A Copa e o risco Brasil

polícia rua rico segurança Can Kente

 

O governo de São Paulo, para justificar a incompetência de sua política de segurança pública, criou um governo paralelo que não existe, que seria dos presos presos – o PCC. Assim o Brasil tornou-se alvo de um noticiário nefasto.

Publica Clarín, um jornal da Argentina mui parecido ideologicamente com O Globo, o Correio Braziliense, a Folha de S. Paulo e o Estado de S. Paulo:

As orientações incluem alertas peculiares, como quanto a explosões em bueiros do Rio de Janeiro, cuidado com a presença de macacos e morcegos e até quanto ao grande poder de facções criminosas em São Paulo.

por Vinicius Konchinski, do Uol

BRA^BA_COR polícia estrangeira

 

O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, já afirmou que o “Brasil não é como a Alemanha” quando o assunto é organização e segurança para visitantes. E as embaixadas de países que enviarão turistas para cá durante a Copa do Mundo de 2014 sabem disso muito bem. Tanto é assim que elaboraram cartilhas para que seus cidadãos mantenham-se seguros e saudáveis em sua passagem pelo país.

Essas cartilhas contêm orientações para toda a estada dos turistas em território brasileiro. Incluem até alertas peculiares, como quanto a explosões em bueiros do Rio de Janeiro, cuidado com a presença de macacos e morcegos e até quanto ao grande poder de facções criminosas em São Paulo.

As embaixadas também recomendam que turistas não reajam a tentativas de roubo. A representação da Alemanha, aliás, sugere até que seus cidadãos reservem certa quantia extra de dinheiro para que seja entregue a ladrões em caso de abordagem. “É aconselhável sempre levar uma quantia de dinheiro para a rendição voluntária”, explica o órgão.

A Embaixada dos Estados Unidos descreve em sua página de dicas para viajantes ataques como os promovidos pelo PCC (Primeiro Comando da Capital) em 2006. Segundo a representação diplomática norte-americana, turistas que pretendem visitar a capital paulista devem estar cientes do poder traficantes, mesmo presos.

“Os esforços de traficantes presos para exercer seu poder fora de suas celas resultaram em interrupções esporádicas na cidade, violência dirigida contra as autoridades, os incêndios de ônibus, e vandalismo em caixas eletrônicos, incluindo o uso de explosivos”, informa o trecho do guia para norte-americanos que pretendem viajar para o Brasil.

Embaixadas do Reino Unido, França, Espanha e Austrália também pedem atenção redobrada de turistas com a segurança no Brasil. Os órgãos alertam que os índices de criminalidades são altos por aqui e informam que turistas estrangeiros estão entre os principais alvos de assaltos em grandes cidades brasileiras.

 

A profecia de Jabor ou Marcola como propaganda do Brasil sem jeito

Miguel Willalba Sánchez (Elchicotriste)
Miguel Willalba Sánchez (Elchicotriste)

Voltou a circular na internet uma falsa entrevista de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, um dos supostos chefes do PCC, Primeiro Comando da Capital [de São Paulo], uma invisível organização criminosa que teria atuação em vários Estados do Brasil e países estrangeiros, notadamente da América do Sul.

É uma entrevista sempre divulgada nos anos eleitorais, com as devidas alterações para beneficiar candidatos a presidente da República,  governadores, prefeitos das grandes cidades, e a chamada bancada da bala.

Para dar veracidade, uma entrevista concedida, em data desconhecida, a um jornalista da Globo, cujo nome não é revelado.

Os principais jornais já publicaram centenas de depoimentos, esclarecimentos jamais concedidos por Marcola, incomunicável em cela individual de presídio de segurança máxima.

GLOBO: Você é do PCC?
– Mais que isso, eu sou um sinal de novos tempos. Eu era pobre e invisível… vocês nunca me olharam durante décadas… E antigamente era mole resolver o problema da miséria… O diagnóstico era óbvio: migração rural, desnível de renda, poucas favelas, ralas periferias… A solução é que nunca vinha… Que fizeram? Nada. O governo federal alguma vez alocou uma verba para nós? Nós só aparecíamos nos desabamentos no morro ou nas músicas românticas sobre a “beleza dos morros ao amanhecer”, essas coisas… Agora, estamos ricos com a multinacional do pó. E vocês estão morrendo de medo… Nós somos o início tardio de vossa consciência social… Viu? Sou culto… Leio Dante na prisão…

GLOBO: – Mas… a solução seria…
– Solução? Não há mais solução, cara… A própria idéia de “solução” já é um erro. Já olhou o tamanho das 560 favelas do Rio? Já andou de helicóptero por cima da periferia de São Paulo? Solução como? Só viria com muitos bilhões de dólares gastos organizadamente, com um governante de alto nível, uma imensa vontade política, crescimento econômico, revolução na educação, urbanização geral; e tudo teria de ser sob a batuta quase que de uma “tirania esclarecida”, que pulasse por cima da paralisia burocrática secular, que passasse por cima do Legislativo cúmplice (Ou você acha que os 287 sanguessugas vão agir? Se bobear, vão roubar até o PCC…) e do Judiciário, que impede punições. Teria de haver uma reforma radical do processo penal do país, teria de haver comunicação e inteligência entre polícias municipais, estaduais e federais (nós fazemos até conference calls entre presídios…). E tudo isso custaria bilhões de dólares e implicaria numa mudança psicossocial profunda na estrutura política do país. Ou seja: é impossível. Não há solução.

Comenta o Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Goiás – SINPOL-GO:

Uma “LIÇÃO” para nós brasileiros

 (…) O marginal “Marcola’’, concedeu a um jornalista de “O Globo”, uma análise estarrecedora dos “novos tempos”, [realidade] se faz presente na vida de todos os brasileiros.

Pelo depoimento do marginal “Marcola”, não há solução, pois não conhecemos nem os problemas.

Gostaria de chamar a atenção de vocês, para o fato desta entrevista ter sido publicada em um dos maiores jornais desse país, e que “todas as autoridades”  tomaram conhecimento da “gravidade” do assunto.

E o que estamos vendo… Exatamente o que o marginal “Marcola” profetizou… e o mais estarrecedor, que nada de concreto esteja sendo feito… vide a atitude irresponsável do governador de São Paulo, negando-se a receber ajuda do Governo Federal.

Genildo
Genildo

Informa o Diário do Estado do Mato Groso do Sul:

Adonis Marcos é o primeiro político a comentar entrevista com Marcola

Portal 19: Por que você, Adonis Marcos decidiu falar sobre um tema tão delicado que muitos preferem se omitir?

Não vi nenhum político aparecer e refutar o que Marcola disse na entrevista. Não se é medo ou apenas incompetência. De maneira alguma faço apologia ao crime organizado. Falo como político e ser humano. Preciso falar sobre esse tema delicado. Marcola diz que não há solução para o país, nem para as favelas. Mas existe dinheiro para resolver os problemas de todos os estados. Temos bons projetos, mas muitos políticos brasileiros a pobreza sempre foi de grande ajuda para se angariar votos. Sempre existirá o pai dos pobres, o salvador da pátria. Não querem ajudar. As favelas de hoje são os quilombos de ontem. Os escravizados e demais pessoas com graves problemas sociais rumaram para os morros para terem um lugar para morar, devido a omissão dos governos. Acabar com as favelas é acabar com votos. Mas não precisa tirar a pessoa da comunidade que tanto ama, apenas mudar a consciência dela”.

Portal 19: A situação calamitosa da maioria das favelas brasileiras tem solução?

“Qual a educação que o jovem da favela tem? Qual a visão que ele tem do local onde vive? Quem vai dar emprego para o jovem? O traficante, que vai pagar muito bem. O governo não age com firmeza, e o tráfico reina nas comunidades carentes. É mais vantajoso ser um soldado do tráfico a trabalhar numa loja ou empresa. Isso se ele conseguir uma vaga. Por morar na favela o preconceito pode tirar o meio de sustento de uma pessoa honesta, que pensa apenas em trabalhar honestamente. Mas forçada pela miséria, o traficante a seduzirá com poder e dinheiro”.

Portal 19: Qual a relação de políticos do cenário nacional em relação ao PCC?

Políticos de Brasília devem ao PCC, favores e dinheiro. Estão atrelados aos criminosos. Como podem lutar contra essa organização dentro do Congresso Nacional, no Senado? E para agravar o problema, os criminosos mesmo encarcerados podem realizar vídeo conferência com os comparsas espalhados pelos presídios do Brasil. O que aumenta o poder dos líderes. O ser humano acredita no deus que ele vê, ao visualizarem o Marcola, a figura desse líder aumenta. Facilmente um detento consegue adquirir internet e um computador, devido a corrupção existente nas cadeias brasileiras”.

PCC Rota polícia celular

A FALSA ENTREVISTA DE

MARCOLA FOI ESCRITA POR

JABOR

Continuando com a entrevista:

GLOBO: – Você não têm medo de morrer?
– Vocês é que têm medo de morrer, eu não. Aliás, aqui na cadeia vocês não podem entrar e me matar… mas eu posso mandar matar vocês lá fora…. Nós somos homens-bomba. Na favela tem cem mil homens-bomba… Estamos no centro do Insolúvel, mesmo… Vocês no bem e eu no mal e, no meio, a fronteira da morte, a única fronteira. Já somos uma outra espécie, já somos outros bichos, diferentes de vocês. A morte para vocês é um drama cristão numa cama, no ataque do coração… A morte para nós é o presunto diário, desovado numa vala… Vocês intelectuais não falavam em luta de classes, em “seja marginal, seja herói”? Pois é: chegamos, somos nós! Ha, ha… Vocês nunca esperavam esses guerreiros do pó, né? Eu sou inteligente. Eu leio, li 3.000 livros e leio Dante… mas meus soldados todos são estranhas anomalias do desenvolvimento torto desse país. Não há mais proletários, ou infelizes ou explorados. Há uma terceira coisa crescendo aí fora, cultivado na lama, se educando no absoluto analfabetismo, se diplomando nas cadeias, como um monstro Alien escondido nas brechas da cidade. Já surgiu uma nova linguagem.Vocês não ouvem as gravações feitas “com autorização da Justiça”? Pois é. É outra língua. Estamos diante de uma espécie de pós-miséria. Isso. A pós-miséria gera uma nova cultura assassina, ajudada pela tecnologia, satélites, celulares, internet, armas modernas. É a merda com chips, com megabytes. Meus comandados são uma mutação da espécie social, são fungos de um grande erro sujo.
GLOBO: – O que mudou nas periferias?
– Grana. A gente hoje tem. Você acha que quem tem US$40 milhões como o Beira-Mar não manda? Com 40 milhões a prisão é um hotel, um escritório… Qual a polícia que vai queimar essa mina de ouro, tá ligado? Nós somos uma empresa moderna, rica. Se funcionário vacila, é despedido e jogado no “microondas”… ha, ha… Vocês são o Estado quebrado, dominado por incompetentes. Nós temos métodos ágeis de gestão. Vocês são lentos e burocráticos. Nós lutamos em terreno próprio. Você s, em terra estranha. Nós não tememos a morte. Vocês morrem de medo. Nós somos bem armados. Vocês vão de três-oitão. Nós estamos no ataque. Vocês, na defesa. Vocês têm mania de humanismo. Nós somos cruéis, sem piedade. Vocês nos transformam em superstars do crime. Nós fazemos vocês de palhaços. Nós somos ajudados pela população das favelas, por medo ou por amor. Vocês são odiados. Vocês são regionais, provincianos. Nossas armas e produto vêm de fora, somos globais. Nós não esquecemos de vocês, são nossos fregueses. Vocês nos esquecem assim que passa o surto de violência.
O GLOBO: – Mas o que devemos fazer?
– Vou dar um toque, mesmo contra mim. Peguem os barões do pó! Tem deputado, senador, tem generais, tem até ex-presidentes do Paraguai nas paradas de cocaína e armas. Mas quem vai fazer isso? O Exército? Com que grana? Não tem dinheiro nem para o rancho dos recrutas… O país está quebrado, sustentando um Estado morto a juros de 20% ao ano, e o Lula ainda aumenta os gastos públicos, empregando 40 mil picaretas. O Exército vai lutar contra o PCC e o CV? Estou lendo o Klausewitz, “Sobre a guerra”. Não há perspectiva de êxito… Nós somos formigas devoradoras, escondidas nas brechas… A gente já tem até foguete anti-tanques… Se bobear, vão rolar uns Stingers aí… Pra acabar com a gente, só jogando bomba atômica nas favelas… Aliás, a gente acaba arranjando também “umazinha”, daquelas bombas sujas mesmo. Já pensou? Ipanema radioativa?
GLOBO: – Mas… não haveria solução?
– Vocês só podem chegar a algum sucesso se desistirem de defender a “normalidade”. Não há mais normalidade alguma. Vocês precisam fazer uma autocrítica da própria incompetência. Mas vou ser franco…na boa… na moral… Estamos todos no centro do Insolúvel. Só que nós vivemos dele e vocês… não têm saída. Só a merda. E nós já trabalhamos dentro dela. Olha aqui, mano, não há solução. Sabem por quê? Porque vocês não entendem nem a extensão do problema. Como escreveu o divino Dante: “Lasciate ogna speranza voi cheentrate!” Percam todas as esperanças. Estamos todos no inferno.
Sergei Tunin
Sergei Tunin

As máfias sempre defendem as ditaduras, a igreja, a família tradicional. São conservadoras e direitistas.

Sobre a entrevista de Marola, revelou Arnaldo Jabor:  “Eu escrevi nos jornais uma coluna em que inventei uma entrevista imaginária com um traficante preso do PCC. Na entrevista o personagem de ficção critica o Brasil de hoje e denuncia os erros das polícias e da sociedade. É um texto do qual eu me orgulho. É legal o texto. E todo mundo gosta, mas não acreditam que fui eu que fiz. Acham que é real a lucidez do bandido.”

O texto de Jabor, publicado em sua coluna de 23.05.2006 no jornal O Globo, vai sendo alterado conforme diferentes interesses políticos.

Não acredito no mando de um preso incomunicável. Marola constitui uma invenção da polícia para criar uma legenda de medo. Para informações comoventes e heróicas tipo governador Alckmin foi ameaçado de morte.

As favelas votam. São 1.100 favelas no Rio de Janeiro capital, e 2. 627 em São Paulo capital. Os favelados votaram em que candidatos nas últimas eleições para governador e prefeito?

Quem domina as favelas: os traficantes, as milícias, as polícias civil e militar?

Publica o jornal da OAB do Rio Grande do Sul: Voltou a circular, na Internet, uma entrevista, supostamente concedida pelo bandido“Marcola” a Arnaldo Jabor e que teria sido publicada pelo jornal O Globo, sem data e sem maiores referências. O texto na realidade foi ao ar, semanas atrás,  na Rádio CBN.

É puramente fictício, apenas mais uma crónica do Jabor. É possível ouvir o áudio em http://www.cbn.com.br. A entrevista, óbvio, não é verdadeira, mas assim mesmo é interessante (e preocupante). A entrevista ficcional revela o pavor do cidadão médio (medianamente intelectualizado) com o que está acontecendo e, ao mesmo tempo, uma certa consciência ingênua do papel do Estado. E revela também, infelizmente, uma certa visão autoritária (ao sugerir “uma ´tirania esclarecida´, que pulasse por cima da paralisia burocrática secular, que passasse por cima do Legislativo… e do Judiciário…”).

Independentemente da veracidade, o texto é um sintoma preocupante, um sinal alarme. Se não foi “Marcola”, alguém pensou, falou ou escreveu isso, que está tendo eco na medida em que os que recebem a falsa mensagem, a replicam voluntariamente.

Essa sensação atinge, especialmente desde sexta-feira, os operadores do Direito ao constatarem, como efeitos da “Operação Hurricane” que, mais uma vez, magistrados de tribunais superiores, policiais e advogados  fazem parte de um esquema de um ativo e potente esquema de corrupção.

E que não são teses jurídicas ou respeito ao direito que sustentam e concedem certas liminares – mas que estas tem íntima ligação com polpudas propinas. É a história do “me dá$ que eu te concedo…”

PCC tem plano para resgatar Marola com uma frota de naves espaciais, que incluía o helicóptero do pó da família Perrella

 Farhad Foroutanian
Farhad Foroutanian

Todo sonho de um preso é a liberdade. Todo preso arquiteta imaginários planos de fuga. Principalmente quando se é o chefe do governo paralelo em vários estados brasileiros, coisa apenas possível em um país com a justiça e a polícia corruptas.

Já imaginou o Brasil invadido por máfias do Paraguai e da Colômbia? Neste mundo do capitalismo globalizado temos que admitir a existência de quadrilhas internacionais, inclusive para o tráfico de dinheiro.

Foi publicada hoje, e é uma notícia repetida do Dia Primeiro de Abril:

A facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) tem um plano audacioso para resgatar um de seus líderes, Marco Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola, e mais três comparsas, da penitenciária de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo, usando para isso dois helicópteros blindados, com as cores da Polícia Militar, e até um avião , além de armamento pesado. A ideia é resgatar os presos com o helicóptero e leva-los para um aeroporto em Luanda, no Paraná, a 177 quilômetros de distância, de onde seriam levados para uma fazenda no Paraguai. O plano consta em um relatório secreto da inteligência da polícia e do Ministério Público de São Paulo, de acordo com reportagem publicada na noite dessa quarta-feira pelo jornal SBT Brasil.

Policiais e promotores acompanharam durante quase um ano todo o planejamento da facção e não faltam provas de que o crime organizado tem coragem e dinheiro para a fuga. Escutas mostram que a facção pagou curso de pilotagem para três pessoas no Campo de Marte, em São Paulo, no ano passado. Um dos professores, de acordo com o relatório, era Alexandre José de Oliveira Junior, preso por transportar mais de 400 kg de cocaína, em novembro de 2013, no helicóptero do deputado Gustavo Perrella (SDD-MG). Além de Marcola, seriam resgatados Claudio Barbará da Silva, Célio Marcelo da Silva, o Bin Laden, e Luiz Eduardo Marcondes Machado, o Du Bela Vista. Agentes penitenciários descobriram inclusive que Bin Laden já estava serrando a grade das janelas da cela. A segurança no presídio de Presidente Venceslau foi reforçada, e policiais de elite fazem rondas permanentes no local. Segundo as investigações, o plano do PCC está pronto para ser executado a qualquer momento. ( transcrito doTerra)

O avião dos Perrella não pode ser mais usado, que está sob a guarda da justiça do Espírito Santo.

A frota do PC está desfalcada do avião capturado com mais de 400 kg de coca do Paraguai
A frota do PCC está desfalcada do avião capturado com mais de 400 kg de coca do Paraguai

Que danação: os governos estaduais estão prontos para reprimir os protestos, mas não conseguem conter o PCC, merecendo assim ser chamado de governo paralelo, tão poderoso quanto os governos oficiais. O poder de um Marola equivale ao poder do governador Geraldo Alckmin em São Paulo, que comanda 90 mil soldados estaduais, sem contar os efetivos da polícia civil e outros serviços de segurança.

A Presidente Venceslau, em São Paulo, informa a imprensa, é controlada pelo PCC. Faltam os nomes do diretor e do juiz penitenciário.

A polícia incompetente jamais informou a posse (nomes dos proprietários), nem de onde partiria a frota armada de aviões e helicópteros.  Invasão estrangeira jamais. Seriam abatidos pela Aeronáutica.

Em que aeroportos e hangares clandestinos está essa frota armada ou de armação?

Por escrever sobre o helicóptero dos Perrella, o jornalista Marco Aurélio Carone encontra-se preso em Minas Gerais. Quero ver ele fugir! Que de cadeia foge quem a polícia quer.

Polícia de São Paulo persegue médicos que salvam manifestantes feridos

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Desde junho, manifestantes e transeuntes foram covarde, desumana e cruelmente assassinados por balas de chumbo, bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral, em Belém, Fortaleza, Rio de Janeiro e São Paulo. São armas letais proibidas pela ONU e a União Européia. Armas usadas pelos soldados estaduais e federais, e estranhamente aprovadas pela Justiça e o Legislativo.

Para repor estoques, Geraldo Alckmin acaba de gastar milhões na aquisição de armas químicas. O governador comanda uma PM de 93  986 gendarmes, um efetivo superior às forças armadas da maioria dos países das Américas do Sul, Central e África. E proclama que está em uma fantasiosa lista dos marcados para morrer do governo paralelo chefiado pelo prisioneiro Marcola.

Marcola continua preso em uma cadeia de segurança máxima. Não tem pode de fuga. E "comanda" o governo paralelo
Marcola continua preso em uma cadeia de segurança máxima. Não tem poder de fuga. E “comanda” o governo paralelo

No Brasil vem sendo utilizada, apesar dos desmentidos, a mais nova arma criada para as guerras hodiernas: o canhão sônico, testado pela primeira vez em Fortaleza. Talvez o uso desse canhão explique a queda de manifestantes em uma ponte de Belo Horizonte.

A nova arma:

Canhao-sonico

Morde do jovem Douglas Henrique de Oliveira, que caiu do viaduto José Alencar durante o protesto em Belo Horizonhte
Morde do jovem Douglas Henrique de Oliveira, que caiu do viaduto José Alencar durante o protesto em Belo Horizonhte

Para atender os feridos nas manifestações sociais foi criado, por médicos humanistas e verdadeiros heróis anônimos, o GAPP – Grupo de Apoio ao Protesto Popular. Uma organização sem fins lucrativos ou partido político, que tem como objetivo dar apoio às manifestações populares na forma de primeiros socorros, suporte geral e informação.

Com o lema “Nós somos vocês”, o GAPP segue as mesmas normas médicas do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV): de ser uma organização humanitária, independente e neutra, que se esforça em proporcionar “proteção e assistência às vítimas da guerra e de outras situações de violência”.

Com sua sede em GenebraSuíça, possui um mandato da comunidade internacional para servir de guardião do Direito Internacional Humanitário, além de ser o órgão fundador do Movimento da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.

No seu constante diálogo com os Estados, o CICV insiste continuamente no seu caráter neutro e independente. Somente sendo assim, livre para atuar de forma independente em relação a qualquer governo ou a qualquer outra autoridade, a organização tem condições de atender aos interesses das vítimas dos conflitos, que constituem o centro da sua missão humanitária. In Wikipédia. Assim atua o GAPP.

Transcrevo do Jornal Zona de Conflito Mídia Independente:

CARTA CENSURA PELA GRANDE IMPRENSA 

ferido
Rio de Janeiro, 26 de outubro de 2013

Nós, pais de Rodrigo Azoubel, gostaríamos de esclarecer que:

Rodrigo estava, na noite de 15 de outubro, em manifestação em favor dos professores do Rio de Janeiro, quando foi atingindo por bala de arma de fogo que feriu seus dois braços. 

Rodrigo foi imediatamente socorrido no local. Esses primeiros cuidados foram dados por socorristas voluntários que acompanham as manifestações no Rio de Janeiro. Médicos nos informaram que sem esse primeiro atendimento talvez Rodrigo não tivesse sobrevivido. 

Ele deu entrada na Clínica São Vicente às 21h28 e foi submetido a uma cirurgia. Nenhum projétil foi encontrado em seu corpo. No local dos ferimentos, foram achados vestígios de pólvora.

Durante a manifestação, Rodrigo não portava qualquer tipo de arma. Quando foi atingido pelos disparos, ele exercia o seu “direito de livre manifestação e de reunião em locais públicos”, como assegura o Artigo 5o da Constituição da República Federativa do Brasil.

Nosso filho é um jovem que tem o desejo de defender suas idéias e emitir sua opinião. Um cidadão com 18 anos de idade que acredita que a democracia é um regime político que garante a manifestação pacífica, onde não se admite o uso de armas de fogo.

Como Rodrigo, milhares de jovens estão ocupando ruas em busca de uma reflexão e um debate saudável sobre o futuro do Brasil. O que aconteceu com ele abre um perigoso precedente que ameaça a vida de cada um desses manifestantes e assusta não apenas a nós, os pais de Rodrigo, mas a todas as famílias cujos filhos exercem o direito de se manifestar e que agora estão sendo transformados em alvos da violência armada e da criminalização política.

Roberto Azoubel (Pai) e Flávia Lacerda (Mãe)

GAPP – GRUPO DE APOIO AO PROTESTOS POPULAR 

GAPP

médicos da %22Cruz Vermelha%22 humilhados pela PM de Alckmim

Absurdos cometidos por policiais de SP

Ninguém em seu perfeito estado mental, para uma ambulância, médicos da cruz vermelha ou médicos sem fronteiras. Ontem 25 / 10 / 2013 os socorristas humanitários do ” GAAP – Grupo de Apoio ao ProtestoPopular “, foram aos gritos mandados deitar no chão para serem revistados e a suas mochilas a procura de uma arma roubada, a unica coisa que encontrada foi as armas que esses guerreiros usam:

soro fisiológico
esparadrapo
band-aid
faixa
gaze e
luvas cirúrgicas

Esses materiais são para ajudar sem distinção Manifestante, BB, Pm’s e qualquer um que precise, os socorristas humanitários do “GAPP – Grupo de Apoio ao Protesto Popular” estão lá como voluntários e apartidários com a unica missão de ajudar.
Sendo esses materiais espalhados pelo chão, e que mais machuca não foi ao fato da revista, mas sim o tempo perdido ali em uma revista arbitraria (porque quem mandou deitar 30 minutos antes estava conversando conosco e explicando do próprio joelho operado), e deixaram de atender diversos feridos !

O MÉDICO DE GUERRA NÃO ESCOLHE LADO, PARTIDO OU QUEM SOCORRER, ASSIM É O GAPP – Grupo de Apoio ao Protesto Popular

Texto é de Adorno Whert 
25/10
São Paulo

Médico do GAPP socorrendo um manifestante
Médico do GAPP socorrendo um manifestante

Preso que ler tem pena reduzida. O governo devia oferecer livros para a polícia

O Brasil tem preso especial. Mas falta construir os presídios especiais.

Em diferentes operações, a Polícia Federal deteve pessoas importantes dos três poderes da República, e as principais fortunas do País. Que logo são soltas por habeas corpus mais rápidos que o julgamento político de Fernando Lugo. Que perdeu a presidência  do Paraguai em um “juicio político” relâmpago, eufemismo para golpe de estado.

O capo Daniel Dantas ganhou dois habeas corpus em uma semana. Era apenas um detido. Outros são julgados e condenados e jamais presos. Acontece com a quadrilha de Salvatore Cacciola, preso por engano pelo príncipe de Mônaco. Turista da justiça, foragido na Itália, esqueceram de tirar o nome de Cacciola da lista de procurados da Interpol. Acontece o mesmo com a quadrilha do juiz Lalau.

Publicou a Agência Brasil hoje:

Os presos que se dedicarem à leitura de obra literária, clássica, científica ou filosófica poderão ter as penas, em regime fechado ou semiaberto, reduzidas. A cada publicação lida, a pena será diminuída em quatro dias. No total, a redução poderá chegar a 48 dias em um ano com a leitura de até 12 livros, de acordo com a Portaria 276 do Depen (Departamento Penitenciário Nacional) publicada nesta sexta-feira no Diário Oficial da União.

As normas prevêem que o detento terá o prazo de 21 a 30 dias para a leitura de uma obra literária disponibilizada na biblioteca de cada presídio federal. Ao final, terá que elaborar uma resenha que será analisada por uma comissão de especialistas em assistência penitenciária. O participante do projeto contará com oficinas de leitura.

A comissão avaliadora também observará se as resenhas foram copiadas de trabalhos já existentes. Caso sejam consideradas plágio, o preso perderá automaticamente o direito de redução de sua pena.

Um prisão com biblioteca tem que ser considerada especial. Que existem universidades no Brasil sem bibliotecas.

Ler um livro é, realmente, um castigo para muitos. Mas se esta lei for retroativa, Marcola, líder do PCC em São Paulo tem a liberdade garantida. Transcrevo trechos de entrevista:

– A morte para vocês é um drama cristão numa cama, no ataque do coração… A morte para nós é o presunto diário, desovado numa vala… Vocês intelectuais não falavam em luta de classes, em “seja marginal, seja herói”? Pois é: chegamos, somos nós! Ha, ha… Vocês nunca esperavam esses guerreiros do pó, né? Eu sou inteligente. Eu leio, li 3.000 livros e leio Dante… Mas meus soldados todos são estranhas anomalias do desenvolvimento torto desse país. Não há mais proletários, ou infelizes ou explorados. Há uma terceira coisa crescendo aí fora, cultivado na lama, se educando no absoluto analfabetismo, se diplomando nas cadeias, como um monstro Alien escondido nas brechas da cidade. Já surgiu uma nova linguagem. Vocês não ouvem as gravações feitas “com autorização da Justiça”? Pois é. É outra língua. Estamos diante de uma espécie de pós-miséria. Isso. A pós-miséria gera uma nova cultura assassina, ajudada pela tecnologia, satélites, celulares, Internet, armas modernas. É a merda com chips, com megabytes. Meus comandados são uma mutação da espécie social, são fungos de um grande erro sujo.

– Vou dar um toque, mesmo contra mim. Peguem os barões do pó! Tem deputado, senador, tem generais, tem até ex-presidentes do Paraguai nas paradas de cocaína e armas. Mas quem vai fazer isso? O Exército? Com que grana? Não tem dinheiro nem para o rancho dos recrutas… O país está quebrado (…). O Exército vai lutar contra o PCC e o CV? Estou lendo o Klausewitz, “Sobre a guerra”. Não há perspectiva de êxito… Nós somos formigas devoradoras, escondidas nas brechas

Marcola não é um preso especial. Não tem diploma de bacharel. Preso especial é quem pratica o chamado crime de colarinho branco. Gente final. Da alta. Muitos são analfabetos. Mas podres de ricos.

Toda CPI tem uma musa. Se acontecer de alguém da quadrilha do bicheiro Cachoeira ir preso, imaginemos a cena em uma prisão especial…

Consequentemente, o governo precisa investir na educação dos soldados. Inclusive na cultura. Ter boas bibliotecas nos quartéis e delegacias. Pagar o salário educacão. E outro para a cultura. Para evitar o absurdo do soldado inculto, brucutu, e preso intelectual.