HSBC: A Safra da propina dos leilões de Fernando Henrique e outros tráficos

A Operação Lava Jato na investigação do tráfico de drogas e diamantes, por acaso, simples acaso, descobriu os corrompidos da Petrobras pelas mais poderosas empreiteiras. Assim ficaram cobiçosamente encobertos os nomes e as arcas dos traficantes de drogas e diamantes. Esse cobertor pertence à sociedade anônima da polícia e da justiça.

Sempre acontece. O dinheiro grosso das drogas e outros tráficos nunca aparece. Que a partilha fica para deuses e santos nos paraísos. Que no inferno deste vasto mundo foram criados dezenas de legais paraísos fiscais. Bem legais, e as chaves entregues aos banqueiros.

No lava do HSBC, o tráfico do dinheiro dos leiloeiros das estatais do Brasil e da Petrobras nos tempos de Fernando Henrique.

Investigar o HSBC é investigar os negócios realizados pelo banqueiro Edmond J. Safra e irmãos.

 

Da família Safra a maior fortuna do Brasil

Edmond J. Safra
Edmond J. Safra

Transcrevo da revista Exame/ Editora Abril:

Filho de uma família judia com origem na Síria [e Líbano], José (como gosta de ser chamado) nasceu no Líbano em 1938 e só chegou ao Brasil em 1962 – apenas anos depois se tornou brasileiro naturalizado, motivo pelo qual ele aparece no ranking da Forbes entre os brasileiros. Herdou da família, além do apreço pelo conservadorismo, a habilidade de multiplicar dinheiro.

Banqueiros de berço. Desde o século XIX, o clã Safra é formado por banqueiros, todos judeus halabim, uma das mais renomadas classes mercantis do Oriente Médio de comerciantes e empresários de vários ramos. Os primeiros Safra trocavam dinheiro e forneciam crédito, mas o primeiro banco da família foi aberto em Beirute pelo pai de Joseph, Jacob Safra, na década de 20. Jacob casou-se com Esther, sua prima, e com ela teve oito filhos.

Três deles, Edmond, Joseph e Moise, seguiram a profissão. Naturalizados brasileiros, eles se tornaram, aos poucos, banqueiros de renome internacional, sendo que o primogênito, Edmond, trabalhou no banco do pai desde os 16 anos e vendeu sua parte aos irmãos para abrir outros bancos sozinhos. Acumulou uma fortuna bilionária até ter uma morte trágica, em Mônaco, onde vivia com a esposa Lily Safra (ex-dona do Ponto Frio).

O banqueiro foi morto em um incêndio dentro de sua própria casa, em 1999. A suspeita é de que a tragédia tenha sido provocada por assaltantes, mas até hoje não se sabe ao certo o que teria acontecido.

A morte de Edmond desencadeou a briga entre os outros dois irmãos pela divisão da herança da família. Donos do banco Safra no Brasil, Joseph queria comprar a parte de Moise, mas eles não chegavam a um consenso sobre o valor do negócio. Depois de dois anos, fecharam um acordo: cinco bilhões de reais para Moise e o comando para Joseph.

Na época do impasse, em 2004, eles criaram o J. Safra, que opera nos mesmos setores e oferece serviços aos clientes do Safra. Comandado por Alberto, filho de Joseph, o J. Safra ocupa hoje o lado oposto ao Banco Safra na Avenida Paulista, na cidade de São Paulo. Moise, quatro anos mais velho que o irmão, também aparece na lista, mas com uma fortuna menor, de 2,4 bilhões de dólares.

Paixões e negócios. Os negócios de Joseph prosperam desde então dentro e fora do país (bom negociador, fala inglês, francês, espanhol, italiano, árabe e hebraico). Hoje, segundo a Forbes, seu filho mais velho, Jacó, supervisiona as operações da família banqueira na Europa e nos Estados Unidos. Enquanto isso, seus outros dois filhos, David e Alberto, gerenciam o Banco Safra no Brasil, o sétimo maior do país em ativos, com negócios concentrados em private bank.

Da vida pessoal, pouco se sabe de Joseph. Porém, nas raras entrevistas que concedeu, deixou claro que gosta de levar uma vida simples ao lado da esposa Vicky e dos quatro filhos– e tem outras paixões, além de cuidar do seu banco. O gosto por livros caros e raros, que fazem deles um dos maiores colecionadores de obras do país, é uma delas. A torcida pelo Corinthians é outra. Essa o leva até os estádios com os filhos e uma tropa de seguranças, claro.

HSBC comprou o império bancário dos Safra

Suiça Leaks

Na Wikipédia:

Quando tinha dezesseis anos, Edmond abandonou a escola e começou a trabalhar no banco de seu pai, envolvido nos negócios de metais preciosos e de troca de moeda estrangeira.

Edmond fundou uma sociedade que cuidava de câmbio em Milão, iniciando sua carreira no mercado de moedas e metais preciosos entre Milão, Zurique, Amsterdã e Genebra.

Em 1952, a família mudou-se para o Brasil, onde Edmond e seu pai fundaram sua primeira instituição financeira brasileira em 1955.

Em 1956, Edmond Safra mudou-se para Genebra para fundar a sociedade financeira e comercial SUDAFIN, que, em 1959, foi convertida para seu primeiro banco, o Trade Development Bank, o qual cresceu de um para cinco bilhões de dólares nos anos 80. Ele aproveitou o clima de negócios favorável e estendeu seu império financeiro, fazendo dele um ponto de honra para satisfazer seus ricos clientes do mundo todo.

Em 1966, ele fundou o Republic National Bank of New York, com um capital de onze milhões de dólares, que foi reconhecido internacionalmente como o primeiro banco dos Estados Unidos em transações de ouro e metais preciosos. Mais tarde, filiais do Republic foram estabelecidas em Londres, Paris e em Genebra. E assim o Republic ficou incluído tanto nas bolsas de valores da América como nas da Europa. O Republic National Bank, com oitenta e oito agências espalhadas por todo o mundo, se tornou o terceiro maior banco da região metropolitana de Nova York, atrás de Citigroup e Chase Manhattan. Em 1988, ele fundou o Safra Republic Holdings S. A. Republic, uma holding bancária. Em 1999, Safra vendeu seu império bancária para o HSBC, por bilhões de dólares.

Ética e Valores

Por Gabriel Priolli

Custo da corrupção na Petrobrás, estimado pelo Ministério Público Federal, a partir da Operação Lava-Jato: R$ 2,1 bilhões.

O que provoca: grande escândalo na mídia, comoção nacional, crise institucional, governo paralisado, articulação golpista, sensação de fim de mundo iminente.

Valor dos depósitos de 8.667 ricaços brasileiros no HSBC da Suíça, fugindo à tributação no país e, portanto, desviando recursos públicos: R$ 20 bilhões.

O que provoca: cobertura jornalística pífia, nomes de envolvidos omitidos, silêncio do governo, silêncio do parlamento, silêncio da justiça, desinteresse dos cidadãos, indiferença geral e irrestrita.

Conclusão inescapável: o zelo ético dos brasileiros pode ser no mínimo dez vezes menor que o necessário à pretendida moralização do país.

 

 

El Gobierno español responde a la huelga general con históricos recortes sociales

El Gobierno español aprobó un polémico paquete de medidas para los presupuestos de 2012 un día después de la huelga general que paralizó el país y sacó a la calle a miles de personas en rechazo a los recortes de derechos de la clase trabajadora.
A pesar de la presión social y la evidencia de un creciente malestar ciudadano, el Ejecutivo conservador presentó este viernes parte del contenido de los Presupuestos Generales del Estado para 2012, que incluyen medidas como una “amnistía fiscal” para evasores de impuestos, la congelación del sueldo de funcionarios, un 35,4 por ciento menos en Educación, un 41,9 por ciento menos en Ayudas para el Acceso a la Vivienda, 1.500 millones de euros menos en políticas activas de empleo, la subida de la luz y el gas en un 7 y un 5 por ciento respectivamente y la liquidación de ayudas a personas con dependencia.
El ministro de Hacienda anuncia una amnistía fiscal para los evasores de capitales

Cristóbal Montoro, ha anunciado una amnistía fiscal para evasores de impuestos, que sólo tendrán que pagar un “gravamen especial” del 8 o el 10 por ciento, quedando así exonerado de cualquier penalización o sanción.

Montoro indicó que los contribuyentes que así lo deseen y afloren el “capital oculto” quedarán regularizados a cambio de pagar este gravamen especial.

La amnistía, que se ha aprobado a través de un real decreto-ley, fija un gravamen específico del 8 por ciento para los dividendos o participaciones en beneficios de fuente extranjera derivados de la misma fuente que se repatríen hasta el 31 de diciembre de 2012.

Los contribuyentes podrán presentar una declaración confidencial para regularizar su situación tributaria. El plazo de presentación y su ingreso finaliza el 30 de noviembre.

O dinheiro fácil de Ricardo Teixeira

O futebol brasileiro só tem perna de pau. Qualquer revelação nos campeonatos é logo negociada. Time pequeno vende para os grandes que revendem para clubes no exterior. Existem máfias que atuam neste tráfico internacional de jogadores.

Os campeonatos são realizados com jogadores medianos, ou com os retornados no final de carreira. Não sei como explicar a paixão do brasileiro pelo futebol. A Tv Globo exibe jogos da Europa. E descaradamente anuncia: gol brasileiro no campeonato espanhol, italiano…

O Blog do Paulinho anuncia:

Conheça a escandalosa lista de políticos, partidos e federações que receberam dinheiro de Ricardo Teixeira

 Ninguém entrega R$ 2,89 milhões a troco de nada. Principalmente Ricardo Teixeira. Importante saber o destino dessa dinheirama. Mas interessante investigar a origem. Que deve ser muito mais criminosa. Os comentários, de tão sujos, apontam para uma lavanderia. Veja o jogo  

Pirataria tucana. Livro Deixa tucanato desesperado

E 2011 está chegando ao fim com uma bomba política nas livrarias. A Privataria tucana, muito bem escrita e documentada pelo  jornalista Amaury Ribeiro Júnior. Ele provocou um fato político que deixou o PSDB em polvorosa. Ficou evidente que a patota de FHC/Serra não esperava. O trabalho apresenta documentos que comprovam falcatruas ocorridas no governo de Fernando Henrique Cardoso e com Serra na cabeça. Leia mais 

O UOL, como toda empresa privada independente e séria, retirou o livro da lista dos mais vendidos. Como a mentira tem perna curta, faltou o UOL combinar com a revista Veja, que manteve o livro em 6º lugar dentre os mais vendidos de não-ficção. Leia aqui matéria do Jornal do Brasil a respeito. Hoje, ao que parece, voltou ao normal: A Folha “errou”. E consertou: livro de Amaury volta ao topo.

Se não servir para descobrirmos a lavanderia que o PSDB montou com as privatizações, servirá para desvelar um pouco mais o caráter do que é feito aquilo que PHA convencionou chamar por PIG. Aqui e ali, da Ombudsman da Folha, aos comentários desconstrutivos,  pela imprensa chapa preta, o livro vai se tornando o maior best-seller da história do brasileira. 

Para os que ainda não puderam comprar, por não terem encontrado nas livrarias, informo que o livro A privataria tucana já está na internet disponível para download.

O fato de os colonistas do Grupo RBS e da Rede Globo saírem do armário para condenarem o que alegam não terem lido, e não gostado, já é motivo suficiente para desconfiarmos de que se trata de livro da maior importância para entendermos o caráter do coronelismo eletrônico. Logo eles, que acusam os blogs de sujos ou de chapa branca, devem estar levando uma grana preta para esconder a maior lavanderia que este país já teve.

Nesta manhã o livro estava disponível para download nos seguintes links:

1) http://www.fileserve.com/file/tv3ZY5c

2) http://www.filesonic.com/file/4264342485/A%20Privataria%20Tucana.pdf

3) http://uploaded.to/file/hojetd7z

Se não estiverem mais disponíveis nestes endereços, é simples, basta procurar AQUI!


Capital das ONGs e fundações seria a mais rica e maior cidade do Brasil

Estão fazendo alarde com o desvio de verbas do programa Segundo Tempo do Ministério dos Esportes. Não sei para que tanto pantim. Rouba-se, e muito, desde o Primeiro Tempo. Nos Esportes e noutros ministérios e mistérios.

Começa com o espantoso número de ONGs. Revela reportagem da Istoé: “as ONGs permanecem como uma verdadeira caixa-preta. Faltam dados primários, como quantas existem e quanto dinheiro movimentam. A última pesquisa abrangente realizada sobre o tema foi feita em 2006 pelo IBGE. Foram identificadas 338 mil instituições do gênero. Atualmente, estima-se que este número já tenha ultrapassado as 400 mil. É como se houvesse uma entidade para cada 475 pessoas”.

Dizem que são cerca de 500 mil. Isso sem contar as fundações.
Quantas fundações? Nem o diabo sabe.

O pessoal da esquerda prefere uma ONG. O da direita, uma fundação.
As grandes empresas e as grandes fortunas são viciadas em uma fundação. Que movimentam bilhões.
Banqueiros, latifundiários, magnatas das comunicações, empresários, corsários, especuladores, como pessoas físicas; e bancos, latifúndios, montadoras, multinacionais, seguradoras, mineradoras, redes de tv, igrejas, sociedades secretas, sociedades anônimas, como pessoas jurídicas – preferem fundações.

Nem ONG nem fundação paga imposto de renda, e a maioria vende ou esquenta nota fria.

Uma segunda Brasília. Uma capital segunda da corrupção. Fosse criada uma cidade para sediar todas essas arrumações – donos, laranjas, presidentes, secretários, tesoureiros, consultores, assessores, pesquisadores, recepcionistas (compreendendo relações públicas, relações sexuais, nepotes, primeira esposa, segunda esposa, prostitutos sagrados, prostitutas respeitosas, genro com sorte, idem nora e outras famiações e apadrinhamentos) estaria criada uma cidade mais populosa que São Paulo.

É um negócio tão fácil de arrumar que, tudo indica, tem sabido com mais de duas ongs e fundações.

“Nos últimos 16 anos, a expansão das atividades desempenhadas pelas ONGs foi tão notável que o governo federal repassou mais de R$ 70 bilhões às entidades sem fins lucrativos. O problema é que, em vez de se submeterem a licitações, elas são contratadas por chamamento, possibilitando que políticos e partidos direcionem o processo. Depois de assinados, os convênios dificilmente passam por uma auditoria que investigue se o plano de trabalho, elaborado na fase inicial, está sendo realizado. E, por último, grande parte da prestação de contas não é analisada ou sequer entregue. Há uma fila com milhares de contratos esperando análise no Tribunal de Contas de União (TCU).” Escrevem Pedro Marcondes de Moura e Vasconcelo Quadros. Leia

Falta uma reportagem sobre as fundações. Esta é praticamente impossível ser escrita. Ou investigada. Todas possuem nomes sagrados e consagrados.