Jornais brasileiros são mais golpistas que os jornais venezuelanos

Um golpe na Venezuela pode ter um efeito dominó que atingirá governos nacionalistas e esquerdistas da América do Sul, odiados pela ditadura da imprensa conservadora e elitista.

A imprensa brasileira prega o golpe na Bolívia (Evo Morales promoveu um referendo, e é o primeiro índio a presidir um país), no Uruguai (José Mujica, ex-“terrorista”), no Brasil (Dilma Rousseff, ex-“terrorista”), no Equador (Rafael Correa também realizou um referendo, eliminando antigas leis coloniais), na Argentina (Cristina Kirchner luta pela independência econômica).

Compare as manchetes de hoje dos jornais do Brasil com as dos jornais da Venezuela. Veja quem prega o golpe. A imprensa brasileira esconde que Lopoldo Lópes era um fugitivo da justiça, e negociou sua entrega com o presidente Nicolás Maduro, temeroso dos fanáticos da esquerda e da direita.

JORNAIS DA VENEZUELA HOJE

PORTADA LA VOZ

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JORNAIS DO BRASIL HOJE

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correio_braziliense. Lopez

Melodramática versão do Correio Brasiliense, escrita por Rodrigo Craveiro: Vestido de branco, ele carregava a bandeira da Venezuela na mão direita e trazia uma flor branca na esquerda. Um soldado da Guarda Nacional Bolivariana (GNB) usou a cabeça para forçá-lo a entrar na viatura blindada, enquanto outro o “abraçou” e o empurrou para dentro. Enfurecida e em êxtase, a multidão, reunida na Praça José Martí, em Chacaíto (região de Caracas), gritava: “Não se entregue! Não se entregue!”. O povo ergueu sua mulher, Lilian Tintori, para se despedir com um beijo. Ela lhe entregou um crucifixo. Às 12h24 (13h54 em Brasília), depois de fazer um discurso pelo qual foi ovacionado, Leopoldo López, líder do partido de oposição Voluntad Popular, passou a ser considerado preso político.

Cinco horas depois, estava diante de um juiz, em uma sala do Palácio da Justiça, acompanhado do presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello. Acusado de oito crimes, incluindo terrorismo e homicídio, o economista formado pela Universidade de Harvard passou a noite no Centro de Processados Militares de Ramo Verde, em Los Teques, a 32km de Caracas. López deve retornar ao tribunal ao meio-dia de hoje (13h30 em Brasília). As autoridades culpam-nos pelas três mortes nos protestos de 12 de fevereiro. O tiro disparado pelo governo de Nicolás Maduro pode ter atingido o pé do próprio presidente. Segundo analistas, a prisão vai potencializar apoio à oposição, fortalecer a imagem de López e desgastar a reputação do sucessor de Hugo Chávez. Marchas de solidariedade ao opositor ocorreram em várias cidades, entre elas Barquisimeto, Mérida e Valência, onde uma mulher foi baleada.
Antes de se entregar à GNB, López utilizou um megafone para falar aos simpatizantes, muitos dos quais usavam branco. “Eu tinha a opção de partir, mas não sairei nunca da Venezuela. Outra opção era ficar escondido na clandestinidade, e nada temos a esconder”, declarou. “Se minha prisão permitir à Venezuela despertar definitivamente, (…) ela valerá a pena”, acrescentou. Vereador em Caracas e coordenador político nacional adjunto do Voluntad Popular, Freddy Guevara estava ao lado de López. “Uma comitiva de delegados o acompanha. Nossa luta vai prosseguir. O povo venezuelano não vai retroceder”, afirmou ao Correio, por telefone. De acordo com ele, a batalha não se trata apenas de Leopoldo, mas de “um sistema decidido a acabar com pensamentos independentes, antidemocrático e ineficiente, que levou a Venezuela aos maiores índices de inflação e de pobreza da América Latina”.

Para José Vicente Carrasquero Aumaitre, cientista político da Universidad Simón Bolívar (Caracas), a rendição foi um “impactante ato de comunicação política”, que vai potencializar, de modo importante, a imagem do opositor. “Ao mesmo tempo, surtirá efeitos negativos na debilitada imagem de um governo incapaz de resolver problemas econômicos e sociais muito graves”, admitiu à reportagem. Ele classifica as acusações contra López de “aventura comunicacional”, voltada a desprestigiar o líder do Voluntad Popular. “Os resultados foram contraproducentes. Em vez de sair do país, López enfrentou a situação.”

[As citações de economistas e da Universidade de Harvard visam dar credibilidade à notícia e valorizar a importância de Leopoldo López, um empresário rico dos negócios de petrodólares]

Publica La Voz, jornal oposicionista:

Maduro: Cuidamos la vida de Leopoldo López

El jefe de Estado dijo que el líder opositor fue llevado por el presidente de la Asamblea Nacional, Diosdado Cabello, ante las autoridades para preservar su integridad física, porque según la información que maneja el Gobierno, el dirigente de Voluntad Popular sería objeto de un atentado

“Para que ustedes vean lo que hace la revolución para garantizar la paz. Nosotros terminamos cuidando la vida de Leopoldo López”, sostuvo el presidente Nicolás Maduro, al señalar la tarde de ayer que “en este momento el compañero Diosdado se dirige, él manejando su carro, está llevando a una cárcel fuera de Caracas a Leopoldo López para que responda ante la justicia”, dijo Maduro en un acto ante seguidores. El coordinador general de Voluntad Popular, fue trasladado al Cenapromil, cárcel militar ubicada en Ramo Verde, Los Teques
El gobernante aseguró que en la madrugada del martes se llegó “a un acuerdo amigable para cumplir la ley” entre el Gobierno y el dirigente opositor “y Leopoldo López aceptó entregarse en paz a la justicia venezolana”. “Y eso es lo que hicimos hoy”, señaló y dijo que el opositor “tiene que responder ante la Fiscalía, ante los tribunales y las leyes de la República, por sus llamados a desconocimientos de la Constitución”.
El presidente también dijo estar seguro de que los padres de López, así estén en su contra, saben que su Gobierno “le salvó la vida” a su hijo, al insistir en que existe un plan de Estados Unidos para generar conflictos en Venezuela que terminen en un golpe de Estado.
Ayer una marcha de trabajadores oficialistas se dirigió hasta el palacio de Miraflores, a cuyas afueras el mandatario nacional firmó el contrato colectivo del ramo petrolero.

 

Para não ser preso pela Justiça da Venezuela, Lepoldo López se entrega

A TV Globo, que faz a propaganda do golpe contra o presidente eleito da Venezuela, noticia: O líder oposicionista Leopoldo López se entregou, nesta terça-feira (18), à polícia, em um dia que teve manifestações favoráveis e contrárias ao governo.

Assim como prometeu ele se apresentou na praça, diante dos manifestantes que atenderam ao chamado para protestar. A maioria foi de branco em sinal de paz.

Leopoldo falou para os partidários...
Leopoldo falou para os partidários…
... beijos a esposa...
… beijou a esposa…
... e se entregou
… e se entregou

Vinha sendo procurado pela polícia desde a semana passada. Acusado de assassinato, terrorismo e de conspiração contra o governo.

Nesta terça-feira (18), ao lado da mulher, López pediu aos manifestantes que permaneçam nas ruas.
“Cada venezuelano que quer mudança deve se reunir aos demais de forma organizada e não violenta. Juro a vocês que logo teremos uma Venezuela livre e democrática”, gritou López diante da estátua do herói da independência cubana Jose Martí.

Ainda a TV Globo: E por toda parte, militares armados. Especialmente nas vias de acesso ao Palácio Presidencial de Miraflores. Nem foi preciso perguntar a um motorista o que ele pensa: “Maduro tem que cair”, concluiu.
“Aconteça o que acontecer, que seja sem derramamento de sangue”, disse uma venezuelana.

O QUE A GLOBO ESQUECE

O ministro da Justiça da Venezuela disse para Leopoldo López: “Eu não ordeno prisão e não sou juiz”.

É. Em um país democrático quem manda prender é a justiça.
Assim aconteceu com López. Ele se entregou para deixar de ser fugitivo da justiça.

Rodríguez Torres a Leopoldo López: «Yo no emito órdenes de captura ni soy juez»

El ministro para las Relaciones Interiores, Justicia y Paz (MIJP), Miguel Rodríguez Torres, manifestó este lunes que Leopoldo López no tiene nada que buscar en la sede del Ministerio a su cargo.

«Creo que se fumó una lumpia, porque tiene que entender que yo ni emito órdenes de captura, ni soy juez de la República, éste es un Estado donde cada institución tiene un rol, quien tiene la autoridad de la investigación es el Ministerio Público (MP), que se presente en otro lado porque el ministerio no tiene nada que ver con la orden que se emitió en su contra, que asuma su responsabilidad ante el país», expresó el Ministro durante la transmisión de su programa radial A Toda Vida Radio, en Radiorama Estéreo, al referirse a la intención de López de ir a la sede del MIJP en Caracas.

El Ministro destacó que la supuesta marcha convocada por López que pretende arribar al MIJP debe contar con un permiso que emite la Alcaldía del municipio Libertador del Distrito Capital, dijo en nota de prensa del Ministerio.

Rodríguez Torres indicó que hoy estará presente en una reunión del Consejo Federal de Gobierno para atender el tema de seguridad.

«Deben asistir todos los gobernadores de oposición porque es una reunión donde no hay exclusión de ninguna naturaleza, presentan sus proyectos, ideas y propuestas, es un espacio donde se encuentra el Gobierno nacional con todos los gobiernos regionales y municipales, para aprobar recursos que permitan abordar los distintos problemas de los estados».

Germán Yépez: derecha desarrolla condiciones para un golpe de Estado

No es casual para el profesor e historiador Germán Yépez que estén intentando desarrollar las condiciones previas a un golpe de Estado, como promover el desabastecimiento de los productos de la cesta básica y agudizar el contrabando de extracción.

En una entrevista para El Informativo de Radio Nacional de Venezuela (RNV), señaló que el sector empresarial también tomó parte en el plan desestabilizador que se está gestando en contra de los venezolanos, ya que la asignación de divisas a las compañías nacionales para la importación de productos está siendo orientada en función de intereses personales.

«Podemos ver cómo el sector farmacéutico desde hace unos años viene restringiendo la distribución de productos», sector que cuenta además con una tasa preferencial de cambio a Bs. 6,30, con un subsidio.

«Luego con la escasez artificial de alimentos y productos, intentaron crear, por una parte las condiciones para que la población en general se enardeciera y se estresara, para que unos salieran a las calles a asaltar los comercios, sin embargo el nivel de conciencia política y análisis no ha hecho posible ese esquema».

Al no darse esta situación, comenta Yépez, es cuando los grupos radicalizados, conformados por Leopoldo López, María Corina Machado y Antonio Ledezma, usan a los activistas estudiantiles para que salgan a la calle a generar violencia justo este 12 de febrero Día de la Juventud.

“¡Qué se vayan a conspirar a Washington!”

 

PORTADA LA VOZ

El canciller venezolano, Elías Jaua, denunció este lunes injerencia del gobierno de Estados Unidos tras las protestas estudiantiles de los últimos días y reveló los nombres de los tres funcionarios de la embajada en Venezuela a quienes dio 48 horas para abandonar el país.

“Nuestro gobierno ha declarado como personas no gratas y a partir de este momento tienen 48 horas para abandonar el país, a la funcionaria Breean Marie Mc Cusker, segundo secretario ejerciendo funciones de vicecónsul en Venezuela; al ciudadano Jeffrey Gordon Elsen, segundo secretario ante la embajada de Estados Unidos en Caracas, quien también ejerce funciones de vicecónsul; y a Kristopher Lee Clark, segundo secretario”, dijo Jaua en rueda de prensa.

La expulsión de tres funcionarios consulares estadounidenses había sido anticipada la noche del domingo en cadena nacional por el presidente Nicolás Maduro, quien se abstuvo de identificar a los diplomáticos concernidos. “¡Qué se vayan a conspirar a Washington!”, había dicho el mandatario.

El canciller justificó la medida contra los diplomáticos por su participación en “la organización y promoción de estos grupos (estudiantiles) que hoy intentan generar la violencia en Venezuela”, precisó.

También el domingo, el gobierno venezolano emitió un comunicado en el que acusó a Estados Unidos de intentar “legitimar intentos de desestabilización” contra el gobierno venezolano, en referencia a un comunicado difundido el sábado por el secretario de Estado, John Kerry, donde aseguró estar “profundamente preocupado” por las “crecientes tensiones y la violencia en Venezuela”.

Se a intenção é um golpe militar, não sabemos

por Luis Fernando Mifô

manipulação persuasão mídia imprensa pensamento opinião

 

 

Alguns dos maiores trunfos de um cidadão para evitar que ele seja manipulado são a consciência, o senso crítico, a informação e o cuidado na hora de absorvê-la. O que quero dizer com isso? Bem, é fato que muitas das pessoas que estão participando das manifestações desde que elas começaram há mais de uma semana, inclusive as que participaram ontem em Cajazeiras-PB, não têm uma exata noção de por que estavam ali, o que está realmente acontecendo nesse momento no Brasil, quais as vantagens dessa mobilização e quais os perigos que ela anuncia, pelo que exatamente estamos lutando e de que maneira devemos lutar. E é aqui que se apresentam os riscos. Mobilizações populares aleatórias, indefinidas, inconsequentes, sem pautas organizadas, sem unidade, é um prato cheio para golpes de todas as espécies, golpes midiáticos, golpes políticos e, o pior deles, golpes militares. Um alienado que fica em casa com a bunda no sofá achando que está tudo bem enquanto assiste ao jogo da seleção, não é tão diferente do sujeito que vai para a manifestação apenas pelo ôba-ôba, para pintar a cara e desfilar com cartazes. Estar bem informado e consciente é importante para saber que rumos a mobilização está tomando e, consequentemente, que rumos o país pode tomar por causa dela. Além disso, ajuda a identificar os infiltrados. O papel desses tais infiltrados é estabelecer a desordem no movimento. Para isso eles estampam suas bandeiras partidárias, alguns promovem quebra-quebras e vandalismos. Para isso eles confundem as informações. Criam movimentos falsos e fascistas. Desviam a rota da caminhada. Dividem a massa em outros grupos. A intenção dessas e outras ações é promover um certo caos, que se tomar proporções insustentáveis, abre as portas para uma Direita que, historicamente, usa sempre a mesma justificativa para armar um golpe: restabelecer a ordem.

Tem muita gente, inclusive eu, temeroso de que essa violência que tomou conta das manifestações, promovida por grupos menores, é verdade, esteja sendo articulada por forças superiores. Se a intenção é um golpe militar, não sabemos. Se isso pode acontecer novamente no Brasil, em pleno século 21, vai saber! Seja o que for, nossa preocupação agora (que eu posso chamar, em termos gerais, de próximo passo) é nos tornar cada vez mais cidadãos politizados para compreendermos melhor as articulações da Esquerda e da Direita e saber como podemos rechaçar possíveis tentativas de golpes, seja qual for a espécie. Vamos além. Nos tornemos cidadãos mais politizados para cobrar com razão e conhecimento de causa nossos direitos, para reivindicar nossos deveres e os deveres dos políticos que elegemos, para sabermos se e onde estão aplicando os impostos que pagamos, para cobrarmos nosso troco. A corrupção da classe política, da mídia e o empobrecimento da nossa cultura só chegou a esse ponto que vivenciamos hoje porque nós permitimos. Nós, durante décadas alienados em nossos sofás, gritando gol, rebolando a bunda, lendo a Veja, a Capricho, ouvindo toda sorte de merdas nas emissoras de rádios e iPods da vida, vendo toda sorte de bostas na TV, donas das nossas salas, burgueses ou não. (Transcrevi trechos)

 não ao golpe

Rafael Correa: “La dolarización de nuestra economía es una traba para cualquier proceso integracionista y de liberación comercial”

El mandatario habló de la Argentina, el Mercosur, la dolarización, la ley de medios, la reforma judicial, el legado de Chávez, el modelo económico, el golpe fallido y las caracteristicas de la oposición.

por Mercedes López San Miguel

 

Correarafael

–¿La dolarización de la economía ecuatoriana es una traba para la incorporación de Ecuador al Mercosur?

–La dolarización de nuestra economía es una traba para cualquier proceso integracionista y de liberación comercial, porque la dolarización significa establecer otra política monetaria. Un país que va hacia un mercado común, si tiene problemas se deprecia su moneda. Nosotros no tenemos moneda nacional, así que todo esto hay que pensarlo. La entrada al Mercosur nos exige eliminar muchos aranceles y subir otros; estamos haciendo el análisis del beneficio que tendríamos para presentárselo a los miembros del Mercosur para ver si hay perjuicios y nos pueden dar compensaciones, sobre todo considerando que Ecuador no tiene moneda nacional. A nosotros nos interesa mucho integrar el Mercosur y, modestia aparte, al Mercosur le interesa mucho integrar a Ecuador, porque sería un país con costa en el Pacífico. Y además, porque tenemos cercanía ideológica con el bloque.

–Cuando lo comparan con Hugo Chávez, y lo ven a usted como un sucesor en cuanto a liderazgo en la región, ¿qué contesta?

–Que se dejen de opinar un poquito. Yo creo que hablo en nombre de Cristina, de Evo, no buscamos nada para nosotros, como eso de ser un sucesor. Estamos para servir a nuestros pueblos, no sólo a la patria chica, Ecuador, si no, a la patria grande. Estaremos donde nos necesiten nuestros pueblos, sea como presidentes o en otras funciones.

–El Atpda (acuerdo de preferencias arancelarias con EE.UU.) vence dentro de poco. Perú y Colombia ya tienen tratados de libre comercio con EE.UU. ¿Qué va a hacer Ecuador?

–También está Bolivia. Las preferencias arancelarias nacen como una compensación por la lucha contra las drogas. ¡A que los países andinos tienen responsabilidad porque son los mayores productores de droga! Estados Unidos no dice nada de la responsabilidad que tienen por consumirla. Eduardo Galeano dice que las luchas contra la droga son compartidas: nosotros ponemos los muertos y ellos las narices. La Atpda nació en la administración Clinton como compensación en esa lucha contra las drogas que es extremadamente cara, que es una causa de la humanidad. Pero nosotros tenemos otras causas como la miseria, como niños sin escuelas, familias sin hospitales. Es una nueva forma de presión para los países que no se portan bien de acuerdo con la mentalidad de Estados Unidos. Cada año tenemos que estar con esta zozobra de si nos extienden las preferencias arancelarias. Si las extienden, bien, si no, sabremos salir adelante.

–Ahora que tendrá mayoría en el Legislativo usted ha dicho que una de las prioridades será la aprobación de la ley de comunicación. Sus críticos señalan que la misma crea un organismo gubernamental que regula contenidos y sanciona a los medios que difundan contenidos discriminatorias. ¿Cómo se garantiza la plena libertad de expresión?

–Usted no me va a creer lo que yo le voy a decir: yo no conozco el proyecto de ley. Esa fue una orden constitucional aprobada por el pueblo ecuatoriano en las urnas. Así como la prensa dice que esta ley se va a meter con los contenidos, no apoya el cumplimiento de la Constitución del 2008, que fue aprobada con el 63 por ciento de los votos y que impulsa una nueva ley de comunicación. La prensa la bloqueó sistemáticamente con sus cómplices en la Asamblea, usted sabe que hay asambleístas cómplices de los poderes fácticos. En todo caso, es una iniciativa legislativa que no conozco y ya le avisé al presidente de la asamblea que si va a tratarse el proyecto le pido una reunión para ver que no haya mayores vetos. Aquí hay que buscar un equilibro adecuado: controlar los abusos de la prensa, pero sin que se caiga en censura previa. Aquí en Ecuador sí hay ley de medios, una ley de la época de la dictadura, claro, sólo para medios audiovisuales e impresos. Y tiene concejo controlado completamente por el Ejecutivo, que puede hasta suspender canales de televisión. Entonces han inventado la patraña de que se quiere ahora controlar cuando tenemos que cambiar una ley de la dictadura.

–En el caso de los medios opositores, ¿cree que aprendieron alguna lección tras el intento de golpe del 30 de septiembre y su cuestionada cobertura?

–No. Todavía siguen negando que el 30 de septiembre (de 2010) existió. Increíble. Algunos, hace poco, publicaron una caricatura diciendo que el intento de golpe fue un invento: que las amenazas de muerte y los tiros contra el carro fueron un invento. Créame que existen un sectarismo y fundamentalismo en algunos medios, que como dice Cristina Fernández, son medios de oposición. Pero ni siquiera asumen su responsabilidad política, sino que cuando se los quiere hacer responder por sus posiciones políticas, ahí son medios de comunicación que piden que no los toquen. Estos señores bloquean una ley de comunicación que fue respaldada en el referéndum de 2011, para que no queden dudas de que el pueblo dijo que quiere esa ley. Y la siguen bloqueando.

–Otro de los proyectos que usted mencionó como fundamentales es el Código Penal. Sus detractores afirman que se criminaliza la protesta. ¿Qué puede decir sobre este punto?

–(Muestra una sonrisa burlona.) Mire cómo es la mala fe, el código actual tiene un problema, tiene una sección que se llama Sabotaje y Terrorismo, donde se castiga a los que cortan caminos, arrojan piedras contra carros, etcétera. Nosotros tenemos que sancionar esas acciones, pero no tendrían que estar en la sección Sabotaje y Terrorismo. Esa tipificación es equivocada y ya está corregida en el nuevo código. Los que sacaron esos slogans de la criminalización de la protesta obtuvieron tres por ciento de los votos, para que vea a quienes representa. La principal preocupación del pueblo ecuatoriano es la seguridad. El actual Código tiene más de 70 años y establece delitos que ya no existen, y no incluye otros que se dan ahora como el sicariato. El nuevo Código Penal fue enviado hace un año a la asamblea, pero para hacerle daño a Correa, para que fracase la lucha contra la inseguridad, que maten a nuestros hijos, que destruyan a nuestra familia, no lo aprueban. Pero gracias al pueblo ecuatoriano ese Código va a salir.

–Cuando dijo este domingo que con algunos dirigentes opositores no iba a dialogar, ¿estaba incluyendo a Guillermo Lasso?

–No. Estamos muy contentos de que se haya consolidado una derecha ideológica, por fuera de una partidocracia saqueadora y corrupta. Lasso tiene un discurso coherente con su ideología, aunque no estemos de acuerdo con ella. La praxis, lo que se dice y lo que se hace. El mismo ha tenido declaraciones muy acertadas, muy decidoras, cuando reconoció la derrota y dijo “somos la segunda fuerza electoral y vamos a inaugurar la oposición en el Ecuador”, está reconociendo que lo que no hemos tenido era una oposición. Bienvenida la oposición democrática. En América latina no hemos tenido oposición democrática, hemos tenido oposición conspiradora. ¡Lucio Gutiérrez apoyó el golpe de Estado del 30 de septiembre! Aquel día los opositores se reunieron en un hotel cinco estrellas a beber whisky importado celebrando la caída del gobierno. Cuando fracasaron en su intento porque el pueblo ecuatoriano salió a la calle a defender la democracia, todavía pidieron una amnistía para todos los asesinos. Lo que dijo Lasso es muy acertado, y es que va a inaugurar una oposición democrática. Hemos tenido golpismo, conspiración permanente, en complicidad con algunos medios de comunicación.

 

Miles de ciudadanos estadounidenses protestaron contra la “Escuela de Asesinos”

 

 

 

Con un detenido, quien arriesga hasta seis meses de prisión, terminó este domingo 18 de noviembre las actividades contra la Escuela de las Américas, en Columbus, Georgia, donde opera actualmente la academia militar dependiente del Comando Sur.Nashua Chantal, de 60 años de edad, fue arrestado por la policía militar después que cruzó la reja con alambres de púa que separan el fuerte militar de la vía pública.

El activista llevaba un letrero que decía “no más estudios para la guerra”. Será procesado por una Corte Federal enfrentándose hasta seis meses en prisión -como le ha sucedido a otros centenares de ex prisioneros de conciencia que han osado ingresar a la base militar- por su valiente acto de desobediencia civil.

Junto a Nashua fueron miles los activistas estadounidenses y latinoamericanos quienes llegaron este fin de semana a protestar en las mismas puertas de la Escuela de las Américas -ahora denominada Instituto de Cooperación y Seguridad del Hemisferio Occidental (WHINSEC en inglés)- para decir “no más Escuela de Asesinos”.

Las actividades contaron con músicos de la talla de Emma y revolución Rebel Díaz.

Recordemos que la La Escuela de las Américas, que es operada por el Ejército de los Estados Unidos, fue fundada en 1946 en Panamá con el objetivo de entrenar a soldados latinoamericanos en técnicas de guerra y contrainsurgencia.

Por sus aulas han pasado más de 65.000 alumnos, muchos de los cuales han resultado ser destacados violadores de los derechos humanos en sus propios países. Así lo han demostrado en Chile, Guatemala, Argentina, Perú, Uruguay, Nicaragua, El Salvador, México, Honduras, entre otros.

Más de una decena de países continúan enviando sus tropas a la cuestionada academia militar. Según datos de la misma WHINSEC, el año 2011 se entrenó en la Escuela de las Américas a 21 soldados de Brasil, 142 de Chile, 512 de Colombia, 121 de Perú, 96 de Honduras, 54 de Panamá, 58 de El Salvador, 10 de Guatemala, 16 de México, 36 de Costa Rica, 37 de República Dominicana y 15 de Paraguay, entre otros.

POR QUE O BRASIL CONTINUA A MANDAR ALUNOS? 

 

 

DITADOR FEDERICO FRANCO

Assumiu o governo do Paraguai o ditador Federico Franco, direitista, indicado pelo senador Blas Riquelme. Tem cara de palhaço. Pinta de palhaço.

Ditador Federico Franco
Ditador Federico Franco

Não é uma gracinha?

O usurpador Federico Franco com a faixa presidencial
O usurpador Federico Franco com a faixa presidencial

Pobre Paraguai! Começou a ditadura dos ruralistas.

Organizaciones sociales y campesinas anuncian resistencia pacífica

 

Asunción, IP Paraguay – Una resistencia pacífica e indefinida en contra de la destitución de Fernando Lugo como presidente de la República anunciaron los miembros del Frente para la Defensa de la Democracia que hablaron de protestas en todo el país.

Antes de la confirmación de la destitución de Fernando Lugo, los manifestantes que se mantenían reunidos en las plazas junto al Congreso anunciaron que no reconocerán al nuevo gobierno producto del juicio político y conformaron un frente denominado de “Defensa de la Democracia”.

Las cerca de diez mil personas que se mantuvieron concentradas en Asunción anunciaron que a partir de la concreción de la destitución de Lugo se va a ejercer una resistencia pacífica y que esta medida se desarrollará en todos los departamentos del país.

El frente está constituido por todas las organizaciones campesinas, centrales obreras, grupos indígenas y los partidos y movimientos políticos reunidos dentro del Frente Guasú.

 

Nacionalismo versus golpismo

Todo presidente nacionalista e patriota, nas Américas do Sul e Central e México, que tente combater a corrupção e a desigualdade social, estará sempre ameaçado pelas forças golpistas da direita no judiciário, no legislativo, nas forças armadas, apoiadas e financiadas pelos empresários e banqueiros, igreja católica da TFP e imprensa tradicional.

A tentativa de sequestro e assassinato do presidente Rafael Correa do Equador completará um ano neste próximo dia 30. Publica hoje o jornal Telégrafo:

COMO CIUDADANO Y MIEMBRO DEL GIR FUE DECLARADO HÉROE NACIONAL
Froilán Jiménez no tenía por qué ser asesinado

Viteri Jiménez suenan como los dos apellidos de una persona, pero en realidad es el primer nombre del policía más conocido como Froilán Jiménez Granda, caído el 30 de septiembre del año pasado cumpliendo su labor en el rescate del presidente Rafael Correa.