Justiça amiga esconde o camarote de luxo do prefeito do Recife

A ditadura judicial silencia uma jornalista on line. Bom lembrar que o atual governador de Pernambuco e o prefeito do Recife são funcionários marajás do Tribunal de Contas de Pernambuco. Um Tribunal de faz de conta que faz as contas notadamente dos prefeitos.

Pobre Pernambuco.

Reina a escuridão imposta pelos inimigos da claridade, os que vivem do segredo eterno, da brincadeira de esconde-esconde no reino encantado onde uma principesca minoria come e o povo em geral passa fome mais os funcionários aposentados e pensionistas do governo do Estado de Pernambuco e da prefeitura do Recife que não possuem os ricos ordenados dos desembargadores, dos delegados, dos coronéis, dos fiscais, isto é, dos que multam, prendem e condenam os sem teto, os sem terra, os sem nada.

Escreve Noelia Brito hoje: Cumprindo fiemente a ordem judicial que censurou meu Blog e minhas Redes Sociais sob pena de multa diária de DEZ MIL REAIS. A ordem foi da Juíza da 15ª Vara Cível a pedido de interpostas pessoas de Geraldo Júlio

 

 

Secretários e Chefe de Gabinete de Geraldo Júlio são citados em Ação de Improbidade por farra dos Camarotes da Copa

 

 

Em maio, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) noticiou o ajuizamento de duas ações civis públicas por improbidade administrativa contra secretários da mais alta confiança do prefeito do Recife, Geraldo Júlio, quais sejam, os secretários João Guilherme de Godoy Ferraz (chefe do gabinete de Projetos Especiais) e Alexandre Rebelo Távora (secretário de Planejamento e Gestão da Cidade do Recife), bem como contra seu Chefe de Gabinete, Rodrigo Mota de Farias, por terem autorizado a aquisição, com o dinheiro dos contribuintes do Recife, sem licitação, de um camarote na Arena Pernambuco, durante a Copa das Confederações. Contra George Gustavo de Mello Braga (secretário de Esportes e Copa do Mundo) e Danilo Moreira da Silva (secretário executivo da Copa do Mundo) pesa a responsabilidade pela aquisição de mais 459 ingressos para o mesmo evento esportivo. Segundo o MPPE, as aquisições autorizadas pelos principais assessores de Geraldo Júlio, “se distanciam da tutela do interesse público em prol de interesse privado da Federação Internacional de Futebol (Fifa) e configuram desvio de finalidade”.

O MPPE recebeu informações do Grupo de Trabalho Copa do Mundo, do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), acerca de diversas despesas efetuadas por vários entes públicos, dentre estes, a Prefeitura de Cidade do Recife, na aquisição de camarotes e ingressos para a Copa das Confederações 2013, da qual Pernambuco foi uma das sedes. O 27° promotor de Justiça de Defesa da Cidadania da Capital com atuação na Promoção e Defesa do Patrimônio Público, Eduardo Cajueiro, diante das denúncias recebidas, instaurou o inquérito civil n°009/2014 e confirmou a ilicitude dos fatos ali narrados, constatando que a farra com o dinheiro público promovida pela equipe de Geraldo Júlio, durante a Copa das Confederações teria gerado um prejuízo, para o povo do Recife, da ordem de R$201.181,05, devidamente atualizado, com juros e correção monetária, desde a data do efetivo pagamento, vez que lhes cabem responsabilidade pela condução e decisão proferida nos autos do processo de inexigibilidade de licitação n°01/2013, que resultou na aquisição do Programa Oficial de Hospitalidade à empresa Match Hospitality Serviços Ltda., para assistir aos jogos da Copa das Confederações 2013, na Arena Pernambuco, com relação à compra do camarote.

A segunda ação movida contra George Gustavo de Mello Braga (secretário de Esportes e Copa do Mundo) e Danilo Moreira da Silva (secretário executivo da Copa do Mundo) tem o objetivo de fazê-los recolherem solidariamente os recursos públicos gastos na compra dos 459 ingressos para a Copa das Confederações Fifa 2013, no valor de R$53.808,00, também devidamente atualizado, vez que lhes cabe responsabilidade pela condução e decisão proferida nos autos do processo de inexigibilidade n°02/2013, que resultou nessa compra.

O promotor de Justiça Eduardo Cajueiro, durante a condução do inquérito civil, solicitou a relação nominal daqueles a que foram destinados os 459 ingressos, bem como a relação nominal dos convidados para o camarote adquirido pela Prefeitura da Cidade do Recife, além das cópias legíveis dos Processos de Inexigibilidade n°001/2013 e 002/2013.
Em resposta a solicitação do MPPE o Gabinete da Secretaria Executiva da Copa do Mundo e Legado (Secopa) reafirmou que “a aquisição dos aludidos ingressos resultou da política governamental de propiciar a participação dos estudantes da rede municipal de ensino do Município do Recife em evento de porte internacional”. Quanto ao Camarote, a Secopa informou que a contratação decorreu da “singular oportunidade de aproximar e de ser efetivada a prospecção direta pelo prefeito e por seus principais agentes investidos na implantação da atual política, em face de potenciais investidores locais, nacionais e estrangeiros, com interesses no desenvolvimento e fortalecimento do turismo, da cultura e lazer. O objetivo do camarote é ter um espaço dentro do evento para promover relações institucionais com convidados”.

De acordo com o relatório do inquérito civil n°009/2014, ao se fazer a leitura dos convidados do camarote observou-se diversas autoridades locais e até familiares.

De igual maneira, a leitura da lista de distribuição dos ingressos, uma vez que a compra foi justificada com o objetivo da necessidade de participação dos estudantes da rede municipal de ensino no evento, observou-se, além dos servidores de algumas unidades escolares, servidores da secretaria de Esportes e Copa do Mundo, integrantes da Equipe Técnica da Secretaria Municipal de Educação e do Comitê da Copa do Mundo (estes ocupando os mais diversos cargos).

O desvio de finalidade identificado nas aquisições traz como consequência a ilegalidade e nulidade da despesa, que ficou distanciada do interesse público para tutelar interesse exclusivamente privado, sem qualquer benefício ou legado para a população. “A discricionariedade do administrador não pode desbordar os limites impostos pelos princípios constitucionais, dentre outros, a moralidade, economicidade e razoabilidade”, reforçou o promotor de Justiça no relatório do inquérito civil.

No despacho, o Juiz da 4ª Vara da Fazenda Pública, Dr. Djalma Andrelino, manda que o Município do Recife se manifeste se vai aderir à ação, juntando-se ao Ministério Público de Pernambuco no combate a essa farra com o dinheiro público, (trecho suprimido por censura judicial da Juíza da 15ª Vara Cível do Recife na ação nº 0023782-77.2015.8.17.2001) ou se será cúmplice do que já está sendo chamado de “farra dos reis do Camarote do Recife”. Com a palavra, o Prefeito Geraldo Júlio.

*(Post editado em 30/11/2015 por determinação judicial da Juíza da 15ª Vara Cível do Recife na ação nº 0023782-77.2015.8.17.2001)

 

A Liberdade de Imprensa é do jornalista. Não pertence ao patrão

redação liberdade jornalista

Os grandes empresários nacionais e estrangeiros estão adquirindo, com dinheiro de fonte escondida, os meios de comunicação de massa.

A liberdade de imprensa é de propriedade das empresas, e nunca dos jornalistas, que levam um pé na bunda toda vez que escrevem contra os interesses do patronato.

Há uma conspiração golpista no Brasil, e quem defende a Democracia, a Verdade, a Liberdade, a Igualdade, a Fraternidade não tem nenhuma garantia no emprego.

O Brasil não possui nenhuma Lei que regulamente a mídia, que impeça os monopólios, que defenda os direitos dos jornalistas, e a criação dos Conselhos de Redação.

IG demite Paulo Henrique Amorim e tira site do ar

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Carta Maior – O jornalista Paulo Henrique Amorim confirmou por telefone, no final da tarde de terça-feira, que foi demitido pelo portal IG por fax, informou Luiz Carlos Azenha, do site Vi o Mundo. Amorim relatou a Azenha que foi informado, por volta das 17 horas, por fax, que o portal não renovaria o contrato, que vence no dia 31 de dezembro deste ano. No fax, o IG menciona uma cláusula no contrato que daria ao portal o direito de tirar o site do ar dentro do prazo de 60 dias que antece o fim do contrato.

Paulo Henrique Amorim disse também que não poderia gravar entrevista por não ter consultado seu advogado. O jornalista disse que não foi informado do motivo que levou à decisão do IG.

“Paulo Henrique Amorim, que também é repórter da TV Record, é crítico tanto de José Serra quanto do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso”, lembrou Vi o Mundo, que também informou:

Dentro de duas horas vai entrar no ar um novo site de Paulo Henrique Amorim. O endereço será http://www.paulohenriqueamorim.com.br.

Mino Carta retira blog do IG
Nesta quarta-feira, Mino Carta, diretor da revista Carta Capital, decidiu retirar seu blog do portal IG, em solidariedade a Paulo Henrique Amorim.

Mino Carta fez sua despedida: “Meu blog no iG acaba com este post. Solidarizo-me com Paulo Henrique Amorim por razões que transcendem a nossa amizade de 41 anos. O abrupto rompimento do contrato que ligava o jornalista ao portal ecoa situações inaceitáveis que tanto Paulo Henrique quanto eu conhecemos de sobejo, de sorte a lhes entender os motivos em um piscar de olhos. Não me permitirei conjecturas em relação ao poder mais alto que se alevanta e exige o afastamento. O leque das possibilidades não é, porém, muito amplo. Basta averiguar quais foram os alvos das críticas negativas de Paulo Henrique neste tempo de Conversa Afiada”.

Apoio e solidariedade da Carta Maior
A Carta Maior expressa aqui sua solidariedade a Paulo Henrique Amorim e também a Mino Carta, pelo seu gesto de apoio e defesa da liberdade de expressão. Episódios como este mostram que o Brasil ainda precisa avançar muito na democratização dos meios de comunicação.

Governador Paulo Câmara Ardente prepara a cama do professor Michel Zaidan

Veja quanto a justa de Pernambuco persegue a verdade, e oculta o rombo de oito milhões no estádio que os ladrões construíram na Mata de São Lourenço para a Copa do Mundo

Alex Falco Chang
Alex Falco Chang

No Blog do Jamildo, Michel Zaidan escreve

O convite de Vossa Excelência

Tive a súbita honra de receber, nesta manhã, em minha residência, um jovem e simpático oficial de Justiça convidando-me para uma audiência na 7a Vara da Justiça Criminal de Pernambuco, com o Excelentíssimo Senhor Governador do estado, o sr. Paulo Henrique Saraiva Câmara.

O lacônico e singelo documento, assinado por uma servidor da Justiça chamado Elisan da Silva Francisco, não menciona o assunto. Apenas marca a hora, o dia e o lugar do encontro.

E uma advertência “em se tratando da parte, o não comparecimento da mesma implica na presunção de culpa perante os fatos contra ela alegados (art.343, 1o e 2o do CPC).

Deve ser um privilégio do cargo (não só a celeridade do rito de inculpação), mas o poder de convocar uma pessoa a “prestar depoimento pessoal”, sob assunto não mencionado, sob pena da presunção confessada dos fatos contra si alegados.

Que fatos?

Que denúncias?

Que crimes?

Onde fica a presunção de inocência? O devido processo legal? O direito do contraditório….quando o litigante é o governador do estado?

Por quê Vossa Excelência não teve a gentileza de declinar as razões de tão honroso convite?

– Teria sido, por acaso, pela publicação no Blog de Jamildo de um pedido de explicação sobre as denúncias da Polícia Federal de superfaturamento e favorecimento a uma empresa construtora, por ocasião da contratação das obras da Arena Pernambuco, na operação Fair Play?

Gostaria de dizer que não fui denunciado pela PF nessa operação. Não tenho ligações com a Construtora Odebrecht, não fui beneficiado pelo favoritismo da “concorrência”. Não sou servidor público estadual e nem tenho negócios com o estado.

SOU PROFESSOR TITULAR DA UFPE, e não moro na Várzea.

Na breve convivência com a “entourage” do ex-governador, seja nas reuniões de Boa Viagem, seja em sua mansão do Sítio dos Pintos, ou na Pousada de Olinda, não tive o prazer de conhecer o digno mandatário.

Tive sim com o prefeito Geraldo Júlio, na Assembléia Legislativa. Para mim, é frustrante ser convidado por ele, sem saber exatamente de que se trata.

Candidamente, o portador do convite perguntou se era proibido fazer crítica às autoridades públicas em nosso estado. Ou se o estado tinha dono. Pura inocência, a dele!

Um mandatário popular (prefeito, governador, presidente) recebe uma autorização pelo voto para tomar decisões políticas e administrativas, respeitando os comandos constitucionais e as demais leis do país e do estado. Ele, portanto, deve satisfação aos seus representados.

Não pode prometer uma coisa e fazer outra. Ou seja, um auditor de contas, transformado em secretário da Fazenda e eleito governador, não pode simplesmente alegar o desconhecimento de fatos graves, como o “rombo” de 8.000.000.000 nas contas estaduais, atender às exigências de pagamento da Arena Pernambuco (40.000.000) e dizer que não tem dinheiro para a educação, a saúde, a segurança pública, o esgotamento sanitário, o poder judiciário etc.

E colocar a culpa no governo federal ou no ajuste fiscal ou na lei de responsabilidade fiscal ou na crise mundial ou seja lá no que for.

É como se praticasse um estelionato eleitoral para com os eleitores, aproveitando a comoção pública pela morte do seu patrono político.

Como dizia o outro, quem não tem competência, não se estabelece.

O que não dá é para o povo de Pernambuco aguentar as consequências desse descalabro administrativo, pela eleição de um gestor que pressupunha um chefe ou um comandante que desapareceu. E agora Jose? Para onde?

Aqueles que confiaram o seu voto e mesmo os que não confiaram o seu ao atual governador do Estado têm todo o direito de saber o que aconteceu com as contas públicas de Pernambuco e qual a relação da política e dos políticos pernambucanos com as denúncias publicizadas com a delação premiada dos réus da Operação Lava Jato, da construção da Refinaria Abreu e Lima e, agora, da Arena Pernambuco.

É sobre esses assuntos que o governador quer conversar?

OUTRO LADO:

O Blog de Jamildo entrou em contato com a assessoria do governador, que declarou que não vai se pronunciar sobre o assunto.

Nota do editor deste blogue: O caso Zaidan pode ser uma repetição do caso Ricardo Antunes, preso político do governador Eduardo Campos, que odiava a claridade. Veja link. 

Pernambuco está assim: Todo mundo é livre para meter o pau em Dilma, em Lula, e calar qualquer crítica sobre os becos e ruas escuras de Pernambuco.

Que reine as trevas!

Assim foi a marcha pela liberdade de expressão em Paris

Entre 1,2 milhão e 1,6 milhão de pessoas realizaram em Paris, na tarde de domingo último, uma manifestação histórica pela liberdade de expressão e pela democracia, após a chacina de jornalistas da revista Charlie Hebdo

A passeata de Paris começou pouco antes das 15h30 locais (12h30 de Brasília) na Praça da República, liderada pelas famílias e parentes de vítimas dos ataques, seguidos por políticos, lideranças sindicais e religiosas.
A passeata de Paris começou na Praça da República, liderada pelas famílias dos jornalistas vitimados pela chacina, seguidos por políticos, lideranças sindicais e religiosas. Ao lado do presidente da França, François Hollande, participaram a chanceler alemã, Angela Merkel; os chefes de governo italiano, Matteo Renzi; espanhol, Mariano Rajoy; britânico, David Cameron; chanceler russo, Serguei Lavrov; primeiros-ministros israelense, Benjamin Netanyahu; turco, Ahmed Davutoglu; e o presidente da Autoridade Palestina, Mahmmud Abbas, entre outros.
O povo nas ruas de Paris
O povo nas ruas de Paris
Os sindicatos franceses exibiram esta faixa
Os sindicatos franceses exibiram esta faixa
Um homem exibe um lápis gigante com os dizeres: Escolas de Prisioneiros
Um homem exibe um lápis gigante com os dizeres: Escolas de Prisioneiros
Eu sou Charlie
Eu sou Charlie
Praça da Nação
Praça da Nação
Familiares dos jornalistas assassinados
Familiares dos jornalistas assassinados
Os residentes das ruas da passeata
Os residentes das ruas da passeata. Fotografias EFE

LUTO. Imprensa francesa hoje

A França, em luto nacional, parou nesta quinta-feira por um minuto para prestar homenagem aos mortos do violento ataque terrorista contra a sede da revista satírica Charlie Hebdo.

Na sede da Charlie Hebdo, cuja redação foi dizimada pelo ataque, os parisienses seguiam levando nesta quinta-feira flores e velas em sinal de luto e solidariedade.

Na esquina da rua Nicolas Appert, na qual a sede da revista se localiza, retratos dos chargistas falecidos Charb, Cabu, Wolinski e Tignous foram pendurados na fachada do edifício. Diante das fotos se acumulavam coroas de flores, buquês de rosas e velas levadas por cidadãos anônimos.

terror

Na imprensa francesa, fundos pretos e desenhos prestam homenagem aos 12 mortos, entre eles famosos cartunistas, no atentado com kalashnikov cometido na quarta-feira em Paris contra a revista.

“Todos somos Charlie”, afirma o jornal “Libération”. A frase, apresentada por muitos manifestantes na noite de quarta-feira, figura em muitas manchetes de jornais.

“A liberdade assassinada”, afirma, por sua vez, o jornal conservador Le Figaro.

voixdunord.fr

progres. fr

parisien.fr

ouestfrance. fr

liberation.fr

lacroix.fr

l_equip.fr

humanite.fr

echos.fr

depeche. fr

dauphine.fr

Contra a censura de Aécio, jornalistas mineiros publicam manifesto ALERTA AO POVO BRASILEIRO

 

Cerca de 100 jornalistas de diversos veículos de comunicação, intelectuais e educadores mineiros reuniram-se nesta quarta-feira (15), em Belo Horizonte, para denunciar a ofensiva promovida pelas sucessivas gestões tucanas em Minas Gerais contra a liberdade de imprensa e a democracia.

Kerison Lopes, presidente do SJPMG, afirma que denúncias de jornalistas se intensificaram no segundo turno
Kerison Lopes, presidente do SJPMG, afirma que denúncias de jornalistas se intensificaram no segundo turno

 

por Marina Viel

 

Alvo de constantes denúncias de censura e de perseguição a profissionais de imprensa, as administrações tucanas dos ex-governadores Aécio Neves e Antônio Anastasia e do atual governador Alberto Pinto Coelho foram aclamadas como antidemocráticas. Práticas como a demissão de jornalistas, a edição e publicação de matérias que não condizem com a realidade apurada nas ruas pelos profissionais e o descumprimento do Código de Ética foram relatadas como práticas comuns nas redações dos veículos de comunicação do estado.

Os profissionais denunciaram também o conluio explícito entre o governo e os principais jornais mineiros. Uma série de orientações e uma lista de temas e fontes proibidas em matérias políticas regeu os principais veículos de imprensa nos últimos anos. Andrea Neves, irmã do presidenciável tucano, foi citada pelos jornalistas como uma das grandes expoentes do controle do governo tucano sobre o conteúdo das notícias.

O presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG), Kerison Lopes, afirmou que neste segundo turno das eleições os princípios constitucionais da liberdade de expressão nas redações mineiras alcançaram um nível intolerável. “O Sindicato recebe inúmeras denúncias sobre o que aconteceu nos primeiros 10 dias do segundo turno. Nós mineiros temos que mostrar quem é Aécio Neves e os jornalistas têm um compromisso ainda maior. Devemos lutar para que a liberdade de imprensa e para que a verdade das ruas voltem às páginas dos nossos jornais.”

Recentemente, o jornal Estado de Minas, do grupo Diário dos Associados, convocou seus funcionários, através de sua intranet, para a participação de uma caminhada a favor do candidato Aécio Neves. A “convocação” chegava ao absurdo de orientar os jornalistas a vestir as cores azul ou amarelo, do PSDB.

Em nota pública, o SJPMG e o Sindicato dos Empregados da Administração das Empresas Proprietárias de Jornais e Revistas de Belo Horizonte esclareceram que nenhum trabalhador pode ser obrigado a participar de ato de campanha de nenhum candidato a cargo eletivo.

Os jornalistas fizeram um chamamento nacional pela derrota nas urnas do candidato à Presidência da República, Aécio Neves, em nome da liberdade. Para os profissionais de imprensa a reeleição da presidenta Dilma Rousseff é imprescindível para assegurar que o Brasil não siga o caminho do obscurantismo e da censura praticado nos últimos 12 anos no estado.

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O ex-presidente do SJPMG, Aloísio Lopes, reafirmou que o maior compromisso dos jornalistas mineiros é com a liberdade. Ele falou do constrangimento e do assédio moral contra os jornalistas. Aloísio relatou ainda que outra prática do tucanato em Minas foi varrer das páginas dos jornais o movimento social. Ele citou manifestações promovidas pelo Sindicato Único dosTrabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUTE) e a greve da polícia que foi escondida pela imprensa mineira a mando dos governos do PSDB.

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O encontro exaltou ainda a heroica resistência de muitos profissionais mineiros que não cedem às pressões dos veículos em que trabalham e lutam cotidianamente para, nas entrelinhas de suas matérias, divulgar a verdade. Os jornalistas também ressaltaram a necessidade de o governo federal enfrentar nacionalmente o debate sobre a regulação da mídia a fim de garantir que os episódios que marcaram a imprensa mineira não se repitam nunca mais.

Leiam abaixo a íntegra da nota aprovada pelos jornalistas de Minas Gerais:

Alerta ao Povo Brasileiro

 

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Nós, jornalistas mineiros reunidos na noite de 15 de outubro de 2014, em Belo Horizonte, vimos manifestar à sociedade brasileira as nossas apreensões quanto ao grave momento vivido pelo país às vésperas do segundo turno das eleições presidenciais:

1. Estarrecida, a opinião pública mineira e brasileira deparou-se nos últimos meses com uma escalada da cobertura jornalística das eleições pelos meios de comunicação em claro favorecimento de candidaturas à Presidência da República, seja por meio da manipulação de informações políticas e econômicas, seja pela concessão de espaços generosos a um candidato em detrimento dos outros. Tais fatos, públicos e notórios, são sobejamente atestados por instituições de pesquisa e monitoramento da mídia, revelando uma tentativa de corromper a opinião pública e de decidir o resultado das urnas.

2. Infelizmente, tais práticas antidemocráticas, que atentam contra os princípios constitucionais da liberdade de expressão e manifestação e do direito à informação, fizeram parte do cotidiano da comunicação em Minas Gerais, atingindo nível intolerável nos governos de Aécio Neves. A atividade jornalística e a atuação dos profissionais foram diretamente atingidas pelo conluio explícito estabelecido entre o governo e os veículos de comunicação, com pressão sobre os jornalistas e a queda brutal da qualidade das informações prestadas ao cidadão mineiro sobre as atividades do governo. Tais pressões provocaram censura e mesmo demissões de profissionais e uma permanente tensão nas redações. E quebraram as históricas vocações e compromissos de Minas com a liberdade de pensamento e de ideias, traços distintivos da formação e das tradições históricas do estado.

3. Diante do exposto e por dever do ofício, nós, jornalistas mineiros, alertamos a sociedade brasileira sobre os riscos que tais práticas representam para a Democracia, para o Estado de Direito e para os direitos individuais e políticos dos cidadãos. Reafirmamos que a essência da atividade do jornalista é a liberdade de expressão e manifestação, assegurando o direito da sociedade à informação, livre e plena.
Belo Horizonte, 15 de outubro de 2014

(O Manifeste foi censurado pela donos de jornais, rádios e televisões)

 

 

 

Aécio Neves não explica nepotismo, desvios R$ 7,6 bilhões na saúde, e transferências milionárias de recursos públicos para rádios da família Neves

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Até hoje não há explicação para ditadura judicial/policial de Aécio Neves manter preso, incomunicável, o jornalista Marco Aurélio Carone. Eta justiça facciosa e iníqua.

Qual foi o crime de Carone? Denunciar o que a imprensa mineira escondia. A corrupção dos governos tucanos, iniciada pelos irmãos Aécio e Andréa Neves.

Será que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) explica como pode um jornalista, no exercício da profissão, ficar, meses e meses, acorrentado e amordaçado, em uma masmorra de segurança máxima, como perigoso inimigo ordem pública e da família Neves?

 

O povo quer saber. Dilma perguntou. Falta Aécio explicar

 

Irmã do senador Aécio Neves (PSDB-MG), Andrea Neves da Cunha é citada em processo
Irmã do senador Aécio Neves (PSDB-MG), Andrea Neves da Cunha é citada em processo

Correio do Brasil – O candidato tucano Aécio Neves saiu do debate na TV Bandeirantes, na madrugada desta quarta-feira, com assuntos pendentes junto à opinião pública. Acusado de nepotismo e de promover uma onda de censura à imprensa em Minas Gerais, Estado que governou ao longo de oito anos, Aécio Neves também não respondeu à denúncia da adversária petista, Dilma Rousseff, de desvios na área da Saúde, que somam R$ 7,6 bilhões, e transferências milionárias de recursos públicos para rádios da família Neves.

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Sobre a questão do nepotismo, Neves saiu-se com uma evasiva, sem admitir, como já havia feito anteriormente, ter sido contratado para trabalhar na Câmara dos Deputados, que fica em Brasília, mesmo enquanto ainda morava no Rio de Janeiro, em 1980. Na época, tinha 19 anos. Em nota recente, o tucano disse que cuidava da agenda do deputado Aécio Ferreira da Cunha – seu pai – que exercia mandato no Partido Democrático Nacional (PDS), sigla sucessora da Arena, legenda criada pela ditadura militar.

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De acordo com a nota emitida pela assessoria de imprensa de Aécio, não havia qualquer irregularidade no fato de ele estudar no Rio e trabalhar para o gabinete do papai. Os ocupantes de cargos na Câmara só passaram a ter que atuar em Brasília a partir de 2010, segundo o texto. A questão do nepotismo, porém, pareceu inexpressiva para o atual candidato à Presidência da República. Em sua biografia oficial, porém, Aécio Neves omite o período em que trabalhou remotamente para o mandato paterno.

 

Rádios milionárias

 

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No debate, Dilma pediu que o adversário esclarecesse quanto pagou, em dinheiro público, aos meios de comunicação que sua família controla do Estado de Minas Gerais. Nem ele, nem o atual governo mineiro, no entanto, divulgam informações precisas sobre despesas que o então governador realizou na veiculação de publicidade oficial em três rádios e um jornal de seus parente, entre 2003 a 2010, período em que esteve à frente da máquina pública. Em relatório, divulgado no início da semana, o atual governo reconhece que as empresas da família Neves receberam repasses milionários, em publicidade, no período em que ocupava o Palácio da Liberdade. Mas recusa-se a dizer, exatamente, quanto pagou.

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A família do presidenciável tucano controla a Rádio Arco Íris, retransmissora da Jovem Pan em Belo Horizonte, e as rádios São João e Colonial, de São João del Rei, além do semanário Gazeta de São João del Rei. Aécio é sócio da Arco Íris com a irmã mais velha, Andrea, e a mãe, Inês Maria Neves Faria. Quando o irmão era governador, Andrea Neves era coordenadora do grupo de assessoramento do governo que tinha como atribuições “estabelecer diretrizes para a política de comunicação” e “manifestar-se previamente sobre a relação de despesas com publicidade”, de acordo com o decreto que o regulamentou.

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Em 2011, a pedido do PT, o Ministério Público de Minas Gerais apurou, junto ao governo, que a rádio Arco Íris recebera R$ 210.693 no ano anterior e aguardava um levantamento detalhado sobre os gastos desde 2003, mas esses dados, até agora, permanecem sigilosos. Procurada, a assessoria da campanha do candidato tucano preferiu não se manifestar. Na véspera, o candidato do PSDB à Presidência já havia tangenciado a questão e afirmou a jornalistas que “não tem ciência” dos números sobre o quanto o governo de Minas Gerais transferiu, em forma de publicidade, às rádios e ao jornal da família.

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Neves mostrou-se irritado com as perguntas dos repórteres e disse apenas que a pergunta devia ser feita ao governador de Minas – Alberto Pinto Coelho, do PP, seu aliado.

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– Não tenho ciência destes números, mas estimulo o governo que os dê. Tem que perguntar ao governador de Minas. Não sou governador – disse Neves, de forma ríspida, em rápida coletiva na capital paulista.

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A propriedade da rádio por Aécio, a irmã Andrea Neves e a mãe, Inês Maria Neves Faria, veio a público em abril de 2011, quando o senador teve a carteira de habilitação apreendida durante uma blitz da Lei Seca no Rio. Ele dirigia um Land Rover, comprado no ano anterior em nome da emissora. Aécio tornou-se sócio da Arco Íris em dezembro de 2010 quando já tinha deixado o governo. No período em que Aécio era governador, Andrea Neves já integrava o Núcleo de Comunicação Social do Governo – que tratava da publicidade do Executivo.

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Irmã poderosa

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A jornalista Andrea Neves chegou a receber a alcunha de “primeira irmã da república das Gerais”. Ela, segundo a Wikipedia “fez parte do Grupo Técnico de Comunicação do Governo de Minas Gerais. Trata-se de um núcleo de trabalho que reúne os responsáveis pelas áreas de comunicação dos órgãos da administração direta e empresas públicas, entre outros, para estabelecer as diretrizes e a execução das políticas de prestação de contas do governo estadual à população. O grupo atua de forma colegiada e tem caráter consultivo e de assessoramento”.

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“À frente do Grupo Técnico de Comunicação do Governo, Andrea despertou som e fúria, dependendo do gosto e do partido do freguês. Aos olhos da situação, ela teve papel fundamental na construção da imagem de Aécio como gestor competente que saneou as finanças do Estado”, acrescenta o jornalista Luiz Carlos Azenha, em seu blog.

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Ainda segundo reportagem publicada no blog do Azenha, a principal tarefa da irmã de Aécio Neves era servir como um “tentáculo do irmão esticado em direção à mídia, que se valeu dos mais variados instrumentos para afagar ou sufocar veículos de comunicação.

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Durante o governo de Aécio Neves, Andrea foi acusada de manejar as verbas de publicidade do Estado de acordo com os interesses políticos de Aécio e de influir na imprensa mineira, a ponto, inclusive, de provocar a queda de jornalistas pouco simpáticos ao governo. Deputados da oposição chegaram a apresentar denúncias formais contra Andrea, imputando a ela e ao irmão desvio de recursos da área de comunicação do governo”.

Xalberto
Xalberto

Brasil dos Neymares. País campeão da censura judicial

Parece que a Bruna Marquezine é a primeira namorada do Neymar.

Publica Comunique-se: O atacante Neymar Júnior, craque da Seleção Brasileira e do Barcelona, ganhou na Justiça uma ação que movia contra a revista Playboy, da Editora Abril, que usou o nome do atleta na capa da edição deste mês. A 3ª Vara Cível da do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo determinou a suspensão imediata da venda da publicação.

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Os exemplares de junho da revista, com fotos da modelo Patrícia Jordane e a manchete “A morena que encantou Neymar”, deverão ser recolhidos das bancas. Além disso, a Playboy não poderá veicular a campanha publicitária com a capa da publicação. Caso a decisão não seja cumprida, a Editora Abril está sujeita a multa diária de R$ 10 mil.

Em nota oficial publicada no site do jogador, a revista é acusada de “divulgar uma mentira sobre a vida pessoal do Neymar”, além de ter feito uso indevido de seu nome, sem autorização da NR Sports, empresa administrada pelo pai do atleta, que é detentora dos direitos de exploração da imagem, nome e outros atributos relacionados ao atacante que disputa a Copa do Mundo.

Envolvida na polêmica que foi parar na Justiça, Patrícia afirmou ao UOL Esporte que iniciou o relacionamento com o jogador na virada de 2012 para 2013 e que o envolvimento durou até o Carnaval, quando Neymar assumiu o namoro com a atriz Bruna Marquezine. A Playboy ainda não divulgou nenhum comunicado sobre o assunto, já que ainda não foi notificada oficialmente.

Bruna Marquezine, a primeira namorada de Neymar
Bruna Marquezine, a primeira namorada de Neymar
Patrícia Jordane
Patrícia Jordane

São Paulo a cidade mais violenta para repórteres em cobertura de manifestações

Pelicano
Pelicano

57 casos de agressões e detenções de repórteres

Os jornalistas são espancados, feridos e presos pela polícia de Geraldo Alckmin. Este terrorismo estatal não impede que o governador de São Paulo continue com o apoio dos patrões. Que no Brasil a liberdade de imprensa é uma propriedade das empresas, e não um direito dos jornalistas empregados.

Abraji lamenta agressões e detenções de jornalistas durante protesto em SP

Quatorze jornalistas que faziam a cobertura do protesto realizado no último sábado (22.fev.2014) em São Paulo sofreram agressão ou foram detidos pela Polícia Militar. Pelo menos cinco deles sofreram violações mesmo estando identificados como profissionais da imprensa.

Sérgio Roxo (O Globo), Reynaldo Turollo (Folha de S.Paulo), Paulo Toledo Piza (G1), Bárbara Ferreira Santos (Estadão), Fábio Leite (Estadão), Victor Moriyama (freelancer) e Felipe Larozza (Vice) foram detidos temporariamente, por períodos que variaram de alguns minutos a cerca de três horas. Roxo, Bárbara e Moriyama também sofreram agressões.

Bruno Santos (Terra) sofreu uma torção no tornozelo e foi atingido por golpes de cassetete enquanto tentava escapar de uma confusão em meio ao protesto.

Evelson de Freitas (Estadão), Amanda Previdelli (Brasil Post), Mauro Donato (Diário do Centro do Mundo), Tarek Mahammed (Rede de Fotógrafos Ativistas), Alexandre Capozzoli (Grupo de Apoio Popular) e Alice Martins (Vice) foram agredidos com cassetetes, golpes de escudo ou chutes.

Com estes, chegam a 57 os casos de agressões e detenções de repórteres, fotógrafos e cinegrafistas cometidos por policiais militares desde junho de 2013 em São Paulo. Dessas ocorrências, a maioria – 56% – foi deliberada, ou seja, o jornalista identificou-se como tal e mesmo assim foi agredido ou detido.

São Paulo mostra-se a cidade mais violenta para repórteres em cobertura de manifestações: dos 133 casos de agressões registrados de 13.jun.2013 a 22.fev.2014, 63 ocorreram na capital paulista. Um total de 59 profissionais sofreu algum tipo de violação. O levantamento completo pode ser baixado neste link

A Abraji lamenta, mais uma vez, que jornalistas sejam detidos e agredidos enquanto realizam seu trabalho durante a cobertura de manifestações de protesto. Tentar impedir o trabalho da imprensa é atentar contra o direito da sociedade à informação e, em última análise, à democracia.

 

Sobre a prisão de um jornalista mineiro

por Cristina Moreno de Castro

Alex Falco
Alex Falco

Na última segunda-feira, o jornalista Marco Aurélio Flores Carone foi preso, acusado de integrar uma quadrilha que falsifica documentos e faz denunciações caluniosas. Segundo a decisão da juíza Maria Isabel Fleck, com data de 17 de janeiro, o jornalista seria o “relações públicas” do grupo, ao publicar informações negativas “falsas” contra autoridades em seu jornal virtual, o “Novo Jornal” — que faz oposição aberta ao governo estadual mineiro, desde os tempos em que Aécio Neves era governador.

Já deve fazer pelo menos uns cinco anos que eu não acessava o “Novo Jornal” (até hoje) e a única vez que vi pessoalmente o jornalista agora preso foi em 2008, quando ele denunciou que o escritório onde funciona o jornal tinha sido arrombado, invadido e que vários documentos, arquivos e computadores tinham sido furtados. (Na época, fui lá apurar para uma matéria para a Agência Folha, mas acabou saindo um registro apenas no “Observatório da Imprensa” e em outros sites e blogs que se preocupam com a liberdade de imprensa.)

Portanto, não tenho como afiançar nada a respeito do trabalho de Carone, de sua pessoa, ou mesmo da qualidade ou credibilidade das notícias que são publicadas em seu portal. O que posso dizer, desde já, é que considero grave uma juíza decidir o que é ou não é informação de conteúdo jornalístico, para determinar se essas informações podem ou não ser publicadas por um jornal, virtual ou não. Imaginem se a moda pega e o mesmo é feito contra veículos consolidados, como a “Veja” ou a “Carta Capital”, que às vezes fazem uma reportagem inteira apenas com base em informações em off?

Desde 2008, promotores se preocupam em retirar do ar o site do “Novo Jornal”.Chegaram a conseguir, por um período. Depois, ações em outras instâncias retomaram o direito de publicação do site. Descontentes, agora decidiram pedir a prisão do dono. Para o sindicato dos jornalistas de Minas, o que houve é um “ataque ao direito e à liberdade de expressão”. Para o bloco de deputados Minas Sem Censura, trata-se de “censura prévia”.

Luiz Egypto, redator chefe do “Observatório da Imprensa”, pediu que meu pai tecesse suas observações sobre o que houve. É a manchete da edição de hoje do portal. Acho que é uma oportunidade de reflexão para jornalistas e não jornalistas, mineiros ou não.CLIQUEM AQUI para ler.