É uma operação policial com dor. Com tortura. Que assédio moral é tortura psicológica.
Além de stalking.
Escreve Fernando Brito: “O relato repugnante enviado a Paulo Henrique Amorim sobre as condições em que estão sendo mantidos há três meses os detentos – sem condenação ou julgamento – da Operação Lava Jato se configura em um escândalo de proporções internacionais”.
Escreve Janise Carvalho: “Essa denúncia é muito grave precisa ser investigada urgentemente, e caso se comprove a veracidade, esse juiz “murrinha” deve ser não apenas afastado, mas punido. Porque tudo isso é só pra conseguir DELAÇÃO SOB ENCOMENDA, mirando a presidenta Dilma!”
Parece que a dita dura já começou. Em uma democracia verdadeira, os três poderes – o judiciário, o legislativo e o executivo – agiriam.
Trata-se de uma violação dos direitos humanos. Nenhum preso, pobre ou rico, merece um tratamento desumano e cruel.
Uma operação que vem sendo manipulada politicamente. E que virou propaganda da imprensa golpista.
A Justiça justiça esclareça se a Operação Lavo Jato visa destruir a frágil e noviça Democracia brasileira, e roubar a Liberdade do povo com o retorno da ditadura, conforme os modelos vitoriosos aplicados em Honduras e Paraguai. Um modelo que, em recente entrevista, sem pejo, imoral e traiçoeiramente foi proposto pelo ex-presidente Fernando Henrique.
Acrescente-se que pesa sobre togados e policiais da Lava Jato outra denúncia grave: de que são fanáticos simpatizantes do PSDB, partido de FHC, com participações, na campanha presidencial, favoráveis ao derrotado candidato Aécio Neves.
Desde la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo- CLOC en la Vía Campesina, reiteramos nuestra solidaridad permanente con las hermanas y hermanos del Pueblo de Paraguay. Reafirmamos nuestra solidaridad con los compañeros campesinos, presos políticos de la masacre de Marina Kue – Curuguaty, que llevan 54 días de huelga de hambre.
Las organizaciones campesinas venimos difundiendo lo sucedido previamente a la Masacre de los campesinos y campesinas en el Paraguay, así como los diversos informes de violaciones a los Derechos Sociales, Economicos, Culturales, alimentarios de la población y en especial de los campesinos acompañados con una sistemática violencia por grupos de sicarios que han venido asesinando a líderes campesinos.
A onda de manifestações libertárias, em vários países, pode ter um final infeliz: a queda de um presidente eleito substituído por um governo de transição, um presidente títere do capitalismo estrangeiro, ou por um ditador militar.
Os sonhos da Praça da Libertação no Egito estão hoje controlados pelos punhos de um general. O mesmo destino previsto para a Ucrânia.
Na América do Sul tudo começou com um golpe do judiciário em Honduras. No Paraguai, com um golpe parlamentar. O que a direita apronta para a Venezuela?
Ucrânia entre o luto, a reconstrução e a sombra da violência
por Paulo Moura/ Público, Portugal
Maidan, 10 da manhã de segunda-feira. Um casal jovem de surdos-mudos conversa por gestos com cravos vermelhos nas mãos. O que estão a dizer relaciona-se com o pequeno monumento no chão, lembrando que ali caiu um dos mártires. Depositam as flores entre milhares de outras. Cada um dos mais de 80 manifestantes assassinados pela polícia tem o seu memorial no chão, que começou por ser uma fotografia, duas velas e por vezes um pouco de sangue, mas não pára de alastrar em flores.
Palco da Maidan, 10h30 da manhã. O líder do Sector Direito, o mais proeminente grupo de extrema-direita do país, consegue uns minutos de tempo de antena para exortar a assistência a ir manifestar-se em frente ao Parlamento. “Temos de obrigar os deputados a aprovarem uma lei libertando todos os presos políticos”, disse Igor Krivoruska, um homem baixo, de fato de treino preto. Na véspera, o seu grupo tinha tentado atacar a prisão de Lukianska, para libertar os presos, mas optaram por vir ao palco tentar mobilizar mais gente. A seguir ao curto discurso de Igor, os padres ortodoxos voltaram aos seus cânticos.
Edifício da Câmara Municipal de Kiev, 11 da manhã. Três rapazes envergando pesadas armaduras feitas com protectores de canelas, braços e peito (emprestadas do hóquei, râguebi e esgrima) aproximam-se de um balcão: “Queremos ir embora”. A voluntária começa a preencher um papel. Os rapazes têm o ar extenuado de quem viveu uma guerra. “Lviv”, respondem à funcionária. A revolução está feita, querem regressar à sua terra. Ela continua a preencher o papel.
O enorme e monumental edifício da Câmara, na Avenida Kreschatik, está ocupado pelos serviços de apoio dos manifestantes de Maidan. Corredores e salões inteiros albergam manifestantes que vieram de outras regiões, e que vivem aqui, em pequenos alvéolos de mantas e caixotes. A organização foi lesta a providenciar autocarros para os trazer a Kiev, deu-lhes guarida e alimentação, treino militar e armas rudimentares. Agora tem de lhes organizar o regresso. A funcionária entrega aos rapazes da grande cidade do Oeste dois folhetos com números e manda-os para uma sala de espera.
Noutras divisões funciona um hospital, noutras uma cantina, os serviços burocráticos, etc. Galia Radziervska, 34 anos, está a receber pessoas atrás de um computador. “Damos informações sobre os que morreram, ou os que foram feridos”, diz ela, em português. “Temos médicos, medicamentos, roupas. Há autocarros para levar as pessoas para as suas terras”.
Galia trabalhou dois anos em Portugal. Voltou porque o marido não conseguiu emprego nem papéis de residência. É esteticista de profissão, mas não tem emprego na Ucrânia. Trabalha aqui como voluntária. “Recebemos muito dinheiro, de donativos, mas é todo para financiar os protestos”.
Meio-dia. Perto da câmara um jovem alto, louro e muito magro encosta-se a uma parede para não cair, exangue. Tem o rosto pisado e um olho ensanguentado, um braço inchado e negro. Pensou que os ferimentos iam sarar, depois de ter sido, há dias, espancado pela Berkut, a polícia especial do regime. Afinal agravaram-se. Veio até aqui para procurar ajuda médica, mas agora não quer entrar. “Tenho medo que me entreguem à Berkut”, diz ele. Não acredita que a revolução tenha triunfado.
Museu Histórico de Kiev, duas da tarde. Num cubículo do segundo andar do edifício agora ocupado pelos serviços da autodefesa de Maidan, decorre uma reunião de mulheres. “É preciso limpar e arrumar a Praça. Temos de distribuir tarefas”, diz Anna Kavalienko, 22 anos, a chefe desta unidade de autodefesa, o Sotnia número 39. Os sotnia são os grupos de base, militarizados, que executaram a revolução. Este é o primeiro constituído por mulheres.
“Como podemos preparar-nos para acções violentas, como atacar o Parlamento?”, pergunta uma jovem morena de olhos claros.
“Nesta fase já não vamos atacar coisa nenhuma. A revolução está feita. Agora, temos de mudar para o modo pacífico. Já não estamos em modo de guerra, lamento. Não vamos para o Parlamento, porque acabou, já é nosso. O que há agora a fazer é reconstruir. Cada uma tem de escolher uma tarefa”, responde Anna à rapariga visivelmente decepcionada. Só deixaram entrar as mulheres quando a revolução tinha terminado.
Das 14 presentes, dez têm menos de 30 anos. Mas é Vira Schved, 49 anos, a primeira a oferecer-se para uma tarefa. É pedreira free-lance, de profissão, portanto oferece-se para reparar o edifício onde agora todas elas trabalham e vivem, que foi incendiado e não tem água nem electricidade.
“Vamos trazer os nossos homens para casa”, lê-se à porta da sala do Sotnia 39. A seguir à reunião, o grupo de mulheres entra num autocarro para uma visita à mansão de Ianukovich. “É preciso fazer um vídeo do local para mandar para as regiões do Leste, antes das eleições”, dissera Anna.
Parlamento, cinco da tarde. O grupo de combatentes do Sector Direito, depois de horas a gritar e a bater ritmadamente com os bastões nos escudos, conseguem entrar à força no Parlamento. Um deputado vem falar com eles, para evitar mais arruaças. Volta para o hemiciclo e uma hora depois é anunciado no ecrã de Maidan que o Parlamento aprovou a libertação dos presos políticos.
Avenida Michail Krutchev, 8 da noite. O grupo de Igor marcha em direcção a Maiden entoando um velho hino nacionalista. “Veja isto! É o nosso troféu!”, grita um dos combatentes da brigada Sector Direito exibindo uma estrela de cristal roubada a um lustre do Parlamento. “Não nos queriam ouvir, mas acabámos por conseguir. A lei está aprovada”.
O grupo marcha arrastando as botas, os escudos, as armaduras. Igor vai à frente a dar ordens. Manda-os parar, ajoelhar como templários medievais e dizer uma oração cheia de referências a antepassados que colaboraram com os nazis. Voltam a marchar, param, para Igor atender o telemóvel. Marcham de novo, instalam-se na primeira fila da assistência do palco de Maidan. Precisam de esperar quase uma hora que os padres acabem os seus cânticos e discursos, que por acaso eram sobre a necessidade da paz. Depois lá entra Igor, anunciando o seu feito. “Finalmente, hoje muitos pais vão poder abraçar os seus filhos. A família é o que há de mais importante na Ucrânia”, disse ele, antes de colocar como cenário do palco a sua bandeira com uma suástica.
Tenho procurado desvendar a trama. Que tem por trás a mesma Escola das Américas. O Brasil continua enviando alunos. Não entendo porque Dilma permite.
A conspiração visa derrubar os presidentes da Venezuela, Bolívia, Equador, Argentina e Brasil.
A nova onda nazi-fascista começou em Honduras. Partiu da justiça, para empossar um milico. O golpe do Paraguai foi parlamentar.
Não concordo com a lista de Carlos Chagas. Mas “há qualquer coisa no ar, além dos aviões de carreira.”
VAMOS AOS FATOS
por Carlos Chagas
Seria bom não partir para a negativa absoluta por conta da nova disposição de muitas peças nesse xadrez do absurdo, porque o tabuleiro e as peças são as mesmas. Antes de rir e chamar de perturbado quem ouse fazer um raciocínio assim, seria bom atentar para os fatos.
Claro que não serão as Forças Armadas a prestar-se ao papel de algozes das instituições democráticas, mas aí estão as forças sindicais mancomunadas com as forças econômicas, dispostas, ambas, a sacrificar qualquer aparência de legalidade institucional em favor de seus interesses. Diante da proximidade de alterações fundamentais no modelo neoliberal e globalizante de ganhar dinheiro, quem duvida de que as classes privilegiadas deixariam de apoiar um golpe para trazer o Lula de volta, se está assentado na ilusão das massas?
Se Dilma e Aécio vierem a prometer, em suas campanhas, acabar com a farra da especulação financeira, com a malandragem das privatizações, os privilégios das elites e a predominância dos interesses internacionais sobre a soberania nacional, estarão abrindo o caminho para o Lula.
Caso anunciem a hipótese de limitar o lucro dos bancos, ou de suspender o pagamento da dívida interna para a realização de ampla auditoria, acontecerá o quê? Mais ainda, se apontarem como saída para extinguir a exclusão social que ainda atinge milhões de brasileiros o estabelecimento do imposto sobre grandes fortunas, ou a participação efetiva dos empregados no lucro das empresas, quem sabe até a taxação do capital estrangeiro especulativo e predador, hesitariam os prejudicados em golpear o processo democrático?
No fundo de tudo, é claro, surgirá alguém que, “em nome da prosperidade, das legítimas aspirações do povo, da paz política e social, da unidade nacional” se disponha a encarnar os privilégios de sempre. Esse alguém já existe. Terá encomendado aos seus companheiros de plantão pareceres a respeito da possibilidade de atropelar Dilma, eliminar Aécio e, por mais sutileza que possa haver em manobras modernas para a obtenção de velhos objetivos, sua motivação permanece a mesma: o poder. Pode vir por aí um outro golpe de 37, mesmo à avessas.
Desta vez, sabe-se também de onde provirá o gesto que mata. Quanto à palavra que salva…
Pusieron a un fiscal tierras-malhabidas a investigar la más grande matanza de campesinos de nuestra historia democrática, caídos en la lucha por recuperar, justamente, tierras estatales usurpadas por la familia Riquelme.
por Jorge Gonzalez
Los acontecimientos de Marina Cue (Curuguaty) componen uno de los momentos más turbios y controversiales de nuestra historia, hasta el punto de que sobre él descansa la justificación de un Golpe de Estado. Ese es el peso que tiene, y el que sienten sobre sí los 12 presos y presas víctimas de la injusticia, de la venalidad del sistema fiscal y judicial de Paraguay. Ese es el peso que sienten las viudas, hijas, hijos, madres, padres, hermanas de los caídos. De alguna manera lo sienten todas las organizaciones sociales democráticas.
La Fiscalía General del Estado y el Poder Judicial son las instituciones estatales que deben encargarse de esclarecer aquellos acontecimientos, a partir de investigaciones de rigor que sigan todas las hipótesis en juego y que además respeten el debido proceso y otras garantías de detenidos y detenidas.
Sin embargo, actualmente estos son los principales órganos a través de los cuales la clase dominante paraguaya (agroganadera, exportadora, importadora) ejerce su poderío. También cumplen esa función el Parlamento, el Ejecutivo, la prensa empresarial y los propios gremios agroganaderos (exportadores/importadores).
Este último es el sector que acapara el 86% de la tierra cultivable en Paraguay, gran parte de ella robada al Estado en el pasado. Y es el sector económico al cual históricamente -por ese injusto acaparamiento- el campesinado le disputó las tierras a través de ocupaciones y trámites institucionales.
Jalil Rachid, hijo del político colorado Bader Rachid, amigo de Blas N. Riquelme, supuesto dueño de las tierras de Marina Cue, donde se produjo la Matanza de Curuguaty
De estas filas proviene la familia del fiscal Jalil Rachid, y como gran parte de esta clase social, edificó su patrimonio sobre el robo de bienes estatales durante la dictadura estronista, según la investigación sobre los crímenes de entonces, realizada por la Comisión Verdad y Justicia (CvyJ).
El padre del fiscal, el señor Bader Rachid Lichi, referente estronista, figura entre los usurpadores de tierras fiscales en la página 69 del Tomo IV de la CVyJ. A pesar de no ser beneficiario de la Reforma Agraria, esta familia se apropió de 1.498 hectáreas de tierras fiscales en el año 1.986, ubicadas en el distrito de Santa Rosa, departamento de Misiones.
En estos momentos, se juega la interpretación de lo que pasó en Curuguaty (y lo que acarreó políticamente), y hay fuerzas económicas y políticas que intentan imponernos la hipótesis que les exima del crimen que cometieron ayer y hoy. En juego está la historia, otro capítulo de impunidad e injusticia sobre cruces campesinas. ¿Podremos revertirlo?
El periodista Fernando Vidal es trasladado a una clínica en la ciudad de Santa Cruz
Manifestaciones de conmoción y repudio por parte de la población, representantes de la prensa y organismos internacionales despertó la agresión que sufrió el lunes el radialista Fernando Vidal Égüez, de 70 años, que se encuentra internado en terapia intensiva después de sufrir quemaduras en 40% de su cuerpo a consecuencia de un atentado que sufrió mientras entrevistaba a dos comerciantes en la Radio Popular de Yacuiba, que denunciaban un decomiso ilegal de los aduaneros.
Vidal, internado en la clínica Santa María, de Santa Cruz, sufrió ayer una arritmia cardiaca que le dificultó la respiración, postergando una intervención quirúrgica que fue reprogramada para hoy. El médico Javier Palenque informó de que el paciente sufre graves lesiones por las quemaduras de primer y segundo grado.
El atentado ocurrió el lunes, cuando cuatro encapuchados ingresaron a la Radio Popular 95.1 FM para incendiar las instalaciones. Durante el acto, los enmascarados atacaron a Vidal y a la operadora Karen Anze Delgado, esparcieron gasolina y arrojaron fuego. La funcionaria permanece internada en Yacuiba con lesiones en los brazos y en las piernas.
El portavoz del Alto Comisionado de la Organización de Naciones Unidas (ONU), Rupert Colville, condenó el ataque y advirtió que el organismo está preocupado por el número de periodistas que son asesinados por su trabajo.
El asesor especial de Amnistía Internacional, Javier Zúñiga, dijo desde Londres que este ataque es uno de los peores en los últimos tiempos en Bolivia.
Por el caso hay tres detenidos. Ayer acudieron a la audiencia cautelar en Yacuiba, pero se abstuvieron de declarar. Previamente fueron identificados por la operadora agredida como los autores del incendio. Se trata de Eduard Vargas, Freddy Chavarría y José Camacho.
El ministro de Gobierno, Carlos Romero, instruyó investigar los posibles vínculos de los agresores con contrabandistas. “Un mecánico y un taxista no tendrían móviles directos para atacar al periodista ni al medio de comunicación”, dijo Romero.
Por su lado, el viceministro de Coordinación con los Movimientos Sociales, César Navarro, recordó que durante la transmisión se denunciaba a efectivos del Control Operativo Aduanero (COA).
– ¿Cómo se dio tu primer contacto con el presi?
– Fue en un encuentro que tuvimos los integrantes de un reality donde yo participé y duré muy poco. Él había organizado una cena y había muchas famosas ahí.
– ¿Quién organizó la farra?
– Yo creo que fue Zuni (Castiñeira) porque ella lo que tenía más trato con él.
– ¿En esa fiesta ni se hablaron?
– No. Él ya me conocía porque una vez me hizo llamar a través de su abogado que llegó a mi casa (cuando eso vivía en la casa de mamá) y me dijo: “Quiere saber el barbudo por cuánto vas a salir con él”.
– ¿Y saliste?
– No salí con él esa vez. Nos volvimos a ver mucho tiempo después, pero ahí ya contactó conmigo a través de otra persona.
– ¿Qué te dijeron?
– A él le llamó la atención cuando salí en el diario a decir que era virgen de vuelta. Al parecer, quería ser el que me inaugure, pero no se podía porque otro me había pagado la operación.
– ¿Pero al final, saliste con él?
– Y sí…
– ¿Cómo es entrar a Mburuvicha Róga?
– Y hay mucho control; están los guardias que te escoltan desde que entrás hasta que salís. Te piden que apagues el celular, hay mucho control.
– ¿Te acordás si te anotaron en el libro de visitas?
– Para mí que no. No veo porque me tienen que anotar si esas eran reuniones que él hacía para relajarse, no tenía nada que ver con sus labores políticas.
– ¿Después de toda la fama que le dieron sus ex…Cómo calificarías al ex presi? ¿Es realmente mborevi como dicen?
– Mba’e mborevi katu piko. No es la gran cosa. Yo creo que las chicas inventan un poco con tal de figurar.
– Se te escucha medio decepcionada…
– Y ya te digo, es una pérdida de tiempo estar con Lugo, en todo sentido.
– ¿O sea, que duró poco?
– Apenas cinco minutos a reventar estuve con él.
– Volvamos a Mburuvicha Róga… ¿Ahí mismo se armaba el baile?
– Sí. Así como Tinelli tiene el cuarto piso donde él tiene su espacio, en Mburuvicha Róga era el segundo piso, lugar donde Lugo llevaba a las chicas que le gustaba.
– ¿Viste a algún conocido cuando estuviste ahí?
– Había mucha gente que yo no conocía. Pero no lo vi a Marcial Congo por ejemplo; él no estaba. Marcos Fariña la oiko hatãveva en el grupo más cercano del presidente.
El autodenominado “Ejército del Pueblo Paraguayo” prácticamente desapareció de las agendas mediática y gubernamental. Los empresarios agrícolas tampoco parecen ya preocuparse mucho por el que fuera tan solo hace dos meses y medio “el enemigo número 1 del Estado paraguayo”.
EPP – Ejército fantasma de la prensa golpista
Si el lector de internet googlea las informaciones referidas al EPP en el último mes, encontrará solo 13 fuentes que publicaron sobre este grupo armado. Si se molesta un poco más y revisa cada una de estas fuentes, encontrará que apenas dos de estas han destacado la información referida al tema. En el caso del diario ABC Color, que tan solo hace dos meses y medio destacaba en tapa o en sus primeras páginas tres o cuatro veces por semana las noticias del EPP, hoy prácticamente se olvidó del asunto dándole espacios marginales.
El interauta con tiempo podría seguir googleando para comparar las frecuencias y los espacios que los grandes medios dieron al tema EPP en sus escritos, imágenes y audios antes del Golpe Parlamentario que depuso, el pasado 22 de junio, al gobierno de Fernando Lugo. Encontrará que las frecuencias y espacios de destaque del tema EPP antes y después del Golpe, difieren en forma asombrosa.
En las declaraciones de los políticos de los partidos, salvo contados casos, tampoco se escuchan más las tres letras que antes tenian al país al borde del colapso. Ygualmente es notoria la ausencia del EPP en los comunicados y declaraciones de los dirigentes de los empresarios agrícolas nucleados en la ARP, en la UGP, en la Feprinco o en la Asociación de colonos y terratenientes brasileños.
Como en comunicación hay una regla básica que dice “No importa que se publique, sino cómo se publique”, la interrogante no es si se publica o no; la pregunta es ¿Porqué hoy ya no se repite diariamente al país desde las agendas gubernamental, mediática ni empresarial el tema EPP?
El Colectivo de poetas anónimos Apepú Guerrilla emitió un manifiesto sobre el golpe parlamentario en Paraguay
La soja paraguaya golpista y asesina es un vulgar acto de piratería que no paga
impuestos, que vive a costa de comunidades campesinas e indígenas arrasadas, con
pueblos de pronto desaparecidos: calles, escuelas y cementerios; poblaciones enteras
bombardeadas con agrotóxicos. Hombres, mujeres y niños gaseados, secuestrados,
abusados, saqueados, desaparecidos, asesinados.
Son ellos, los mismos: los delincuentes de la Cocaína, Monsanto y Río Tinto; los
traficantes de AK 47, el culto a María, los Narcodólares y el Golpe de Estado. Los que
en las tapas y editoriales de sus diarios descargaron el metano del falso atentado
terrorista en la tragedia del supermercado Ykuá Bolaños, y la honorable necesidad
de la tortura como método reglamentario de apremio policial en plena dictadura. Los
latifundistas rurales y urbanos.
La oligarquía paraguaya anticomunista: la misma que diera asilo y pasaporte a los
criminales de guerra nazis, los pasaportes para los asesinos del canciller chileno
Orlando Letelier. Los mismos que arrancaban niñas a plena luz del día para los
frenéticos miembros de los serviles de la dictadura y el rutinario baño de sangre de
Alfredo Stroessner, cuyo nieto está sentado en este Parlamento, estratégicamente
ausente el día de la votación del golpe.
Los mismos que introdujeron un alambre de cobre en la uretra de Joelito Filártiga
conectado a corriente eléctrica. Los que asaltaron el Colegio Cristo Rey, los que
a punta de pistola arrebataron la firma Pechugón a sus verdaderos dueños. La
siniestra farándula del París – Niza. Los que borraron y siguen borrando la sonrisa
del campo. Los que destrozaron los frescos, inocentes hogares y álbumes campesinos.
Decía Ernest Hemingway que sus ojos nunca se habían abierto del todo hasta llegar
a París. Por qué los niños de las Ligas Agrarias no pueden cerrar los párpados?
Por qué, saben por qué duermen con los ojos abiertos?
Na sessão do Supremo, o procurador-geral Roberto Gurgel leu notícias do Jornal do Brasil, de Luiz Antônio Carneiro, e artigos de Carlos Chagas na Tribuna da Imprensa, sobre os primórdios do caso Mensalão que se tornou a Ação Penal 470.
O procurador preferiu citar fontes confiáveis. Mas o furo jornalístico foi do “jornalista” Carlinhos Cachoeira, que montou uma agência de notícias, formada por profissionais da imprensa e arapongas do extinto SNI.
O furo e/ou repercussão nacional deve-se a Policarpo Jr. da revista Veja, parceiro de Cachoeira nas reportagens publicadas na Veja e jornalões e TV Globo e outras revistas de papel cuchê.
O interessante que o mensalão sempre existiu, e continua a ser praticado nas câmaras municipais, assembléias legislativas e no Congresso. O que pode mudar é a moeda de troca.
Sarney e Fernando Henrique usaram as concessões de rádio e tv. Hoje, praticamente todas, nas mãos de políticos ou laranjas. Certamente que alguns venderam as concessões. Roberto Jefferson, que denunciou o Mensalão na Câmara dos Deputados, foi um dos beneficiados.
Em Pernambuco, Newton Carneiro, deputado estadual, vendia o voto dele ao governo e à oposição. Oposição também compra. Idem empresários e banqueiros. Inclusive as doações para as campanhas eleitorais fazem parte do mercado. Pelas doações, possível prever os votos de todo um mandato de vereador, de deputado estadual, de deputado federal e de senador.
Não é um jeitinho brasileiro. Os lobistas atuam no Congresso dos Estados Unidos. A troika vem pressionando as votações dos congressos da Grécia, de Portugal, da Espanha.
A Monssanto pagou o recente golpe parlamentar do Paraguai.
Uma reportagem típica da Época, Istoé, da Veja: Não separa o joio do trigo. E com a mensagem de um senador, agigantado, apequenar os outros.
Uma ditadura não compra deputados nem senadores. Simplesmente cassa, prende ou mata os dissidentes.
Assim contínuo crente que uma democracia é preferível. Sempre. Existem leis que punem a corrupção nos três poderes. E na imprensa, a liberdade de expressão precisa ser do jornalista e não dos proprietários dos meios de comunicação de massa.