Os governadores fogem dos estádios da Copa que construíram. Dilma marca reunião

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Vai ser uma investigação parecida com a da chacina da família Pesseghini
VAI SER UMA INVESTIGAÇÃO PARECIDA COM A DA CHACINA DA FAMÍLIA PESSEGHINI

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Os governadores que construíram os estádios (as arenas, os gigantescos Coliseus) fogem da Copa do Mundo como o diabo foge da cruz. Idem os prefeitos que também se envolveram na construção de obras de infra-estutura, que enriqueceram muitos e motivaram mais de 250 mil despejos.

O presidenciável Aécio Neves não fala mais da Copa que defendia.  Eduardo Campos não fala mais do estádio que mandou construir na Mata de São Lourenço. Dilma, que se encontra em viagem ao exterior,  convocou uma reunião de emergência para quando retornar ao Brasil. A decisão foi tomada depois que um manifestante foi baleado pela polícia do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), neste sábado, durante um protesto contra os gastos da Copa.

A intenção de Dilma é traçar uma estratégia de emergência para evitar que os protestos cresçam e atinjam o ápice durante o Mundial.

Isso será impossível. Este 2014 um ano de eleições. Os partidos políticos vão usar a Copa como bandeira. Pretendem levar a campanha eleitoral para o campo… emocional.

Foram convocados para a reunião de Dilma os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), Celso Amorim (Defesa) e Aldo Rebelo (Esportes). De acordo com auxiliares da presidente, Dilma foi informada de que os protestos contra a Copa feitos no sábado foram violentos, com pessoas feridas, depredações e ondas de vandalismo realizadas por infiltrados, inclusive uma polícia que espanca, prende e mata.

A presidente, então, convocou a reunião para a volta ao Brasil, segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo.

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O ministro da Justiça está em férias. De acordo com sua assessoria, deve retornar ao trabalho nesta terça-feira. E já encontrará uma série de demandas envolvendo a segurança da Copa, maneiras de evitar que os tumultos se espalhem pelo País e formas de conter a ação violenta contra as manifestações por parte dos soldados estaduais. A fonte deste notícia é a revista Veja que, em conúbio com os jornalões, pretende transformar Dilma no único alvo dos protestos. Será que os marqueteiros burros da presidente não percebem?

Biografias: o zero e o cifrão

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No “Saia justa”, convidada para falar sobre a questão das biografias não autorizadas, Paula Lavigne discutiu com Barbara Gancia.

A jornalista, que na semana passada chamou Paula de “oportunista” e “gananciosa” em sua coluna, na “Folha de S. Paulo”, teve sua opção sexual lembrada pela empresária.

Tudo começou quando veio à tona o assunto “invasão de privacidade”.

“Barbara, você é gay assumida, né?”, pergunta Paula. Barbara diz que sim. E ela: “Qual o nome da sua namorada?”. Assim que ouve a resposta (“Marcela”), Paula diz: “Ela não vai se sentir bem vendo eu perguntar isso, é disso que estou falando, você não está entendendo na teoria e agora viu na prática como é ruim ter a privacidade invadida!”.

Paula Gancia devia ter devolvido a resposta.

Escreve Luciano Martins: “O movimento Procure Saber tem à frente a empresária e produtora Paula Lavigne, ex-mulher de Caetano e apontada publicamente como personagem mais versada em finanças que em arte. Lavigne lidera uma campanha contra a comercialização de biografias não autorizadas, o que, na prática, significa eliminar a biografia da relação de gêneros literários praticados no Brasil.

Sensatamente, biógrafos e outros autores e jornalistas ponderam que uma biografia autorizada não passaria de um press-release em formato de livro, e que para tal o biografado deveria contratar uma assessoria de relações públicas.

O artigo de Chico Buarque encaminha a discussão para outra questão, bem mais complexa: o equilíbrio entre liberdade de expressão e responsabilidade, o que envolve diretamente a imprensa no imbroglio.

O gênero biografia nunca foi muito popular no Brasil, mas vem ganhando terreno com as transformações da indústria cultural. O culto às celebridades estimula não apenas as produções de filmes e vídeos sobre pessoas famosas, mas acaba chegando ao mercado editorial. Até pouco mais de duas décadas, esse gênero se limitava a meia dúzia de especialistas com carreiras consolidadas como biógrafos, entre eles Fernando Morais, Moacir Werneck de Castro, Ruy Castro e Francisco de Assis Ângelo.

No meio da barafunda em que se transformou o debate, que alcançou elevada temperatura nas redes sociais, cabe aqui ao observador pontuar o que concerne à imprensa nesse litígio“.

 Vários músicos que não merecem uma biografia estão entrando no debate. Comentam Juliana Gragnani e Paulo Werneck: “Tudo o que se usa, paga’, diz o sambista Wilson das Neves. ‘É até bom um dinheiro que entra na conta. Só estou esperando a minha vez.’O compositor Pedro Luís defende a iniciativa: ‘Todo mundo que é ingrediente do sucesso deve ser remunerado. Quem faz a revisão, a capa, não é remunerado? E o assunto do produto, não?’.’É justa a reivindicação‘, diz o roqueiro Nasi, que recebe 10% do preço de capa de sua biografia, ‘A Ira de Nasi’ (Belas Letras), de Mauro Beting. ‘Você está explorando a história e a imagem de alguém. É como se eu deixasse de receber por uma música minha gravada por outro.”

Carlos Albuquerque e Leonardo Lichote mostram que nem todos artistas defendem esta ‘caixinha, obrigado!: “O compositor Alceu Valença escreveu um texto, em sua página no Facebook, em que defende a liberdade da expressão como valor ‘que deveria estar na frente de qualquer questão’. Antonio Cicero, Aldir Blanc e Nana Caymmi também se colocaram a favor de que biografias não autorizadas sejam produzidas livremente.

– Isso é um absurdo – ataca Nana Caymmi. – Sempre fui a favor da liberdade, desde o episódio da biografia de Garrincha, do Roberto Carlos. Se você quer ser artista, sua vida se torna pública. Proibir biografias é falta do que fazer, vem da invenção da máquina de lavar. (Os artistas que são contra biografias não autorizadas) Estão todos velhos, deveriam se sentir honrados por ter gente interessada na vida delas. É uma ignorância proibir quando nossa juventude precisa conhecer seus ídolos. Não tem porque esconder nada, a não ser que estejam envolvidos com tráfico de drogas, de mulheres, de órgãos, de crianças, e a gente não saiba.

Nana é crítica também com relação à sugestão de que artistas ganhem algum tipo de remuneração por terem suas vidas como tema de um livro (o cantor Djavan justificou em artigo que ‘editores e biógrafos ganham fortunas enquanto aos biografados resta o ônus do sofrimento e da indignação’):

– Quem enriquece com livro no Brasil? O negócio é que, onde tem dinheiro envolvido, essa turma está atrás. Tenho amigos como Sérgio Cabral, Ruy Castro que vivem disso, não é assim.

O compositor Aldir Blanc também se manifesta sobre o tema:

– Sou inteiramente a favor da liberdade de biografias, e contra todo e qualquer tipo de censura – diz. – Quem se sentir caluniado que processe o biógrafo. A liberdade de expressão vem em primeiro lugar.

(…) O debate gerou também uma iniciativa irreverente e inusitada. No Facebook, um grupo criou uma página que se propõe a fazer  ‘a mais pirata e coletiva biografia não autorizada de Caetano Veloso’. O espaço, que já tem mais de 1,3 mil curtidas, recebe colaborações de usuários. Eles enviam links de matérias, fotos e outros conteúdos que, um por um, costuram a vida do célebre cantor e compositor baiano.

– Não criamos a página para tirar sarro do Caetano. Queremos reconstruir a vida dele e lançar uma biografia não autorizada em forma de e-book gratuito – explica Ricardo Giassetti, que criou o espaço com Danilo Corci, seu sócio na editora MojoBooks. – Estamos recebendo centenas de mensagens de colaboração e fazendo a curadoria do que entra na timeline”.

Custo dos estádios da Copa 2014 dispara e chega a R$ 8 bilhões

Mané Garrincha, um comedouro de dinheiro
Mané Garrincha, um comedouro de dinheiro

No Brasil, ninguém sabe, realmente, quanto vão custar os estádios.

Escreve Diego Salgado: Desde a escolha do Brasil como organizador da Copa, o custo das obras dos estádios apresentou quatro valores diferentes. Na escolha das 12 cidades-sede, no dia 31 de maio de 2009, o montante já estava 67% maior que a previsão de outubro de 2007 – passou de R$ 2,3 bilhões para 3,7 bilhões.

No final de 2010, a primeira versão da Matriz de Responsabilidade trouxe outro valor: R$ 5,4 bilhões. Depois de 28 meses, a lista do governo apontava gastos de R$ 7,03 bilhões. Nos últimos meses, contudo, deu-se o maior reajuste no menor período: R$ 950 milhões em apenas oito semanas.

O mais caro
Com o novo valor, o Brasil aumentou a diferença nos gastos em relação às Copas de 2006 e 2010. Os estádios brasileiros, orçados em R$ 8 bilhões, custam duas vezes mais. Na África do Sul, o custo total das dez arenas foi de R$ 3,27 bilhões. Na Alemanha, 12 estádios saíram por R$ 3,6 bilhões.

Custos em agosto de 2013: 7,98 bilhões

Arena da Baixada: 265 milhões
Arena da Amazônia: 605 milhões
Arena das Dunas: 350 milhões
Arena Pantanal: 519,4 milhões
Arena Pernambuco: 529,5 milhões
Beira-Rio: 330 milhões
Castelão: 623 milhões
Fonte Nova: 591,7 milhões
Mané Garrincha: 1,43 bilhão
Maracanã: 1,19 bilhão
Mineirão: 695 milhões
Arena Corinthians: 855 milhões

UM ELEFANTE PERDIDO NA MATA

Faltam acrescentar outros gastos como de mobilidade urbana, e o social, com os horrores dos despejos, na marra, de comunidades. Mais de 250 pessoas sofrerão deslocamentos involuntários. Tal como faziam os nazistas com os judeus.

A Arena de Pernambuco, construída em local de difícil acesso, na mata de São Lourenço, investirá 841 milhões em mobilidade urbana, sendo a principal obra a ligação com o setor hoteleiro, e mais 19,8 milhões com a torre do aeroporto.

Devastaram parte da Floresta Atlântica, em São Lourenço da Mata, para construir a Arena de Pernambuco. E uma rodovia vai desvastar manguesais. Ë um estádio pra lá de ecológico. Devore o verdade das plantações e do dólar
Devastaram parte da Floresta Atlântica, em São Lourenço da Mata, para construir a Arena de Pernambuco. E uma rodovia vai devastar manguezais. Ë um estádio pra lá de ecológico. Devore o verde das plantações e do dólar

ALDO REBELO E OS
“ELEFANTES BRANCOS”

Engenhão

Engenhão fechado. Corre o perigo de ser derrubado por uma ventania. Parece piada.
Engenhão fechado. Corre o perigo de ser derrubado por uma ventania. Parece piada.

por Helio Fernandes

O ministro do Esporte estava sendo entrevistado ontem no ESPN, num excelente programa, chamado “Bola da Vez”. Os entrevistadores faziam restrições aos gastos elevados com estádios, que custaram fortunas, e não serão aproveitados.

O ministro se irritou, supostos comunistas não gostam de críticas ou contestações. Revidou: “Vocês questionam as arenas (é estádio, ministro), mas não fazem qualquer restrição ao Teatro Municipal, também construído com dinheiro público.

Ah!, ministro, entrou um “elefante branco” no seu conhecimento. O Teatro Municipal, doação T-O-T-A-L do governo da França. É exatamente igual ao Teatro da Opera de Paris. Foi inaugurado em 14 de julho de 1909, o presidente era Nilo Peçanha, que como vice, substituía Afonso pena que havia morrido.

CESAR MAIA-EDUARDO PAES

O próprio ministro do Esporte deveria questionar e imediatamente investigar o que aconteceu com o Engenhão. Na construção e na irresponsabilidade da insegurança do público, “com ventos” até de pouca velocidade, tudo isso muito acima do preço convencionado, na administração (?) Cesar Maia.

A PARTICIPAÇÃO DE EDUARDO PAES

O estádio foi construído para os Jogos Panamericanos de 2007. Com Cesar, lógico. Ia ficar como “patrimônio” popular, tudo desapareceu. Paes foi eleito, tomou posse, logo, logo descobriu que o estádio não tinha segurança, interditou-o cinco anos depois.

Por que tanto tempo? O indispensável para que a empreiteira amiga (dele, de Cesar Maia e de cabralzinho) se livrasse de pagar qualquer coisa.

Agora recomeçam, não ficará pronto para a Copa de 2014. E o custo da “reconstrução”? Alucinante, bem na “cara” de administradores alucinados.

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PS – E por hoje nem quero falar nos gastos espantosos do governador cabralzinho com o Maracanã. E Rebelo como ministro. As denúncias COMEÇAM com o custo de 1 bilhão e 200 milhões, fora todo o resto. É imprescindível que esse “maracanaço” de cabralzinho e os parceiros, seja investigado.

maracanã

maraca passeata

maraca privatização

A disputa dos governadores. Quem faturou o estádio mais caro?

Legado da copa da África do Sul, por Rajesh KC
Legado da Copa da África do Sul, por Rajesh KC

Digo sempre: não se faz nada que preste para o povo.

A pauta da imprensa seria fotografar o camarote do governador em cada estádio. Quanto mais luxuoso mais dinheiro para a mordomia.

A gastança começa com o deslocamento: sua excelência vai para o estádio de helicóptero ou em um luxuoso carro blindado seguido por seguranças armados para uma imaginária guerra.

Todo poder absolutista requer proteção exclusiva. Os coronéis de quartel das PMs e das Forças Armadas trancam as ruas que moram. Ninguém pode passar na calçada.

Criaram espaços restritos para os condomínios da elite, quando a rua é do povo. No Brasil é proibido praia particular. E guardas armados com metralhadoras estão fechando praias. Esses abusos ditatoriais – que começaram em primeiro de abril de 1964 – precisam acabar já.

Preço até agora: 1,7 bilhão
Preço até agora: 1,7 bilhão

Intolerância da polícia e a tolerância da imprensa

Por Dioclécio Luz

No sábado (14/6), na abertura da Copa das Confederações, em Brasília, a Polícia Militar caiu batendo sobre um grupo que protestava contra os custos da Copa. Uma boa parte eram estudantes universitários. Não houve negociação. A PM determinou que o grupo não poderia se aproximar do estádio, fechou um círculo sobre eles e, não satisfeita, lançou gás lacrimogêneo e atirou com balas de borracha. Por fim, deteve duas dúzias de jovens. Qual a acusação? Bem, pode se inventar algo como “tentativa de atrapalhar as festas dos ricos”. Ou, então, “tentativa de fazer algo que a polícia de Brasília não gosta, manifestar-se contra o poder instalado”. Talvez se apele para o velho e mofado bordão que protege os que abusam do poder: “Teje preso por desacato à autoridade”.

A bem da verdade, o crime de “desacato à autoridade”, estabelecido pelo Código Penal, costuma aparecer quando o poder público abusa ou quando surge uma reivindicação cidadã. Por exemplo, tudo que é repartição pública que presta um serviço de quinta categoria tem lá a sua placa ameaçando os possíveis críticos. Todo hospital público que atua mal e porcamente (e são muitos no Brasil) expõe cartazes com esta ameaça. Os jornalistas que atuam na linha de frente das investigações, os que questionam o poder, vez ou outra são detidos e indiciados por “desacato à autoridade” – é a panacéia para o poder se impor diante de quem ousa lhe questionar.

É claro que, conforme a Constituição brasileira, constitucionalmente todos têm direito a se reunir e se manifestar. Nenhum poder pode impedir isso. A não ser, claro, o poder da bala. E foi o que se usou. Questionar esse método é também desacato…

Força vs. inteligência

A PM de Brasília, a bem mais paga do país e, ao que parece, tão despreparada quanto as outras, tem um histórico de intolerância com os jovens. Há cerca de três anos um grupo tentou impedir a transformação de uma pequena área indígena num bairro de elite, o Noroeste. A PM foi para cima e saiu batendo nos garotos. A repercussão na imprensa foi pequena porque uma parte dessa imprensa já tinha negócios com as empreiteiras.

Em 2010, quando o governador do Distrito Federal José Roberto Arruda estava prestes a ir para cadeia por conta de tramoias, essa mesma PM foi para cima dos manifestantes que pediam sua saída – a cavalaria lançou-se sobre a garotada deitada no chão. Se um cavalo pisoteia a coluna de uma pessoa ela podia morrer ou ficar paralítica para o resto da vida. As imagens do caos provocado pela polícia mostram que isxo poderia ter acontecido.

Há também o caso do “Galinho de Brasília”, um pequeno bloco de frevo inspirado no “Galo da Madrugada” do Recife, que ao encerrar seu desfile no carnaval de 2008 teve os foliões atacados por um arrastão policial. Na rua transitavam crianças, idosos, mulheres, mas como veio a ordem de limpar a via deu-se o caos: gás, tiros de festim, balas de borracha, correrias, espancamentos…

Na abertura da Copa das Confederações, como aconteceu em outras praças do país, mais uma vez houve enfrentamento da polícia com os manifestantes. Talvez em virtude do seu treinamento militar, a polícia não se pergunta sobre a real dimensão do problema – ao seu modo, ela foge do problema. Porque em Brasília certamente esses manifestantes que eram contra, principalmente, os gastos na Copa, não poderiam causar danos materiais ou às demais pessoas. Era, fundamentalmente, um ato simbólico. Eram senhoras, senhores, jovens estudantes. Ninguém estava armado com fuzis, metralhadoras, bazucas… Isto é, não era uma guerra.

Poderia ter alguém planejando um ato violento? Sim, é possível. Mas para isso existe os serviços de Inteligência. Basta alguém se infiltrar para identificar os possíveis “baderneiros”. Por que a polícia não usou a inteligência e apelou para força bruta é algo que merece ser avaliado pela imprensa. Aliás, por que a polícia de Brasília adotou como prática apelar para força bruta ao invés da inteligência?

Outra pauta

O ato simbólico da garotada era legal, justo e cidadão. Ao invés de bater em quem não tinha como se defender, a polícia deveria defender e apoiar esse grupo. O que o governador Agnelo Queiroz está fazendo, além de enterrar o Partido dos Trabalhadores, ainda não foi dito pela imprensa local que tem lá suas razões (financeiras?) para se associar a esse governo. Os manifestantes questionavam, por exemplo, o fato de o Governo do Distrito Federal (GDF) investir tanto na Copa, mas oferecer um dos piores serviços médicos do país. Questionavam o transporte público na capital do país: os ônibus são sujos, lotados, não cumprem horários e costumam quebrar. Se parte da imprensa local opta por defender o governador, muitos brasilienses sabem disso. E uns poucos foram à rua protestar. O problema é que esse protesto poderia atrapalhar a festa do governador Agnelo, da presidente Dilma Roussef, e do chefe deles todos, Joseph Blatter, presidente da Fifa. E isso eles não iriam tolerar. Por isso mandaram a polícia sobre a garotada.

Conforme a rádio BandNews, na manhã do dia 14/6 os dois grupos – polícia e manifestantes – haviam se desentendido. Diz o repórter que, quando tudo parecia em paz, um dos manifestantes ofereceu uma flor ao policial. O militar não tolerou aquilo que, para ele, era uma provocação. Na verdade, receber uma flor não pode ser entendido como provocação. A princípio é um gesto de paz em qualquer lugar do mundo. E mesmo que, no extremo, fosse um deboche, um policial não deveria se descontrolar. A tropa ainda precisa ser treinada naquilo que é fundamental para um agrupamento militar: tolerar e saber como agir, se provocada. O policial, no caso, mostrou que não sabe como reagir nesses momentos de tensão. Na verdade, é uma péssima lição para a sociedade – se o policial não sabe como agir em momentos de tensão, que dirá o cidadão comum? Se o relato do repórter exprime a realidade, certamente a PM não está preparada para lidar com manifestações contrárias ao poder.

Mas, e quanto às críticas dos manifestantes. Têm fundamento? E se tem fundamento o que a imprensa apurou e denunciou?

Conforme o noticiado, o Ministério dos Esportes gastou R$ 26 milhões somente na preparação dos voluntários da Copa das Confederações da Fifa. Voluntárias são aquelas pessoas que toparam trabalhar de graça para a Fifa, a empresa bilionária que está promovendo o evento no Brasil. Mas isso é outra história. Outra pauta…

O Brasil, com dinheiro público, construiu uma dezena de estádios de futebol para os eventos da Fifa. Somente no Estádio Nacional de Brasília, o país investiu R$ 1,2 bilhão, segundo as fontes oficiais, ou R$ 1,6 bilhão segundo fontes reais. E não está pronto ainda. Consta que ainda é preciso fazer um túnel entre o Centro de Convenções – onde será instalado um comitê de imprensa – e o estádio, para que os jornalistas não se exponham ao sol e ao vento na caminhada de 100 metros entre os dois espaços. Também falta construir o estacionamento, fazer o paisagismo… O que vai custar mais R$ 350 milhões, ou algo assim. Aposte no “algo assim”, porque esse estádio deveria custar R$ 750 milhões, mas recebeu aditivos financeiros e chegou ao bilhão anunciado. É o estádio mais caro do Brasil.

Talvez depois de alguns meses ele tenha o mesmo destino inglório do Maracanã. Construído na década de 1950 para abrigar a Copa do Mundo, graças ao esforço do pernambucano Mário Filho, irmão de Nelson Rodrigues, o Maracanã não é mais nosso. Depois de ter recebido algo em torno de R$ 1 bilhão em recursos públicos, ele foi cedido ao nosso grande ícone capitalista, o nosso Tio Patinhas, Eike Batista. Mas isso é outra história. Ou outra pauta…

Vaias certeiras

No Estádio Nacional Mané Garrincha os gastos não se encerram. A cada evento mais recursos públicos são injetados. Por exemplo, para o jogo do Brasil contra o Japão, havia um contingente de, pelo menos, 2.500 policiais militares. Qual o custo disso? Considerando que se trata da força policial mais cara do Brasil, com salário médio de R$ 4mil…

Há outras contas. Considere-se que trabalhou a Polícia Militar, o Detran, os Bombeiros, a Polícia Federal e até o Exército. Adicionem-se os gastos com combustíveis das viaturas, deslocamentos, e até a manutenção de um ou dois helicópteros sobrevoando – por mais de 4 horas – as imediações do estádio. Esta conta (gastos públicos) ainda não foi feita. E não se encerra aí. Como a Fifa receia atos terroristas, mandou o governo federal adotar medidas para que isso não aconteça. Obediente, o Brasil teve que comprar uma série de artefatos ultrassofisticados de controle de segurança e, consta, até dispositivos antimísseis. Esses equipamentos, dentro do mercado da morte, digo, mercado de armas, mede-se em milhões e bilhões de dólares. Considere-se também que, há meses, muitos funcionários do governo federal e distrital dedicaram-se exclusivamente à Copa.

Sim, são duas Copas: há essa agora, a “das Confederações” e a outra, a “do Mundo”. A duas são da Fifa. Isto é, a bilheteria é dela. O Brasil entra com os estádios, infraestrutura, pessoal… enfim, com tudo. O Estado dá o circo e eles faturam com o espetáculo.

O que o país ganha com isso? Os grandes negociantes vão faturar bastante; os pequenos ficam com as sobras do banquete. A população ganha o espetáculo do circo, o efêmero, um carnaval sem marchinha. Selecionado. Quem quiser entrar no circo – construído com recursos públicos – vai ter que pagar caro pelo abadá, muito caro. Pobre que vá engolir pela TV o discurso míope e moralista de Galvão Bueno, narrando um jogo que não é aquele que passa à sua frente.

Se esses são fatos, por que a maioria da imprensa é tão tolerante com a farta distribuição de dinheiro público para um evento de caráter privado? Por que tolerou compras sem licitação, quebrando uma regra de transparência (constitucional) na administração pública? Por que aceita que o Estado se humilhe às condições impostas pela Fifa? A imprensa não deveria ser tolerante com esse tipo de coisa. E a polícia deveria ser tolerante de quem se organiza e questiona tudo isso. Os manifestantes estavam do lado da lei, da transparência, na defesa do bem público. A polícia deveria – sempre – estar ao lado de quem faz isso.

Quanto à seleção brasileira. Por conta da TV Globo, dos negócios e dos negociantes, dessa política e de alguns empresários, o futebol enquanto paixão está em plena decadência. O povo não é bobo. Daí as vaias para Joseph Blatter, Dilma Roussef e a polícia de Brasília. O que fazem os manifestantes em todo país é alertar sobre isso.

Brasil. Un monstruo de cien cabezas alimentado por la policía

por  / 

La presidenta de Brasil, Dilma Rousseff, fue recibida con silbidos hasta tres veces por los aficionados presentes en el estadio Mané Garrincha en Brasilia, donde asistió a la apertura de la Copa de las Confederaciones. La reacción de los aficionados fue más bien inesperada, ya que la presidenta goza de una popularidad de un 75%.

La presidenta Dilma Rousseff declara inaugurada la Copa Confederaciones. / EVARISTO SA (AFP)
La presidenta Dilma Rousseff declara inaugurada la Copa Confederaciones. / EVARISTO SA (AFP)

Se disputaba el partido entre Brasil y Japón y la mandataria estaba acompañada por el presidente de la Fifa, Joseph Blatter. El primer abucheo tuvo lugar cuando se anunció su presencia por la megafonía del estadio, antes de la ejecución de los himnos nacionales de Brasil y Japón. Más tarde, cuando Blatter la nombró en su discurso, volvió a oírse la pitada. Finalmente, en el momento en el que ella tomó el micrófono para anunciar la apertura de la Copa, se mezclaron los abucheos y los aplausos. El presidente de la Fifa intervino para recriminar a los aficionados. “¿Dónde está el respeto, donde está el fair play?”, se preguntó molesto al micrófono. El estadio volvió a silbar.

En 2007, en la apertura de los juegos Pan-Americanos de 2007, en Río, el entonces presidente de la República, Lula da Silva, fue fuertemente silbado por los aficionados y no pudo ni pronunciar su discurso. Ahora, no será difícil que los analistas políticos vean una relación entre las manifestaciones callejeras que han surgido en el país y ese desplante a Rousseff. No obstante, existe un adagio que dice que los brasileños son capaces de silbar “hasta a un minuto de silencio”.

Antes de iniciar el partido, la Fuerza de Choque de la policía militar detuvo a 23 de los 600 manifestantes que habían ido a protestar contra los 600 millones de dólares que había costado el estadio. Usaron gases lacrimógenos e hirieron a uno de ellos con balas de goma. El clima era ya tenso al inicio de la inauguración de la Copa. El tres a cero de Brasil devolvió la alegría al estadio.

Vista a la favela

Horas antes, la presidenta, en un discurso duro en la favela de la Rocinha de Río de Janeiro, había criticado lo que llamó “terrorismo informativo” y arremetió contra los que “juegan a cuanto peor, mejor”. Ante los cientos de personas de aquella comunidad pobre que la recibió con ovaciones, dijo con voz firme: “Pueden esperar sentados los que piensan que voy a cortar el gasto social” .

Rousseff habló 48 horas después de las manifestaciones de protesta contra los altos precios de los transportes públicos en Sâo Paulo, Río y Porto Alegre, que silenció por completo. Sus críticas se dirigieron a la oposición que, según ella, intenta torpedear su política económica. Mientras hablaba en la favela, aplaudidísima, el Financial Times publicaba que “la capacidad de Dilma de estimular la economía había llegado a su fin”.

La mandataria, usando palabras duras y mucha ironía, rechazó de plano que Brasil esté pasando por una crisis económica y que la inflación esté fuera de la meta del gobierno. “Nosotros jamás dejaremos que vuelva la inflación. Hoy está bajo control y continuará bajo control”. Y añadió: “Pido que no escuchéis a los que apuestan por lo peor. Críticas, sí, terrorismo, no”.

Recordó la mandataria que frente a la mayor crisis mundial desde 1929, Brasil tiene “el menor índice de desempleo del mundo”. En su discurso criticó abiertamente a la prensa que afirma que Brasil “pasa por un momento de dificultad”, y afirmó: “No es sólo que Brasil no pase por un momento difícil, sino que es un país totalmente sólido. Tenemos una de las menores relaciones entre deuda líquida y el PIB. No gastamos más de lo que tenemos. Somos serios en relación a la política fiscal”.

Criticó a la oposición al afirmar que en este país nadie se había interesado por los pobres hasta el 2003, año en que Lula da Silva llegó al poder. Días atrás, en otro discurso en Curitiba, la mandataria había calificado a los críticos de su política económica como “vendedores de caos”. Y el día enterior, en Brasilia, había comparado a la oposición al Viejo de Restelo, el personaje de Luis Camões en su obra Os Lusíadas, considerado el prototipo del pesimismo.

Levantando aplausos, Rousseff les recordó el viejo dictado de la tarta: “Antes, ellos (la oposición) decían: ‘O se reparte la tarta o se la deja crecer, porque si se distribuye antes de crecer es un desastre. Y nosotros hemos demostrado que eso es mentira, sólo crece la tarta si se reparte”. Según la presidenta ha sido el “pueblo pobre” de Brasil el que la eligió y ese pueblo es hoy, afirmó, “la fuerza del mercado de nuestro país”. (El País, Espanha) Leia mais

 

Vaia da Copa extensiva a todos os governadores que jogaram o dinheiro do povo nos estádios

Dilma e Blatter vaiados na abertura da Copa das Confederações

por Alexandre Lozetti e Leandro Canônico

A presidente da República, Dilma Rousseff, foi vaiada em rápida aparição no Estádio Nacional Mané Garrincha antes da partida entre Brasil e Japão, neste sábado, na estreia na Copa das Confederações. A presença dela foi anunciada pelo sistema de som logo depois que os jogadores das duas seleções entraram em campo. Ao lado dela, Joseph Blatter, presidente da Fifa, também foi alvo das manifestações da torcida.

O suíço fez um breve discurso, no qual se disse muito feliz e chamou os torcedores de “amigos do futebol”. Quando se referiu a Dilma, o estádio inteiro vaiou, a ponto de Blatter cobrar respeito do público.

– Amigos do futebol brasileiro, onde estão o respeito e o fair-play, por favor? (Globo)

José Truda Jr.:
A oposição festejou as vaias a Dilma como se as eleições estivessem ganhas, mas o fato é que ela foi aplaudida pelo estádio inteiro quando terminou de anunciar a abertura da Copa das Confederações, como a TV Globo fez questão de mostrar.

Luiz Carlos Azenha:
É irônico que Dilma tenha sido vaiada no Mané Garrincha, estádio construído com dinheiro público e onde não existe geral; o ingresso categoria 1 aqui no Rio custa R$ 228. Provavelmente foi vaiada por leitores de Veja, aquela que o governo federal financia… para demonizá-la.


O governador de Brasília bem que se escondeu (T.A.)

Copa seleção 2014

UM CHUTE NO TRASEIRO DO BRASILEIRO. Mané Garrincha, que morreu na pobreza, tem estádio de 1 bilhão e 600 milhões

UM DOS MAIS CAROS DO MUNDO. E OS OUTROS COLISEUS TAMBÉM ESTÃO NO BRASIL.

ESTÁDIO BILIONÁRIO PARA JOGADORES PERNAS DE PAU.

QUEM É BOM DE BOLA ESTÁ NA LEGIÃO ESTRANGEIRA

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Jogo de inauguração: Limparam estádio de Brasília. O da Bahia também tem buraco. Culpa da chuva fora da medida

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Arena Fonte Nova é luxo só, rodeado de miséria. Acontece o mesmo com todos os Coliseus construídos nas capitais para receber os jogos das Confederações e da Copa do Mundo.

Sobrou dinheiro para os luxuosos estádios. E o povão que se dane. Nem dinheiro tem para assistir os jogos.

Sem estrutura, Stella Maris receberá seleções do Brasil, Nigéria e Uruguai no mês que vem

Clarissa Pacheco (texto)
Evandro Veiga (fotos)

Em solo baiano, os jogadores das seleções de futebol do Brasil, Uruguai e Nigéria sentirão o gostinho do que é morar em Salvador. Quando por cá pousarem para as partidas que disputarão na primeira fase da Copa das Confederações, em junho, no caminho ao hotel, caberá ao motorista driblar os buracos e desníveis de pista. Em alguns trechos, todavia, será inevitável aos atletas a sensação de tremor e alguns solavancos.

Se dentro das hospedarias em Stella Maris, o que não falta aos atletas é luxo, é só chegar na janela, ou decidir dar uma volta para conhecer a vizinhança, para que vejam o entorno de ruas sem asfaltamento, pontos de ônibus desertos e degradados e matagais ao lado de calçadas — também em má conservação.

“Tem buraqueira e o que mais falta aqui é segurança. Assalto tem quase todo dia, tomara que vejam e reclamem, pra ver se muda algo”, disse Juscelino Ribeiro, 58, funcionário de um posto de gasolina. “Infelizmente, Stella Maris vai receber as seleções, mas vai ser do jeito que está, não vai ter mudança”, disse Rogério Lima, 30, frentista do mesmo posto.

Na rua Praia do Atalaia, moradores improvisaram uma placa para alertar os motoristas para a armadilha
Na rua Praia do Atalaia, moradores improvisaram uma placa para alertar os motoristas para a armadilha
Ainda tinha tampa, mas o buraco da foto acima já existe desde 2011
Ainda tinha tampa, mas o buraco da foto acima já existe desde 2011

As reclamações de Rogério e Juscelino são as mesmas de outros moradores e trabalhadores da região. Lá, com medo da insegurança, a presença de transeuntes não é comum, o que facilita a ação de bandidos. Sobram carros, engarrafamento e condomínios fechados.

Segundo o major André Borges, que comanda a 15ª Companhia da Polícia Militar, as principais ocorrências no bairro são roubos de carros, além de pequenos furtos nas imediações da orla, onde os turistas, vítimas em potencial, costumam circular.

Este ano, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), foram registrados 24 roubos a carro no bairro, além de dois homicídios. Os pequenos furtos não são contabilizados no boletim.

“O bairro é perigoso, as praias são desertas, tem muito assalto”, contou a moradora Jamile Rodrigues, 28.

Ela reclama de situações que causam ainda mais transtornos aos moradores, a falta de opções de transporte. “Às vezes, para chegar ao centro, eu tenho que pegar um ônibus até Itapuã”, disse.

Ponto? Só na placa. Falta abrigo para passageiros e sobra mato; Rua da Passárgada, em Stella, mais parece o caminho de uma roça
Ponto? Só na placa. Falta abrigo para passageiros e sobra mato; Rua da Passárgada, em Stella, mais parece o caminho de uma roça

Segundo Jamile, o bairro, repleto de condomínios de luxo, também sofre com alagamentos. “É engraçado, o bairro foi projetado para não ter bueiros, para a água da chuva desaguar na praia. Mas a água nem chega lá. Qualquer chuva mais forte alaga as ruas estreitas, menores”, contou.

Pela janela
A depender da localização de cada suíte, os jogadores da seleção da Nigéria poderão desfrutar, no Hotel Deville, de uma deslumbrante vista para o mar ou para ruas que mais lembram uma roça, sem asfaltamento, calçadas e com o mato alto pelos cantos.

É assim que está a situação de trechos da rua da Passárgada, onde o hotel está situado. Por meio de assessoria, o hotel assegura não receber queixas de clientes.

Do outro lado do bairro, mais próximo ao centro comercial, o acesso ao Gran Hotel Stella Maris tem verdadeiras crateras. No hotel, se hospedará a delegação da seleção brasileira. A Rua Filipe Tiago Gomes conta com a pavimentação precária, em alguns pontos feita com paralelepípedos, e não asfalto.

O proprietário do hotel, Silvio Pessoa, afirmou que os buracos nas imediações são recentes. “A Fifa já fez três vistorias e não apontou esse problema. Na verdade, há um mês atrás, esses buracos não existiam, apareceram depois da chuva”, afirmou Pessoa.

Na rua do Catussaba Resort, na Alameda Praia de Tramandaí, onde a seleção do Uruguai dormirá, se repetem os buracos, os matos altos e a sensação de abandono.

Simulação
Para evitar que congestionamentos afetem a ida e vinda das seleções para jogos e treinos, a Transalvador fez uma simulação de intervenções no trânsito no dia 14 de maio, com dez viaturas e 25 agentes.

O superintendente da Transalvador, Fabrizzio Muller, disse que o objetivo é “deixar o trânsito livre, atendendo a qualquer incidente de trânsito imediatamente, para que as delegações cheguem aos seus destinos em segurança o mais rapidamente possível”.

Além dos jogadores, os torcedores também terão apoio especial. O embarque em taxis e ônibus será fiscalizado 24 horas. Haverá ainda linhas especiais de ônibus passando por hotéis de Stella Maris até a Praça da Sé; e do Aeroporto à Arena Fonte Nova.

Fifa não faz exigências para o entorno de hotéis
Responsável por coordenar as ações da prefeitura para o mundial de futebol, o Escritório Municipal da Copa do Mundo Fifa Brasil 2014 (Ecopa) informou, através da assessoria de comunicação, que as necessidades de reparos nas vias de acesso a hotéis serão cumpridas pelo município.

No entanto, ainda segundo o Escritório, o relatório exigido pela Fifa sobre a hospedagem das seleções não inclui o estado das vias de acesso aos hotéis, e sim a capacidade das instalações, a proximidade do aeroporto e mobilidade para chegar até o estádio.

Para a Fifa, o que importa na hospedagem é a parte de dentro dos hotéis: é preciso ter as menos 55 quartos e o restaurante deve atender, no mínimo, o mesmo quantitativo de pessoas de uma só vez.

(Transcrevi trechos)