Nova lei determina que não existe deputado ladrão

Deputados ficha suja votam lei para não ser chamados de bandido. Talvez seja possível usar a classificação racista: no máximo praticam crime de colarinho (de) branco. É o velho ditado: quem rouba um milhão, barão.

Que rouba um tostão, ladrão. Veja quanto é exemplar este caso:

Faxineira é presa pela Polícia Federal por comer chocolate sem pedir

Agostinho Cascardo, delegado da PF, prende faxineira que comeu chocolate que estava em sua mesa. Em entrevista, a mulher disse que não imaginou que o delegado fizesse tanta questão por um bombom. Internautas indignados (e bem humorados) iniciaram campanha para arrecadar chocolates ao delegado. A campanha ficou conhecida como Operação Sonho de Valsa

O delegado da PF Agostinho Cascardo (foto) prendeu uma faxineira por causa de um chocolate
O delegado da PF Agostinho Cascardo (foto) prendeu uma faxineira por causa de um chocolate

Pragmatismo Político/ Agência Estado – A faxineira E.R.S., de 32 anos, foi detida pela Polícia Federal de Roraima acusada do furto qualificado de um chocolate que estava na mesa do delegado-corregedor Agostinho Cascardo. Ela retirou o bombom de uma caixa e comeu. Após sentir a falta do produto, o delegado analisou as câmeras de segurança da sala e a fez pegar a embalagem do chocolate na lata do lixo, para servir como “prova do crime”.

A acusada trabalhava para uma empresa terceirizada que presta serviço à Polícia Federal e foi demitida por justa causa por “quebra de confiança”.

O caso aconteceu na quinta-feira (30), mas só foi divulgado nesta terça (6), ganhando de imediato repercussão em redes sociais.

Os internautas de Roraima iniciaram uma campanha para arrecadar chocolates e doar ao delegado. A campanha ficou conhecida como Operação Sonho de Valsa.

Em entrevista a veículos de comunicação de Roraima, a faxineira, que tem quatro filhos menores de idade, admitiu ter comido o chocolate, mas disse que não imaginou que o delegado fizesse tanta questão de apenas um dos bombons.

Ela prestou depoimento por quase uma hora e assinou a “notícia-crime” se dizendo constrangida e envergonhada.

Segundo a assessoria de comunicação da Polícia Federal, o caso foi encaminhado para Brasília e a instituição não vai se posicionar sobre o assunto. Ainda conforme a assessoria, não houve prisão em flagrante e foi pedido arquivamento do caso ao Ministério Público Federal pelo “valor irrisório” do crime. A comunicação da PF confirmou que foi feita uma notícia-crime e que a demissão da mulher aconteceu por justa causa.

O Ministério Público Federal em Roraima ainda não recebeu os autos do procedimento e disse que “tão logo tome conhecimento formal dos fatos, analisará o caso em todos os seus aspectos”.

Em nota, a Diretoria Regional da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal em Roraima (ADPF-RR) negou que tivesse sido instaurado inquérito policial ou que tivesse sido feito autuação de flagrante ou de qualquer procedimento investigatório de natureza criminal.

“Na ocasião, simplesmente se observou os protocolos e as normas internas do Departamento de Polícia Federal ao promover o registro de ocorrência, cujo conhecimento foi dado à empresa prestadora de serviços terceirizados contratada pela Superintendência Regional no Estado”.

Quando o pobre rouba a imprensa, a polícia, a justiça usam os seguintes termos: pechelingue, ladravaz, ladravão, furtador, capoeiro, agadanhador, agafanhador, escamoteador, abafador, lapim, lapinante, ventanista, roubador, rapinador, pilhante, pandilheiro, mão-leve, malandrim, malandréu, rato, ladro, larápio, bandido, gatuno, rapace, rapinante, pilha, ratoneiro, malandro.

Cadeia é feita para preto. Que temos uma polícia PPV, e uma justiça também PPV. Os presídios brasileiros têm cor.

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Fotos do blogue de Humberto Oliveira
Fotos do blogue de Humberto Oliveira

Também fica proibido classificar de corrupto um deputado que desvia verbas da saúde, roubando o futuros de milhões de crianças e jovens, e da saúde, apressando a morte de quem procura os hospitais e postos de saúde, sem médicos, enfermeiros, medicamentos etc.

Corrupto tem os seguintes sinônimos: putrefato, podre, devasso, pervertido, depravado, venal, viciado, sórdido, imoral, perverso.

A justiça eleitoral limpa as fichas sujas e a imprensa lava os nomes
Eneko
Eneko

TV Brasil – A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou, na tarde de ontem, o projeto de lei 215/2015, que garante o “direito ao esquecimento” no Brasil. Mas aqui a ideia é um pouco diferente daquela que vigora na Europa.

A ideia é que os cidadãos tenham poder para fazer sumir todo o conteúdo disponível na internet que os associem a fatos caluniosos, difamatórios, injuriosos ou a algum crime de que tenham sido absolvidos sem chances de recurso.

Embora pareça positiva, a iniciativa ultrapassa alguns limites aplicados na legislação europeia. Isso porque no Brasil os deputados querem que as informações simplesmente desapareçam, enquanto que na Europa a lei só obriga buscadores a desindexar esses materiais. Além disso, lá o direito ao esquecimento não se aplica a pessoas públicas, mas aqui, sim.

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Segundo a Folha de S.Paulo, o projeto tem patrocínio do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que acelerou a tramitação para que o texto sequer precisasse passar por comissões de mérito – ou seja, nem os deputados responsáveis por avaliar projetos sobre ciência e tecnologia foram consultados.

O Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional divulgou parecer contra a ideia, que precisa ser aprovada em plenário para ser enviada ao Senado, onde teria de passar por comissões de mérito, pelo CCJ da Casa e, só depois, pelo plenário. Mas já no plenário da Câmara haverá enfrentamento de deputados contrários, segundo a Folha.

Josetxo Ezcurra
Josetxo Ezcurra

Aécio pretende impor a mordaça eletrônica criada pelo seu amigo Azeredo

por Geraldo Elísio 

 

Aurora Ramalho minha filha afetiva e Ângela Carrato minha irmã. Beijus.

De que o Aécio Neves e a irmã dele Andrea Neves têm tanto pavor? Quem não deve não teme.

Ah agora eu sei por que um promotor pediu a apreensão do meu net book e outros equipamentos. Um juiz singular autorizou, e um delegado do Depatri com três detetives, delicadamente, “visitaram” minha residência dando cumprimento ao rito judicial.

A PGR, através do doutor Rodrigo Janot, pediu 22 anos de prisão para o ex-governador, senador e deputado federal Eduardo Azeredo, que pediu o boné e saiu pelos fundos. Com isto ficou desmoralizada a tese da falsificação de documentos, pois Janot considerou válidas a Lista de Furnas e o Mensalão Tucano.

correio_braziliense. Azeredo

 

 

Felizmente em sua maioria a Justiça brasileira, mesmo tendo “bandidos de toga” como disse a ex-ministra corregedora do CNJ, Eliana Calmon, não é louca e sabe excluir aqueles que abusam da autoridade e segundo Batocchio ao fazerem isto perdem autoridade da qual se investem, como me disse um dia o ícone dos advogados e advogadas brasileiros e brasileiras, Sobral Pinto, emérito mineiro de Barbacena e que tenho certeza abençoaria Aurora Ramalho.

Aécio queria bloquear buscas na internet de links que relacionam seu nome ao uso de drogas e desvio de dinheiro público. Para que ter medo? Faça como eu que ofereci ao Ministério Público de Minas Gerais a quebra dos meus sigilos fiscal, bancário e telefônico e de quebra ainda abro mão publicamente de eventual prerrogativa de ter quase 72 anos, convicto que sou de que os canalhas também envelhecem e quero andar livre e solto não por ser idoso e sim por nunca ter cometido um crime e ter a minha alma de poeta e artista e o meu currículo de jornalista limpos e sem mácula.

Pretender impor a mordaça eletrônica criada pelo seu amigo Eduardo Azeredo significaria o fim da internet. Que que é isto criança? Esta ação foi o retrato perfeito e acabado de seu despreparo para gerir os destinos da sétima economia do mundo. Em seu currículo tem muito branco, mas não deriva de Rinso o sabão que a publicidade diz lava melhor.

Por que o Novojornal está empastelado, o publicitário/jornalista Marco Aurélio Carone preso e o meu equipamento eletrônico preso?

Criança criança foi o seu próprio avô, doutor Tancredo Neves quem ensinou que “O primeiro compromisso de Minas é com a liberdade.”

 

mensalão tucano azeredo1

 

Lei Cássio Cunha Lima de censura à internet transforma a informação em propaganda e mensagem de relações públicas. É antidemocrática e amordaça e encabresta os brasileiros

Abençoada Paraíba! Terra do poeta Augusto dos Anjos e dos maiores romancistas brasileiros: José Lins do Rego, José Américo de Almeida, Ariano Suassuna e Moacir Japiassu.

Não existe Literatura sem Liberdade. Eis que aparece um senador da Paraíba para encabrestar, primeiro os paraibanos, e depois todos os brasileiros.

Não existe Liberdade de expressão quando antigos e novos meios de comunicação são censurados. Quando os jornalistas e internautas são amordaçados.

Que teme o senador Cássio Cunha Lima?

Outro senador tucano, Eduardo Azeredo, pretende que o Brasil desconheça o Mensalão de Minas Gerais, o Mensalão do Metrô de São Paulo, a privataria tucana, a história do helicóptero do pó e outras safadezas mil do PSDB, escondidas pela TV Globo.

 
Cássio

Não há democracia onde falta o direito humano à informação

No dia em que esta edição era concluída, a Suprema Corte da Argentina encerrava mais uma batalha judicial do grupo Clarín contra a Lei de Serviços de Comunicação Audiovisual, conhecida como Lei de Meios, vigente no país vizinho desde 2009. A Justiça não deu razão ao maior conglomerado de mídia, comparável ao que é a Globo por aqui, e assegurou mais uma vitória ao projeto do governo da presidenta Cristina Kirchner que está revolucionando o setor audiovisual. Quem soube da notícia pelos telejornais na Globo deve ter ficado estarrecido, preocupado com a presença do “demônio da censura e da perseguição à imprensa” tão próximo de nosso território. Mas quem ler o artigo do professor Laurindo Lalo Leal Filho  entenderá que não é bem assim.

E existem tantos acontecimentos que não “são bem assim” na imprensa comercial no Brasil, como na Argentina, na Europa, nos Estados Unidos, que o único jeito de o público formar uma opinião que não seja a dos donos dos jornais, rádios e TVs é a diversidade. Diversidade de veículos, de coberturas, de regionalidades, de cultura, e até de opiniões. Só que em boa parte das democracias que se prezam já existem sistemas que regulam os meios de comunicação de modo a impedir ou dificultar o monopólio da opinião. No Brasil, existe projeto para isso, mas o governo ainda não tirou da gaveta. Quando tirar, aliás, prepare-se: os porta-vozes da Globo e afins vão cuspir veneno em seu monitor.

Enquanto isso não acontece, vamos dando nossa contribuição para que o acesso à informação seja mais democrático e para que o público tenha contato com outras ideias e outros Brasis solenemente ignorados pela imprensa chamada de “grande” por alguns. Ao que parece, estamos indo bem. Como dizem alguns dos colegas em depoimentos à reportagem de capa, ganhar três importantes e concorridos prêmios da comunicação brasileira é uma comprovação da alta qualidade. É uma homenagem a quem consegue transformar a história esquecida em história contada. E nada mais justo do que receber o prêmio que leva o nome do jornalista Vladimir Herzog, símbolo da luta pela liberdade. Porque não existe democracia onde falta informação.

 

 

Jornalistas repudiam ameaças de Lavareda

No dia que Ricardo Antunes foi preso, 5 de outubro último, Antônio Lavareda promoveu assédio judicial a vários blogueiros, que desprezaran e enjeitaram as ameaças.

Isso significa que tudo foi planejado para a mesma data.

Inclusive enviou à blogueira Priscila Rezente o anteprojeto da Lei Lavareda de Censura prévia no presente e no futuro e, pasmem diante do kaftaniano absurdo, no passado, pela retirada de noticias. Retirada gratuita. Veja:

No dia que Ricardo Antunes foi preso

O coletivo Trilhos Urbanos  (leia a documentação completa e os comentários dos leitores), decidiu não acatar a solicitação feita pelos advogados da Lead Assessoria em uma notificação judicial enviada à Priscilla Rezende: – “Por entendermos que essa é uma tentativa de intimidação à liberdade de expressão e que, em nenhum momento, acusamos alguém de algum crime ou cometemos alguma ilegalidade, o pedido não será acatado”, dizem os autores. Sobre a acusação de “conduta pouco profissional”, o Trilhos Urbanos esclarece que horas antes de publicar a matéria, foram enviados emails para a prefeitura de Recife, Lead Assessoria e Camila Coutinho, proprietária do blog Garotas Estúpidas, mas que o único retorno foi a notificação extrajudicial.

– “A ditadura acabou no Brasil há algumas décadas. Cabe a nós, pessoas comuns, mostrarmos que a censura através da intimidação nao tem espaço em um país democrático. Nos recusamos a permitir que as leis sejam usadas como mordaça. Elas existem para garantir o que temos de mais caro: a liberdade para questionar”, encerra o comunicado no Trilhos Urbanos, assinado por Priscilla Rezende, Joao Varella, Renato Elias, Felipe Agne, Cecilia Arbolave, Thiago Blumenthal, Fred Costa e Devanir Amâncio.

Blue Bus também teve acesso a fac similes do documento – veja abaixo destaques.

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Aprecie os preços, para o povo, da liquidação que o prefeito João de Costa deu 200 mil pratas (ajuda cultural):
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A Shopping Day teve, sim, promoções de adultização de crianças. Veja peça publicitária:
Foto do blogue do Garotas Estúpidas, que recebeu os 200 mil cruzeiros, via empresa de Lavareda
Foto do blogue do Garotas Estúpidas, que recebeu os 200 mil cruzeiros, via empresa de Lavareda

Joaquim Barbosa chamou, bem chamado, os jornalistas de canalhas. Ricardo Antunes está nesse time?

No mesmo dia em que a imprensa internacional destacou a origem humilde de Joaquim Barbosa, o novo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) se desentendeu com jornalistas brasileiros e, de acordo com texto de Ricardo Noblat, de O Globo, o vazamento de um comentário feito em off a alguns repórteres fez com que o ministro chamasse todos de “canalha”.

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Para Noblat, o ministro costuma ser antipático com jornalistas e quase sempre pede para que as informações sejam em “off”. Nessa quinta-feira, 22, ele usou o recurso para responder o questionamento do jornalista Luiz Fara Monteiro, da TV Record, negro como Joaquim, que perguntou ao presidente do STF se ele estava “mais tranquilo, mais sereno”.

Como resposta, Barbosa chamou o repórter da Record de “brother” e disse que, diferentemente, dos demais jornalistas, ele não deveria formular perguntas com bases em estereótipos. O ministro não disse se vai ficar “sereno” à frente da mais alta corte do País, mas ressaltou que é para a imprensa parar de relacionar seus feitos com a cor de sua pele.

“Nesses dez anos, o ministro Joaquim botou para quebrar aí, quebrou as cadeiras? Gente, vamos parar de estereótipo. Logo você, meu brother! Ou você se acha parecido com a nossa Ana Flor [repórter da agência Reuters que é loira]? A cor da minha pele é igual à sua”, disse o ministro.

Ainda se dirigindo a Monteiro, Barbosa reforçou que falar da sua cor de pele é algo negativo e desnecessário. “Não siga a linha de estereótipos porque isso é muito ruim. Eles [os demais jornalistas] foram educados e comandados para levar adiante esses estereótipos. Mas você, meu amigo?”.

Segundo Noblat, ao saber que o diálogo tinha sido publicado em veículos jornalísticos, inclusive com o áudio disponível, Barbosa desabafou durante uma conversa com amigos e chamou os jornalistas de “canalhas”. Oficialmente, o ministro não se pronunciou sobre a suposta crítica aos profissionais da imprensa. In Comunique-se.

Certamente, o ministro não generalizou. Tanto, que não me sinto atingido.

Jornalistas canalhas reproduziram, em 5 (dia do prende e arrebenta) e 6 de outubro último, o press release policial da prisão de Ricardo Antunes. Release não é notícia jornalística. E sim uma mera e interesseira fonte.

Depois imperou o silêncio da polícia, da imprensa, da justiça.

O jornalista Ricardo Antunes continua preso, incomunicável, em um presídio de segurança máxima, e seu blogue fechado. A última notícia que publicou foi uma hora antes do aprisionamento. Isso chamo de censura. Mordaça. Encabrestamento. Amarrado está Ricardo em uma cela sombria, no pior e maior presídio do mundo, o Aníbal Bruno. Corre o boato de tortura. Que a imprensa precisa investigar. Pode acontecer com qualquer outro jornalista.

Denuncia a polícia que Ricardo é extorsionário. Cobrou, para ser pago pelo bacharel Antônio Lavareda, em trinta (30) suaves prestações, um milhão de dólares para não publicar uma desconhecida reportagem investigativa. É uma história estranha. Misteriosa. Não dá para acreditar neste preço, e nem na armadilha de pagar uma extorsão em trinta (30) meses. Que revela essa reportagem? Os jornalistas perderam a curiosidade?

Nenhum bandido negociaria com esse prazo de quase três anos. Tanto, diz o release, que Ricardo foi preso ao receber a primeira prestação. Pelo noticiário, pego com uma gigantesca mala cheia de notas marcadas. Algemado ora na rua ora no escritório de Lavareda.

Qualquer bandido tem advogado, assessor de imprensa (canalha) e familiares que são entrevistados. Por que negam o direito de defesa para Ricardo?

A questão não é Ricardo ser ou não ser criminoso. O que incomoda, envergonha, macula, enxovalha, intimida e aterroriza é a crença cega em um release.

Costa Rica. Reflexiones sobre la violencia

Pueblo contra "Ley Mordaza"
Pueblo contra “Ley Mordaza”

 

Una historia conocida.Una marcha modesta y pacífica de centenares de usuarios de la CCSS, opuestos a los recortes que están sufriendo los servicios médicos a lo largo del país y que son particularmente crudos en las zonas de Occidente y Guanacaste, fue duramente reprimida en tres ocasiones por las fuerzas policiales. La policía cargó contra la manifestación al filo del medio día, a las 4:30 pm y finalmente a las 6:00 pm.

En la última incursión policial la cantidad de efectivos que se utilizaron bien podría superar el centenar, en la represión de la tarde ocurrió la agresión ampliamente televisada contra los diputados Muñoz, Monge y Villalta, durante la mañana fue evidente la cacería policial contra activistas de la izquierda política. “Agarren a los de camisetas rojas” fue el grito de uno de los responsables de la represión, activistas del PRT, del Frente Amplio y del Partido de los Trabajadores fueron los objetivos privilegiados de las injustificadas detenciones, asimismo reconocidos dirigentes sindicales y estudiantiles de la zona de Occidente, una de las cunas de esta movilización.

El saldo de la represión es cerca de 40 detenidos, decenas de heridos entre ellos adultos mayores y niños, tres diputados golpeados, por lo menos 3 hospitalizados. Ningún cargo es posible contra los detenidos, porque ningún delito se cometió. El Ministro y vice ministro de Seguridad Mario Zamora y Celso Gamboa, responsabilizan a los manifestantes y a los diputados por la agresión policial, los primeros por interrumpir el tránsito, los segundos por dañar bienes públicos y por interceder por la libertad de aquellos que fueron injustamente detenidos.

La represión se extiende a muchos campos.

Con la misma violencia ilegal, matonismo y chapucería fue realizado el desalojo de las familias campesinas de Medio Queso, en el Norte del país, señala in sitiu Héctor Monestel: Los campesinos de Medio Queso no se ha rendido en su lucha por la tierra y siguen manteniéndose en “la orilla de calle”. Ayer les arrasaron con maquinaria pesada todos sus cultivos y humildes viviendas, esto bajo la protección y represión no sólo de los contingentes de la Fuerza Pública sino también de los paramilitares privados armados hasta con AK. La Fuerza Pública arremetió con palos, gases lacrimógenos y balas. Hubo heridos, detenidos, deportados e incluso una joven madre embarazada perdió a su hijo (aborto por efecto de los gases) en el Hospital de Ciudad Quesada adonde había sido trasladada de emergencia.”

Tenemos además la llamada ley “mordaza”, una ley que busca limitar la libertad de prensa y de denuncia política, así: “será reprimido con prisión de 4 a 8 años al que procure u obtenga indebidamente informaciones secretas políticas o de los cuerpos de policía nacionales o de seguridad concernientes a los medios de defensa o a las relaciones exteriores de la nación o afecte la lucha contra el narcotráfico o el crimen organizado”, estas penas se aumentan hasta 10 años de cárcel cuando “la conducta se realice mediante manipulación informática, programas informáticos maliciosos o por el uso de tecnologías de información y de comunicación”. Leer más

 

As mentiras ou insinuações do reitor Henrique Duque da Universidade Federal de Juiz de Fora sobre o hediondo crime de uma menor desflorada no Instituto de Artes e Design

O estupro de uma adolescente de 17 anos aconteceu dentro do campus da Universidade Federal de Juiz de Fora.

O crime foi praticado em uma festa promovida por alunos veteranos, para recepcionar os calouros, no Instituto de Artes e Design, onde a menor estudava.

Segundo o reitor da UFJF, Henrique Duque, as polícias Federal, Militar e o setor de segurança do Campus estão apurando a possível curra. Isto é, dois ou mais alunos abusaram sexualmente da universitária, que era virgem.

Pelo que se sabe, o reitor manobrou para retirar a Polícia Federal da investigação do hediondo crime.
O desfloramento ocorreu dentro de um prédio da União.
Mente o reitor quando informa que a Polícia Militar também participa das diligências para prender os suspeitos, cujos nomes estão em uma lista fornecida pela aluna.
Culpa o reitor a violência da cidade de Juiz de Fora, insinuando que o crime aconteceu fora do campus, e praticado por bandidos que não são alunos nem funcionários da UFJF. Esta afirmativa inocenta os participantes da calourada.
Escute a fala do reitor  , que prometeu um inquérito da própria universidade. Prometeu.
 Publica a revista Veja:
 “A vítima, pelo que apuraram os investigadores, é aluna do 1º período do curso e, na festa, teria ingerido bebida alcoólica e, possivelmente, algum tipo de medicamento. A garota foi encontrada de madrugada, por uma amiga da turma, desacordada e com as roupas ‘decompostas’. Ao receber ajuda, ela apresentava forte sintoma de embriaguez, não se lembrava do que havia acontecido, tinha arranhões nos braços e se queixou de dores”. Nas partes íntimas.
A menina tomou um copo de cerveja. Apenas um. Primeiro crime: oferecer, vender bebida alcoólica a menor de idade. Segundo crime: “possivelmente algum tipo de medicamento”. Melhor explicado: colocaram droga no copo da menina. Compete investigar a origem desse entorpecente. Sinaliza que uma rede de traficantes atua dentro da universidade. Quem levou o “medicamento” para a festa, premeditou o crime. Pode ser um psicopata. E tudo indica que este não foi seu primeiro estupro.
Esse anormal, de mente doentia, violento (o corpo da garota ficou repleto de hematomas e cheio de arranhões), voltará a atacar e, para não ser preso, poderá matar sua próxima vítima.
Esse desviado sexual não pode continuar solto dentro da universidade. Estou falando de morte anunciada, e as autoridades acadêmicas passam a ser responsáveis por todo e qualquer crime desse indivíduo.
Voltarei a escrever sobre este crime.
Tem mais: o reitor proibiu os estudantes de realizar manifestações de protesto, de denúncia, de cobrança de punições para o estuprador ou estupradores.
Recado para os pais e advogado da aluna: estou pronto para divulgar toda essa sujeira. Uma universidade não é campus para stalking, bullying, assédio sexual, estupro, violência contra a mulher, machismo, homofobia, lesbofobia, tráfico de drogas, de sexo, venda de bebida para menor, coito de estuprador, racismo, censura, mordaça, cabresto e bula de santa inquisição mesmo que seja assinada por quem se acredita magnífico.

A liberdade de imprensa é propriedade dos meios de comunicação de massa

O jornalista é empregado pela sua crença, obediência e confiabilidade. Todo redação tem regras. Todo repórter tem pauta. E deve obediência aos editores e ao chefe de reportagem, que são cargos de confiança, da máxima confiança. Que, por sua vez, são comandados pelo chefe de redação e/ou diretor responsável, que pode ser o patrão ou um Menecma. Idem os colunistas, noticiaristas, editiorialistas… que o jornalismo é uma profissão hierarquizada.

 
El National Press Club suspende a un periodista por hacer preguntas incómodas a un príncipe saudí

Amy Goodman
Democracy Now!

Un veterano periodista acusa al National Press Club de censura por suspenderlo a consecuencia de las preguntas formuladas a un miembro de la familia real saudí durante una conferencia de prensa esta semana. El periodista, Sam Husseini del Institute for Public Accuracy, interrogó al Príncipe Turki al-Faisal al-Sa’ud.
Sam Husseini dijo: “Mucho se ha hablado acerca de la legitimidad del régimen sirio, quisiera saber qué legitimidad tiene su régimen señor. Usted se presenta ante nosotros representando a uno de los regímenes más autocráticos y misóginos sobre la faz de la Tierra. Human Rights Watch y otros grupos informan sobre la tortura y detención de activistas, ustedes aplastaron el levantamiento democrático en Bahréin, intentaron echar por tierra el levantamiento democrático en Egipto y de hecho continúan oprimiendo a su propio pueblo. ¿Qué legitimidad tiene su régimen además de miles de millones de dólares y armas?”.

Peter Hickman, del National Press Club, dijo: “Sam, déjalo responder”.

El príncipe Turki al-Faisal al-Sa’ud dijo: [Haciendo señas a Husseini para que se acercara al podio] “¿Quiere venir y hablar aquí? ”.

Husseini dijo: “Quisiera que usted intentara responder a esa pregunta”.

El príncipe dijo: “Lo haré lo mejor que pueda, señor. Bien señor, no sé si ha estado usted en el reino o no”.

Husseini dijo: “¿Qué legitimidad tienen, señor?”.

El príncipe dijo: “¿Estuvo en el reino?”.

Husseini dijo: “¿Qué legitimidad tiene su régimen que no sea la de oprimir a su propio pueblo?”

William McCarren, Director Ejecutivo del National Press Club, dijo: “Plantee su pregunta y permítale responder. El salón está lleno de personas”.

Husseini [a McCarren]: “Él [refiriéndose al príncipe] me hizo una pregunta. Él me preguntó y yo respondí”

El príncipe dijo: “No, usted no respondió”.

Hickman dijo: “Continúe [al príncipe]”

El príncipe dijo: “Como sea señoras y señores, recomiendo a cualquiera que se plantee esas preguntas que vaya al reino y vea por sí mismo. No necesito justificar la legitimidad de mi país”

Días después del intercambio, Husseini recibió una carta del National Press Club informándole de le suspenderían durante dos semanas. En respuesta, Husseini afirmó: “Me embarqué en periodismo directo y sin rodeos con un poderoso oficial de gobierno de un régimen autocrático que es aliado del gobierno de Estados Unidos. Y eso aparentemente amerita la suspensión en el National Press Club”. (Rebelión)

Promotores contra internautas pobres?

Espero que não seja um apagão dos internautas que criticam a justiça PPV, conforme definição do exemplar ministro Edson Vidigal, quando presidente do STF. Ou dos que defendem todo poder ao CNJ, para fiscalizar e punir os bandidos togados.

Que não seja uma antecipada aplicação do azedo da Lei Azeredo, que visa mordaçar, encabrestar, censurar os blogueiros. Que estes, aí mora o absurdo!, dependendo da hospedagem dos blogues,estão submetidos à lei do Tio Sam.

Censura política, religiosa e filosófica é inaceitável.
Ou censura para defender o corporativismo do judiciário, da OAB e de todos os bacharéis em ciências jurídicas.
Porque continuarei a escrever contra o segredo eterno, a combater o sigilo fiscal (isso não existe na Noruega), o sigilo bancário (que protege os corruptos e dificulta o trabalho de investigação da polícia e dos promotores), o segredo de justiça dos poderosos, e a justiça secreta do foro especial.

O que se deve combater na internet são os crimes dos quintas-colunas.
E estimular campanhas nacionalistas, cívicas, patrióticas. Campanhas de brasilidade.

Hoje, no jornal A Tarde, que defende o apagão:
“O estudante de medicina, Davi Jorge Fontoura Solla, 23 anos, atropelou um homem na manhã desta sexta-feira (28). De acordo com a polícia, Marcos Maltez Tanajura Gomes, 26, fazia cooper na Avenida Oceânica, próximo ao Hospital Espanhol, quando foi atingido pelo Gol conduzido pelo jovem, que é filho do secretário de saúde do estado, Jorge Solla.
O estudante de medicina teve a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) apreendida, já que se recusou a fazer exame de sangue ou bafômetro para verificar se tinha ingerido álcool antes de dirigir. ‘Como a lei não obriga, é direito dele se recusar a fazer o exame’, disse o delegado João Cavadas, titular da 14ª Delegacia”.
Esqueceram de informar: álcool ou droga. Filho de secretário de Estado vai preso?

Também noticiado no jornal A Tarde de hoje: Advogados criticam lei sobre lavagem de dinheiro
“A advocacia se mobiliza contra artigo do Projeto de Lei 3.443 – aprovado terça-feira pela Câmara -, que endurece o combate à lavagem de dinheiro, prática do crime organizado para ocultar e dissimular a origem de bens ilícitos.
Especificamente, os advogados estão inquietos com a nova redação dada ao artigo 9.º da Lei 9.613/98 porque inclui no rol das pessoas sujeitas ao mecanismo de controle aquelas que prestam, mesmo que eventualmente, serviços de assessoria, consultoria, contadoria, auditoria, aconselhamento ou assistência de qualquer natureza em operações financeiras, comerciais, imobiliárias e empresariais”.

Temos que acabar com a blindagem dos advogados. Todos têm que explicar a origem dos honorários. Dinheiro sujo é dinheiro sujo.
Todo bandido tem direito à defesa. Ao socorro médico. Que procure, como acontece com os 99% dos pobres brasileiros, a justiça gratuita, os hospitais públicos.

Os promotores devem considerar os blogueiros como aliados. No combate ao crime. Seja ele organizado ou desorganizado. Do homem comum ou das pessoas com direito à prisão especial.
No combate à corrupção. Notadamente dos 1% dos ricos. E crimes outros: escravidão, todo tipo de tráfico (notadamente o de moedas para os paraísos fiscais), o assédio moral, o assédio sexual, o bulismo, o stalking, o turismo sexual, o trabalho infantil (o Brasil tem cerca de 400 mil crianças prostitutas, que jamais usaram um computador), o racismo, a discriminação social.

Temos que combater a corrupção dos banqueiros, dos sonegadores, dos especuladores. Idem a corrupção no executivo, no legislativo, no judiciário, nos meios de comunicação, nas empresas multinacionais. Toda corrupção que provoca a fome, a peste, a morte, o exílio econômico de milhões de brasileiros, e a marginalização econômica e social.

Os principais crimes na internet estão nos portais e blogues de empresas, órgãos públicos, ONGs, jornalismo on line, inclusive agências de notícias estrangeiras. Na divulgação de meias-verdades, de balões-de-ensaio, de boatos, de propaganda marrom, de publicidade enganosa etc.

Existem milhões e milhões de blogueiros, quase todos com uma ou duas visitas diárias ou semanais. Milhares e milhares com nenhuma. Blogues com a mesma significância de um muro com um slogan pichado.

E no mais, já funciona o abuso do apagão na internet – de blogues, de imeios – feito pelas empresas cibernéticas. Que todos os computadores são varridos, uma espionagem que chamam de vírus. Neologismo para a invasão de privaticidade. Isso precisa ser combatido.

Tirar um blogue do ar me lembra a queima de livros da Santa Inquisição, da Gestapo de Hitler, dos comissários de Stalin. A ditadura de 64, no Brasil, exigia o registro dos mimeógrafos.

Mais preocupante que o orquestrado suposto poder dos blogueiros anônimos é o monopólio dos meios de comunicação.