Receber um salário mínimo do mínimo como pensão ou aposentadoria é violência e humilhação

Compara a pensão ou aposentadoria de um idoso, que recebe a merda do salário mínimo, com as moedas de ouro das ricas aposentadorias de um desembargador, de um coronel da polícia militar, de um fiscal, de um deputado, de um senador, de um prefeito, de um governador, de um brigadeiro, de um almirante, de um general, de um procura dor e não acha e outros marajás e Marias Candelária.

Eta Brasil desigual.

Um salário mínimo mora em algum mocambo em uma favela sem saneamento, sem água, sem nada.

Morto de fome, humilhado, esquecido, abandonado, para receber a pensão ou aposentadoria mínima, pra lá de mínima, tem que provar, a cada seis meses, que ainda não morreu. Neste Brasil de muita gente viva. Viva demais.

Eta país corrupto.

violencia idoso

É preciso ser um cara de pau para pronunciar esta frase mentirosa e cruel. Coisa de agiota e escravocrata:

Fraga, salário mínimo

Auxílio moradia acima de 4 mil é escárnio no Brasil do bolsa-família e salário mínimo do mínimo

jorge braga pobre pobreza brasil

O Brasil caminha para a terceirização ampla, geral e irrestrita para a grande maioria dos trabalhadores que recebem o salário mínimo do mínimo.

Grande maioria não é pleonasmo, e sim uma cruel realidade criada por legisladores dos partidos elitistas PSDB, PMDB, DEM, inclusive o quinta-coluna Solidariedade, coito da Força Sindical.

Aliás, o Solidariedade e a Força Sindical são cousas de um dono só: do pelego e corrupto Paulinho da Força. Este apelido óbvio elege Paulo Pereira da Silva.

O trabalhador brasileiro tem vida de escravo. Trabalha mais de 12 horas por dia, para receber miseráveis e desonrosos 778 reais.

Resultado: Rio de Janeiro tem mais de mil favelas, e São Paulo mais de duas mil. Milhões de brasileiros residem em mocambos, sem água, sem luz, sem saneamento, sem nada. É um país desigual.

É o país dos bacharéis em ciências jurídicas, principescas personagens desde o Brasil Colônia de Portugal. Que sempre levam vantagem em tudo.

Quanto é um auxílio moradia de um deputado federal, de um senador, de um ministro da justiça, de um desembargador.

Um auxílio moradia de um marajá, de uma Maria Candelária soma quantos salário mínimo ou salários base de um professor, de um jornalista, de um médico?

Quem deveria denunciar tal escândalo? Um promotor?

Escreve Márcio Souza Guimarães: “A atuação do Ministério Público tem sido das mais aguerridas e mais comentadas em todo o país. A sociedade o enxerga como seu guardião; muitas vezes como a última esperança em ver a solução para o seu problema – seja a poluição sonora provocada por determinada casa de espetáculos ou o desvio de recursos do erário, principal chaga social que inviabiliza qualquer projeto de educação, saúde, saneamento ou segurança. A corrupção em níveis alarmantes induz a violência, pois o desrespeito pelo direito alheio acabou, infelizmente, no cotidiano, por se configurar a regra.

Com quadro social tão alarmante, a Constituição da República de 1988, insere o Ministério Público no cenário jurídico-social como ombudsman social“.

No Brasil tem branco que embolsa auxílio moradia, auxílio educação, auxílio saúde etc. Tudo gente fina dos altos salários, inclusive milhares de funcionários que recebem além do teto constitucional.

Que o pobre povo pobre reclame ao bispo de alguma Igreja Católica, que tem promotor recebendo a regalia de 4 mil e 300 reais de auxílio moradia. É um abuso, um escárnio no Brasil dos bolsa-família.

BRA_AGAZ promotor auxílio moradia

Serra quer revogar lei do sexagenário, aprovada em 1885, para que todos os empregados trabalhem até os 75 anos, cinco anos depois do começo da ancianidade

velho idoso ancião aposentadoria

José Serra já ocupou quase todos os cargos executivos e legislativos da República, e nada fez pelo povo e pelo Brasil. Fernando Henrique dedurou que foi Serra, ministro do Planejamento, o cérebro  das privatizações; e que além de entregar a Vale do Rio Mais do Que Doce para os piratas que saqueiam o País, sugeriu também privatizar a Petrobras, que fatiada, teve partes vendidas pelos bicudos tucanos. E não construiu nenhuma refinaria.

Serra e FHC gozaram luxuoso e inexplicável exílio nos Estados Unidos e Europa, nos 21 anos de ditadura militar, e voltaram, com a anistia, para governar o Brasil, transformados em proprietários do Estado de São Paulo, cada vez mais desgovernado, com o povo sangrado por uma polícia violenta, e que, enganosamente informado, vota na bancada da bala.

São Paulo sofreu com a ditadura militar, os Maluf, os governadores delegados de polícia, e desde Montoro padece com o tucanato, que cavou várias covas, sendo a de Alckmin a mais profunda. Enterrou São Paulo.

O povo sofre sem água, sem transporte (o metrô quase parando sob o peso das propinas), e sob a ameaça de ficar sem saúde e educação de qualidade e gratuitas, que Alckmin sucateia hospitais e escolas, um boicote que visa privatizar os serviços públicos essenciais, como fez FHC que entregou aos estrangeiros os serviços de telefonia, de luz, desencarrilou os  trens interestaduais de passageiros, não criou nenhuma universidade, nenhuma escola técnica, nenhum programa cultural, nem científico em oito anos de governo.

Os funcionários da saúde e da educação padeceram com FHC e hoje sofrem com os governadores tucanos, a exemplo do massacre do Paraná no 29 de abril último, e das continuadas greves dos professores em São Paulo.

Faz parte dessa política o desejo de Serra, agora senador, de aprovar a lei da bengala, inicialmente para estender o absolutismo de Gilmar Mendes no Superior Tribunal de Justiça, e aumentar de 70 para 75 anos de idade a aposentadoria de todos os funcionários públicos. Uma proposta que afetará a todos os empregados do Brasil que, com a terceirização, sofrerão a instabilidade e a servidão de empregos temporários e precários.

Bengalada no ancião

Informa a Agência Senado: José Serra (PSDB-SP) apresentou em plenário, nesta quarta-feira (6), projeto que estende para toda a esfera do funcionalismo público federal, estadual e municipal, nos três Poderes, as mesmas condições da aposentadoria compulsória aprovadas esta semana na Câmara dos Deputados.

A proposta (PLS 274/2015) faz parte da regulamentação da chamada PEC da Bengala, apresentada há dez anos pelo ex-senador Pedro Simon, que altera de 70 para 75 anos de idade a aposentadoria compulsória dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), do Tribunal de Contas da União (TCU) e de outros tribunais superiores.

O projeto beneficiaria também os servidores titulares de cargos efetivos no primeiro escalão da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios – incluídas suas autarquias e fundações -, além dos membros do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos Tribunais de Contas e dos Conselhos de Contas. Isto é, os príncipes do funcionalismo público, os marajás, as Marias Candelária.

“Essa aposentadoria obrigatória aos 70 anos para pessoas com condições de trabalhar não faz sentido” — afirmou.

Para José Serra, quem realiza serviços pesados e humilhantes deve trabalhar com o pé na cova. Comparar o trabalho em pé de um vigilante, ou sentado de um motorista, com a vida de ministro, de prefeito, de governador, de senador do próprio Serra há uma grande diferença que nem preciso explicar, a começar pelas horas trabalhadas, locais de férias e lazer.

Importante lembrar que existem profissões fisica e mentalmente desgastantes e/ou doentias

O senador destacou ainda que, se for aprovada, a proposta significará uma economia aproximada de R$ 800 milhões a R$ 1,4 bilhão por ano no próximo meio século. O tormento começa agora para quem vai se aposentar ainda este ano, e o lucro para o governo daqui a 50 anos.

— Portanto teremos oportunidade aqui no Senado de examinar este projeto, ter um debate livre e democrático a respeito. E, se Deus quiser, rápido. Para poder ajustar o padrão de mudanças que foi inaugurado pela Câmara a partir de iniciativa do Senado — disse Serra.

Estranha sofreguidão. Pressa em foder o trabalhador.

PEC da Bengala

A aprovação da PEC da Bengala adia a aposentadoria de mais de 20 ministros de tribunais superiores e do STF, que completam 70 anos até 2018 – final do segundo mandato do governo de Dilma Rousseff.

O presidente Renan Calheiros afirmou que a emenda constitucional “não é contra ninguém”, apesar de impedir a presidente da República de nomear novos ministros para substituir os que sairiam.

Para Renan a proposta é apoiada por toda a sociedade brasileira (?) e não incomoda tanto a presidente, porque ela demorou quase um ano para indicar o novo ministro do Supremo Tribunal Federal no lugar de Joaquim Barbosa. Demorou porque havia um conchavo dos senadores da direita de não aprovar nenhum nome.

— Então essa decisão da Câmara é consequência de muita coisa, dos argumentos defendidos pelo senador José Serra, mas é consequência também da dificuldade que a presidente teve para indicar o novo nome para o STF — disse Renan.

Cruel retrocesso

A proposta de José Serra significa um retrocesso nas conquistas dos direitos humanos e trabalhistas.

É ignorar que existem profissões física e mentalmente desgastantes e doentias. E que um senador desfruta de mais tempo de férias e lazer do que qualquer outro servidor público, sem considerar o luxo e os prazeres.

José Serra deseja que o cidadão brasileiro trabalhe até morrer, com o pé na cova.

Que o velho trabalhe (depois dos 60 anos)

Que o idoso trabalhe (depois dos 65 anos)

Que o ancião trabalhe (depois dos 70 anos).

Isso significa um cruel retrocesso. Em 28 de setembro de 1885, o Brasil promulgou a Lei dos Sexagenários, também conhecida como Lei Sararaiva-Cotegipe. Essa lei concedia liberdade aos escravos com mais de 60 anos de idade.

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Qual o futuro da profissão de jornalista?

Ilustração Alfredo Sábat
Ilustração Alfredo Sábat

 

Todo pai, que faz parte da realeza, prepara o caminho do filho como sucessor.

Na monarquia brasileira, acontece entre os togados, os militares, os políticos. E noutras profissões que pagam bem: medicina, engenharia…

Por que nenhum jornalista sonha com o filho jornalista?

 

 Ilustração Dario Castillejos
Ilustração Dario Castillejos

 

 

 

 

As melhores e piores profissões

Nada melhor do que a vida de um faraó ou marajá do executivo, do judiciário, do legislativo. Ou possuir uma banca blindada de advocacia. Ou faturar como promotor de e-ventos de um bando de prefeitos ladrões.

Fácil saber qual profissão paga o pior salário. Quando os empregadores públicos e privados consideram que é  um trabalho que se faz por amor. Um apostolado.

E elogiam: o jornalista nasce feito. O professor, um vocacionado. Um mal de raíz, dizia Ascenso Ferreira de sua sina de ser poeta.

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Grana saiu de programa de fiscalização para a conta de 12 pessoas da ativa e seis aposentados. Uns marajás

O TCU (Tribunal de Contas da União) retirou R$ 636,5 mil do programa de fiscalização da aplicação de recursos públicos, principal função do tribunal, e repassou para a conta pessoal de 18 ministros. O dinheiro corresponde ao auxílio-alimentação retroativo. As informações são do jornal O Globo.

Ao todo, 12 ministros da ativa e seis aposentados receberam o dinheiro referente ao vale-refeição, mordomia autorizada pelos próprios integrantes do tribunal. As informações foram obtidas de acordo coma Lei de Acesso à Informação.

Um dos ministros, Marcos Bemquerer, chegou a receber R$ 57,2 mil de vale-alimentação retroativo. O atual presidente do TCU, Augusto Nardes, ganhou R$ 44,7 mil de auxílio e o ex-presidente Zymler recebeu R$ 52,2 mil.

O repasse referente ao auxílio-alimentação totalizou R$ 476,6 mil entre os ministros da ativa, enquanto os seis aposentados do TCU receberam R$ 159,8 mil.

O repasse aconteceu em duas parcelas em dezembro de 2012, assim que o presidente do TCU na época, Benjamin Zymler, assinou uma portaria que autorizava o repasse de R$ 1,02 milhão do programa de controle de gastos para acertar as contas com os servidores.

Além dos R$ 636,5 mil, o restante do dinheiro foi usado para a capacitação de recursos humanos e assistência pré-escolar aos dependentes dos servidores.  (Do R7)

PROTESTOS CONTRA MÉDICOS ESTRANGEIROS

Os médicos que realizaram uma manifestação ontem estão tão preocupados com a saúde pública que dispensaram a presença de outros profissionais. O corporativismo é a alma do fascismo”. Poeta Lau SiqueiraBRA^BA_COR médico

Porto Alegre
Porto Alegre

BRA^SP_AC médicos diminuem tempo de consulta e aumenta tempo de horas extras. Resultado- profissional e eticamente não trabalho nenhum um minuto. Enrolou o dia

Brasil dos salários além do teto constitucional

Collor elegeu-se fácil, fácil, com a promessa, que não cumpriu, de acabar com os marajás e Marias Candelária. O descontentamento do povo continua, e nenhum candidato assume o compromisso de erradicar este abuso no Brasil do salário mínimo do mínimo, que não passa dos 610 reais (305 dólares).

 

Judiciário. Greve das Marias Candelária e marajás

Os servidores públicos da justiça estão em greve. A cúpula já recebe acima do teto salarial.

Na justiça eleitoral, não sei o que se faz nos anos ímpares, sem eleições.

Na justiça do trabalho, o veto a todas as greves.

A justiça federal é lenta e tarda.

É uma greve que não prejudica os sem teto, os sem terra, os sem nada.

Deviam não pagar as horas paradas desses paredistas regiamente remunerados. Nos dias de greve e sem greve.

Demagogia de dona Dilma

A maioria dos brasileiros ganha uma aposentadoria de fome.
Esse adiantamento da metade do décimo terceiro salário – daqui a 60 dias – não serve para nada.

Representa uma empulhação.
Troça.
Logro.
Zombaria.
Coisa de pulhas.

Não adianta nem para os marajás nem para as Marias Candelárias. Que recebem pensões especiais.
Os príncipes, das previdências especiais, não precisam de grana sequer para viajar de férias para o exterior.
Possuem contas secretas nos paraísos fiscais.

Agosto é mês de comércio fraco. Este o motivo do adiantamento. Os donos de supermercados agradecem.