Vereador defende chacina de mendigos

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Durante uma sessão na Câmara Municipal de Piraí, Rio de Janeiro,  o vereador José Paulo Carvalho de Oliveira (PTdoB), conhecido como Russo, gerou polêmica ao afirmar  que os moradores de rua deveriam virar “ração para peixe”. A frase foi dita no mesmo momento em que ele se posicionava contra o direito dos moradores de rua de votarem.”Mendigo não tem que votar. Mendigo não faz nada na vida. Ele não tem que tomar atitude nenhuma”, disse.

O comentário foi feito no dia 8 de outubro, em uma discussão sobre os 25 anos da Constituição Federal. Na ocasião, o vereador ainda tocou em outros pontos polêmicos como a pena de morte, não prevista pela legislação brasileira. Ele comentou que achou uma pena quando acabaram com a pena de morte. “Deveria haver pena de morte. ‘Ah, vai matar inocente’. Não vai. Ainda que matasse, ia morrer muito menos inocente do que morre hoje, porque se um bandido soubesse que ele ia ser morto, com certeza ele ia pensar mais um pouquinho antes de fazer as coisas”, declarou.

Sobre a censura aos meios de comunicação, o legislador se mostrou preocupado com os conteúdos proporcionados para as crianças. “Fim da censura: eu acho isso ruim. Tem que ter censura. Tem um programa que passa altas horas da noite lá, tem um filme lá que pode passar de qualquer maneira. Eu sei que vai passar um filme ruim e não vou deixar meu filho ver. Mas nas propagandas de intervalo de um filme, de uma novela, tem coisas ridículas. Nas novelas de hoje passam gente transando escandalosamente na frente de criança. Tem que ter censura, sim, tem que ter um bom senso. Não pode se liberar tudo na vida, não, tem que ter censura”, defendeu.

O vereador pronunciou um discurso nazista/fascista/stalinista.  Coisa de reacionário, extremista, racista que prega a “solução final para os mendigos”. Isso é apologia do crime, das chacinas de mendigos, que são incendiados ou mortos a tiros, pauladas, e que entram na lista dos desaparecidos e do rendoso tráfico de cadáveres.

Comida para peixe. Na ditadura militar dos países do Cone Sul, inúmeros presos políticos foram transportados em aviões e jogados no alto mar.

Quanta ganha por mês esse vereador aproveitador do PTdoB de Piraí, terra que mata jornalistas?

José Paulo Carvalho de Oliveira não sabe distinguir um mendigo de um picareta político, de um funcionário de serviço fantasma, de um parasita vereador, de um lobista, de um gigolô e outros malandros – uma gentalha que “não faz nada” de útil, e sem trabalhar, vive uma vida de luxo e luxúria.

Jornalista Mário Randolfo Marques Lopes
Jornalista Mário Randolfo Marques Lopes

Que ele responda se já descobriram os assassinos do jornalista Mario Randolfo Marques Lopes que informava sobre a corrupção em Barra do Piraí. Randolfo havia sobrevivido a vários atentados contra sua vida nos últimos anos. Atentados por denunciar vereadores e prefeitos ladrões em Piraí.

95 moradores de rua foram assassinados desde o começo do ano

Rezo para que o discurso nojento do vereador José Paulo Carvalho de Oliveira não aumente a lista das chacinas de mendigos, impunemente praticadas no Brasil por assassinos cruéis e covardes.

Escreve Wilson Lima

Dados são da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República: Minas Gerais é o Estado que concentra o maior número de mortes, seguido de Goiás

Dos 195 assassinatos de moradores de rua registrados entre janeiro e junho, dez pessoas foram mortas por apedrejamento e nove por espancamento. Houve também o registro de sete moradores de rua que morreram após terem sido queimados.

In Wikipédia: Mendigomendicantepedintemorador de ruasem-teto ou sem-abrigo é o indivíduo que vive em extrema carência material, não podendo manter a sobrevivência com meios próprios. Tal situação de indigência material força o indivíduo a viver na rua, perambulando de um local para o outro, recebendo o adjetivo de vagabundo, ou seja, aquele que vaga, que tem uma vida errante.

O estado de indigência ou mendicância é um dos mais graves dentre as diversas gradações da pobreza material.

Os mendigos obtêm normalmente os seus rendimentos através de subsídios de sobrevivência estatais ou através da prática da mendicância à porta de igrejas, em semáforos ou em locais bastante movimentados como os centros das grandes metrópoles.

No Brasil, numa tentativa de abordar de forma mais politicamente correta a questão dos que vivem em carência material absoluta, criou-se as expressões pessoas em situação de rua e sem-teto para denominar este grupo social.

Brasil matou onze jornalistas em 2012. Fip esconde

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Pelo noticiário da imprensa, o Brasil matou duas vezes mais do que o Iraque. Chacinou onze jornalistas em 2012. E um este ano, no dia 8 de janeiro último.

Noticia a Fip:

La Federación Internacional de Periodistas (FIP) ha declarado hoy que 2012 ha sido uno de los años más sangrientos para los periodistas y otros trabajadores de los medios. Al menos, 121 de ellos perdieron la vida en asesinatos en los que fueron el objetivo buscado o bien en incidentes de fuego cruzado.

La FIP advierte que esas cifras terribles prueban la incapacidad de los gobiernos y de las Naciones Unidas para cumplir sus obligaciones internacionales de proteger el elemental derecho a la vida de los periodistas.

“La cuota mortal de 2012 se convierte en acta acusatoria contra la falta de convicción de los gobiernos a la hora de ofrecer protección a los periodistas. Evidentemente, no han sabido parar esta matanza”, declaró Jim Boumelha, presidente de la FIP. “No hay duda de que este nivel elevadísimo de periodistas asesinados se ha convertido en un rasgo constante de la última década, durante la cual la reacción habitual de las Naciones Unidas y de los gobiernos apenas ha consistido en unas pocas palabras de condena, una investigación somera y un indiferente desdén”.

Según la FIP, que desde 1990 publica informes anuales de los profesionales de los medios asesinados en incidentes relacionados con su oficio, 121 periodistas y otros trabajadores de los medios perdieron sus vidas en ataques selectivos, atentados con bombas o incidentes de fuego cruzado, por encima de los 107 registrados en 2011. Otros 30 más fallecieron en 2012 por accidente o enfermedad relacionados con el ejercicio del periodismo, ante 20 fallecidos por dichos motivos el año anterior.

Una mayor violencia y ausencia de la ley convirtieron a Somalia en un país mortífero para los medios; mientras sucedía algo similar en México, por obra del crimen organizado, o en Pakistán donde hay que atribuirlo a los grupos insurgentes.

La FIP afirma que, en general, los periodistas fueron diana elegida por ejercer su oficio y con la clara intención de hacerlos callar. Esta constatación, que está en los informes anuales de la FIP, ilustra la necesidad de medidas genuinas para proteger y castigar a los responsables de esa violencia contra los medios.

Durante el último mes, la FIP reclamó con urgencia las responsabilidades pertinentes por dicha violencia selectiva contra los medios en la Conferencia de Agencias de las Naciones Unidas que tuvo lugar en Viena (Austria), donde se lanzó oficialmente el Plan de Acción de la ONU sobre seguridad de los periodistas y contra la impunidad. Allí se dijo que “el nuevo plan de la ONU era antesala de la última oportunidad”.

“Ahora miramos hacia el Plan de la ONU sobre seguridad de los periodistas y contra la impunidad para que se cumpla ese mandato”, añadió Beth Costa, Secretaria General de la FIP: “La situación es tan desesperada que la inacción no es posible”.

Con fecha 31 de diciembre, la FIP registró la información siguiente sobre asesinatos de periodistas y personal de los medios en 2012:

Asesinatos selectivos, ataques con bombas e incidentes con fuego cruzado: 121
Muertes por accidente o enfermedades relacionadas: 30
Total  de muertes: 151

La región más mortífera en 2012 fue Oriente Medio y el Mundo Árabe, donde 47 periodistas y personal de los medios fueron asesinados. Siria tuvo la tasa más elevada de muertes con 36 víctimas mortales.

Siria: 35

Somalia: 18

Pakistán: 10

México: 10

Filipinas: 5

Irak: 5

Veja lista de jornalistas mortos da Fip

1 – Lista de jornalistas assassinados: Mário Randolfo Marques Lopes

Mário Randolfo Marques Lopes. Assassinado no governo de Sérgio Cabral, em Barra do Piraí, no dia 9 de março de 1912, sendo Dilma Rousseff presidente do Brasil.

Antes de ser calado definitivamente, o jornalista Mário Randolfo sofreu duas tentativas de morte.

No dia do crime, a polícia incompetente do governador Sérgio Cabral considerava o crime  “de difícil investigação já que o jornalista possuía muitos inimigos, e todos os seus conflitos foram estabelecidos na cidade de Valença – onde trabalhava. No site que administrava www.vassourasnanet.net, o jornalista publicava matérias polêmicas e denunciava supostas irregularidades envolvendo órgãos, autoridades e políticos”. No blogue estão os nomes dos assassinos.

A cidade de Valença também fica situada no Estado do Rio de Janeiro.

Governador Sérgio Cabral não comenta o crime. Fica a cobrança. Governador, como vão as investigações?

Eta polícia ruim de serviço!