Solidaridad con los campesinos presos políticos de la masacre de Marina Kue – Curuguaty en Paraguay. 54 días de huelga de hambre

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Desde la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo- CLOC en la Vía Campesina, reiteramos nuestra solidaridad permanente con las hermanas y hermanos del Pueblo de Paraguay. Reafirmamos nuestra solidaridad con los compañeros campesinos, presos políticos de la masacre de Marina Kue – Curuguaty, que llevan 54 días de huelga de hambre.

Las organizaciones campesinas venimos difundiendo lo sucedido previamente a la Masacre de los campesinos y campesinas en el Paraguay, así como los diversos informes de violaciones a los Derechos Sociales, Economicos, Culturales, alimentarios de la población y en especial de los campesinos acompañados con una sistemática violencia por grupos de sicarios que han venido asesinando a líderes campesinos.

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Paraguay: A 50 días de la huelga de hambre por…

Golpe Paraguai. Hipótese sobre a estratégia dos EUA

por Flavio Lyra
Ao estimular deposição de Lugo, Casa Branca pode ter procurado cercar Brasil e Argentina, além de criar contencioso em Itaipu
Só ingênuos podem admitir que o golpe parlamentar que destituiu o presidente Lugo do Paraguai, no dia de ontem, não tem o dedo do Pentágono. Essa nova modalidade de golpe, inaugurada em Honduras em 2009, que destituiu o presidente Zelaya, articulada na base aérea que os Estados Unidos mantém naquele país centro-americano, teria sido mais uma vez aplicada com sucesso, ao menos, por enquanto.
É uma grande coincidência que tais fatos ocorram contra governos de esquerda que tentam realizar reformas em favor dos segmentos mais pobres da população, particularmente reformas agrárias. Tanto Zelaya, quando Lugo vinham tentando melhorar o acesso à terra a camponeses secularmente explorados por grandes latifundiários e realizar ações de proteção social aos segmentos mais pobres da população.
Não surpreende a atitude ambígua que o governo dos Estados Unidos adotou, inicialmente, no caso de Honduras e, posteriormente, favorável à substituição do presidente Zelaya. Agora, a história repete-se com o governo dos Estados Unidos achando que a destituição abrupta do presidente Lugo respeitou as regras do jogo democrático, quando nitidamente tratou-se de um conluio dos partidos derrotados na última eleição para livrar-se de um presidente vinculado a causas populares.
É muito provável que o pequeno Paraguai se dispusesse a confrontar as regras do Mercosul e da Unasul, entrando em conflito com seus dois vizinhos Argentina e Brasil, se não contasse com o estímulo e proteção do governo norteamericano. Certamente, que os governos do Brasil e da Argentina vacilaram claramente ao não acompanharem o desenvolvimento da conjuntura política no Paraguai, mormente quando se sabe que Washington estreitou muito suas relações com o Chile, depois do governo direitista de Piñera, e vinha realizando gestões para construir uma base militar no Paraguai. Tem sido denunciada a intenção de estabelecer um cerco a Brasil e Argentina.
Do ponto de vista da oligarquia paraguaia nada mais conveniente do que buscar apoiar-se no grande irmão do Norte para manter seus privilégios em desfavor da maioria do povo paraguaio, pois certamente não contaria com a boa vontade de Brasil e da Argentina, cujas políticas econômicas têm forte conteúdo social.
Agora, o problema está criado, pois estamos ameaçados em interesses muito concretos como é a manutenção dos acordos regionais do Mercosul e da Unasul, sem contar que existe
a empresa binacional de Itaipu,
importante fornecedora de energia para o Brasil, construída na fronteira entre Brasil e Paraguai.
Washington pode muito bem estar contando com o isolamento do Paraguai, no âmbito da região, para estreitar suas ligações com esse pequeno país e transformá-lo em ponta de lança contra as pretensões de maior autonomia de Brasil e Argentina.
No mundo atual, em que é notória a ação intervencionista generalizada, explícita e oculta, das grandes potências, especialmente dos Estados Unidos, nos países mais frágeis, especialmente os mais dotados de recursos naturais estratégicos, qualquer descuido dos organismos responsáveis pela segurança interna em relação ação dos órgãos do Departamento de Defesa dos Estados Unidos e outras potências pode acarretar funestas conseqüências para a segurança nacional.
Não me admiraria se algum dia vier a ser constatado que a crise do “mensalão”, durante a qual foi ensaiada uma tentativa de golpe, visando a destituição do presidente Lula, tenha contado com o apoio dos Estados Unidos. O denunciante do esquema, o deputado federal Roberto Jeferson, conhecido por sua atuação em episódios obscuros, poderia muito ter sido cooptado pelo departamento de Defesa dos EUA, para dar a sua denúncia o teor que assumiu. Suspeito fortemente que o que se denominou mensalão foi uma das operações, ilegais, porém freqüentes, com que tem sido financiadas as campanhas eleitorais no país, mediante o uso de “caixa 2” de empresas privadas ou públicas.
Não há por que não admitir que as ações que os Estados Unidos e as grandes potências vêm realizando de desestabilização dos governos de vários outros países, como acontece no Oriente Médio, inclusive com o fornecimento de armamento, não possam estar em vias de acontecer na América do Sul. Portanto, senhores governantes, não nos deixamos enganar pela cordialidade aparente dos ministros e governantes das grandes potências. Seus interesses, como tais, estão sempre em primeiro lugar e eles não hesitam em mobilizar meios, nem sempre os mais lícitos, para defendê-los.
Os Demóstenes Torres, Carlinhos Cachoeira e muitos outros infiltrados nas altas esferas do poder público e do setor privado e da grande imprensa, são candidatos naturais a montar esquemas de desestabilização dos governos democráticos, em associação com os serviços secretos das grandes potências e grupos políticos internos ameaçados em seus privilégios. É preciso combatê-los com toda a energia, sob pena de “só fecharmos a porta depois que o ladrão esteja dentro de casa”.

Veja pirou no seu ódio contra Chávez

por Altamiro Borges

A edição da revista Veja desta semana está hilária. Em matéria com chamada de capa, a publicação justifica o golpe da oligarquia no Paraguai – criticado até pela servil Organização dos Estados Americanos (OEA) – e, num gesto tresloucado, acusa o presidente Hugo Chávez, da Venezuela, de “tentar promover um golpe militar” no país vizinho. O seu antichavismo doentio beira a loucura!

Baseando-se em fontes golpistas – a revista adora de cultuar notórios bandidos como fontes, tipo Carlinhos Cachoeira –, a revista especula que o chanceler venezuelano Nicolas Maduro se reuniu com integrantes das Forças Armadas do Paraguai na véspera do golpe. Na sua visão conspirativa, o panfleto direitista conclui que o suposto encontro foi uma tentativa de golpe de “esquerda”.

Mais um factoide diversionista

Ela não informa, porém, que no dia do impeachment relâmpago de Fernando Lugo uma comitiva de chanceleres foi enviada às pressas pela cúpula do Mercosul a Assunção para discutir a situação do país com vários atores políticos. A revista, famosa por inventar factoides, garante que Maduro foi ao país pedir aos comandantes militares que “reagissem caso Lugo fosse de fato deposto”.

Com base nesta especulação, sem qualquer prova concreta, a Veja conclui que foi Hugo Chávez quem tentou dar um golpe. Os golpistas paraguaios, vinculados à oligarquia, aos partidos conservadores e à mídia venal, seriam “democratas inocentes”. A revista também critica o Mercosul e a Unasul, “os encrenqueiros”, por condenarem a deposição sumário do presidente democraticamente eleito.

Em seu direitismo fascistóide, a revista Veja pirou de vez!

Paraguay. Diputado espera que EE.UU. instale bases militares en el Chaco

El diputado José López Chávez confirmó que dialogó con jefes militares de Estados Unidos sobre la posibilidad de instalar bases en el Chaco paraguayo. Aclaró que aún no hay nada definido y que el tema sería puesto a consideración del Pentágono.

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En conversación con la 780 AM, el legislador oviedista, presidente de la Comisión de Defensa de la Cámara Baja, justificó su deseo al señalar que Bolivia constituye una amenaza para el Paraguay debido a su “carrera armamentista”.

Indicó además que el país necesita contar con presencia en una zona despoblada para mejorar la propia seguridad nacional.Comentó que el eventual acuerdo bilateral incluiría además ayuda humanitaria de un contingente estadounidense a la población local.

En 15 días o un mes se podría tener novedades sobre el diálogo entre las partes, estimó.

La propuesta de instalar una base militar en el Chaco salió a la luz el viernes pasado, luego de un encuentro entre referentes de la Comisión de Defensa de Diputados y un grupo de generales de EE.UU., que llegó al país para dialogar sobre eventuales acuerdos de cooperación.

Los militares del Comando Sur han marcado el territorio que está sobre el extenso acuífero guaraní, uno de los más grandes de agua potable del mundo, ubicado en la triple frontera que tiene Paraguay con Argentina y Brasil.

Paraguay: Legisladores negociaban instalar una base militar (video)

Destitución de Lugo, maniobra política de Estados Unidos
Mientras se realizaba el juicio político exprés contra el presidente democráticamente electo de Paraguay, Fernando Lugo, el pasado 22 de junio, considerado ilegal por los países vecinos, diputados paraguayos se reunían con militares de Estados Unidos para negociar la instalación de una base castrense en el Chaco, territorio extenso y despoblado del país sudamericano.El legislador José López Chávez, quien respondía al grupo disidente del Partido Colorado (la Unace) –encabezado por el general golpista Lino Oviedo, con el cual tiene algunas diferencias– y es presidente de la Comisión de Defensa de la cámara baja, expresó su esperanza en que Estados Unidos instale bases militares en el Chaco, según fuentes de ABC Color.De acuerdo con ese medio, el más poderoso complejo mediático de la derecha en Paraguay y clave en la destitución de Lugo, el diputado López Chávez –acusado de conductas mafiosas– confirmó que dialogó con jefes militares estadunidenses sobre la posibilidad de instalar bases, aunque el tema está siendo analizado por el PentágonoEn declaraciones a una radiodifusora paraguaya (789 AM), el legislador argumentó que es necesario instalar dichas bases, ya que, según su apreciación, Bolivia constituye una amenaza para Paraguay, debido a la carrera armamentista que desarrolla. Asimismo alega que su país necesita mejorar su seguridad en las zonas despobladas.

Pero desde mayo de 2005 –antes de la llegada de Lugo al gobierno– se permitió el ingreso de tropas estadunidenses a Paraguay con inmunidad, permiso de libre tránsito y permanencia para sus soldados con vigencia hasta diciembre de 2006, prorrogable automáticamente, como entonces publicó este periódico.

Fue uno de los golpes más fuertes que Washington asestó contra el Mercosur, el cual renunció así a su poder jurisdiccional, ya que las tropas pueden trasegar armamento, equipo y medicamentos y actuar en cualquier lugar del territorio, y sin nuevas autorizaciones en esos momentos entraron un contingente de 400 soldados –el primero– y grupos especiales.

En realidad, este tipo de tropas nunca se fueron de Paraguay. Cuando el dictador Alfredo Stroessner fue derrocado por un golpe entre amigos en febrero de 1989 se mantuvieron en el poder militares que habían participado en su larga dictadura (1954-1989).

Paraguay perdió el derecho de investigar los delitos que pudieran cometer las tropas extranjeras y no podrá demandar a Washington ante la Corte Penal Internacional, violando así su legislación.

En Paraguay, informes detallados de analistas militares advirtieron sobre la poderosa infraestructura de Estados Unidos en un país de importancia geoestratégica, porque limita con Bolivia, Brasil, Argentina y está relativamente cerca de otros donde hay bases castrenses estadunidenses.

Los militares del Comando Sur han marcado el territorio que está sobre el extenso acuífero guaraní, uno de los más grandes de agua potable del mundo, ubicado en la triple frontera que tiene Paraguay con Argentina y Brasil. Video 

 

 

Según los informes castrenses, todos los cuarteles paraguayos cercanos a las fronteras están preparados como infraestructura para tropas estadunidenses, las cuales incluso han cavado pozos artesianos para agua potable, supuestamente para campesinos, que en realidad éstos no utilizan.

Así, el cuartel Mariscal Estigarribia, situado a sólo 250 kilómetros de Bolivia, tiene una pista de casi 3 mil 800 metros de largo, en un país que tiene escasas fuerzas aéreas.

Ésta fue construida por tropas estadunidenses, las cuales la modernizaron en años recientes y está diseñada para recibir aviones Galaxy y B-52, así como otras aeronaves portadoras de equipo y armamento de gran escala; también está preparada la pista de la base de Palmerola, en Honduras.

De la misma manera, allí pueden ubicarse miles de soldados si se requiere hacerlo en cualquier momento. Está catalogada como una de las bases con infraestructura más poderosa de Estados Unidos en América Latina.

Sin embargo, es evidente que ante la ofensiva en marcha contra los gobiernos de Sudamérica que posibilitaron un escenario golpista en Bolivia y Paraguay, en junio de este año, así como conatos desestabilizadores en Argentina, se necesita ubicar más tropas en ese lugar estratégico.

La noticia de los acuerdos mencionados entre los diputados ligados con la dictadura pasada y los generales estadunidenses no sorprende en estas circunstancias. Y precisamente en un país donde la lucha por las tierras robadas y mal habidas, como las caracterizó la Comisión por la Memoria, la Verdad y la Justicia, el conflicto social es cuestión permanente.

Para los campesinos, recuperar sus tierras es cuestión de vida o muerte. Especialmente por los ataques de los llamados brasiguayos y sus grupos de choque, empresarios soyeros de Brasil, pero como sostiene Martín Almada, defensor de los derechos humanos, forman parte de las grandes corporaciones, como Monsanto, que avanzan sobre el continente.

Detrás de la destitución de Lugo hay elementos que deben verse como un ataque estratégico para el proyecto de desestabilización, tendiente a golpear la integración latinoamericana.

 (Transcrevi trechos)

Miles de paraguayos se oponen en las calles al golpe contra Lugo

La crisis política que se ha abierto en Paraguay tras el golpe de Estado con el que la derecha ha destituido a Fernando Lugo se ha trasladado a las calles. Durante el día de ayer se repitieron las manifestaciones en una treintena de localidades del interior del país en defensa del presidente depuesto y hoy se han convocado más marchas y cortes de ruta, según informa el portal web Paraguay Resiste, que ha sido creado por los movimientos que se están oponiendo al nuevo gobierno conservador desde las calles y que promueve la resistencia pacífica de Lugo contra su destitución.

El propio Lugo anunció ayer a través de la cadena de televisión Telesur que hará un recorrido por el país para explicar lo que “realmente” está ocurriendo. Ya ha declarado en repetidas ocasiones “ilegítimo” el Gobierno de Federico Franco, el que había sido su vicepresidente y que el pasado día 22 tomó el poder con la ayuda de parte del Parlamento.

Lugo cuenta con un equipo de colaboradores y el apoyo del izquierdista y minoritario Frente Guazú, que está organizando las movilizaciones y los cortes de carretera para presionar al nuevo Gobierno. Frente a estas acciones, y con la mirada internacional puesta sobre el país latinoamericano, el presidente liberal, Blas Llano, trata de mostrar una imagen permisiva y aclaró ayer en relación con las manifestaciones de la izquierda que “no queremos confrontar. No tenemos intención de provocar un enfrentamiento”.

Además, Lugo cuenta con importantes apoyos en el extranjero y se han repetido las movilizaciones frente a embajadas y consulados de un gran número de ciudades latinoamercianas. También en Barcelona formaciones políticas de izquierda y colectivos de solidaridad con América Latina se concentraron frente al Consulado de Paraguay para mostrar su rechazo al Golpe de Estado en el país.

O papel da Monsanto na morte dos camponeses e no golpe contra Lugo

 

 

[Idilio Méndez Grimaldi Quem está por trás desta trama tão sinistra? Os impulsionadores de uma ideologia que promove o lucro máximo a qualquer preço e quanto mais, melhor, agora e no futuro.


No dia 15 de junho de 2012, um grupo de policiais que ia cumprir uma ordem de despejo no departamento de Canindeyú, na fronteira com o Brasil, foi emboscado por franco-atiradores, misturados com camponeses que pediam terras para sobreviver.

A ordem de despejo foi dada por um juiz e uma promotora para proteger um latifundiário. Resultado da ação: 17 mortos, 6 policiais e 11 camponeses, além de dezenas de feridos graves. As consequências: o governo frouxo e tímido de Fernando Lugo caiu com debilidade ascendente e extrema, cada vez mais à direita, a ponto de ser levado a julgamento político por um Congresso dominado pela direita.

Trata-se de um duro revés para a esquerda e para as organizações sociais e campesinas, acusadas pela oligarquia latifundiária de instigar os camponeses. Representa ainda um avanço do agronegócio extrativista nas mãos de multinacionais como a Monsanto, mediante a perseguição dos camponeses e a tomada de suas terras. Finalmente, implica a instalação de um cômodo palco para as oligarquias e os partidos de direita para seu retorno triunfal nas eleições de 2013 ao poder Executivo.

No dia 21 de outubro de 2011, o Ministério da Agricultura e Pecuária, dirigido pelo liberal Enzo Cardozo, liberou ilegalmente a semente de algodão transgênico Bollgard BT, da companhia norteamericana de biotecnologia Monsanto, para seu plantio comercial no Paraguai. Os protestos de organizações camponesas e ambientalistas foram imediatos. O gene deste algodão está misturado com o gene do Bacillus thurigensis, uma bactéria tóxica que mata algumas pragas do algodão, como as larvas do bicudo, um coleóptero que deposita seus ovos no botão da flor do algodão.

O Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Vegetal e de Sementes (Senave), instituição do Estado paraguaio dirigida por Miguel Lovera, não inscreveu essa semente nos registros de cultivares pela falta de parecer do Ministério da Saúde e da Secretaria do Ambiente, como exige a legislação.

Campanha midiática

Nos meses posteriores, a Monsanto, por meio da União de Grêmios de Produção (UGP), estreitamente ligada ao grupo Zuccolillo, que publica o jornal ABC Color, lançou uma campanha contra o Senave e seu presidente por não liberar o uso comercial em todo o país da semente de algodão transgênico da Monsanto. A contagem regressiva decisiva parece ter iniciado com uma nova denúncia por parte de uma pseudosindicalista do Senave, chamada Silvia Martínez, que, no dia 7 de junho, acusou Lovera de corrupção e nepotismo na instituição que dirige, nas páginas do ABC Color. Martínez é esposa de Roberto Cáceres, representante técnico de várias empresas agrícolas, entre elas a Agrosan, recentemente adquirida por 120 milhões de dólares pela Syngenta, outra transnacional, todas sócias da UGP. Leia mais. 

Um ditador que ama os brasiguaios. 350 mil brasileiros reis da soja

A América do Sul não faz parte da pauta da imprensa brasileira. Serve apenas para justificar a propaganda política colonialista, a privatização de estatais, a  desnacionalização de empresas. Com a demonização de Hugo Chávez, Rafael Correa e Evo Morales. Ou para manter, em nome do futebol, a rivalidade Brasil-Argentina.
Certos acontecimentos políticos são tratados levianamente.
O Paraguai acaba com a democracia, e a imprensa passa a defender o golpe parlamentar para proteger 350 mil brasiguaios reis da soja. Como se estivessem antes ameaçados pelo presidente deposto Fernando Lugo.
No Paraguai existe o movimento dos sem terra. Um movimento contra o latifúndio no Paraguai e no Brasil. Um movimento criminalizado pela imprensa conservadora.
Para proteger os interesses dos 350 mil brasileiros latifundiários no Paraguai, o dever nacionalista, cívico, patriota de Dilma Rousseff apoiar o ditador Federico Rivera, apesar do possível efeito dominó de um golpe parlamentar na Bolívia, no Equador, na His Brasil. 
Que os brasiguaios realizam o velho sonho das missões jesuíticas. Uma obra de cunho civilizador e evangelizador. Que objetiva criar uma sociedade com os benefícios e qualidades da sociedade cristã européia, mas isenta dos seus vícios e maldades. Esta a pregação da imprensa.
Para evitar que a América do Sul volte às trevas dos regimes ditatoriais, o Mercosul condena o golpismo. 

O presidente do Senado, José Sarney, considerou nesta segunda-feira que a decisão do Mercosul de suspender a participação do Paraguai em sua próxima cúpula tem um “sentido didático” para os demais países do bloco.

“Acredito que é uma medida que tem um sentido didático para evitar que assuntos desta natureza aconteçam em outros países”, afirmou Sarney, em declarações citadas pela “Agência Senado”.

Que assim seja.
Para Eduardo Guimarães, os “protocolos do Mercosul causam chilique na mídia golpista.
Os interesses que estão por trás da inundação midiática de defesas abertas do rito sumário que depôs o governo legitimamente eleito do Paraguai em pouco mais de 24 horas e sem direito de defesa ao governante destituído são os mesmos que apoiaram e deram sustentação publicitária a golpes de Estado ao longo de todo o século 20.A mesma mídia que apoiou rupturas institucionais contra tantos governos legítimos durante o século passado continua apoiando o estupro da decisão dos povos latino-americanos e, como áquela época, sempre com o beneplácito dos Estados Unidos.Oh, que surpresa!, a mídia golpista continua golpista, continua defendendo e legitimando golpes de Estado tanto quanto fez em 1964 pela última vez por aqui, e tantas outras vezes no resto do continente ao longo dos anos.Desta vez, porém, há um temor midiático de que os golpistas paraguaios possam vir a pagar um alto preço que venha a desestimular novas aventuras antidemocráticas em países que, durante a década passada, estiveram várias vezes às portas de rupturas institucionais, países como Bolívia, Equador ou Venezuela. Sem falar nos ensaios de ruptura como o que aconteceu por aqui mesmo em 2005…”
Sobre os tratados, diz Guimarães:
“O Paraguai foi suspenso do Mercosul e os golpistas da mídia sul-americana reclamam direito de defesa dos golpistas de fato ignorando que o bloco, apesar de ter sido criado sob fundamentos comerciais e econômicos, desde o primeiro momento teve na política um fator de preocupação permanente devido ao histórico de implantação de ditaduras militares nas jovens democracias que o compõem.Desde o tratado de Assunção, em 1991, à assinatura do Protocolo de Ushuaia, em 1998, existe o registro de 30 documentos jurídicos, entre Tratados, Protocolos e Acordos, registrados junto à Secretaria-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). A preocupação, em todo esse período, foi a de garantir que não se tolerariam novas rupturas nos países que, à diferença do resto da América do Sul, padeceram sob longas ditaduras militares.O Protocolo de Ushuaia é considerado a primeira grande norma jurídico-política do processo de integração, ao regulamentar matéria de manutenção e compromisso democrático dos países membros do Tratado de Assunção, de 1991, que criou o Mercosul. A Unasul, por sua vez, envereda pelo caminho de ações conjuntas ainda mais ‘concretas’ dos países que a compõem…É preciso que fique bem claro que o Protocolo de Ushuaia não foi firmado por bolivarianos, mas pelos presidentes de então (1998) – o da Argentina, Carlos Saul Menem; o do Brasil, Fernando Henrique Cardoso; o do Paraguai, Juan Carlos Wasmosy; e o do Uruguai,Julio Maria Sanguinetti.O documento retratou um grau de preocupação com a manutenção da ordem democrática e elaborou mecanismos de articulação conjunta que permita um contato entre eles para promover pressões externas para fazer qualquer dos países membros do bloco respeitar valores dispostos nas constituições vigentes e a legalidade interna.É preciso, também, ressaltar o Protocolo de Adesão à Declaração sobre Compromisso Democrático no Mercosul, em que os então presidentes das repúblicas da Bolívia (Gonzalo Sanchez de Lozada) e do Chile (Eduardo Frei Ruiz Tagle) referendaram o Compromisso Democrático no Mercosul.

Vale rever artigos do Protocolo Democrático do Mercosul que referendam as sanções ao Paraguai—–

Artigo 3º – Toda ruptura da ordem democrática em um dos Estados Partes do presente Protocolo implicará a aplicação dos procedimentos previstos nos artigos seguintes.Artigo 4º – No caso de ruptura da ordem democrática em um Estado Parte do presente Protocolo, os demais Estados Partes promoverão as consultas pertinentes entre si e com o Estado afetado.Artigo 5º – Quando as consultas mencionadas no artigo anterior resultarem infrutíferas, os demais Estados Partes do presente Protocolo, no âmbito específico dos Acordos de Integração vigentes entre eles, considerarão a natureza e o alcance das medidas a serem aplicadas, levando em conta a gravidade da situação existente. Tais medidas compreenderão desde a suspensão do direito de participar nos diferentes órgãos dos respectivos processos de integração até a suspensão dos direitos e obrigações resultantes destes processos.Artigo 6º – As medidas previstas no artigo 5º precedente serão adotadas por consenso pelos Estados Partes do presente Protocolo, conforme o caso e em conformidade com os Acordos de Integração vigentes entre eles, e comunicadas ao Estado afetado, que não participará do processo decisório pertinente. Tais medidas entrarão em vigor na data em que se faça a comunicação respectiva.Artigo 7º – As medidas a que se refere o artigo 5º aplicadas ao Estado Parte afetado cessarão a partir da data da comunicação a tal Estado da concordância dos Estados que adotaram tais medidas de que se verificou o pleno restabelecimento da ordem
E agora, José, o que fazer com o apoio dos 350 mil brasiguaios, os 350 mil reis da soja, que vivem na maior riqueza – no luxo e na luxúria – em terras do Paraguai, para a inveja dos que moram no Brasil?
    

El precandidato colorado, Horacio Cartes, negó que él haya impulsado el proceso de juicio político a Fernando Lugo

Horacio Cartes, líder de Honor Colorado
Horacio Cartes, líder de Honor Colorado

Horacio Cartes, líder de Honor Colorado, en una rueda de prensa, dijo que su movimiento, Honor Colorado no inició el proceso de destitución contra Lugo. “Fuimos los terceros en tomar la decisión, la primera que tomó la decisión fue Lilian Samaniego (presidenta del partido), la segunda persona fue Zacarías Irún” recalcó.

Aseguró que el proceso se desarrolló ajustado a la Constitución Nacional y que la decisión para impulsar el juicio político fue evitar más muertes. “La gran discusión fue que teníamos que optar entre la vida y la muerte y optamos por la vida”, recalcó el dirigente colorado.

Según Cartes, el gobierno de Lugo y su entorno promovían la violencia. “No tenemos duda que estaban incitando a la violencia, no tenemos dudas de que estaban pagando a la gente” para manifestarse en Asunción.

Aseguró que harán una “oposición seria” al gobierno de Federico Franco, a quien deseó hacer lo mejor para restablecer las relaciones internacionales.

“Al frente del gobierno ahora está una persona democrática; tengo fe que se cumplirán los plazos y tendremos unas elecciones limpias y justas”, recalcó.

La entrevista

Cartes dispondría de cerca de 300 millones de dólares para pelear por la Presidencia de la República de cara a los comicios generales del 2013.

Periódico brasileño incluye a Cartes en la red de lavado de dinero que financia mafias

O Globo, de acuerdo a informes de la DEA, publica que “Cartes comanda una gran lavandería para mafias de varios países, principalmente el Brasil”.

 

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El periódico brasileño O Globo incluyó al empresario paraguayo y precandidato a la presidencia de 2013, Horacio Cartes, entre los involucrados en el  que financia mafias en varios países, principalmente en Brasil, en un artículo que describe “ejemplos de ” en ese país. El periódico señala informes de la agencia antidrogas norteamericana DEA.

Entre los varios ejemplos referidos por el artículo del periódico como sistemas de lavado de dinero se encuentran las operaciones realizadas en la zona de la triple frontera (Argentina, Brasil y Paraguay) por el Banco Amambay, de propiedad del empresario Horacio Cartes.

El periódico señala que, de acuerdo a informes de la DEA, “Horacio Cartes comanda una gran lavanderíapara mafias de varios países, principalmente el Brasil”. Estas operaciones vienen siendo investigadas por la agencia antidrogas norteamericana desde el año 2009, según O Globo.

La supuesta vinculación de Cartes con el lavado de dinero había sido ya mencionada en un cable de Wikileaks que data del 5 de enero de 2010, donde se menciona también la venta de narcóticos a Estados Unidos y lo sindica como “cabeza de organización de lavado de dinero en la Triple Frontera”.

Otras personas señaladas por O Globo como involucradas en la “oscura red financiera en expansión en el Brasil, especializada en legalizar dinero obtenido con actividades ilícitas (del narcotráfico y la corrupción)” son Desiré Delano Bouterse, “el líder político y militar más poderoso de Surinam”, el exprospector Leonardo Dias Mendonça, preso en Goiás, y Fernandinho Beira-Mar, también preso.

La prensa, organismos nacionales e internacionales ya lo vienen investigando hace años.

 

Fahd Jamil.

Las relaciones con el narcotrafico de Horacio  el candidato más fuerte del partido colorado, volvió a ser noticia con las investigaciones de los EE.UU develadas por Wikileaks. Sin embargo, ya fue investigado anteriormente por organismos nacionales e internacionales, así como por la prensa.

Cartes pasó de ser un humilde distribuidor de cigarrillos a principios de los 90 a millonario empresario tabacalero. Sus empresas puntales son Tabacalera del Este S.A. y Tabacos del Paraguay S.A. Está vinculado a empresas deportivas, al Banco Amambay y diversas estancias y empresas agroganaderas.

Según publicaciones de la Nación de Argentina del 2005, la marca Rodeo fabricada por Tabesa era la que más se comercializa de forma ilegal en la Argentina, puesto que más de 60 % de los cigarrillos incautados eran de ésta tabacalera.

Los antecedentes judiciales y policiales de  dan cuenta que el 16 de octubre de 1988, la Interpol informaba sobre una acusación de un supuesto delito de falsedad ideológica de operaciones de importación, falsificación de documento público y privado y estafa.

Las acusaciones más fuertes lo relacionan con el tráfico de drogas y el lavado de dinero.  cuenta con varias estancias en zonas de producción y tráfico de drogas.

En el año 2000, la Secretaría Nacional Antidrogas halló en su estancia Nueva Esperanza, zona de Cerro Kuatiá, jurisdicción de Capitán Bado (Amambay), una aeronave con matricula brasileña, que aterrizó de emergencia, y que contenía 20.100 kilos de cocaína cristalizada y 343.850 kilos de marihuana prensada. Desde entonces,  estuvo en la mira de organismos antidrogas.

Investigaciones periodísticas, así como de organismos antidrogas, establecieron conexiones con el conocido capomafioso de frontera Fadh Jamil y con personas relacionadas al cartel de Fernandinho Beira Mar, entre otros.

 ya anteriormente ha sido investigado por organismos nacionales e internacionales por presunto lavado de dinero, operaciones que realizaría principalmente a través del Banco Amambay.

Fahd Jamil

Según publicaciones del diario La Nación de Paraguay, en el 2002, Cartes se relacionó ya desde 1993 con el brasileño-árabe Fadh Jamil Georges, capomafioso de la frontera del Amambay con Brasil.

Según la investigación, en el 93 y 94 Fadh y sus hermanos vendieron tierras a testaferros de Cartes, que incluye varias estancias que cuentan con pista de aterrizaje. El Banco Amambay, donde eran clientes los Jamil, intervino en ambas operaciones abiertamente, llamando la atención de investigadores de lavado de dinero.

En febrero de 1994, Fadh Yamil y sus hermanos volvieron a vender tierras a Cartes.

Con Beira mar

Fernandinho Beira Mar.

Cartes también tuvo negocios de compra de tierras con un hombre vinculado al cartel de Fernandinho Beira Mar. El brasiguayo ganadero, Milton Machado. En una estancia de Machado en el Chaco se incendió en el 2000 una avioneta con 210 kg. de cocaína, tras ser derribada por agentes de la SENAD. El piloto fallecido, Sergio Gómez Da Silva, era considerado un hombre clave en el cartel de Fernandinho Beira Mar, según informaba entonces el jefe de la DINAR.

La presunta relación de Cartes con el cartel de la droga brasileño, a través de Machado, tiene un indicio clave, según fuentes antidrogas. El 2 de marzo del 2000, seis meses antes de “Toro I”, la Dinar incautó droga en la estancia La Esperanza de Cartes, y fue de un avión con matrícula brasileña, PT EUA, a nombre de José Luis Rafaelle Marcelino.

La aeronave brasileña transportaba 343 kilos de marihuana y 20 kilos de cocaína, cuando bajó en la estancia de Cartes, en jurisdicción Capitán Bado. La hipótesis antidrogas fue que el avión esperaba más carga, antes de ir al Brasil.

Narcosocios y parientes

Domingo “Papacho” Viveros Cartes, un narcopilóto paraguayo que fue apresado en Brasil en el 2001, con una carga de 230 kilos de cocaína que llevaba en una avioneta, era primo del candidato a presidente. Viveros Cartes ya tuvo una condena en paraguay en 1985 por tráfico de drogas.

Otro vínculo comercial con el narcotráfico fue José Angel Avalos (+), quien fue socio de Cartes en una tabacalera. El mismo fue controlado por presunto tráfico por la Senad.