Mahmoud Ahmadinejad, Benjamin Netanyahu, Hitler e o Holocausto

 

Perguntou Mahmoud Ahmadinejad, quando presidente do Irão:”Se o Holocausto, como eles dizem, é verdade, por que não oferecem provas?”

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que Adolf Hitler foi influenciado a matar judeus pelo grão-mufti de Jerusalém Haj Amin al-Husseini. Segundo o chefe de governo, o plano inicial de Hitler era expulsar os judeus, mas ele teria mudado de idéia e teria sido convencido a exterminá-los após um encontro com o líder palestino.

A Ilga relaciona os países que proíbem casamentos entre pessoas do mesmo sexo. Mas não conheço nenhuma campanha que condene os países que proibem uniões inter-raciais.

A Wikipédia historia: “Leis anti-miscigenação, também conhecidas como leis da miscigenação, foram leis que proibiam casamentos inter-raciais e por vezes sexo inter-racial entre brancos e membros de outras raças. Nos Estados Unidos, casamento, coabitação e sexo inter-raciais foram denominados como miscigenação a partir de 1863.

Na América do Norte, leis contra casamento e sexo inter-raciais existiram e foram praticadas nas Treze Colónias a partir do século XVII e subsequentemente em vários estados e territórios dos Estados Unidos da América até 1967. Leis semelhantes foram também aplicadas na Alemanha Nazi de 1935 até 1945, e na África do Sul durante o Apartheid de 1949 até 1985″.

Um pais racista, considerado democrático, os Estados Unidos possuem leis exóticas e aberrantes. No Arizona é proibido ter mais de dois “consolos” em casa. Em Arkansas, sexo oral é considerado sodomia. Carolina do Norte, todos os casais que pernoitarem em hotéis são obrigados a ter um quarto com duas camas, a pelo menos 61 centímetros de distância. Fazer amor no espaço entre as duas camas é estritamente proibido. Carolina do Sul, mulheres solteiras não podem comprar calcinhas comestíveis. Colorado, manter casas onde pessoas solteiras fazem sexo. Florida, beijar seios de mulher é proibido. São leis que, no Brasil, defendem os Bolsonaro e os pastores eletrônicos exploradores dos templos como Silas Malafaia, Valdemiro Santiago.

Várias religiões condenam o chamado casamento misto: o judaísmo,  o islamismo.

A mulher árabe só pode ter um marido, ao contrário do homem, que pode ter quatro mulheres ao mesmo tempo; e só pode casar com um muçulmano, ao contrário do homem, que pode casar com uma mulher de outra religião.

O líder judeu Zvi Tau, presidente da Har Hamor Yeshiva (centro de ensinos religiosos da Torá e do Talmud), escreveu um documento no qual orienta que “o lugar das mulheres é em casa”, e que as mulheres não devem receber o mesmo nível de instrução que os homens.  Os judeus são extremamente machistas e relegaram à`mulher uma condiçao de inferioridade. O cristianismo, com o misogismo de São Paulo, convive com essa realidade patriarcal.

Estranha e curiosamente, os profetas do islamismo são judeus: Adam (Adão), Nuh (Noé), Ibrahim (Abraão), Musa (Moisés), Isa (Jesus).  E o árabe Muhammad (Maomé), que foi o último profeta, sendo por isso conhecido como o Selo dos Profetas.

Na Bíblia não existe nenhuma referência ao lesbianismo. Portanto, pelos chamados livros sagrados das três religiões do deserto, não há como condená-lo, isto é, considerá-lo pecado (crime, para Jesus).

Os conceitos de raça inferior, de povo eleito, escolhido,  de castas, o racismo, a xenofobia, a proibição dos casamentos inter-raciais, o grito de morte aos heréticos motivam os holocaustos.

De um livro inedito transcrevo

JIHAD

O homem o lobo
do homem
na terra mãe
na terra santa
três vezes
santa

Dos filisteus
os palestinos
o destino

Pouco a pouco
perderão
cada cabrito
Pouco a pouco
perderão
cada poço

Dos filisteus
os palestinos
o destino

Pouco a pouco
perderão
cada pedaço
de chão

Dos palestinos
o sinistro destino
de acampar
restritos espaços
nos longínquos
países da escravidão
e exílio

INTIFADA 

Encurralados em Jerusalém
para defenderem-se da guerra nas estrelas
os palestinos possuem pedras
não mais do que pedras
as pedras santas
da Cidade Santa

Os judeus esqueceram
bastou a Davi
uma funda
uma pedra

Os judeus esqueceram
Davi tirou do alforje
uma pedra
uma pedra
que feriu mortalmente
o filisteu na fronte

CÚPULA DA PEDRA

Em Jerusalém uma pedra

Dos judeus a convicção
a criação do mundo
a partir de uma pedra

A pedra que estava Abraão
quando falou com Deus
A pedra de onde Maomé
ascendeu ao céu
para rezar com Deus

Em Jerusalém uma pedra
divide duas religiões
em uma guerra santa

Em Jerusalém uma pedra


Poemas do livro inédito O Judeu Errante de Talis Andrade

Fanatismo religioso promovido pelos ricos

O papa Francisco vem sendo criticado, injuriado e boicotado pela imprensa capitalista. Por quê? Esta frase título bem explica o motivo:

“Bilionário ameaça parar com doações se Papa continuar a pedir apoio aos mais pobres”.

O jornalista Fernando Brito publica o fac-símile da capa de um jornal de humor, “onde o Papa Francisco aparece maquiado, com a boca delineada por batom e de brinco, e pergunta:

“E com Maomé, pode?”.  Pode sim. Como faz a revista parisiense Charlie Hebdo, de propriedade dos banqueiros Rothschild, que satiriza todas religiões, menos o judaísmo, fonte do cristianismo e do islamismo.

A imprensa monopolista brasileira, das famílias Marinho, Frias e Mesquita, censura e deturpa as palavras de Francisco.

Duvido que o Globo, o Estadão e a Folha de S. Paulo destaquem as palavras do Papa publicadas hoje no Osservatore Romano:

Recordando que «não existe uma humanidade sem cultivo da terra», o Papa Francisco pediu que a agricultura seja «reconhecida e valorizada adequadamente, inclusive nas concretas escolhas políticas e económicas». E convidou a não ceder à tentação de «vender a mãe terra», sacrificando o seu cultivo a favor de actividades «aparentemente mais rentáveis». O Pontífice denunciou novamente «a cultura do descarte» que desperdiça os alimentos, esfomeando populações inteiras: «com o pão não se brinca» admoestou, exortando a repensar «profundamente o sistema de produção e de distribuição alimentar»

 

“Bilionário ameaça parar com doações se Papa continuar a pedir apoio aos mais pobres”

As igrejas cristãs são dos pobres, e nunca de um bilionário varejista que, quando morrer, espera levar toda fortuna o túmulo
As igrejas cristãs são dos pobres, e nunca de um bilionário varejista que, quando morrer, espera levar toda fortuna para o túmulo

 

O bilionário Kenneth Langone, fundador da Home Depot, empresa varejista norte-americana de produtos para casa, enviou um aviso ao Papa Francisco durante uma entrevista no canal CNBC: pessoas “como ele” estão se sentindo ofendidas com as mensagens do Vaticano em apoio aos mais pobres.

Para completar, disse que se o Pontífice continuasse a fazer declarações contra o capitalismo, ele iria parar com as doações que realiza.

Em um discurso realizado no Brasil em julho, o Papa Francisco pediu para “aqueles que têm posse de grandes recursos” não pararem de lutar por um mundo mais justo e solidário. “Ninguém deve se manter insensível em relação à desigualdade que enfrentamos”, afirmou Francisco. Fonte: Forbes/MSN Notícias

 

 E com Maomé, pode? 

 

barcelona

por Fernando Brito
A revista de humor Barcelona – que modestamente se intitula “uma solução europeia para os problemas dos argentinos” – publicou no final do ano passado, uma capa onde o Papa Francisco aparece maquiado, com a boca delineada por batom e de brinco.
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E o título, garrafal:
¡Putazo!
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Se é preciso tradução para a gíria portenha digamos que é um chamar de “gay” de forma ofensiva.
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A editora da revista, Ingrid Beck, topou ser entrevistada por Eduardo Feinmann, um apresentador de TV conservador e dado a grosserias no padrão Danilo Gentilli.
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O resultado é uma sessão de baixaria, porque Feinmann chama a jornalista de “mal-nascida”.
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O que é, por lá, é quase um “puta”.
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Beck tenta argumentar, mas acaba se ofendendo e deixa a entrevista.

Uma imbecilidade mútua.
Que foi planejada pelo entrevistador e aceita pela entrevistada, que acha que “imprensa” é um salvo conduto universal, que nos dá direito a tudo, como davam as “carteiradas” de jornalistas no passado.
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É uma boa advertência para os limites da atividade de jornalista, dos dois lados.
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Se o leitor acho que foi ofensiva ao Papa ou se foram ofensivos a Ingrid, porque é aceitável ser ofensivo aos islâmicos?
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Não gozamos de imunidade para fazer “gracinhas” ofensivas a pessoas ou a símbolos religiosos.

Se o fazemos, estamos sujeitos à receber, na mesma moeda.
E reduzimos o nosso papel a uma briga de botequim.

Veja o vídeo da briga aqui

 

Os discursos do Papa na Terra Santa

Raúl Arias
Raúl Arias

 

O Papa pediu hoje “perdão” pelas divisões que existem entre cristãos e pediu um compromisso de todos para chegar à “plena comunhão”, evocando no Vaticano os gestos ecuménicos da sua recente viagem à Terra Santa.

“Mais uma vez, como fizeram os Papas precedentes, eu peço perdão por tudo aquilo que fizemos para favorecer esta divisão”, declarou Francisco, perante dezenas de milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro para a audiência pública semanal.

“Peço ao Espírito Santo que nos ajude a curar as feridas que provocamos nos outros irmãos. Todos somos irmãos em Cristo”, acrescentou, recordando o encontro com o patriarca ecuménico de Constantinopla (Igreja Ortodoxa), Bartolomeu, na Basílica do Santo Sepulcro, em Jerusalém.

A inédita oração ecuménica, que decorreu no domingo, contou com a presença do patriarca greco-ortodoxo, Teófilo III, e do patriarca arménio apostólico, Nourhan, para além de arcebispos e bispos de outras Igrejas.

“Naquele lugar, onde ressoou o anúncio da ressurreição, sentimos toda a amargura e o sofrimento das divisões que ainda existem entre os discípulos de Cristo”, observou o Papa.

“Isto faz verdadeiramente muito mal, mal ao coração, ainda estamos divididos”, prosseguiu.

Francisco afirmou ainda que na celebração marcada pela “recíproca fraternidade, estima e afeto”, todos sentiram “a voz” de Jesus que “quer fazer de todas as suas ovelhas um só rebanho”.

“Sentimos o desejo de curar as feridas ainda abertas e de prosseguir com tenacidade o caminho para a plena comunhão”, declarou.

O Papa retomou algumas das questões abordadas na declaração conjunta que assinou com o patriarca Bartolomeu e apelou a fazer “tudo o que é possível fazer” para que os cristãos caminhem juntos.

“Rezar juntos, trabalhar em conjunto pelo rebanho de Deus, a paz, cuidar da criação, tantas coisas que temos em comum. Como irmãos, devemos ir em frente”, precisou.

Francisco realçou que a sua peregrinação à Terra Santa, entre sábado e segunda-feira, quis assinalar o 50.º aniversário do “histórico encontro” entre o Papa Paulo VI e o patriarca Atenágoras, de Constantinopla, que classificou como um “gesto profético”.

“Por isso, o meu encontro com sua santidade Bartolomeu, amado irmão em Cristo, representou o momento culminante da visita”, sustentou.

O Papa disse que esta viagem, com passagens por Amã, Belém, Jerusalém e Telavive, foi um “grande dom para a Igreja”.

 

– Como artesãos pacientes – na missa em Aman o convite do Papa a ser artífices de paz

A paz não se pode comprar, não está à venda. A paz é um dom que se deve buscar pacientemente e construir «artesanalmente» através dos pequenos e grandes gestos que formam a nossa vida diária. Consolida-se o caminho da paz, se reconhecermos que todos temos o mesmo sangue e fazemos parte do género humano; se não nos esquecermos que temos um único Pai no Céu e que todos nós somos seus filhos, feitos à sua imagem e semelhança.

 

– Por detrás dos mercadores de armas – um novo apelo a favor da Síria durante o encontro com os jovens refugiados e deficientes

Todos queremos a paz! Mas, vendo este drama da guerra, vendo estas feridas, vendo tantas pessoas que deixaram a sua pátria, que foram forçadas a partir, eu pergunto-me: quem vende as armas a esta gente para fazer a guerra? Eis aqui a raiz do mal! O ódio e a avidez do dinheiro, no fabrico e na venda das armas. Isto deve-nos fazer pensar em quem está por detrás, que fornece, a todos aqueles que estão em conflito, as armas para continuar o conflito! Pensamos e, do fundo do nosso coração, dizemos também uma palavra a esta pobre gente criminosa: que se converta.

 

– Chegou a hora da coragem – ao chegar a Belém o Pontífice convidou a gestos generosos e criativos para pôr fim ao conflito

Há decénios que o Médio Oriente vive as consequências dramáticas do prolongamento de um conflito que produziu tantas feridas difíceis de curar e, mesmo quando, felizmente, não se alastra a violência, a incerteza da situação e a falta de entendimento entre as partes produzem insegurança, negação de direitos, isolamento e saída de comunidades inteiras, divisões, carências e sofrimentos de todo o tipo.

 

– A violência não se vence com a violência – com as crianças no campo prófugos de Dheisheh

Nunca deixeis que o passado vos determine a vida. Olhai sempre para diante. Trabalhai e lutai para conseguir as coisas que vós quereis. Mas estai certos de uma coisa! A violência não se vence com a violência. A violência vence-se com a paz; com a paz, com o trabalho, com a dignidade de fazer progredir a pátria.

 

O sinal da criança – a homilia da missa celebrada na praça da Manjedoura em Belém

Infelizmente, neste mundo que desenvolveu as tecnologias mais sofisticadas, ainda há tantas crianças em condições desumanas, que vivem à margem da sociedade, nas periferias das grandes cidades ou nas zonas rurais. Ainda hoje há tantas crianças exploradas, maltratadas, escravizadas, vítimas de violência e de tráficos ilícitos. Demasiadas são hoje as crianças exiladas, refugiadas, por vezes afundadas nos mares, especialmente nas águas do Mediterrâneo. De tudo isto nos envergonhamos hoje diante de Deus, Deus que Se fez Menino.

Quem somos nós diante das crianças de hoje? Somos como Maria e José que acolhem Jesus e cuidam d’Ele com amor maternal e paternal? Ou somos como Herodes, que quer eliminá-Lo? Somos como os pastores, que se apressam a adorá-Lo prostrando-se diante d’Ele e oferecendo-Lhe os seus presentes humildes? Ou então ficamos indiferentes? Por acaso limitamo-nos à retórica e ao pietismo, sendo pessoas que exploram as imagens das crianças pobres para fins de lucro? Somos capazes de permanecer junto delas, de «perder tempo» com elas? Sabemos ouvi-las, defendê-las, rezar por elas e com elas? Ou negligenciamo-las, preferindo ocupar-nos dos nossos interesses?

 

Na minha casa de paz – o Papa Francisco convidou os presidentes palestinianos e israelianos a um encontro de oração no Vaticano

Todos desejamos a paz; tantas pessoas a constroem dia a dia com pequenos gestos; muitos sofrem e suportam pacientemente a fadiga de tantas tentativas para a construir. E todos – especialmente aqueles que estão colocados ao serviço do seu próprio povo – temos o dever de nos fazer instrumentos e construtores de paz, antes de mais nada na oração.

Construir a paz é difícil, mas viver sem paz é um tormento.

 

Do sonho para a realidade – ao chegar a Israel o Pontífice repropôs o convite a rezar pela paz e relançou a solução dos dois Estados

Venho peregrino à distância de cinquenta anos da histórica viagem do Papa Paulo VI.

Jerusalém significa «cidade da paz». Assim Deus a quer e assim todos os homens de boa vontade desejam que seja. Mas, infelizmente, esta cidade é ainda atormentada pelas consequências de longos conflitos. Todos nós sabemos quão urgente e necessária seja a paz, não só para Israel, mas também para toda a região.

 

A pedra removida do sepulcro – o Papa Francisco na celebração ecuménica em recordação do encontro entre Paulo VI e Atenágoras

Detenhamo-nos em devoto recolhimento junto do sepulcro vazio, para redescobrir a grandeza da nossa vocação cristã: somos homens e mulheres de ressurreição, não de morte. Aprendamos, a partir deste lugar, a viver a nossa vida, as angústias das nossas Igrejas e do mundo inteiro, à luz da manhã de Páscoa. Cada ferida, cada sofrimento, cada tribulação foram carregados sobre os próprios ombros do Bom Pastor, que Se ofereceu a Si mesmo e, com o seu sacrifício, abriu-nos a passagem para a vida eterna. As suas chagas abertas são como que a passagem através da qual se derrama sobre o mundo a torrente da sua misericórdia. Não nos deixemos roubar o fundamento da nossa esperança, que é precisamente este: Christòs anesti! Não privemos o mundo do feliz anúncio da Ressurreição! E não sejamos surdos ao forte apelo à unidade que ressoa, precisamente deste lugar, nas palavras d’Aquele que, já Ressuscitado, chama a todos nós «os meus irmãos» (cf. Mt 28, 10; Jo 20, 17).

Enquanto como peregrinos fazemos uma pausa nestes Lugares santos, a nossa recordação orante vai para a região inteira do Médio Oriente, tantas vezes marcada, infelizmente, por violências e conflitos. E não esquecemos, na nossa oração, muitos outros homens e mulheres que sofrem, em várias partes do mundo, por causa da guerra, da pobreza, da fome; bem como os inúmeros cristãos perseguidos pela sua fé no Senhor Ressuscitado. Quando cristãos de diferentes confissões se encontram a sofrer juntos, uns ao lado dos outros, e a prestar ajuda uns aos outros com caridade fraterna, realiza-se o ecumenismo do sofrimento, realiza-se o ecumenismo do sangue, que possui uma eficácia particular não só para os contextos onde o mesmo tem lugar, mas, em virtude da comunhão dos santos, também para toda a Igreja. Aqueles que matam por ódio à fé, que perseguem os cristãos, não lhes perguntam se são ortodoxos ou se são católicos: são cristãos. O sangue cristão é o mesmo.

 

Ninguém instrumentalize o nome de Deus – o apelo durante a visita ao grã-mufti de Jerusalém

desejei ardentemente vir como peregrino visitar os lugares que viram a presença terrena de Jesus Cristo. Mas esta minha peregrinação não seria completa, se não contemplasse também o encontro com as pessoas e as comunidades que vivem nesta Terra e, por isso, sinto-me particularmente feliz por me encontrar convosco, fiéis muçulmanos, irmãos amados.

Neste momento, o meu pensamento volta-se para a figura de Abraão, que viveu como peregrino nestas terras. Embora cada qual a seu modo, muçulmanos, cristãos e judeus reconhecem em Abraão um pai na fé e um grande exemplo a imitar. Ele fez-se peregrino, deixando o seu povo e a própria casa, para empreender aquela aventura espiritual a que Deus o chamava.

Um peregrino é uma pessoa que se faz pobre, que se põe a caminho, propende para uma grande e suspirada meta, vive da esperança duma promessa recebida (cf. Heb 11, 8-19). Esta foi a condição de Abraão, esta deveria ser também a nossa disposição espiritual. Não podemos jamais considerar-nos auto-suficientes, senhores da nossa vida; não podemos limitar-nos a ficar fechados, seguros nas nossas convicções. Diante do mistério de Deus, somos todos pobres, sentimos que devemos estar sempre prontos para sair de nós mesmos, dóceis à chamada que Deus nos dirige, abertos ao futuro que Ele quer construir para nós.

 

Nunca mais – no Yad Vashem a invocação do Papa

Homem, quem és? Já não te reconheço.
Quem és, ó homem? Quem te tornaste?
De que horrores foste capaz?
Que foi que te fez cair tão baixo?

 

– Juntos contra qualquer discriminação – aos grão-rabinos de Israel

Somos chamados, como cristãos e como judeus, a interrogarmo-nos em profundidade sobre o significado espiritual do vínculo que nos une. É um vínculo que vem do Alto, ultrapassa a nossa vontade e permanece íntegro, não obstante todas as dificuldades de relacionamento vividas, infelizmente, na história.- A paz exige o respeito de todos – ao presidente Peres o Papa renovou o apelo a superar controvérsias e conflitos

 

As freiras dos Estados Unidos

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Não existe nenhuma condenação ao lesbianismo no Velho Testamento (livro sagrado do judaísmo e cristianismo).

No Novo Testamento encontramos apenas uma referência ambígua em uma carta de São Paulo, condenando o sexo anal (sodomia).

Escreve Reay Tannahill (in O sexo na história): “Para começar, o nome de Sodoma foi tratado como uma espécie de sinônimo para pecados particularmente familiares aos judeus ou que particularmente os ofendessem – orgulho, adultério, abuso de hospitalidade e espírito religioso. (…) No século 1 d.C., Philo de Alexandria interpretou expressamente a história de Sodoma em termos homossexuais. (…) Em 567, o Segundo Concílio de Tours decidiu reforçar a regra beneditina de que os monges nunca deveriam dormir aos pares em uma só cama. Vários séculos mais tarde, uma regra similar foi feita para as freiras. Além do mais, as lâmpadas do dormitório tinham que ser mantidas acesas durante a noite”.

Orgulho deixou de ser pecado. E o conceito de hospitalidade não existe mais. Nem sequer para os parentes.

Para os homens, a sodomia era condenada por ser um ato anticonceptivo.
Para as mulheres, no cristianismo, o orgasmo um pecado, mesmo em uma relação heterossexual.

O chamado amor lésbico – classificação recente – não era levado a sério.

Em termos de comportamento social se condenava o homem feminino e a mulher machona – a inversão dos papéis. Santa Joana d’Arc foi levada à fogueira por vestir roupas masculinas.

Em tempos de peste, o homossexual passivo era perseguido como bode expiatório (seja como transmissor ou pelo castigo divino, apocalíptico, de expiação pela morte). Aconteceu na “nova Roma” de Constantinopla no império de Justiano, em 541 d.C.; e na Europa com a sífilis,  sendo o índio injustamente culpabilizado, na primeira década do século XVI; e, recentemente, a “peste gay” da Aids.

Todos os condenados eram heréticos: homossexuais, judeus, árabes, bruxas, etc.

As bruxas, no início, lindas jovens, denunciadas por esposas ciumentas. As velhas de nariz pontudo apareceram depois. Não esquecer que todos os heréticos eram torturados para confessar os pecados. Óbvio que havia prazer em torturar uma linda adolescente. Que digam as universitárias presas por todas as ditaduras militares, e as meninas presas hoje nas passeatas de “Oropa, França e Bahia”.

indignados bela estudante presa

polícia repressão terror estatal estudante

Se partir da Igreja Católica algum movimento contra certas condenações, consideradas ‘desatualizadas’, surgirá nos conventos.

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Las revoltosas

por Flor Monfort

“Recibimos nuevas integrantes, nuevas ideas y nuevos modos de vivir la religiosidad en el futuro.” Con esta consigna, las LCWR, la asociación que congrega al 80 por ciento de las mujeres trabajadoras de la Iglesia en Estados Unidos, dan la bienvenida en su página web con una impronta relajada que sorprende. Desde abril de 2012 más visitada que nunca, gracias al informe que emitió el Vaticano señalando su poca devoción por el dogma: las damas no condenan el aborto ni creen que las relaciones amorosas entre personas del mismo sexo son un coletazo del diablo en la tierra. Por eso, aquello de las “nuevas ideas” se hace carne en su militancia, siempre cerca de la gente y lejos de los brillos de la Santa Sede.

En rigor, la Leadership Conference of Women Religious (Conferencia de Liderazgo de Mujeres Religiosas) nunca esquivó los temas salados: sin hábito que las uniforma y les da ese halo de “mujeres especiales”, desde el caso de Rudolph Kos en 1993, se pronunciaron severas para investigar y condenar la pedofilia en la institución. Pero el tole tole viene de antes: fundada en 1956, con más de 1500 miembras en todo el país, fueron consideradas libertarias desde el principio, cuando a poco tiempo de iniciar sus actividades se manifestaron cercanas al feminismo que despuntaba las primeras quemas de corpiños en los ’60. La tarea de ayudar a los que menos tienen, solos, desprotegidos y excluidos (porque si hay algo que “el país de la libertad” sabe hacer es dejar fuera del mapa a la lacra antisistema) siempre fue su fuerte, en una obra que alcanza lugares remotos y causas perdidas. “Dedicamos nuestra vida a los marginados de la sociedad, muchos de los cuales son considerados descartables: los enfermos mentales crónicos, los ancianos, los encarcelados, las personas condenadas a muerte”, decían en un comunicado que definía el alcance de su obra. Para armar una imagen definida, basta recordar a la monja que interpretaba Susan Sarandon en Dead Man Walking, una mujer considerada progresista por acompañar a un condenado a pena de muerte hasta el final, cuando él pudo confesarle que sí había cometido las violaciones y asesinatos que se le imputaban y poder caminar dignamente sus últimos pasos. Susan se vestía de civil, tenía dudas como todo el mundo y se reía hasta ahogarse como una chica de 15.

En 1979, la entonces presidenta de la LCWR, Theresa Kane, le dijo a Juan Pablo II, en una visita oficial a Estados Unidos, que no dejara de escuchar sus demandas, entre las que estaba la posibilidad de acceder a todos los ministerios eclesiales. “La jerarquía piensa que puede controlar a las mujeres, especialmente a las que están sometidas a organizaciones canónicas, como las religiosas, sin darse cuenta de que el mundo se mueve a pasos agigantados hacia una mayor igualdad. Uno de los problemas es que pedimos la participación de las mujeres en la Iglesia con plena voz, lo que ha producido, con algunos miembros de la jerarquía, roces”, dijo, dando la voz de alerta a una enemistad que seguiría por décadas.

Por dar otro ejemplo, el año pasado se publicó el libro Sólo el amor, de la hermana Margaret Farley, que tematiza las luchas de género, defiende el matrimonio igualitario y ese pilar histórico del sermón puro y duro, nunca mejor definido: la masturbación, sobre todo la femenina. Para sus pares hombres, la literatura de Farley implica “un entendimiento defectuoso de la naturaleza objetiva de la ley moral natural” y está “en directa contradicción con la doctrina católica en el campo de la moral sexual”.

Ahora, el flamante Papa designó al español José Rodríguez Carballo al frente del departamento encargado de la supervisión de todas las órdenes religiosas, un nombramiento de peso en relación con las condenas que llovieron sobre las religiosas el año pasado, cuando Joseph Tobin, su antecesor, prometió volver al carril derecho a las alocadas hermanitas. Carballo, quien es franciscano como Bergoglio, prometió desistir en la intención de Tobin de descanonizarlas y abrir el diálogo con ellas, quienes seguramente no se callarán nada, ni su apoyo a la eutanasia, la píldora y las familias ensambladas. A ver si la próxima es posible un “habemus papisa”.

Destacan que Bergoglio fue un gran impulsor del diálogo interreligioso

En su paso como titular del Episcopado argentino y de la arquidiócesis de Buenos Aires, el papa Francisco fue un gran impulsor del diálogo interreligioso y -con gestos y hechos concretos- tendió lazos de unión con las otras creencias.

De ahí que importantes líderes de otras religiones enseguida celebraran la llegada de Jorge Bergoglio al pontificado, convencidos que desde ese lugar también seguirá impulsando el diálogo y la cercanía entre las distintas religiones.
“Un amigo será el nuevo papa”, tituló ayer la Agencia Judía de Noticias, expresando el sentir de la comunidad judía sobre la designación.

“Bergoglio es el Papa que la cristiandad necesita”, destacó el rabino de la comunidad Benei Tikvá y rector del Seminario Rabínico Latinoamericano, Abraham Skorka, y resaltó que el ex cardenal argentino fue quien “ahondó y desarrolló” el diálogo entre el cristianismo y el judaísmo en la Argentina.

Bergoglio trabó una gran amistad con Skorka -se conocen desde 1990- junto a quien participó de múltiples encuentros y recientemente publicaron un libro en conjunto, “Sobre el Cielo y la Tierra”, que recopila un centenar de horas de conversación “franca y sincera” y “pretende ser un aporte para empezar a reconstruir la cultura dialogal en nuestro medio”.

En tanto, la organización B`nai B`rith Internacional manifestó en un comunicado de prensa que espera “con interés” que a partir de la llegada de Bergoglio al Vaticano “se mantenga la constante amistad entre católicos y judíos”.

Por su parte, el titular de la AMIA, Guillermo Borger, expresó su sorpresa por la designación y recordó que “lo tuvimos como huésped en la AMIA, donde nos mostró que es una persona de bien, comprometido con los más vulnerables y con una sociedad más justa, y lógicamente con nuestra problemática, algo muy importante en una época de tanto negacionismo”.

Desde la DAIA, el presidente de la institución, Julio Schlosser, y el secretario general, Jorge Knoblovits, expresaron sus “cálidas y sinceras congratulaciones” y remarcaron que Bergoglio “ha brindado sobradas muestras de su sensibilidad, compromiso social y humanístico, así como con su vocación de diálogo fraterno con la comunidad judía, en el espíritu del Concilio Vaticano II”.

También con el islamismo Bergoglio tuvo múltiples gestos de acercamiento.

El presidente de la Federación de Entidades Argentino Arabes de Buenos Aires y el Conurbano, Galeb Moussa, definió la relación que mantuvo la comunidad con el ahora papa como de “puertas abiertas” y recordó sus visitas a la mezquita At-Tauhid y al Instituto Argentino Árabe Islámico en Floresta, como así también el Centro Islámico ubicado en la avenida San Juan de esta capital.

Os judeus que lutam por uma Palestina livre

Em 1947, durante uma reunião realizada na Organização das Nações Unidas (ONU) para discutir a criação de um plano de partilha da Palestina entre judeus e árabes, o rabino Yosef Tzvi Dushinsku declarou a toda assembleia que o sionismo – movimento político ideológico criado no início do século passado que defende a existência de um Estado judaico – não representava os seguidores do judaísmo, portanto não concordavam com a criação de um Estado-nação para si.

Dushinsku, judeu de origem húngara, vivia na Palestina com sua família desde 1930 e foi considerado um dos mais proeminentes rabinos ortodoxos da região. Ele veio a falecer logo após a fundação do Estado de Israel, que ocorreu em 14 de maio de 1948.

 

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 Pode haver paz na Palestina?

Lilian Milena

Movimento judeu criado na década de 1930, em Jerusalém, e hoje espalhado no mundo inteiro, contraria visão religiosa que teria determinado criação do Estado de Israel

Em 1947, durante uma reunião realizada na Organização das Nações Unidas (ONU) para discutir a criação de um plano de partilha da Palestina entre judeus e árabes, o rabino Yosef Tzvi Dushinsku declarou a toda assembleia que o sionismo – movimento político ideológico criado no início do século passado que defende a existência de um Estado judaico – não representava os seguidores do judaísmo, portanto não concordavam com a criação de um Estado-nação para si.

Dushinsku, judeu de origem húngara, vivia na Palestina com sua família desde 1930 e foi considerado um dos mais proeminentes rabinos ortodoxos da região. Ele veio a falecer logo após a fundação do Estado de Israel, que ocorreu em 14 de maio de 1948.

Desde a segunda semana de novembro os conflitos entre Israel e Palestina se intensificaram após um ataque surpresa do exército israelense que culminou na morte de Ezzedin al Qasam, um dos líderes militares do Hamas, partido que governa a Faixa de Gaza, um dos poucos territórios que sobraram para os palestinos, desde a criação do Estado de Israel.

Segundo informações da ONU, até a última quinta-feira (21), a ofensiva aérea de Israel contra a Faixa de Gaza tinha sido responsável pela morte de 140 pessoas, além de 950 feridos, na maioria civis. Já o número de mortes no lado israelense, atacado por foguetes lançados contra os judeus, somava 13.

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PROTESTOS

A ação do governo de Israel resultou em diversos protestos de judeus, de dentro do próprio país, contrários à ofensiva militar do Estado. Entretanto, chama a atenção da comunidade internacional o número de fotos e vídeos compartilhados nas redes sociais de judeus ortodoxos defendendo o fim do Estado de Israel. O vídeo mais famoso mostra o depoimento do jovem Dovid Weiss membro do grupo Neturei Karta (do aramaico “guardiões da cidade”), criado em 1937, a partir de um racha do grupo Agudas Yisroel, fundado em 1912, com o objetivo de combater o sionismo.

No vídeo Weiss cita frases impensáveis para quem sempre acreditou que o conflito histórico entre judeus e palestinos tivesse bases religiosas.

“Todos os rabinos que viveram no velho Estado de Jerusalém, antes de 1948, podem lhes dizer como viviam e coexistiam pacificamente com seus vizinhos árabes, como tomavam conta das crianças, uns dos outros, durante o Yann Kippur [mês considerado sagrado no calendário judeu]”.

Weiss denuncia também que judeus ortodoxos antissionistas que vivem em Israel sofrem constantemente repreensões ou espancamentos. Eles são chamados por judeus favoráveis a constituição do Estado na Palestina de “antissemitas”. Semita é um termo que, usualmente, refere-se aos judeus, apesar de designar os povos originários de uma mesma língua na região do Oriente Médio, e isso inclui hebreus (judeus) e árabes.

A organização Neturei Karta mantem um site (http://www.nkusa.org) onde tenta desmontar a imagem que o mundo tem da criação de Israel como Estado. Segundo a organização, a religião judaica vem sendo deturpada pelo sionismo. Numa carta entregue aos Palestinos da Faixa de Gaza, em julho de 2009, escrita pelo braço norte-americano do movimento, eles lamentam a existência do Estado de Israel.

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JUDEUS VERDADEIROS

“Os judeus verdadeiros são contra a desapropriação dos árabes de suas terras e casas. De acordo com a Torá [livro sagrado na religião judaica], a terra deve ser devolvida a vocês [Palestinos]”.

Essa linha religiosa dos Neturei Karta, que diz seguir rigorosamente os ensinamentos do judaísmo, aponta que hoje os judeus não tem direito de ocupar em massa a “Terra Santa”, localizada na Palestina. Isso decorre de uma crença religiosa que os impedem de ter domínio sobre qualquer território, mas que os orientam a viver pacificamente nos países onde tiverem que viver. A criação do Estado de Israel, descrita nos livros sagrados, na verdade, é retratada como um evento divino, e não tem nada a ver com o mundo material, de um Estado criado através das mãos humanas.

“[Os sionistas] têm usado a Torá para legitimar seu roubo, alegando que eles têm direito à terra, mandando para fora os palestinos, enquanto, na verdade, a Torá proíbe explicitamente isso. Ainda mais audazes alegam que [a Palestina] era uma terra sem povo para um povo sem terra. Deveriam parar de dizer isso, porque naqueles dias não existia a cobertura suficiente dos meios de comunicação imparciais, e contavam com o apoio das potências ocidentais”, destacam na carta aberta aos palestinos da Faixa de Gaza.

Segundo Weiss, o Estado de Israel cria inimigos, como o presidente do Irã, Mahmud Ahmadinejad, para justificar ataques e a criação de exércitos para proteger os judeus em Israel. “Mas nós não queremos inimigos. Sempre vivemos em paz com os muçulmanos”, completou.

Em setembro, uma delegação de rabinos anti-sionistas reuniu-se com o presidente do Irã, Mahmud Ahmadinejad, durante sua visita a Nova York.

Os judeus ortodoxos defendem o desaparecimento pacífico do Estado de Israel. No vídeo, Weiss pede desculpas aos muçulmanos e afirma que o único modo de repararem o dano de décadas de violência dos sionistas contra os árabes é a partir da criação de um Estado palestino. “Depois disso, haverá a paz e esses 50 anos não passarão de um pesadelo, uma miragem que nada tem a ver com a verdade”.

O movimento Neturei Karta é acusado de ser uma pequena seita extremista e ultra-ortodoxa pelos judeus sionistas, mas eles rebatem dizendo que são milhares espalhados em várias partes do mundo. Aliás, teriam sido dispersados justamente por lutarem pela libertação da Palestina. Só no bairro do Brooklyn, em Nova York, existem três sinagogas ligadas ao Neturei Karta.

O Brasilianas.org está a procura de uma comunidade Neturei Karta no Brasil. Pedimos ajuda aos leitores que puderem colaborar com mais informações sobre o assunto.

(Publicado nos portais Pátria Latina e Tribuna da Imprensa)

 

Judeus e muçulmanos condenam qualquer manipulação do drama de Toulouse

JUNTOS OS DIRIGENTES DO ISLAMISMO E DO JUDAÍSMO NA FRANÇA. O reitor da Mesquita de Paris Boubakeur (g 2e), o presidente do CRIF Richard Prasquier (3 g), o rabino-chefe Gilles Bernheim (centro), presidente da Central judaica Joel Mergui (segunda d) e o presidente da CFCM Mohamed Moussaoui (d) após uma reunião no Palácio do Eliseu com o presidente Nicolas Sarkozy. (Foto: Benoit Tessier. Reuters)
JUNTOS OS DIRIGENTES DO ISLAMISMO E DO JUDAÍSMO NA FRANÇA. O reitor da Mesquita de Paris Boubakeur (g 2e), o presidente do CRIF Richard Prasquier (3 g), o rabino-chefe Gilles Bernheim (centro), presidente da Central judaica Joel Mergui (segunda d) e o presidente da CFCM Mohamed Moussaoui (d) após uma reunião no Palácio do Eliseu com o presidente Nicolas Sarkozy. (Foto: Benoit Tessier. Reuters)

O presidente do Conselho Representativo das Instituições Judaicas na França (CRIF), Richard Prasquier, lembrou: “ele já matou três soldados”.

O presidente do Conselho Muçulmano francês (CFCM), Mohammed Moussaoui, disse para os repórteres: “Imprima uma frente unida contra esse ódio e vamos agir em conjunto para tranquilizar todos os nossos cidadãos”, acrescentou.

“Somos essencialmente francês, judeu ou muçulmano”, afirmou o Grão-Rabino da França, Gilles Bernheim.

Publiquei apenas pequenos trechos. Leia mais