia militar virou delegacia de polícia, com missão específica de reprimir as greves e os protestos sociais. E para completar o estado policial que governa o Brasil, os prefeitos inventaram de multiplicar os guardas municipais que passaram a andar com armas de fogo. E crescem as empresas de segurança – um milionário negócio – contratadas pelo judiciário, o legislativo, o executivo, e como capangas dos empresários, industriais e banqueiros, notadamente.

Les Brésiliens ont battu un nouveau record : 56 337 homicides par an, selon le think tank Mapa da Violencia (Carte de la violence), basé à São Paulo. Les derniers chiffres disponibles sont ceux de 2012. Leur source sont les certificats de décès, totalisés ensuite dans le Système d’informations sur la mortalité du ministère brésilien de la santé. Ils montrent une hausse constante des meurtres commis au Brésil.

Car le taux l’élucidation des homicides au Brésil est ridicule, et l’impunité quasi totale. Outre la justice et le système pénitentiaire, la crise sécuritaire révèle l’obsolescence du modèle basé sur la coexistence inefficace entre une police civile (chargée des enquêtes) et une police militaire (équivalente à une gendarmerie, chargée de l’ordre public). Ces deux polices relèvent des États fédérés, impuissants face au fléau, mais refusant de céder leurs prérogatives. Ce modèle a été revu à la marge, avec la création de gardes municipales, sans incidence sur les crimes majeurs.

Pelo conjunto de tabelas a seguir que, na década 2002/2012: • Cresce significativamente o número de vítimas nos acidentes de transporte, que passam de 33.288 para 46.581: aumento de 38,3%. Considerando o incremento populacional no período, esse aumento continua significativo: 24,5%; • Crescem também os homicídios de forma mais moderada. Passam de 49.695 para 56.337, crescimento, em termos absolutos, de 13,4%, mas as taxas, considerando o aumento da população, sobem só 2,1%. • Esse modesto crescimento nos homicídios encobre alguns fatos bem marcantes: ⇒1980/2003: Históricamente, desde a década de 90 e até 2003, crescimento acelerado das taxas de homicídio, centrado na explosão desenvolvimentista de poucas grandes metrópoles.

⇒ 2003/2007. Estratégias de desarmamento e políticas nos estados mais violentos resultam primeiro em quedas e mais tarde em estabilização nas taxas de homicídio. ⇒ 2007/2012. As taxas retoman a tendencia crescente passando de 25,2 em 2007 para 29,0 em 2012, isto é, um aumento de 15,3% no quinquênio. Por sua vez, o número de suicídios s elevase de forma contínua e sistemática ao longo da década: 33,6% e as taxas 20,3%. Considerando a evolução das três causas de mortalidade violenta entre 2011 e 2012, podemos observar que: • Crescem pesadamente as taxas de homicídio, com um aumento nacional de 7,0% • Se essa é a média nacional, no caso de Roráima as taxas crescem 71,3%, Ceará 36,5% e Acre 22.4% • Só em 5 Ufs foram registradas quedas nas taxas de homicídio. Quedas insignificantes nos casos de Espírito Santo e Rio de Janeiro, moderadas nos casos de Pernambuco, Paraíba e Alagoas. • O crescimento das mortes por acidentes de transporte no último ano foi moderado: 2,5%, mas são índices que continuam crescendo de forma sistemática e constante a partir do ano 2000. • Destaque negativo neste campo são Paraíba, Pará, Maranhão, Rondônia a Piauí, cujas taxas cresceram acima de 10% nesse ano. No outro extremo, Amapá e Distrito Federal fizeram cair suas taxas também acima de 10%. • Também os suicídios aumentaram de forma preocupante entre 2011 e 2012: 3,9%, com destaque para Brasília e Goiás, com incrementos de 23,8 e 18,5% respectivamente.

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Goiânia
Goiânia
RIO DE JANEIRO, A POLÍCIA QUE MATA
RIO DE JANEIRO, A POLÍCIA QUE MATA

Vender alimentos estragados e/ou contaminados é assassinato premeditado. A ganância dos supercados

indignados trabalhador mercadoria

 

O bicho-papão dos supermercados é o Wal-Mart, com 4.500 lojas em 14 países e faturamento maior do que o produto interno bruto da Arábia Saudita e da Áustria. Em seguida, vêm Carrefour, Home Depot, Metro e Royal Ahold, segundo pesquisas do Grupo ETC, Oligopoly Inc 2005, que monitora as atividades das corporações globais, especialmente na agricultura, alimentação e farmácia.

O monopólio da Wal-Mart está camuflado pelos nomes Hipermercados Big, Hiper Bom Preço, Maxxi Atacado, TodoDia, Sam’s Club, Bompreço, Nacional e outros.

As prateleiras do Wal-Mart e de todos os outros supermercados do Brasil estão abarrotadas de produtos da Bunge, como as margarinas Delícia, Primor, Soya, Cyclus; os óleos Soya, Primor, Salada e Cyclus; as maioneses Primor e Soya; e azeites Delícia e Andorinha. Muitos desses óleos são transgênicos e, por determinação judicial, deveriam ter um rótulo especial para alertar o consumidor. Nunca respeitaram esse dispositivo legal.

A “globalização neoliberal” atingiu grau tão elevado, que as leis de mercado funcionam ao contrário do que apregoam os economistas de aluguel: a maior oferta, junto com a menor capacidade de compra, não resulta em queda de preços, mas no contrário.

Com a Cargill e a ADM, a Bunge controla 60% da produção de soja no Brasil, para alimentar o gado na Europa. O preço e o comércio das commodities, em geral, são manipulados ainda pela Dreyfus, Syngenta e Monsanto.

Para colocar cada vez mais produtos no mercado mundial, esse grupo promove o desmatamento ilegal, inclusive com trabalho escravo, grilagem de terras públicas e violência contra comunidades locais.

A especulação desses grupos é responsável pela elevação dos preços dos cereais, principalmente o arroz, artigo que não é utilizado na produção de biocombustíveis.

Na área de laticínios, o mercado é manipulado por apenas três: a Nestlé, a Parmalat e a Danone. A Nestlé domina também o setor de processamento de alimentos e vende o dobro ou o triplo dos demais componentes do monopólio: Archer Daniel Midlands, Altria, PepsiCo, Unilever, Tyson Foods, Cargill, Coca-Cola, Mars e Danone.

Há décadas a Nestlé é responsabilizada pela desnutrição e morte de crianças de idade tenra, devido à suspensão precoce das campanhas em prejuízo do aleitamento materno, para expandir as vendas dos seus produtos, principalmente o leite em pó, as sopinhas e papinhas que, muitas vezes, contém até alimentos transgênicos.

Transcrevi trechos de Archibaldo Figueira. Além de toda essa sacanagem, inclusive emprego de mão de obra escrava, os supermercados vendem alimentos estragados.

 

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OS RISCOS DE CONSUMIR ALIMENTOS ESTRAGADOS SÃO:

DIARRÉIA, MAL-ESTAR, VÔMITOS, NAÚSEA, DOR DE CABEÇA OU INTOXICAÇÃO GRAVE, FALTA DE APETITE, DORES ABDOMINAIS, FEBRE, COLITES E, EM CERTOS CASOS, MORTE.

 

 

A nutricionista Patrícia Azevedo B. Freire alerta: Ao contrário do que muitos pensam, há uma considerável diferença entre alimentos estragados e alimentos contaminados. Um alimento estragado contém microorganismos deteriorantes. Esses microorganismos alteram as características do alimento, como a cor, odor, sabor e textura, e por isso são rejeitados pelos consumidores. Por outro lado, o alimento contaminado contém microorganismos patogênicos. Neste caso, os alimentos não apresentam alterações nas suas características, e são consumidos sem que se perceba qualquer problema. Aí está o risco, pois os microorganismos patogênicos causam doenças e são grandes responsáveis pelos surtos alimentares.

A Anvisa criou um guia de alimentos e vigilância sanitária, mas como toda Ana, prostituta respeitosa, nada faz. Aparece vez em quando o Procon, com suas multas para inglês ver. Nas inspeções aos supermercados sempre encontra produtos com validade vencida. E acontece o crime mais grave: flagrar um estabelecimento criminoso alterando o preço de validade.

Se tiver fiscalização para valer: todos os dias profanos e santos, em qualquer supermercado, toneladas e mais toneladas de alimentos estragados seriam confiscados dos estoques e prateleiras.

Para perceber a importância deste tema, basta observar que de 1999 a 2007 ocorreram 5.699 surtos de doenças transmitidas por alimentos no Brasil. Estes surtos afetaram cerca de 114 mil pessoas e causaram 61 mortes. Estima-se que o número de pessoas atingidas seja muito superior, visto que a maior parte dos casos menos graves não é notificada às autoridades de saúde pública.

 

atento a doenças

Maioria dos crimes no Brasil não chega a ser solucionada pela polícia

De cada cem crimes pelo país, mais de 90 nunca foram descobertos. E, assim, somente uma faixa de 5% a 8% dos assassinos são punidos.

assassinato chacina

por César Menezes

Na série “Impunidade”, está um retrato da investigação criminal no Brasil. O que acontece desde o local do crime até o julgamento ou o arquivamento do processo.

Por ano, são mais de 50 mil mortes no país. E os casos em que os assassinos são punidos não chegam sequer a 8%.

Fabrício Krettli, 22 anos. Assassinado na porta de casa, na frente dos pais.

Mário Gabardo, 20 anos. Morto em uma rua movimentada por um homem que nem se preocupou em esconder o rosto.

Thúlio Pinheiro, 20 anos também. Executado por engano diante de testemunhas que têm medo de falar.

Yasmin Stefani Silva Santos, dois anos e sete meses. Ela estava no colo da mãe, dentro de um táxi que foi fuzilado, à luz do dia, numa das cidades mais violentas do país. Essas são histórias de perdas sem respostas. Histórias que precisam ser contadas. O Jornal da Globo convida para uma viagem pela investigação criminal brasileira.

TRAGÉDIA EM SÃO PAULO

“A sensação de abandono, de estar sozinho no mundo, de não ter ninguém por você. Você vai perdendo a credibilidade que você tem nos homens, nas autoridades, cada dia mais”, diz Francisco Krettli, pai de Fabrício.

Os pais de Fabrício Krettli têm medo de morrer e fugiram de São Paulo para o interior da Bahia. “Só lágrima, tristeza e dor da impunidade. De nada acontecer, você não ter resposta”, lamenta Maria Krettli, mãe de Fabrício. Casa, salão de beleza, pizzaria. Tudo o que eles construíram com a ajuda do filho ficou para trás.

“É como se você fosse roubado. Eu fui roubada, tiraram de mim o meu filho. Não sei por quê”, conta Maria Krettli.

Fabrício era estudante de gastronomia. Queria ser mestre confeiteiro, mas foi morto antes de se formar na porta de casa, às 22h30 do dia 11 de dezembro de 2012.

“Ele chegou, anunciou que era um assalto. A gente levantou a mão e falou ‘pode levar’. A hora que a gente falou ‘pode levar’, ele deu o primeiro tiro no Fabrício. Fabrício estava caindo, ele deu o segundo e aí ele saiu correndo”, lembra jovens que viram o ocorrido.

Dois rapazes que eram amigos de Fabrício correm risco desde que tentaram ajudar a polícia a descobrir o assassino. “Tudo que a gente podia tentar levar para ajudar, a gente fez. Tentou falar aonde podia ter algumas filmagens do dia, da cena, como foi acontecido”, diz um dos jovens.

Na época, a namorada de Fabrício apontou um suspeito, mas a polícia não investigou. “O que eu ouço toda vez que eu vou até a polícia é que ninguém tem prova de nada. Mas as possíveis provas que a gente levou até lá não foram nem verificadas”, lamenta o jovem.

O Jornal da Globo questionou a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo sobre a morte de Fabrício Krettli. Por nota, a responsável pela divisão de homicídios informou “que 16 pessoas foram ouvidas, que as investigações estão avançadas e que, até agora, foi ouvido um suspeito”.

MAPA DA VIOLÊNCIA

O mapa da violência no Brasil faz uma comparação chocante. Em 2011, último ano com informações disponíveis, foram assassinadas 52.198 pessoas no país. São números de guerra.

De 2008 a 2011, foram 206 mil, quase o mesmo número de vítimas dos 62 maiores conflitos do planeta nos últimos quatro anos. A fonte é o Mapa da Violência 2013, elaborado pelo Centro Brasileiro de Estudos Latinoamericanos.

As primeiras horas são as mais importantes para a polícia desvendar um crime.
Os investigadores costumam dizer que a cena do crime fala, desde que ninguém destrua as evidências: relatos de testemunhas, a posição do corpo, as cápsulas das balas disparadas, impressões digitais e marcas no chão.

Por isso, o local precisa ficar isolado até ser analisado por peritos bem treinados e equipados. Todo mundo já viu isso em filmes policiais. Mas o que acontece nas ruas brasileiras é bem diferente.

CRIMES SEM SOLUÇÃO

Periferia de Natal, capital do Rio Grande do Norte. As delegacias da cidade fecham à noite. Apenas duas equipes, com oito policiais cada, trabalham nesse horário para proteger a população de mais de um milhão de pessoas.

O Jornal da Globo acompanhou o trabalho dos policiais. Foi uma noite violenta. Antes das 23h, três corpos em três bairros diferentes. Em um local, um homem foi executado com mais de dez tiros. Quando os investigadores chegaram, dois policiais militares tentavam isolar a área.

“A gente compra o material para isolar. Mas, se a gente não trouxer negativo, não tem como isolar, não, porque não temos nem material para isolar o local da ocorrência”, confessa o soldado Anderson Maia.

O repórter perguntou se a fita para isolamento foi recebida do Estado. “Não, negativo, a gente não recebe, não. Tem que ser comprada pela gente mesmo, com o meu dinheiro”, relata Maia.

Do lado de fora do perímetro, mais de cem pessoas. Do lado de dentro, pisando nas provas, dezenas de curiosos.

No meio da confusão, um homem de terno passeou em volta do corpo, andou pela calçada de onde os tiros foram disparados e marcou a posição das cápsulas com uma pedra de cal. Interferiu na cena do crime.

O homem não é policial. Menos ainda, perito. É repórter de uma TV de Natal. E os círculos em volta das cápsulas eram para facilitar a vida do cinegrafista que passeava com ele para filmar a cena do crime. Nenhum dos dois foi incomodado pelos policiais.

Em volta, o público olhava, comentava, filmava e tirava fotos. A última a pisar na cena do crime foi a perita. Quando ela chegou, não havia muita perícia a ser feita. O repórter pergunta: “Desse jeito que a senhora encontrou a cena do crime, é possível obter provas confiáveis sobre esse assassinato?”. “Sinceramente, acho que não. Você encontra o local com uma multidão de gente em cima. Como é que você vai confiar na prova que você encontrou?”, diz a perita criminal Ana Patrícia Dantas.

Nos Estados Unidos, o índice de solução dos homicídios é de 65%. E no Reino Unido, 90%. No Brasil, estimativas, inclusive da Associação Brasileira de Criminalística, indicam que de 5% a 8% dos assassinos são punidos. De cada cem, mais de 90 nunca foram descobertos.

“As provas materiais desaparecem. Todo mundo passeia no local do crime. As testemunhas não são entrevistadas corretamente nem são identificadas muitas vezes. Isso aí faz com que muitas vezes, cada vez mais, você não consiga a condenação do criminoso”, explica Guaracy Mingardi, especialista em segurança.

As cenas que vimos em Natal se repetem de norte a sul do Brasil. E mostram o despreparo da polícia, a banalização da violência transformada em espetáculo. Tudo isso dificulta a fase seguinte – e fundamental – da investigação: a produção de provas materiais. Outra história assustadora que está na segunda parte da série de reportagens.


Fonte: G1/globo.com
Transcrição: Fenapef

Quanto vale um brasileiro? Nas indenizações por morte violenta, alguns trocados

O que mata mais no Brasil violento: morte matada ou morte morrida? A polícia mata, a milícia mata, o assaltante de rua mata, o trânsito mata. É um país de assassinos. Dos desaparecidos. Dos cemitérios clandestinos. Da escravidão. Dos atestados de óbito por causa desconhecida. Das 500 mil crianças prostitutas condenadas a morrer antes da maioridade. Dos filhos da rua e dos f.d.p. nos mais altos cargos dos cinco poderes: o econômico, o judiciário, o executivo, o legislativo, a imprensa.

Dou um exemplo desta semana: assassinaram três jornalistas. Que indenização vão receber as famílias dos mortos?

Sei que um brasileiro vale menos que um argentino. Eis a prova:

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Tragedia en Mendoza: pagarán $700 mil por cada víctima fatal del accidente en San Martín

Se calcula que esa cifra deberán abonar los dueños del camión que protagonizó el choque que provocó 16 muertes. Sólo con los fallecidos, el monto ronda los $11 millones. Podría ser más si los sobrevivientes deciden hacer demandas.

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Ignacio Zavala Tello
zavala.ignacio@diariouno.net.ar

Casi $11 millones deberán pagar las empresas brasileñas propietarias del camión y el semirremolque que protagonizaron la denominada “tragedia de la ruta 7” en San Martín. La cifra se calcula sólo para las víctimas fatales, pero ascendería si quienes sobrevivieron anteponen medidas judiciales.

Mientras continúan las pericias para intentar determinar si el camionero Genesio Mariano (35) realmente estaba bajo los efectos de alcohol y drogas como afirmaron varios testigos, el representante legal de las compañías brasileñas en Mendoza le confirmó a Diario UNO que deberán desembolsar unos $700 mil por víctima. Así, sólo por las 15 víctimas fatales (sin contar al camionero, que fue quien ocasionó el siniestro), la suma ascendería a los $10 millones y medio.

“El monto del pago (de las indemnizaciones), ya sea por un arreglo o por sentencia firme que se determine, a ojo experimentado, en promedio va a rondar los $700 mil por víctima. Podrá ser menos o más, dependiendo de cada caso”, especificó Alejandro Miguel Nacevich, representante legal de ACM Transportes y Toso Limitada. Ese monto incluiría los conceptos de daños moral y psicológico, y lucro cesante.

El abogado precisó que, si bien siempre se mencionó a ACM como la propietaria del camión, tanto el chofer como el tractor pertenecían a Toso. Esta empresa alquilaba el semirremolque de ACM, pero ambas serán las responsables legales en caso de que lo determine la Justicia.

Más aportes a la investigación

Según explicó Nacevich, el martes pasado, los dueños de ambas empresas brasileñas llegaron a Mendoza para ponerse a disposición del fiscal que investiga el tremendo siniestro vial.

“Nos apersonamos en la fiscalía de San Martín, adjuntamos la póliza de seguro de responsabilidad civil que les exigen a las empresas de transporte internacional por daños a terceros y vimos el vehículo siniestrado”, detalló el letrado.

De acuerdo con la versión de Nacevich, entre esos aportes también figura el informe de GPS, que echará luz sobre el recorrido que realizó Mariano entre las 15 y las 17.30, lapso en el que se genera el vacío investigativo.

De acuerdo con la información del sistema satelital, los propietarios de ACM indicaron que el enorme transporte de cargas circulaba a unos 50 kilómetros por hora y no a más de 100 como indicaron fuentes policiales tras el incidente. Nacevich indicó que la velocidad no será determinante, debido a que los efectos son los mismos. “Quedó molido. Evidentemente, despacio no iba. Además, están las imágenes de los testigos presenciales donde uno ve que el camión no iba despacio. Si iba a 50 o a 200 (km/h) lo va a determinar una pericia mecánica. De todas maneras, en la responsabilidad y en la indemnización no hace diferencia”, sentenció el abogado especializado en comercio internacional y transporte.

Respecto de la hipótesis que plantearon los empresarios brasileños de que su chofer había sido asaltado, el abogado mendocino se atajó: “No lo descarto, pero tampoco lo afirmo”.

Identifican los dos últimos cuerpos

Una semana pasó y sólo entonces los 16 fallecidos tras el siniestro vial pudieron ser identificados. Ayer se confirmó que el cadáver masculino, que no podía ser individualizado por no contar con muestras de ADN que cotejar, es del camionero brasileño y que el cuerpo femenino es de una turista norteamericana.

Genesio Mariano, el chofer oriundo de Brasil, fue identificado luego de que su medio hermano Roberto Fernandes de Jezuz (23) aportara muestras de sangre la tarde del jueves en el Cuerpo Médico Forense.

Los peritos también confirmaron que el cuerpo de mujer que faltaba reconocer es de Tyler Mooney Sabrooke, una turista norteamericana que fue reconocida visualmente por familiares que llegaron de Estados Unidos debido a que no estaba calcinada, sino que fue rescatada del micro y falleció en el hospital.

Polícia do governador Eduardo Campos contra os estudantes

Escreve a Folha de S. Paulo: Um protesto (…) no Recife nesta quarta-feira (23) terminou em confronto entre manifestantes e policiais e teve ao menos dois adolescentes apreendidos.

O ato foi convocado pela Frente Independente Popular de Pernambuco, e foi o décimo realizado pelo grupo desde os protestos de junho. Segundo a Secretaria de Defesa Social [Secretaria de Segurança Pública], cerca de 70 pessoas participaram do ato, algumas usando máscaras ou com os rostos pintados. [Os caras-pintadas promoveram várias manifestações que culminaram no impeachment de Collor, em 1992]

A concentração ocorreu pela manhã no parque Treze de Maio, próximo à Câmara Municipal, de onde o grupo saiu em caminhada pela cidade até por volta das 15h (horário local).

balas de borracha foram disparadas

Imagens publicadas na internet pelos manifestantes em uma página intitulada Resistência Pernambucana mostram uma estudante ferida na perna, possivelmente por bala de borracha, e outra sendo deitada no chão por um policial.

No início da noite, a Secretaria da Defesa Social divulgou nota afirmando um grupo “mais exaltado ” começou o confronto por volta das 12h10, havendo correria e arremesso de objetos contra os policiais, que revidaram com balas de borracha e gás pimenta.

A PM informou que apreendeu dois adolescentes, ambos de 17 anos. Um deles estava, segundo a PM, pichando um ônibus, e o outro, obstruindo uma avenida. Eles foram levados [presos] à GPCA (Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente).

Noélia de Brito, que acompanhou a jovem prisioneira, agredida pelos policiais: “Um policial a jogou no chão e, em seguida, aplcou-lhe uma gravata. Ela sofreu, ainda, escoriações no ombro e no braço, declarou a advogada. A menor realizou exame de corpo delito no Instituto de Medicina Legal (IML). Já sobre o rapaz, Noelia informou que “não ficou provado que foi ele”.

Cínica e descaradamente, a assessoria de imprensa da PM informou que: “caso a adolescente deseje, pode fazer uma denúncia sobre a conduta do policial na Corregedoria da SDS”. Denúncia? Para que serve o exame de corpo delito?

Qualquer favelado do Recife sabe: polícia bateu, está batido. Polícia matou, está matado. E tem uma lei que proíbe os pais espancarem os filhos. Polícia não é pai. É pau-mandado do governador. É pau no lombo do povo. Povo é que nem criança. Povo calado, povo educado. O cacetete da polícia substitui a palmatória.

 

Um bando de selvagens para prender uma garota de 17 anos
Um bando de selvagens para prender uma garota de 17 anos

Resistência Pernambucana repudia os atos de abuso de autoridade por parte da polícia militar contra uma integrante menor de idade do Resistência Pernambucana na tarde de hoje(23/10/2013) no décimo ato em prol do passe livre. Uma de nossas bravas guerreiras foi vítima da truculência do nosso órgão de segurança pública, sem nenhuma resistência à detenção, a nossa companheira recebe um “mata-leão” do policial (sem identificação, como sempre). Essa atitude por parte da PM é uma ofensa ao estatuto da criança e adolescente, nossa companheira foi humilhada e agredida e levada para GPCA, mas nossa luta é maior que a repressão policial! Nosso governador quer calar a juventude, mas nossa geração é valente e não vamos nos deixar abalar por mais um ato de repressão, vamos tomar todas as medidas possíveis para denunciar esse abuso à integridade da nossa companheira. A luta continua! 

Vídeos do prende e arrebenta policial

 

 

 

Viva o crime

por Lúcio Flávio Pinto

O crime dito de colarinho branco se sofisticou na mesma medida em que passou a movimentar valores em dinheiro e símbolos de poder que colocam o Brasil no topo do ranking nesse segmento. Certamente numa posição mais avançada do que o 6º lugar em que o país está dentre os PIBs mundiais.
Os criminosos de colarinho branco não têm mais por hábito matar. Ou não mais como primeira alternativa diante das dificuldades. Eles liquidam moralmente, ou financeiramente, graças às armas que a mais alta tecnologia lhes fornece. Podem ter que usar o recurso extremo, mas, quase sempre, só no desespero.

Litigam a partir de suas mesas, diante de um computador, com assessorias visíveis e invisíveis (estas, as mais eficientes, principalmente as não assumidas ou não declaradas). Usufruem de um dos maiores progressos feitos pela ditadura: o aperfeiçoamento dos mecanismos de investigação e de descoberta (ou produção) de provas de ilícitos. É a teia de espionagem, que multiplicou os arapongas, antigamente conhecidos por dedos-duros (sem dispensar o hífen)

O exemplo mais recente e acabado desse modo de proceder é o do suposto empresário Carlinhos Cachoeira. Ele não se enquadra no modelo de bicheiros como Anísio Abrahão ou Castor de Andrade. Conta com senadores, deputados federais, governadores, empresários, jornalistas, que comem em suas mãos, nem sempre de forma simbólica.

Está conectado a empresas muito maiores, dentro e fora do país. Mesmo alvejado por disparos verbais e ameaças materiais que derrubariam outro delinquente, se mantém calmo. Sua munição é tão vasta quanto imprevisível. Seu arquivo eletrônico é seu seguro de vida. [Continue a leiitura pra saber que o assassinato do jornalista Décio Sá não foi morte encomendada de agiotas. Envolve o poder político e econômico do Maranhão. Desmascara os julgamentos da justiça dos ricos. E mostra a cumplicidade do medo: “Um leitor, que usou um nome falso (Madureira), fez o único comentário, postado momentos antes da consumação do assassinato do blogueiro. Concluiu: ‘tá na cara que é jogo de cartas marcadas. precisa mais detalhes que esses?? creio que não !!’ Apesar
do acesso constante ao blog, ainda mais depois do crime, ninguém voltou a se manifestar. O silêncio é a regra de ouro desses acontecimentos, cada vez mais frequentes no Brasil oculto. Quem fala muito morre com a boca cheia de formiga, ameaça uma tirada de humor negro. Muito negro. Clique aqui]

A morte encomendada de Décio Sá
A morte encomendada de Décio Sá
Estava com a camisa da foto acima
Estava com a camisa da foto
Que esconde este crime covarde?
Que esconde este crime covarde? Décio foi morto este ano. Uma morte matada de jornalista a cada mês, informam as ONGs internacionais. É mais