Toda ditadura é corrupta e sangrenta e começa com a morte lenta da Democracia

polícia despejo povo indignados

 

Temos que combater as chacinas policiais. Quantos coronéis da Polícia Militar do Rio de Janeiro foram presos como chefes de quadrilhas?

Temos que combater o envolvimento de policiais federais com políticos corruptos. Foi assim que desapareceu um helicóptero com meia tonelada de cocaína.

Temos que combater os incêndios criminosos em tribunais. Principalmente o engavetamento de processos, que é um julgamento parcial que beneficia criminosos.

Incêndios que se alastram pelas favelas, inclusive os despejos judiciais que enriquecem os especuladores imobiliários. Como é o caso da chacina do Pelourinho, para enriquecer o doleiro Naji Nahas, que já dividiu uma carceragem com o capo Daniel Dantas.

O México está em chamas pelo luto de 43 estudantes assassinados pela guarda dos governadores e prefeitos. Hoje é do conhecimento internacional: o narcotráfico cuida de outros negócios como o tráfico de minérios e de moedas. Esse governo paralelo se faz com a contaminação dos poderes considerados mais do que legais: o executivo, o judiciário, o legislativo e a imprensa, que se transformaram em poderes divinos, absolutistas e intocáveis.

O Brasil precisa ouvir o povo, através de plebiscitos e referendos, tendo como modelos as nações democráticas que aperfeiçoam os direitos humanos, para a felicidade do povo em geral.

Incêndio no TRT de Manaus
Incêndio no TRT de Manaus
Incêndio no TRT de Goiás
Incêndio no TRT de Goiás

 

El silencio no es opción

 

México

 

por Alfonso López Collada

La opinión generalizada sobre el gobierno, en todos sus niveles, va cayendo a nivel banqueta. A un reclamo se suman otros; algunos son los pendientes del pasado, los más van brotando como hongos en bosque llovido. “Esto ya nadie lo para”, sentenció un hombre de larga experiencia en una manifestación provinciana.

.

El diario The Economist publicó que “la democracia no llevó justicia a México”. Comencemos por recordar que no hay democracia en México; lo que hay son votaciones, ilegales en su mayoría porque se rebasan los topes de campaña, se compran votos, se regalan pollos o tarjetas con saldo a cambio de cruzar una boleta, etc. A esto se le agregan la abstención, el voto “tibio” que se monta en la inercia de las campañas y el voto emitido para los partidos que no tienen posibilidad alguna de triunfo (otra forma de evadir la responsabilidad ciudadana).

.

Si tomamos una carretera que lleva a la ciudad de Pachuca, por ejemplo, llegaremos a esa ciudad. Es ilógico sorprendernos por este resultado. De la misma manera es obvio que, por el camino del abuso de poder, de la impunidad y de la delincuencia institucional, lleguemos a donde estamos hoy. La mala noticia es que la carretera sigue y sigue a destinos peores. Cuando Fox ganó la elección presidencial, ¿estuvimos mejor? Sólo en los noticieros. Cuando Calderón y Peña Nieto llegaron ilegalmente a la presidencia, ¿mejoró o empeoró la vida de los mexicanos? A las pruebas me remito. Tomamos el camino equivocado, por eso estamos en la situación equivocada. Todas las decisiones tienen consecuencias. Todas: buenas y malas.

.

Los estudiantes no hicieron su aparición antes de la tragedia de Ayotzinapa. Esta vez les tocó a ellos como antes a otros sectores de la sociedad. ¿Hace falta que nos toque a nosotros, a usted y a mí, para que nos indignemos y alcemos la voz? Tomemos conciencia de que ya no queda zona neutra, porque callar robustece la impunidad. La inacción del gobierno -y sobre todo sus informes contradictorios- es, en sí, una acción. Inadmisible, por cierto. Quien decide no tomar una decisión, ya la tomó. No actuar también es una acción.

.

Todos somos Ayotzinapa porque las 43 desapariciones forzadas fueron cometidas contra todos los mexicanos. Ese evento fue sólo la gota que derramó un vaso colmado de todo lo que los gobiernos y sus cómplices nos han hecho y nos siguen haciendo. Estamos regidos por gobernantes sin freno, sin ley, sin castigo… es decir por gobernantes que van contra los fundamentos de la nación. Ellos, y no los manifestantes, son los anarquistas. No hay gobierno en sus actos, no hay legalidad, sólo su interés por seguir enriqueciéndose.

cadáveres mexico vivos

 

luz 2

luz 1

méxico lux 5

 

.

El jueves se aprobó el presupuesto de egresos del país en 2015. Viene con un déficit de 641 mil millones de pesos. Con el precio del petróleo de exportación a la baja, ¿a quién piensa usted que se le endosará ese faltante? De una manera o de otra, al ciudadano de a pie… ¡otra vez! Por supuesto no a los funcionarios públicos ni a sus compinches. Estos abusos constantes son la leña que aviva la indignación encendida en Ayotzinapa. Recurrencia que no ofrece esperanza de salida si no hay presión por parte de la sociedad civil. El que calla, otorga. Así que no esperemos que el pueblo siga aguantando. Hacerse presente es la única salida pacífica a la crisis de hoy.

.

El profesor Rafael Reygadas, de la UAM Xochimilco, con la boca tapada, 43 mesas, sillas y fotografías de los normalistas desaparecidos, se declaró en huelga. A sus espaldas, un cartelón decía: “No puedo dar clase, me faltan 43. No quiero que mañana me faltes tú.”

.

Creo que el mínimo acto de humanidad y nacionalismo que podemos hacer, cada mexicana y mexicano, es tomar conciencia de lo que sucede y levantar nuestra voz individual, única y libre. En nuestra situación, el silencio no es opción.

 

méxico pizza

mx_laprensa.750 méxico

A VERDADE SOBRE A LETALIDADE DA POLÍCIA MILITAR DE SP

por Mães de Maio

Entre janeiro de 2005 e setembro de 2013:

5.053 pessoas foram mortas por PMs no Estado de São Paulo

3.860 dessas 5.053 mortes são decorrentes de “intervenção policial”, antes chamadas de resistências seguida de mortes (RSM).

1.193 dessas 5.053 mortes são homicídios dolosos (intencionais) cometidos por PMs, e não entram nas estatísticas divulgadas pelo governo de SP sobre a letalidade policial no Estado.

A cada mês, PMs matam 48,12 pessoas no Estado de SP.

A cada dia, em média, 1,6 pessoa é morta por PMs em SP.

Todos os meses, em média, PMs matam 11,3 pessoas no Estado de SP em casos que não são decorrentes de supostos enfrentamentos. São homicídios dolosos.

polícia de sp

O valorizado terreno da favela dos Coelhos não resistiu ao quinto incêndio

Coelhos h 1
Eu Reclamo Recife: Comunidade dos Coelhos está nesse momento com dezenas de casas incendiadas!

Os bombeiros tentam conter o fogo!

Rossana Coelho: Completamente esperado. Tempo chuvoso, solo úmido, paredes molhadas… tudo para incendiar…
BRA^PE_JDC coelhos 1 vira cinzas

Folha Coelhos
Alessandra Nilo: Coelhos. Hoje conheci muitas pessoas que vão começar do menos zero, somente com a roupa do corpo e nenhum documento. A situação é de cortar o coração pelo desespero das pessoas, e de cortar os pulsos por conta do aparelho público…

Segundo os moradores, os bombeiros demoraram demais para chegar (relatos mencionam mais de duas horas), quando chegaram o fogo estava na metade, com parte de comunidade já dentro do rio, tentando controlá-lo com baldes, enquanto o vento, forte, o alimentava – luta desigual.

Para completar os encaixes das mangueiras não funcionavam e as próprias mangueiras estavam furadas !!!

A fala de que, se tivessem chegado rápido, teriam conseguido impedir que o incêndio se expandisse foi unânime, repetida como mantra a noite inteira.

Difícil se conformar. Entre toda a confusão, muitas casas ao redor foram também saqueadas. E no fim, via fogo ou roubo, tod@s perderam quase tudo. A defesa civil cadastrou 97 famílias, e esse é

o quinto incêndio dos Coelhos, uma tragédia repetida.

As alternativas oferecidas pelo município não agradam a ninguém. Os pneus e papelão queimados nas ruas, os momentos de alta tensão com a polícia deram o tom da insatisfação. Ficar com parentes ou sofrer violência(s) no abrigo público e, em uma ou outra opção, amargar o esquecimento por muitos meses… mais cento e cinquenta reais, que é o auxílio moradia já recebido por muitos (com atrasos), que continuavam nas palafitas estimulados pelo sonho da casa própria. A decisão de ocupar a escola da comunidade, até que uma proposta mais concreta, decente e digna seja desenhada, me pareceu a mais lógica. Ilógico é a parca estrutura para responder efetivamente à situações de emergência da qual dispomos.

coelhos 1

Eliane Macedo: POR QUÊ
Por que ocorrem incêndios justamente nas comunidades que estão localizadas nas áreas de maior interesse imobiliário no Recife?

DP Coelhos

Informa Ricardo Antunes, jornalista censurado pela justiça pernambucana:

A cadela shaeny brinca com d. Maria Catarina que terá sua casa demolida amanhã pela Prefeitura. Uma história a menos no drama dos Coelhos
A cadela shaeny brinca com d. Maria Catarina que terá sua casa demolida amanhã pela Prefeitura. Uma história a menos no drama dos Coelhos
Os sonhos no chão à espera dos caminhões. Cinco minutos para demolição. Muita gente triste a olhar...
Os sonhos no chão à espera dos caminhões. Cinco minutos para demolição. Muita gente triste a olhar…
Esta casa marcada com um número não existe mais...
Esta casa marcada com um número não existe mais…
Lateral da mesma casa que foi a primeira a ser demolida na tarde de ontem. Ao fundo o rio, e do outro lado o Coque
Lateral da mesma casa que foi a primeira a ser demolida na tarde de ontem. Ao fundo o rio, e do outro lado o Coque
"Seu" Dida mora nos Coelhos, e salvou seu Corcel 73 amarelo, com a ajuda dos amigos. No local onde vivia sobraram apenas os escombros. O que ele estaria sentindo, vendo esta cena, de um  luxuoso camarote oficial, no estádio Arena de Pernambuco?
“Seu” Dida mora nos Coelhos, e salvou seu Corcel 73 amarelo, com a ajuda dos amigos. No local onde vivia sobraram apenas os escombros. O que ele estaria sentindo, vendo esta cena, de um luxuoso camarote oficial, no estádio Arena de Pernambuco?
Isac Alves ainda acordado ao lado das irmãs, Maria Gabriela e Rebeca Alves, que  dormem numa das salas do Colégio Municipal dos Coelhos
Isac Alves ainda acordado ao lado das irmãs, Maria Gabriela e Rebeca Alves, que dormem numa das salas do Colégio Municipal dos Coelhos

mae

Aos 35 anos, com cinco filhos, e sem companheiro, Cristiane Silva perdeu todo seu barraco. Tem, no entanto, o sorriso de Rafaela (4) e do Rafael (de um ano e meio) para enfrentar seu drama. — em ADRO
Aos 35 anos, com cinco filhos, e sem companheiro, Cristiane Silva perdeu todo seu barraco. Tem, no entanto, o sorriso de Rafaela (4) e do Rafael (de um ano e meio) para enfrentar seu drama. — em ADRO

E finaliza Ricardo Antunes: Ainda puras as crianças não sabem. Hoje, as 11 horas, a Prefeitura do Recife divulga os nomes das quatro agências vencedoras, que vão embolsar cerca de R$ 60 milhões (isso mesmo R$ 60 milhões), para fazer propaganda da atual gestão.

Uma, de conhecido “marketeiro”, está sendo comtemplada.

Censurado desde janeiro pela Justiça, se eu falar algo pago multa, e sou preso, novamente, no Cotel, e sem direito a fiança.

Engraçado esta vida, esta Cidade, não?

Minha parte do dia eu já fiz, agora é com vocês e os coleguinhas da imprensa.

PS: Hoje, sairá apenas o primeiro lote de R$ 30 milhões. Os outros R$ 30 milhões ficaram para setembro.

[Nota do retador do blogue: Quando indiquei Ricardo Antunes vice-presidente, na Chapa Anticandidatura Você Sabe Porquê, foi para protestar contra a prisão de jornalistas sem uma explicação convincente. E um aviso: um Sindicato de Jornalistas Profissionais não faz visita humanitária a um associado preso, depois de cinco meses. O certo é exigir do governador do Estado uma explicação. Uma polícia não prende um jornalista político, na antevéspera de uma eleição, sem que o governador tome conhecimento. Principalmente um jornalista de oposição. E pela inacreditável e super, super faturada cobrança de uma notícia de um milhão de dólares, para pagar em 30 prestações, durante quase três anos. Seria muita burrice um acordo desse tipo. E no mais, que jornalista ou Prêmio Nobel de Literatura escreveu, neste mundo, uma notícia por um milhão de dólares?]T.A.

 

Redação do jornal “Voz da Comunidade” é incendiada no complexo do Alemão no RJ

O que restou
O que restou

 

Na madrugada desta terça-feira (16/7), foram queimadas a redação do jornal Voz da Comunidade e a pousada do Grupo Cultural AfroReggae, localizadas no Conjunto de Favelas do Alemão, na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. Bombeiros chegaram ao local por volta das 4h40, mas as chamas já haviam consumido todo o estabelecimento.

três carros do Corpo de Bombeiros, do quartel de Ramos, foram acionados. Os profissionais levaram cerca de uma hora e meia para controlar o fogo. Uma pessoa, ainda não identificada, sofreu queimaduras no corpo, segundo o coordenador do AfroReggae, José Junior. Para ele, que prestará depoimento à polícia, o incêndio foi criminoso.

“Tínhamos acabado de reformar todo o espaço, estava tudo novo, o ar-condicionado, tudo novo”, disse Junior, que postou em sua página no Twitter uma imagem dos bombeiros em frente ao local queimado.

O coordenador contou que recebeu mensagens de testemunhas, por volta de 1h desta terça-feira, alertando que um grupo havia invadido o estabelecimento. No entanto, ele explica que só viu o aviso no início da manhã, quando também tomou conhecimento do incêndio.

“Eu estava dormindo, e não vi essas mensagens que recebi por volta de 1h, só vi por volta de 5h, quando fui acordado com a notícia do incêndio”, comentou.

Junior pede que a polícia investigue a pessoa ferida no incêndio. “Recebi algumas informações que diziam que esse cara estava no grupo que teria colocado fogo, mas outras também disseram que ele tentava apagar o incêndio”, falou o coordenador, acrescentando que o homem foi encaminhado ao hospital.

Em novembro de 2010, durante a ocupação policial no Conjunto de Favelas do Alemão, o adolescente Rene Silva ganhou notoriedade ao relatar, em tempo real, através das redes sociais, os acontecimentos do conflito. Quando ainda tinha 11 anos, o menino fundou o jornal Voz da Comunidade, que depois se tornou internacionalmente conhecido.

Por meio de sua conta no Facebook, Silva postou uma foto da redação destruída pelas chamas. “Nem tão bom dia assim, redação do voz da comunidade amanhece assim nesta terça-feira”, escreveu o jovem.
( Transcrito do Portal Imprensa)

A polícia deixa o crime solto e prende estudantes e professores

Alckmin, que costuma usar as estatísticas para provar que o índice de criminalidade em São Paulo é o menor do País, já não tem como explicar a onda de violência. Até bem pouco tempo, os bandidos alternavam os tipos de crime, mas agora o vale-tudo entrou em cena de uma vez. Arrastões a restaurantes, assaltos a condomínios, latrocínios (roubos seguidos de morte) e as famosas “saidinhas de banco” recheiam o noticiário policial.
istoé
A bandidagem está solta na Capital. E no Interior.
A polícia de Alkmin só aparece para atirar balas de boracha e jogar bombas de gás lacrimogêneo em passeata de professores grevistas e paradas de protestos estudantis.
Ou nos despejos que terminam em chacina. Caso do massacre do Pinheirinho.
BRA^SP_MAIS São Paulo

Policiais são biqueiros

A tragédia de Santa Maria sai das manchetes e os culpados desaparecem. Vai sobrar para os músicos

A imprensa apela para a resignação das famílias enlutadas. Com notícias tipo “quase metade dos feridos recebeu alta”. Quando o título certo é: 23 pacientes entubados.

A vida é preciosa. Bastaria um morto ou um ferido para a população da cidade pedir cadeia para os culpados. Pedir justiça faz parte do luto.

BRA_DSM santa maria 238 mortos entubadosBRA_DSM como lidar com o lutoBRA_ZH memória de coronel

Una irresponsabilidad que es criminal

Otros dos jóvenes murieron por el incendio y las víctimas fatales suman 238. En todo el país, las autoridades se lanzaron a inspeccionar todo tipo de locales. Los repentinos controles evidencian la incapacidad de los órganos estatales de fiscalizar espacios públicos.

Por Eric Nepomuceno

 

En la tarde del lunes 5 de febrero, y luego de ocho días internado en Porto Alegre, capital de Rio Grande do Sul, murió Rodrigo Almeida, de 20 años. El sábado 2, otro joven, Bruno Fricks, había muerto en un hospital de Santa María, ciudad donde el domingo 26 de enero un incendio en la discoteca Kiss provocó una de las mayores tragedias de la historia brasileña. Almeida ha sido el muerto número 238. Hay otros 81 jóvenes todavía internados en hospitales de Rio Grande do Sul. En la noche del pasado lunes, 23 de ellos recibían respiración mecánica a través de aparatos clínicos. Su estado era considerado muy grave y, en al menos diez casos, crítico.

Desde la nefasta madrugada de aquel domingo de horror, fue de-satada en todo Brasil una oleada de súbita preocupación por la seguridad de casas nocturnas, boliches, restaurantes, cines, teatros, locales de show, casas de fiesta y discotecas. Es como si de un momento a otro alcaldes, gobernadores, concejales, diputados y una larga lista de autoridades de todo calibre se diesen cuenta de que hay que cuidar la seguridad. Y en ese espectáculo de repentina preocupación pública saltaron, y saltan, datos que serían cómicos si no fuesen tan preocupantes.

La cuenta de las víctimas fatales de la tragedia de Santa María todavía no estaba cerrada cuando el alcalde de Rio anunció, con pompa y circunstancia, una severa ronda de vigilancia en la ciudad. Primer resultado: en una semana, 209 establecimientos fueron visitados por fiscales municipales y miembros del cuerpo de bomberos: 127 fueron cerrados y otros 50, multados.

Otra curiosidad: al menos 20 locales que eran alquilados para fiestas infantiles jamás fueron fiscalizados porque jamás pidieron licencia municipal para existir. Pese a ser casas de fiesta conocidas y frecuentadas por batallones de niños y niñas, para la municipalidad no existían.

Y no sólo en Rio se verificó la absoluta ineficacia de los órganos responsables por fiscalizar establecimientos públicos. En San Pablo, mayor ciudad sudamericana y centro financiero del país, se pudo comprobar que además de ineficaz, la fiscalización también abría generosas brechas para la corrupción. Al menos 754 denuncias de pedidos de coima fueron registradas el año pasado. Es decir, al menos dos veces al día algún fiscal pedía algún dinero para liberar licencias a casas y locales públicos.

La ciudad, cuya población ronda los 12 millones de habitantes, cuenta con casi seis mil bares y alrededor de 300 discotecas registradas. Menos de 10 por ciento fueron fiscalizadas el año pasado. En Río, la segunda principal ciudad brasileña, las irregularidades súbitamente encontradas sirven más para confirmar la incompetencia olímpica de las autoridades a la hora de autorizar y fiscalizar que para cualquier otra cosa. La discoteca 00, una de las más frecuentadas por los jóvenes, tenía licencia para funcionar como “bombonnière” –así de elegante– y nada más. Otro local de moda, el Barzin, en Ipanema, presentó un permiso de los bomberos que caducó hace seis meses. Además, no tenía autorización para funcionar como discoteca.

Quedó evidente, en Río, que tanto el Estado como el municipio son absolutamente incapaces de fiscalizar hasta a sí mismos. De los 56 espacios culturales del municipio, 36 funcionan sin autorización, sin fiscalización, sin nada. De los 23 establecimientos estaduales, 13 no cuentan con el certificado del Cuerpo de Bomberos, exigido por ley.

El alcalde de Río, Eduardo Paes, un tránsfuga político (frecuentó al menos cuatro partidos distintos en los últimos diez años), acaba de ser reelegido el pasado octubre. Lleva cuatro años en la alcaldía. Sergio Cabral, un parlanchín dispuesto a aliarse a cualquier poder (ahora mismo es fidelísimo a Dilma Rousseff, como antes lo fue a Lula da Silva y antes a Fernando Henrique Cardoso) lleva, entre uno y otro escándalo, siete años depositando su robusto cuerpo en la silla de gobernador. Ambos saltaron de repente de su largo letargo para trasvestirse de cuidadosos responsables por la población que frecuenta espacios de cultura y entretenimiento.

Con pequeñas variantes, la escena se repite en todo el país. De las diez capitales estaduales más pobladas de Brasil, solamente cuatro (Río, Belo Horizonte, Salvador y Curitiba) dijeron saber cuántas casas nocturnas funcionan en sus territorios. Aun así, la fiscalización es inconstante y no hay información precisa sobre el número de veces a la semana que la capacidad máxima autorizada se desborda.

Cálculos informales indican que el sector de casas nocturnas, mayor fuente de empleo en el segmento del turismo en Brasil, obtiene ingresos anuales de más de dos mil millones de dólares. Pese a eso, no hay reglas claras para su funcionamiento. Son leyes municipales, o sea, cambian de un municipio a otro. La fiscalización también es municipal, lo que refuerza su ineficacia.

Santa María quedará, por los tiempos, como sinónimo de tragedia e irresponsabilidad. Pero no es más que la síntesis de un abandono criminal e irresponsable que abarca a todo el país.

A propósito: en Santa María, ni la alcaldía ni la comisaría tienen licencia de los bomberos para funcionar. Nada podría ser más ilustrativo. Nada podría ser más coherente con lo que pasó. La diferencia es que alcalde, funcionarios de su despacho, comisario y otros policiales siguen vivitos. Y 238 jóvenes fueron muertos con un gas tóxico similar al cianeto utilizado en las cámaras de gas de Hitler mientras conmemoraban la vida. ¿Quién responderá por ese crimen absurdo?

 

 

Estranha preferência do PCC: APENAS QUEIMA ÔNIBUS VELHOS

Aconteceu no Rio de Janeiro e São Paulo. Estão tirando de circulação as sucatas de Santa Catarina

BRA^SC_DDL Preferência por ônibus velho

No Brasil, os pobres favelados incendeiam pneus.

As autoridades corruptas: prédios do executivo, do legislativo e do judiciário.

Empresários queimam favelas e jornalistas. Assassinaram doze jornalistas em 2013. Este ano 13 começou com dois jornalistas presos, dois exilados e um assassinado.

Corrupção das autoridades e ganância dos empresários: O beijo da morte em Santa Maria

Enquanto reinar a corrupção nos alvarás, a cobrança de propinas, as “facilidades para  os amigos”, o jeitinho brasileiro de ganhar dinheiro fácil e rápido, o envolvimento de todo tipo de tráfico nos negócios da noite, o capitalismo selvagem, outros incêndios acontecerão.

Incêndio por incêndio, o das favelas não comove o país, nem são contabilizadas as mortes, notadamente de crianças. São incêndios provocados pela avidez dos grileiros, pela especulação imobiliária apressada, que não pretende esperar um despejo judicial assinado nas coxas cabeludas ou lisas.

BRA_ZH Santa crime punição

El incendio en la disco Kiss de Brasil y los crímenes del capitalismo

Otra vez. Lamentablemente, a los argentinos poco nos sorprende lo sucedido en la discoteca Kiss de Brasil, en donde más de 230 personas murieron a causa de un incendio. Tenemos una larga experiencia en “tragedias” y “catástrofes”: algunas pasmosamente idénticas a ésta, como Kheyvis y Cromañón. Otras bastante parecidas, como LAPA o el tren de la estación Once.

Como dijimos en Culpable, nuestro libro sobre el incendio en Cromañón, era solo cuestión de tiempo para que este hecho volviera a repetirse, en cualquier lugar del mundo. Es que, más allá de las responsabilidades individuales, existe una lógica del sistema que causa periódicamente este tipo de hechos.

Como en Cromañón, la disco Kiss también tenía materiales inflamables que propagaron rápidamente el incendio y generaron el humo tóxico que causó la mayoría de las muertes, salidas de emergencia insuficientes que dificultaron la evacuación y una habilitación vencida. Muchos se detienen en quienes accionaron la pirotecnia que inició el foco, pero ese no es el eje del problema. Porque el incendio podría haberse iniciado de cualquier otra manera, y hubiera pasado lo mismo. Sin materiales inflamables y con los medios de salida adecuados, el local podría haberse evacuado sin víctimas.

El problema es, como en Cromañón, que los empresarios no invierten en mejorar la seguridad de los locales, porque de esa forma incrementan su ganancia. El problema es, como en Cromañón, que el Estado que debería controlar las condiciones en que funciona este tipo de locales, deja hacer. Es el sistema capitalista, en donde las ganancias de la burguesía son más importantes que la seguridad de usuarios y trabajadores; y donde el Estado no vela por la vida de todos nosotros, sino por la rentabilidad empresaria, el verdadero problema.

Por eso no es una tragedia, es un crimen social. Un crimen producido por la lógica del sistema, que encarna en responsables con nombre y apellido a los que hay que denunciar: el gobierno local y los dueños del boliche. Pero también hay que denunciar al resto de la burguesía y de los gobernantes, porque seguramente no es Kiss el único local comercial que funciona en pésimas condiciones de seguridad.

Por eso, además de exigir el juicio a los responsables directos, debemos exigir un amplio operativo, con control popular, para detectar y clausurar cada negocio en que no esté garantizada la seguridad de las personas. Cada boliche, cada fábrica, cada shopping que por ahorrar unos pesos ponga el riesgo nuestras vidas. Es imperioso poner un límite a la voracidad del capital y no dejar de tener presente que es este sistema el que causa las muertes, y que estos crímenes se seguirán repitiendo mientras siga operando la lógica del capital.

Transcrito do Razón y revolución. Segue fotos da tragédia
chicos-cromañon-30-12-2004

muertos-cromañón

BlogCromanon1

O presídio de uma só porta da Kiss pretendem transformar em monumento aos mortos. Os vivos ficarão soltos: os empresários da noite e autoridades de Santa Maria. Por que fecharam a boate do DCE?

BRA_CB impunidade

Santa Maria – Na tarde desta terça-feira, manifestantes se concentraram em frente à Câmara Municipal de Vereadores, de onde iniciaram a marcha chamada de Protesto por Justiça. A manifestação, articulada através de redes sociais, foi em direção à Delegacia Regional, e depois até à Prefeitura. Os participantes do protesto entregaram um documento à chefe de gabinete do prefeito, Magali Marques da Rocha, pedindo clareza na apuração dos fatos e na investigação do incêndio na Boate Kiss, e que todos órgãos públicos culpados sejam devidamente responsabilizados. Fotos de Deivid Dutra, jornal A Razão.

DEIVID-DUTRA- justiça 1 passeata

DEIVID-DUTRA- p1

DEIVID-DUTRA- culpa de quem

DEIVID-DUTRA- jaba

DEIVID-DUTRA- culpa

Incêndio em boate Argentina, em 2004, não serviu de lição para o Brasil, nem para o vizinho Rio Grande do Sul.
O incêndio que deixou 194 mortos em 2004 na boate República Cromañón, em Buenos Aires, similar ao que ocorreu neste domingo (27) em Santa Maria, provocou uma série de mudanças na segurança nas casas noturnas da capital argentina.
As medidas incluíram mais sinalização interna das discotecas indicando a saída de emergência; menos tolerância no tocante ao limite de público autorizado para cada local e a colocação de cartazes indicando a quantidade permitida de pessoas no recinto.

Investigações policiais e judiciais revelaram que a discoteca República Cromañón tinha o certificado de bombeiros vencido, cerca do triplo de público permitido e problemas com a saída de emergência.

A perícia apontou que o uso de pirotecnia provocou o incêndio, que gerou uma fumaça mortal.

A tragédia provocou prisões de empresários, dos músicos e renúncias de políticos na cidade.

No Brasil existem leis. Um mês antes do incêndio da Kiss, a prefeitura ou os bombeiros fecharam a boate do DCE, com entrada grátis. Fecharam a boate dos estudantes universitários, e esqueceram a Kiss. Esquecimento fatal. Por que o uso da lei para a boate dos estudantes que passaram a realizar suas festas na Kiss, pagando as estudantes ingressos de dez reais, e quinze reais os estudantes? Nem preciso explicar a razão das meninas pagarem menos…

Pretendem transformar o local da tragédia em memorial. Que seja. Mas um memorial de denúncia da corrupção. De combate à impunidade que facilita as tragédias de incêndios em boates e favelas.

Kiss y Cromañón, la misma lógica asesina

En 2004 Argentina tuvo que contar casi dos centenares de muertos, tras una bengala perdida que causó un incendio en el local «República Cromagnon», una sala donde la mayoría de las salidas de emergencia estaban selladas con cadenas. Un grupo de jóvenes comenzó a lanzar bengalas. Cundió el pánico y una avalancha humana se atropelló en su huída de la muerte. Murieron por aplastamiento o asfixia.

por Santiago Morales

Santiago Joaquín Morales (23 años), sobreviviente de Cromañon junto a Martín y hermano de Sofía (+). La segunda batalla: acabar con las condiciones estructurales que producen injusticias. Es hora de creaciones heroicas.

Reproducimos un artículo de Santiago Morales, sobreviviente de Cromañon. “Parece un calco, una copia. Desafortunado es que lo que exportamos al mundo son mecanismos de exterminio colectivo, no la creación heroica de proyectos productores de vida. Afirmamos una única y concreta cuestión: en la Argentina están dadas las condiciones para que otro Cromagnón se repita.” Reflexiona el compañero en la nota. “Cromagnón, como tantos otros hechos de impunidad (…) es expresión de una lógica perversa de negociación corrupta con la cual el Estado (sus funcionarios, su policía, sus bomberos, y el resto de los actores), y el empresariado (:::)  articulan mecanismos para, por un lado, producir el máximo nivel de ganancias posible, y por otro lado, reproducir la situación de privilegio en la que se encuentran.” remata Santiago.

“Tragedia en Brasil: 232 muertos por un incendio en un boliche. Fue en la disco Kiss, en la ciudad de Santa María, en Río Grande Do Sul. El fuego se desencadenó a las 2.30, en medio de la presentación de una banda que habría realizado un show de pirotecnia.” Fuente: http://www.clarin.com

El “Cromagnón brasilero”, como lo han llamado decenas de periodistas, nos alerta trágicamente de una premisa que tiene que tener presente todo el pueblo argentino que palpita cada injusticia ajena en el corazón propio: en la República Argentina, todavía hoy, están dadas las condiciones para que otro Cromagnón se repita.

Parece un calco, una copia. Desafortunado es que lo que exportamos al mundo son mecanismos de exterminio colectivo, no la creación heroica de proyectos productores de vida. Afirmamos una única y concreta cuestión: en la Argentina están dadas las condiciones para que otro Cromagnón se repita. No estamos planteando que en Argentina están dadas las condiciones para que la adversidad de la calle mate a los pibes y las pibas que andan harapientos día y noche bajo el cuidado de nadie y protegidos integralmente por nada; aunque así sea. No estamos planteando que en Argentina están dadas las condiciones para que el consumo de drogas asesine a cientos de pibes que, sin un pan entre sus dedos, eligen la droga que, además de sacarles el hambre, les permite olvidar el olvido al que son condenados por el conjunto de la sociedad. No estamos planteando que en Argentina están dadas las condiciones para que la desocupación estructural condene a miles y miles de trabajadores/as a alimentar a sus hijos con “las gotitas que chorrean de un fuentón lleno de agua cuando uno mete un dedo y se desborda”, es decir, con la indignante plata de un “plan social”, que ata al hombre y a la mujer a la dependencia del Estado y les impide desarrollar la siempre próspera experiencia del trabajo humano, dador de capacidades de responsabilidad, de lograr metas, de autosuperarse, de fortalecer el autoestima, y más; no estamos planteando eso, aunque así sea. Ni siquiera estamos planteando que en Argentina están dadas las condiciones para que más temprano que tarde vuelva a producirse un crimen social que asesine a usuarios del tren Sarmiento o cualquier otro tren, y que no se produjo otro choque mortal después del 22 de febrero de 2012 por cuestiones de azar. No estamos planteando eso, no. Ni muchas otras cuestiones que podríamos plantear (y que debemos plantear) que ponen en peligro la vida de miles y miles.

Como las muertes en discotecas son una parte y no el todo, pareciera que es más posible de generar las condiciones para que no se repita. Pero no es así. Y además, no es un problema nacional, es una realidad del mundo contemporáneo globalizado esta mala costumbre de matar jóvenes.
– 4 de diciembre de 2009, incendio en la Discoteca Lame Horse, en Rusia. Resultado: 109 jóvenes fallecidos.
– 20 de septiembre de 2008, incendio en la Discoteca Dance King, en China. Resultado: 43 fallecidos.
– 18 de marzo de 1996, incendio en la Discoteca Ozono Club, en Filipinas. Resultado: 162 muertos.
– 28 de octubre de 1998, incendio en la Discoteca Gothenburg Dance Hall, en Suecia. Resultado: 63 fallecidos.
– 20 de febrero de 2003, incendio en la Discoteca The Station, en Estados Unidos. Resultado: 100 asesinados.
– 19 de abril de 2008, incendio en la Discoteca Factory, en Ecuador. Resultado: 15 muertos.
– 20 de junio de 2008, incendio en la Discoteca News Divine, en México. Resultado: 12 fallecidos.
– 27 de noviembre de 2006, incendio en la Discoteca Jazzys Elite Club, en República Dominicana. Resultado: 9 fallecidos.
– 20 de diciembre de 1993, incendio en la Discoteca Kheyvis, en Argentina. Resultado: 17 fallecidos.
– 20 de octubre de 2000, incendio en la Discoteca Lobohombo, en México. Resultado: 20 muertes.
– 30 de noviembre de 2002, incendio en la Discoteca La Goajira, en Venezuela. Resultado: 50 fallecidos.
– 4 de septiembre de 1993, incendio en la Discoteca Divine, en Chile. Resultado: 20 muertos.
– 27 de enero de 2013, incendio en la Discoteca Kiss, en Brasil. Resultado al momento: 232 muertos. (fuente: http://www.quenoserepita.com.ar)

Cromagnón, como tantos otros hechos de impunidad -no vamos a cansarnos de denunciarlo-, es expresión de una lógica perversa de negociación corrupta con la cual el Estado (sus funcionarios, su policía, sus bomberos, y el resto de los actores), y el empresariado (del rubro que sea, en este caso “empresarios de la noche”) articulan mecanismos para, por un lado, producir el máximo nivel de ganancias posible, y por otro lado, reproducir la situación de privilegio en la que se encuentran. No parece ser importante para ellos y ellas que ese objetivo se lleve unas cuantas muertes en el camino, pues lo primero que recortan para incrementar las ganancias son las inversiones en pos de la seguridad de los consumidores/as, usuarios/as, ciudadanos/as, seres humanos.

Con la lucha del Movimiento Cromagnón y con el acompañamiento de quienes se solidarizaron con los sobrevivientes, familiares y amigos de las víctimas, se conquistó -no del todo aún- una forma de Justicia, imprescindible: que el Poder Judicial sancione a quienes han infringido la ley en tanto actores necesarios para que se produzca semejante hecho de muerte. De los hombres y mujeres responsables directos de la Masacre de Cromagnón, hay catorce que están con prisión efectiva, más allá de los problemas psiquiátricos de tal o cual. Y todavía falta un fallo de Casación en relación a la sentencia dada por el Tribunal Oral 24 en el segundo Juicio Oral (Cromagnón II), la cual fue apelada por las partes, pues absolvía a todos de responsabilidades exceptuando a Rafael Levy. En este Juicio aún en proceso están procesados: el ex Secretario de Seguridad porteño Juan Carlos López, el segundo de Aníbal Ibarra en orden de responsabilidades, y, además, su concuñado; Rafael Levy, dueño de República Cromagnón, quien mandó a cerrar la puerta de salida de emergencia con candado, vinculado, además, a trata de personas, prostíbulos y talleres textiles clandestinos; Gabriel Sevald, ex comisario, Enrique Carelli y Vicente Rizzo, ex funcionarios.
Sin embargo, todavía no podemos decir que esta gran humanidad ha dicho basta y ha echado a andar… todavía no somos el pueblo unido los que planteamos “queremos acabar con las injusticias de una vez y para siempre”. Cuando eso suceda, más temprano que tarde, esa marcha de gigantes no se detendrá hasta que dejen de repetirse Cromagnones o hechos de masacre ética, como la desigualdad social y económica al interior de la condición humana. Eso va a estar bueno.

Por lo tanto, todavía nos falta la segunda batalla para que Cromagnón ni ningún hecho de impunidad se repita: acabar con las condiciones estructurales que producen estos hechos, terminar con la lógica perversa de negociación corrupta de la que hablé más arriba. Se trata de invertir la lógica de las cosas: primero la vida y la naturaleza (pues somos lo mismo), después el progreso económico y la ganancia particular. Para esto, como dice Isabel Rauber, tenemos que construir raizalmente (desde la raíz) una nueva civilización, una nueva condición humana.

Santiago Joaquín Morales (23 años), sobreviviente de Cromañon junto a Martín y hermano de Sofía (+)