Fernando Henrique fatiou a Petrobras. E vendeu. Lula fez leilões que chamou de rodadas. Dilma faz a feira.
Se FHC fez, Aécio, Alckmin e Serra aprovaram. Quando Lula realizou as rodadas, Marina, Eduardo Campos e Dilma eram ministros. Nada mudou na política entreguista, apoiada pela grande imprensa e pelos partidos da direita.
Disse FHC que a venda da Petrobras era coisa de Serra, ministro do Planejamento.
É tudo farinha do mesmo saco. Taí! nenhum Delfim Neto, Roberto Campos, ministros da ditadura militar, jamais desaprovariam a atual política econômica de privatizações das riquezas nacionais: petróleo, gás, nióbio, água…
A única reclamação dos conservadores é a entrada da China na mamata. Eles reclamam que o Brasil deve ter um único dono: os Estados Unidos.
Isso acontece porque o Brasil não tem como defender suas riquezas das nações do fechado clube atômico.
- Isabela Vieira
Agência Brasil
Rio de Janeiro – O ministro da Defesa, Celso Amorim, disse hoje que a atuação das Forças Armadas na proteção ao leilão do Campo de Libra, marcado para segunda-feira (21), garantirá o cumprimento de lei aprovada pelo Congresso Nacional. “Se não houvesse necessidade, não nos teriam chamado”, disse Amorim, ao comentar a solicitação de reforço pelo governo do Rio, que está preocupado com a ocorrência de protestos para impedir o evento.
“O governador [Sérgio Cabral] pediu o apoio das Forças Armadas porque considerou que as forças do estado não eram suficientes e isso está previsto na Constituição”, declarou Amorim. “Estaremos lá [no leilão], com esse objetivo, é uma situação excepcional”, reforçou, após palestra no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Apesar dos protestos que questionam a participação de empresas estrangeiras no leilão, o ministro Amorim disse durante a palestra que o leilão foi aprovado democraticamente. “É legítimo ter opinião diferente da maioria do Congresso Nacional. Vivi 21 anos em governo autoritário e acho que a existência do Congresso é importante. Minha resposta se baseia no respeito à lei”, pontuou, sob vaias da plateia.
Dos cerca de 1,1 mil homens que integrarão as forças de segurança no dia da licitação do Campo Libra, na Barra da Tijuca, cerca de 700 são do Exército. A Força Nacional e as polícias Militar, Federal e Rodoviária Federal também foram convocadas. As ações de segurança serão coordenadas pelo Comando Militar do Leste, que fica no Rio de Janeiro e é subordinado ao Ministério da Defesa.
PROTESTOS
Protestos contra a licitação estão sendo feitos em várias partes do país. Em São Paulo, na manhã de hoje, durante três horas, o saguão do prédio da Petrobras na capital paulista foi ocupado por sindicalistas e trabalhadores ligados à indústria do petróleo. Ontem, entidades do movimento social ocuparam o Ministério de Minas e Energia. Contra o leilão, o primeiro do pré-sal, também estão em greve os empregados da estatal.