Mulher e juventude no cinema do Irão

Cena de “Persépolis”, animação autobiográfica dirigida por Marjane Satrapi
Cena de “Persépolis”, animação autobiográfica dirigida por Marjane Satrapi

 

A tirania política, cultural, de comportamento, que produz filmes ba­ni­dos pela censura, faz do Irã um exemplo de resistência na sétima arte. Os cineastas estão dispostos a não acatar a repressão e mergulham na vida social dos seus compatriotas, especialmente as mulheres e os jovens, foco deste ensaio sobre cinco filmes: “Persé­po­lis” (2007), animação auto­bio­gráfica da iraniana emigrada para a Europa, Marjane Sa­trapi; “Half Moon” (2006), ou “Meia Lua”, de Bahman Ghobadi; “A Separação” (2011), de Asghar Far­hadi; “Off Side”, de Jafar Pa­nahi, sobre a exclusão da mulher no futebol; e “Ninguém Sabe Sobre os Gatos Persas” (2009), de Bahman Gho­ba­di, sobre a meninada musical de Teerã. Leia mais. Por Nei Duclós 

 

HSBC paga multa de 1400 milhões de euros por branqueamento de capitais

Dois bancos britânicos anunciaram esta semana o pagamento de indemnizações recorde aos EUA para encerrar processos judiciais que envolviam lavagem de dinheiro.

bancos banqueiros

O maior banco europeu em valor de capitais anunciou nesta terça-feira que vai pagar 1470 milhões de euros ao Governo dos EUA como parte de um acordo para ser encerrado o processo em que é acusado de branqueamento de capitais no México e Médio Oriente.

O britânico HSBC havia sido acusado há quatro anos pela justiça norte-americana de ter alegadamente facilitado a transferência de milhares de milhões de euros para destinos alvos de sanções internacionais, concretamente cartéis mexicanos e Irão.

A par da indeminização do HSBC, o banco britânico Standard Chartered chegou, na segunda-feira, também a um acordo para o pagamento de 252 milhões de euros às autoridades norte-americanas para encerrar um processo em que era acusado de ter violado sanções dos EUA.

Esta é a segunda indeminização que o Standard Chartered pagou este ano. Em Agosto, acusado de ter ocultado aos EUA transacções financeiras para o Irão no valor de até 193 mil milhões de euros, o banco britânico negociou o fim do processo por uma compensação de 262 milhões de euros.

É a lei do lavou está novo.

A Sinuca Americana

Mauro Santayana

 

Os Estados Unidos advertiram o governo de Israel contra seu projeto de ataque preventivo às instalações nucleares do Irã, conforme noticiou The Guardian, em sua edição de 4ª feira. O aviso não foi das autoridades civis de Washington, e, sim, dos comandantes das tropas militares norte-americanas em operação na região do Golfo – o que, ao contrário do que se pode pensar, é ainda mais sério.

Londres avisou que não só é contrária a qualquer ação armada, mas, também, se nega a permitir o uso das ilhas de Diego Garcia e Ascenção (cedidas pela Inglaterra para as bases ianques no Oceano Índico), como plataforma para qualquer hostilidade contra o país muçulmano.

Negativa da mesma natureza foi feita pela França, que, conforme disse François Hollande a Netanyahu, não participará, nem apoiará, qualquer iniciativa nesse sentido. É possível, embora não muito provável, que Israel conte com Ângela Merkel. Israel tem esperança na vitória de Romney, e a comunidade israelita dos Estados Unidos se encontra dividida.

O fato é que os Estados Unidos se encontram em uma situação complicada. Eles não têm condições militares objetivas para entrar em nova guerra na região, sem resolver antes o problema do Iraque e do Afeganistão. Seus pensadores mais lúcidos sabem que invadir o Irã poderá significar a Terceira Guerra Mundial, com o envolvimento do Paquistão no conflito e, em movimento posterior, da China e da Rússia. Washington, na defesa de seus interesses geopolíticos, deu autonomia demasiada a Israel, armando seu exército e o ajudando a desenvolver armas atômicas. Já não conseguem controlar Tel-Avive.

Estarão dispostos, mesmo com o insensato Romney, a partir para uma terceira guerra mundial? No tabuleiro de xadrez, se trata de “xeque ao Rei”; na mesa de bilhar, de sinuca de bico. Transcrevi trechos

 

Las sanciones contra Irán están causando ya gran sufrimiento e inseguridad alimentaria en el pueblo iraní

 

The Guardian

 

 

Esta semana The Economist describe el creciente sufrimiento de 75 millones de ciudadanos iraníes como consecuencia del régimen de sanciones que EEUU y sus aliados les han impuesto. Quiero subrayar los párrafos siguientes: 

“Hace seis años, cuando EEUU y Europa estaban poniendo en marcha el primer paquete de medidas para presionar a Irán y que se olvidara de sus ambiciones nucleares, la charla iba de sanciones “inteligentes”. Occidente, se subrayaba, no tenía ningún problema con el pueblo iraní, solo con su régimen, que parecía empeñarse en conseguir la bomba nuclear, o al menos en lograr la capacidad de construir una. Sin embargo, como las sanciones cada vez son más punitivas, en vista de la intransigencia de Irán, son los iraníes de a pie los que están pagando el precio.

El 1 y 2 de octubre, el rial de Irán perdió más del 25% de su valor frente al dólar. Desde finales del pasado año se ha depreciado en más del 80%, la mayor parte de esa cantidad solo durante el anterior mes. A pesar de los subsidios que tratan de ayudar a los pobres, los precios de productos como la leche, el pan, el arroz, el yogurt y las verduras se han duplicado por lo menos desde comienzos de año. El pollo se ha convertido en un bien tan escaso que cuando llegan suministros se producen disturbios. El 3 de octubre, la policía de Teherán lanzó gases lacrimógenos contra la gente que se manifestaba por el colapso del rial. El principal bazar de la ciudad cerró debido a la imposibilidad de fijar precios exactos…

Se cree que el desempleo es tres veces mayor que la cifra oficial del 12%, y los salarios de millones de trabajadores no cualificados están por debajo del umbral oficial de la pobreza (alrededor de 235€ al mes).”

En otras informaciones se ha hablado también del omnipresente desempleo, inflación, escasez de medicinas e incluso enfrentamientos para conseguir alimentos.

Que las sanciones contra los países musulmanes causen gran sufrimiento humano no es solo inevitable sino que es parte del plan. En 2006, el alto funcionario israelí Dov Weisglass describía de modo infame el objetivo del bloqueo de su nación contra Gaza con esta cándida admisión: “La idea es poner a los palestinos a dieta, pero no hacer que se mueran de hambre”. El representante demócrata Brad Sherman justificó las sanciones al régimen de Irán de esta forma: “Los críticos de las sanciones sostienen que estas medidas harán daño al pueblo iraní. Con toda franqueza, eso es justo lo que necesitamos”.

En resumen, la misma mentalidad que lleva a los demócratas a apoyar los ataques con aviones no tripulados, es lo que lleva a mantener ese apoyo a las sanciones: apoyan tácita e irreflexivamente la asunción de que EEUU va a acabar inevitablemente agrediendo y matando musulmanes, y después se dan a sí mismos palmaditas en la espalda por apoyar que se mate a los menos posibles (apoyo los aviones no tripulados porque son mejores que las invasiones a escala total; apoyo las sanciones porque son mejores que los ataques aéreos). Al parecer son incapaces de concebir una tercera alternativa: que EEUU podría o debería abstenerse de matar a gente inocente sobre todo en países musulmanes.

El apoyo de los demócratas a las sanciones contra Irán comparte algún otro atributo con la mentalidad a favor de los aviones no tripulados. No importa cuántas veces se documente que esos aviones no hacen que disminuya la amenaza del terrorismo sino todo lo contrario –generando odio hacia los estadounidenses que provoca más terrorismo-, pero los defensores de los aviones no tripulados insisten: tenemos que hacer esto para detener a los terroristas.

De forma idéntica, no importa cuántas veces se documentara que las sanciones contra Iraq realmente sirvieron para fortalecer el régimen de Saddam al matar de hambre literalmente a la oposición y al hacerles más dependientes del apoyo de ese régimen, los defensores de las sanciones insisten: tenemos que imponer sanciones que hagan daño a los iraníes normales para derrocar al régimen de Irán. Es exactamente como mostrar un estudio de un paciente de cáncer de pulmón para demostrar que fumar causa cáncer de pulmón, y después cruzarse de brazos mientras insisten en que van a aumentar la ingesta de cigarrillos para combatir ese cáncer.

Incluso si fuera verdad que las sanciones producen menos daños a los civiles que un ataque total sobre Irán, eso no debería justificar las sanciones. Pero, como prueba de que el sufrimiento humano causado por las sanciones en Irán no deja de crecer, incluso la premisa de esa afirmación, con todo lo irrelevante que es, parece cada vez menos convincente. Leer más

Quantas crianças iranianas terão que morrer até que o mundo dê um basta?

Paulo Nogueira 

Gleen Greenwald é um excelente jornalista americano. Escrevia para o Huffington Post, e agora seu passe foi adquirido pelo Guardian, britânico.

É uma pena que nenhuma publicação brasileira ofereça aos leitores os textos de Greenwald, mas não uma surpresa: Greenwald não escreve as coisas que as grandes corporações de jornalismo do Brasil se acostumaram a veicular, num serviço que desinforma muito mais que informa e distorce o mundo muito mais que o faz mais compreensível.

Greenwald, hoje, fala das consequências que o boicote americano ao Irã vai trazendo à sociedade iraniana: mulheres, crianças, velhos, civis em geral. Começa a faltar comida, por exemplo.

Ele relembra o que aconteceu com o Iraque quando submetido ao mesmo tipo de coisa pelo governo de Bill Clinton: meio milhão de crianças iraquianas morreram.

Na ocasião, um jornalista perguntou à então Secretária de Estado, Madeleine Albright, sobre este abominável infanticídio em massa. Infamemente, ela respondeu que o objetivo americano de derrubar Saddam Hussein compensava esse custo – 500 mil crianças mortas.

Greenwald toca num ponto crucial: a ignorância do americano médio. Recentemente, nos protestos antiamericanos nos países árabes, a opinião pública americana se perguntava, perplexa: por que nos odeiam tanto?

“A maior parte dos americanos não tem a menor ideia, porque ninguém conta para eles, de que as sanções que seu governo impôs ao Iraque resultaram na morte de centenas de milhares de crianças, e igualmente eles não têm agora a menor ideia de que o sofrimento dos iranianos comuns vai crescendo substancialmente”, escreveu Greenwald em seu artigo no Guardian.

Ora, por que tamanha ignorância? Em grande parte, porque a mídia americana representa, essencialmente, os interesses americanos. Os jornais americanos apoiaram a Guerra do Vietnã durante muito tempo – e foram cegos para o massacre da população vietnamita com armas como as bombas de napalm. George W Bush foi louvado pelos maiores jornais americanos quando fez a Guerra do Iraque.

A grande mídia brasileira é tecnicamente ruim e mentalmente perniciosa? Sim. Mas a americana, se tecnicamente é ok, mentalmente é tão perniciosa como a brasileira.

É um benefício, uma bênção para a sociedade o fato de que a era digital tire a importância velozmente do jornalismo feito por grandes corporações como a News Corp de Murdoch ou a Globo da família Marinho — interessadas em perpetuar um sistema que as beneficia extraordinariamente, e a seus iguais em privilégios disfarçados de meritocracia, em detrimento do interesse público.

De bombas y tebeos

por Uri Avnery 

Benjamin Netanyahu
Benjamin Netanyahu

El “inevitable” ataque a las instalaciones nucleares de Irán para prevenir el Segundo Holocausto se ha pospuesto para la próxima primavera o verano. Tras meses de fanfarronadas sobre el mortífero e inminente ataque, en cualquier momento, ni un minuto que perder, ha desaparecido en las brumas del porvenir.

¿Por qué? ¿Qué ha pasado?

Bien, una de las razones es que los sondeos indican que Barack Obama podría ser reelegido. Netanyahu lo había apostado todo con firmeza a Mitt Romney, su clon ideológico. Pero Netanyahu también es un verdadero creyente de los sondeos. Parece ser que los consejeros de Netanyahu lo convencieron de que cubriera su apuesta. El malvado Obama podría ganar, a pesar de los millones de Sheldon Adelson. Especialmente ahora que George Soros ha apostado sus millones al titular del cargo.

Netanyahu tuvo la brillante idea de querer atacar a Irán justo antes de las elecciones de EE UU, esperando que todos los políticos estadounidenses se vieran con las manos atadas. ¿Quién se atrevería a frenar a Israel en un momento así? ¿Quién denegaría la ayuda a Israel cuando los iraníes contraatacaran?

Pero como muchas de las brillantes ideas de Netanyahu, ésta también fracasó. Obama le ha dicho a Netanyahu categóricamente: No habrá ataque a Irán antes de las elecciones. De lo contrario…

El próximo presidente de los Estados Unidos, sea quien sea, le dirá a Netanyahu lo mismo tras las elecciones.

Como ya he dicho anteriormente (disculpadme si me cito a mí mismo de nuevo), un ataque militar contra Irán está fuera de toda discusión. Un precio tan elevado no es tolerable. Todos los datos geográficos, económicos y militares se conjuran para evitarlo. El Estrecho de Ormuz se clausuraría, la economía mundial se colapsaría, y el resultado sería una larga y devastadora guerra.

Incluso si Mitt Romney llegara al poder, rodeado de una multitud de “neocons”, esto no cambiaría ni un ápice los hechos.

La situación de Obama se ve reforzada por las noticias económicas que llegan de Irán. Las sanciones internacionales han tenido unos resultados sorprendentes. Los escépticos, liderados por Netanyahu, están desconcertados.

Contrariamente a la caricatura antiislámica, Irán es un país normal, con una clase media normal y ciudadanos con una conciencia política elevada. Saben que Mahmud Ahmadineyad es un imbécil y que si realmente hubiera querido fabricar una bomba nuclear, ¿habría dado todos esos discursos estúpidos sobre Israel y/o el Holocausto? ¿No habría mantenido la boca cerrada y se habría puesto a trabajar en serio en su fabricación? Y a todo esto, puesto que está a punto de marcharse, no era necesario hacer una revolución justo ahora.

Los resultados factibles: Lo siento, no habrá guerra.

Todo el asunto saca a relucir de nuevo la controversia de Walt y Mearsheimer. ¿Es que Israel controla la política de Estados Unidos? ¿Acaso la cola menea al perro?

En gran medida, ese es el caso sin lugar a dudas. Es suficiente con seguir la actual campaña electoral y darse cuenta de cómo los dos candidatos tratan al gobierno israelí servilmente, rivalizando en cumplidos y palabras de apoyo.

Los votos judíos juegan un papel importante en los estados decisivos, y el dinero judío juega un papel enorme en la financiación de ambos candidatos. (¡O tempora, o mores! Antes había un chiste judío que decía: Un noble polaco amenaza a su vecino también noble: “¡Si golpeas a mi judío, yo golpearé a tu judío!” Ahora un multimillonario judío amenaza a otro multimillonario judío: “¡Si le das un millón a tu goy (no judío), yo le daré un millón a mi goy!”)

Todo el equipo del departamento de políticas de Oriente Medio de la administración Obama está compuesto por judíos sionistas, hasta el embajador de EE UU en Tel Aviv, que habla hebreo mejor que Avigdor Lieberman. Dennis Ross, el sepulturero de la paz en Oriente Medio, parece estar en todos sitios. Los “neocons” de Romney también son en su mayoría judíos.

Los judíos tienen una enorme influencia, hasta cierto punto. Este punto es notablemente significativo.

 ¿Qué pasa con el compromiso de Netanyahu con respecto a Irán?

Hace poco me preguntó un periodista extranjero si Netanyahu podría sobrevivir a la eliminación de la “opción militar” contra Irán, después de haber estado meses sin hablar de otra cosa. ¿Qué hay del Hitler iraní? ¿Qué pasa con el próximo Holocausto?

Yo le respondí que no se preocupara. Netanyahu puede salir airoso con facilidad argumentando que todo el asunto era en realidad una treta para conseguir que el mundo impusiera unas sanciones más duras a Irán.

¿Pero fue así?

La gente influyente en Israel se encuentra dividida.

El primer bando está preocupado porque piensa que nuestro primer ministro está realmente chiflado. Que está obsesionado con Irán, incluso desequilibrado clínicamente, que Irán se ha convertido en su obsesión.

El otro bando cree que todo el asunto era, desde el principio, un engaño para desviar la atención sobre lo que realmente importa: la paz con Palestina.

En este aspecto ha tenido un éxito enorme. Desde hace ya meses, Palestina ha desaparecido de la agenda de Israel y de la de todo el mundo. ¿Palestina? ¿La paz? ¿Qué Palestina? ¿Qué paz? Y mientras el mundo observa detenidamente a Irán como un conejo hipnotizado ante una serpiente, los asentamientos se extienden y la ocupación se intensifica, y nosotros navegamos con orgullo hacia el desastre. Leer más

 

La margarita de la guerra

por Carmen Rengel 
[Jerusalén · Sep 2012]

Protestas en RamaláAunque el gobierno de Israel no para de anunciar una próxima guerra contra Irán para frenar el programa nuclear persa, los costes de un tal ataque serían extremamente alto para ambos bandos, también para la ya maltrecha economía israelí.

La violencia dialéctica entre Irán e Israel está subiendo hasta alcanzar casi una temperatura de guerra. El presidente Mahmud Ahmadineyad amenaza con una Tercera Guerra Mundial y el primer ministro Benjamín Netanyahu avisa de que no permitirá un nuevo Holocausto. Uno defiende su derecho a la investigación nuclear con fines civiles y el otro advierte de que quedan seis o siete meses para que su enemigo logre una bomba atómica.

Ruido de sables y arengas belicosas que no tienen visos de cuajar realmente en una guerra. Porque Israel sabe de los peligros de golpear en solitario, con Estados Unidos, aliado esencial, defendiendo la baza de la diplomacia y las sanciones, esa “ventana de diálogo” aún abierta, antes de enredarse en un nuevo contencioso en Oriente Medio. Porque no tiene pruebas concluyentes que avalen el riesgo nuclear de Irán y le permitan tener un respaldo internacional. Porque saben que sólo pueden retrasar las investigaciones atómicas, destruir las instalaciones iraníes, pero no borrar el conocimiento adquirido. Porque los ayatolás no son unos locos fanáticos que atacan sin saber las consecuencias de sus actos. Porque los dos tienen medios defensivos para tocar territorio del contrario pero también grandes lagunas de material y en el frente interno. Porque el coste económico y armamentístico es inasumible.
Según el Instituto para la Democracia de Israel, de la Universidad de Tel Aviv, el 61% de la población rechaza cualquier tipo de ataque. El 56% cree que sin EE UU, Israel no se atreverá.

Más de 400 artistas, profesores universitarios e intelectuales han redactado un documento en el que piden a los pilotos de las Fuerzas Aéreas que se nieguen a obedecer si reciben la orden de disparar contra Irán. Frente al “riesgo de ser procesados”, el “gran servicio” de evitar una contienda, “infinitamente más importante que la obediencia ciega”.

En Irán, la censura y la persecución a los críticos hacen complicado saber las posiciones ante un ataque. “Yo manejo encuestas que dicen que el 80% de la población está en contra de ir contra Israel, pero tampoco podemos esperar que den la bienvenida a una incursión extranjera. Un ataque puede ayudar al régimen, con el pueblo arropándolo ante una agresión. Es una fórmula peligrosa”. Habla Meir Javedanfar, profesor del IDC de Hezliya, uno de las instituciones sobre seguridad y relaciones internacionales más respetadas en Oriente Medio, iraní de origen.
EEUU exige no sólo ese freno al uranio, sino el cierre de Fordow, excavado en la roca, donde se teme que se estén haciendo pruebas, explosiones necesarias para preparar ojivas nucleares. Irán nunca ha confirmado esas prácticas, pero se niega sistemáticamente a que los inspectores internacionales acudan a sus centrales y revisen su trabajo. Alegan que es una cuestión de seguridad nacional la que le impide abrirles las puertas. Tiene derecho a desarrollar energía nuclear pero como firmante del Tratado de No Proliferación, no está autorizado a iniciar esa carrera armamentística.

En el plano puramente político, el israelí Netanyahu se aferra ahora a su exigencia de que se marquen “líneas rojas” infranqueables para Irán. Si se superan, toca castigo, toca guerra. Israel entiende que esas marcas amedrentarían al régimen de Teherán, pero el presidente estadounidense Barack Obama se niega, porque cree que esos límites no son útiles, pueden llegar a ser variables en un proceso negociador, y suponen además enseñar las cartas al enemigo. “La línea roja es la bomba”, dicen en su embajada en Tel Aviv. Obama y Netanyahu no podrán debatirlo estos días, no se verán durante la Asamblea General de la ONU en Nueva York. Hay, supuestamente, “problemas de agenda”.

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Israel no atacará Irán, pese a todo lo que se habla: nunca se ha hablado tanto de una guerra antes de comenzar

por  Uri Avnery 

¿Locos o chiflados?

Benjamin Netanyahu puede que esté chiflado, pero no es ningún loco.

Ehud Barak puede que esté loco, pero no es ningún chiflado.

Ergo: Israel no atacará Irán.

Ya lo he dicho antes, y lo volveré a repetir, pese a todo lo que se está hablando del asunto. De hecho, nunca se ha hablado tanto de una guerra antes incluso de comenzar. Citando la frase del clásico cinematográfico: “¡Si tienes que disparar, dispara. No hables!”

De todas las fanfarronadas de Netanyahu sobre la inevitable guerra, hay que destacar una en particular: “¡En la comisión investigadora que haya tras la guerra, únicamente yo asumiré toda la responsabilidad, yo, yo solo!”

Una declaración muy reveladora.

Para empezar, las comisiones investigadoras sólo se nombran tras una derrota militar. No hubo una comisión tras la Guerra de Independencia de 1948, ni tras la Guerra del Sinaí de 1956 o la Guerra de los Seis Días de 1967. Sí hubo, en cambio, comisiones investigadoras tras la Guerra de Yom Kippur de 1974 y tras las Guerras del Líbano de 1982 y 2006. Netanyahu, invocando al fantasma de otra comisión similar, habla inconscientemente de esta guerra como si fuera un fracaso inevitable.

En segundo lugar, según la ley israelí, la totalidad del Gobierno de Israel es jefe supremo de las fuerzas armadas. Y según otra ley, todos los ministros tienen “responsabilidad jurídica colectiva”. La revista TIME que cada semana se vuelve más ridícula, se permite coronar a “Rey Bibi”, pero por ahora no tenemos monarquía. Netanyahu no es más que un primus inter pares (el primero entre iguales).

En tercer lugar, Netanyahu expresa en su declaración un desprecio infinito por sus colegas. Parece que no contaran para nada.

En el lavado de cerebro al que nos someten diariamente, el problema se presenta desde una perspectiva militar. El debate, aunque no merezca llamarse así, concierne tanto al potencial militar como a sus peligros.

Los israelíes están especialmente preocupados, y con razón, por la lluvia de proyectiles que se espera caiga en todo Israel, no sólo proveniente de Irán, sino también de Líbano y Gaza. El ministro de Defensa acaba de dejar su cargo esta semana, y ya lo ha reemplazado un refugiado del desafortunado partido político Kadima. Todo el mundo sabe que una gran parte de la población (yo incluido) está completamente indefensa.

Ehud Barak ha anunciado que un número insignificante de israelíes, unos quinientos, morirá a causa del fuego enemigo. No aspiro a tener el honor de ser uno de ellos, aunque vivo bastante cerca del ministro de Defensa…

Pero el enfrentamiento militar entre Israel e Irán no es más que una parte del problema, y no la más importante precisamente.

Como ya he señalado en otras ocasiones, es mucho más crucial el impacto sobre la economía mundial, sumergida ya en una profunda crisis. Irán verá un ataque israelí como instigado por Estados Unidos, y reaccionará acorde, como han dejado claro en sus declaraciones de esta semana.

El Golfo Pérsico es una botella, cuyo cuello es el angosto estrecho de Ormuz, que está completamente controlado por Irán. Sería aconsejable que los enormes portaaviones estadounidenses que se encuentran emplazados en el golfo se marchasen antes de que fuera demasiado tarde. Me recuerdan a aquellos antiguos veleros que los aficionados montan dentro de botellas. Ni todo el poder armamentístico de Estados Unidos será capaz de mantener el estrecho abierto. Con unos simples misiles tierra-mar será suficiente para tenerlo clausurado durante meses. Será necesaria una operación por tierra prolongada por parte de EE UU y sus aliados. Un asunto duradero y sangriento de consecuencias imprevisibles.

La mayor parte del suministro mundial de petróleo tiene que atravesar esta vía marítima única. La simple amenaza de su cierre hará que el precio del crudo se ponga por las nubes. Las hostilidades reales derivarán en un colapso económico a nivel mundial, con cientos de miles (si no millones) de nuevos desempleados.

Cada una de estas víctimas maldecirá a Israel. Ya que quedará más claro que el agua que esta es una guerra israelí, la cólera se volverá en nuestra contra. Aún peor, mucho peor, ya que Israel insiste en que es “el estado del pueblo judío”, esa rabia puede cobrar la forma de un brote antisemita sin precedentes. Los islamófobos de hoy en día volverán a convertirse en los antijudíos de los viejos tiempos. “Los judíos son nuestra ruina”, como los nazis solían proclamar.

¿ Y que opinan los israelíes de todo esto?

A pesar del continuo lavado de cerebro, las encuestas muestran que la mayoría de los israelíes son totalmente contrarios a un ataque. A Netanyahu y a Barak se les ve como a dos adictos, muchos dicen que son unos megalómanos, que están alejados de todo pensamiento lógico.

Uno de los aspectos más llamativos de la situación es que el jefe de nuestro ejército y todo el Estado Mayor, así como los jefes del Mossad y del Shin Bet (servicio de inteligencia y seguridad nacional israelí), y casi todos sus predecesores están completa y públicamente en contra del ataque.

Es uno de esos raros momentos en que los jefes militares son más moderados que sus homólogos políticos, aunque no es la primera vez que ocurre en Israel. Uno se pregunta: ¿cómo pueden los líderes políticos comenzar una guerra fatídica cuando prácticamente todos los asesores militares están en contra, que son los que conocen nuestro potencial militar y verdaderas posibilidades de éxito?

Una de las razones de su oposición es que los jefes militares conocen mejor que nadie lo totalmente dependiente que es Israel de Estados Unidos. Nuestras relaciones con Norteamérica son fundamentales para la seguridad nacional.

También habría que ver si Netanyahu y Barak tienen el apoyo mayoritario para el ataque dentro de su propia administración y Gabinete. Los ministros saben que por encima de todo, el ataque ahuyentaría a los inversores y a los turistas, causando así un daño colosal a la economía israelí.

¿Entonces por qué todavía la mayoría de los israelíes creen que el ataque es inminente?

Los israelíes, en general, ya están completamente convencidos de: a) que Irán está gobernado por un puñado de ayatolás chiflados sin sensatez alguna, y b) que en cuanto posean una bomba nuclear nos la lanzarán sin lugar a dudas.

 (Transcrevi trechos) Ler 

A nova cartilha de propaganda da direita no Brasil

O golpe de 64 foi um movimento para derrubar o terrorismo da Venezuela (Hugo Chávez nasceu em 1954, e foi eleito presidente em 1998), do Irão (que, até 1079 era governador pelo xá Mohammad Reza Pahlav) e Cuba (Fídel Castro).

O grande herói é Uribe

Plano chavista para assassinar Uribe
Plano chavista para assassinar Uribe

e sua luta contra a

Farc que apóia

Dilminha Bang Bang
Dilminha Bang Bang

Leia para conhecer os livros e revistas de propaganda.

Israel crê que ação militar pode frear programa nuclear iraniano

Como última opção para frear o programa nuclear do Irã – acusado de fabricar a bomba atômica e de provocar o terrorismo e influenciar negativamente países vizinhos -, Israel pensa em promover uma eventual operação militar contra o regime de Teerã, afirmou o vice-primeiro-ministro israelense, Moshe Ya’alon.

“Israel faz um apelo para que o Ocidente tenha determinação, com esforços conjuntos dos Estados Unidos, da União Europeia, da Austrália e do Canadá, para persuadir o Irã a abandonar seus projetos de construção de armas nucleares. Pedimos um isolamento total desse regime”, disse.

O ex-diretor de inteligência militar israelense afirmou, além disso, que seu país não busca em primeiro lugar “a opção militar, embora em certos casos não haja outra saída”, mas considera necessária a imposição de fortes sanções econômicas e o isolamento da República Islâmica.

Transcrevi trechos