Como acontecia na ditadura, os governos Fleury, Covas, Serra e Alckmin enterraram 3 mil pessoas identificadas em valas comuns. Este pavoroso crime acontece noutros Estados?

Se tem vala comum no Rio de Janeiro, lá pode estar o corpo de Amarildo. Em Minas Gerais, o da amante do goleiro Bruno. E milhares e milhares de pessoas assassinadas pela polícia nos despejos, nas falsas resistências seguidas de morte. E os mortos por causa desconhecida e balas perdidas.

A ditadura policial do Brasil democrático oficializou imensas covas comuus de profundidade desconhecida, como se não bastassem os cemitérios clandestinos que se espalham por todo o país.

Comenta Gilmar Crestani: O PSDB não faz história, repete, como farsa. Dá continuidade ao que existia de pior ao que existia na ditabranda da Folha… É por isso que 20 anos de PSDB em São Paulo deveria também ser enterrado em vala comum. E nem vão poder lavar as mãos, porque conseguiram o impossível, racionamento de água no País da abundância d’água.

Alguém ainda lembra da história do bebê japonês da Yeda Crusius?! Este é PSDB do Aécio, do Serra, do Alckmin, do FHC.

Ministério Público de SP vai pedir exumação de ‘indigentes com RG’

Promotoria processará governo do Estado por enterrar pessoas identificadas em valas comuns

3.000 foram enterrados sem aviso às famílias nos últimos 15 anos em cemitérios da capital

por Reynaldo Turollo Jr. e Rogério Pagnande

O Ministério Público vai processar o governo de São Paulo por ter enterrado milhares de pessoas como indigentes, apesar de estarem identificadas quando morreram.

A ação será coletiva, isto é, movida em nome das cerca de 3.000 famílias que tiveram os corpos de seus parentes mandados para valas comuns da capital de 1999 para cá.

Além de indenizar as famílias, a ação pedirá à Justiça a exumação dos corpos e exames de DNA que comprovem a identidade dos mortos.

Como a Folha revelou ontem, os enterros foram feitos sem que as famílias fossem procuradas. Em alguns casos, elas buscavam por parentes mortos há 14 anos, como se estivessem desaparecidos.

Os promotores também querem a mudança dos procedimentos adotados pelo governo paulista, criando mecanismos para avisar as famílias.

Será provavelmente a maior ação já movida pelo Ministério Público contra o Estado de São Paulo –o processo poderá se estender a outras cidades, já que outros serviços funerários serão investigados.

A decisão de processar o Estado foi tomada após uma reunião de emergência no Ministério Público, depois da publicação da reportagem.

Participaram o procurador-geral de Justiça, Márcio Elias Rosa, e a promotora Eliana Vendramini, que investiga o caso. Ela descobriu os chamados “indigentes com RG” durante uma investigação sobre desaparecidos.

Agora, a promotora está cruzando os nomes de desaparecidos do Estado com os cerca de 3.000 nomes de enterrados como indigentes.

“Nós estamos olhando um por um da lista para comunicar [parentes que ainda estiveram à procura]. Eu não encontro um nome para o que o Estado fez”, afirmou.

“[A ação pedirá para] exumar, fazer o DNA, retificar o registro [de óbito], trasladar o corpo e indenizar”, disse.

Os 3.000 corpos passaram pelo SVO (Serviço de Verificação de Óbitos), ligado à Faculdade de Medicina da USP. O órgão faz autópsias em casos de mortes sem suspeita de violência, quando a causa dela ainda é desconhecida.

Foi o SVO quem mandou para valas públicas os corpos que não foram reclamados pelas famílias no prazo de 72 horas, valendo-se de uma norma instituída em 1993, no governo Fleury (PMDB), e mantida nos governos de Covas, Serra e Alckmin (PSDB).

A Promotoria questiona o fato de as famílias não terem sido procuradas, uma vez que todos os mortos estavam identificados, o que teria evitado as buscas sem fim.

Buscas como a da família de Cláudio Rocha, 53, que teve o pai desaparecido em 2000, mas até a semana passada ainda tinha esperança de encontrá-lo com vida. Foi Vendramini quem deu a Cláudio a notícia da morte do pai, ocorrida ainda naquele ano.

O governo não deve alterar a regra de 72 horas para reclamação de corpos antes do enterro, até por falta de geladeiras (leia nesta página).

O SVO afirma que segue a legislação, que não obriga o serviço a procurar as famílias. Até por isso não tem equipe para esse fim. Diz, porém, que está disposto a seguir as orientações da Promotoria.

Ficarão de fora da ação coletiva famílias que tiverem autorizado o enterro como indigente, por falta de condições financeiras. Para saber quantas foram, a Promotoria pedirá ao SVO documentos que provem o aval dos familiares.

 

 

Vala comum em Bergem-Bergem (ou Belsen) na Alemanha nazista
Vala comum em Bergem-Bergem (ou Belsen) na Alemanha nazista
Vala comum em Ruanda
Vala comum em Ruanda
Vala comum na Bósnia
Vala comum na Bósnia

Brasil sexualmente perturbado. E trinta crimes que abalaram o país

1988

Maníaco do Parque do Estado, na divisão de São Paulo e Diadema, seduzia as vítimas com falsas promessas de emprego em uma agência de modelo. Matou oito mulheres, entre 1987 e 1988.

2002

Assassinato da atriz Daniella Perez. Um crime que envolve sexo e fornecimento de drogas para o elenco das novelas da tv Globo.

Daniella Perez
Daniella Perez

Os irmãos Cravinhos matam o casal Manfred e Marísia von Richotofe. Não ficou esclarecida a verdadeira motivação da jovem Suzane, que estudava Direito, para participar da chacina dos pais

Suzane Richtofen
Suzane Richtofen

Também em 2002, o cirurgião plástico Farah Jorge Farah mata e esquarteja a amante.

2003

Liana Friedenbach, 16 anos, e o namorado Felipe Silva Caffé, 19 anos, foram acampar em um sítio abandonado na Grande São Paulo. Era um esconderijo de criminosos.  Mantidos em cativeiro, Felipe foi morto no primeiro dia. Liana, antes de morrer, sofreu tortura e estupros durante quatro dias.

 

Liana Friedenbach
Liana Friedenbach

2004

No norte do Rio Grande do Sul, Adriano da Silva confessou o assassinato e estupro de doze meninos, entre 2003 e janeiro de 2004.


A jornalista Beatriz Helena de Oliveira Rodrigues foi queimada viva pelo marido, empresário Luiz Henrique Sanfelice, em Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul.

Beatriz Helena
Beatriz Helena

2006

A jornalista Sandra Gomide, vítima de assédio sexual no trabalho, é assassinada, em 2006, por Pimenta Neves, diretor de redação do jornal O Estado de S. Paulo.

Sandra Gomide
Sandra Gomide

2008

Desde 2004, com a ditadura militar, que jovens pegam sumiço na noite. O Brasil não mudou nada. Quem não teme uma batida policial? Foi o que aconteceu com a engenheira Patrícia Franco, 24 anos, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. A lista de belas brasileiras desaparecidas são casos de estupro e morte.

Patrícia Amieiro Franco
Patrícia Amieiro Franco

A inglesa Cara Marie Burke foi esquartejada por Mohammed D’Ali Carvalho dos Santos, em Goiânia. Veja entrevista do frio assassino.

Cara Marie Burke
Cara Marie Burke

Eloá Cristina Pimentel, de 15 anos, morta com um tiro na cabeça, após ser mantida refém por quase 101 horas pelo ex-namorado, Lindemberg Alves, de 22 anos, em Santo André, no ABC paulista.

Eloá Cristina Pimentel
Eloá Cristina Pimentel

2010

Entre dezembro de 2009 e janeiro de 2010, em Luziania, Goiás, o pedreiro Ademar Jesus da Silva, sequestrou, abusou sexualmente e matou sete jovens entre 13 e 19 anos.

O goleiro Bruno, do Flamengo, mandou sequestrar e manteve em cativeiro a amante Eliza Samudio, que terminou esquartejada, e pedaços do corpo jogado aos cães, e o cadáver enterrado em um cemitério clandestino, possivelmente usado por policiais militares em Belo Horizonte. Cemitérios clandestinos criados na ditadura. Em um deles, no Rio de Janeiro, enterraram o pedreiro Amarildo.

Esta lista foi elaborada pelo Portal terra. Veja mais. Acrescentei fotos do arquivo do Google.

Na relação de crimes, sem conotação sexual, relacionaria as mortes anunciadas de togados e jornalistas no exercício da profissão, as chacinas dos sem terra e dos sem teto, dos moradores de rua, as vítimas dos despejos judiciais (suicídios), das demissões sem causa em datas de fortes emoções – aniversário, Natal, Ano Novo – , que também podem terminar em autodestruição. O histórico desses suicídios indicam casos de stalking, assédio moral e assédio sexual.

Dez sequestros famosos no Primeiro Mundo

Sequestrada aos doze anos
Sequestrada aos doze anos

No Terceiro Mundo não existe sequestro famoso. É coisa banal e corriqueira. Quantos jovens estão desaparecidos no Brasil? Ninguém sabe. Nem a justiça. Nem o governo. Existe até um ditado: negro não morre, desaparece.

No Brasil escravocrata, nas grandes cidades, os negros eram jogados na rua. Como animais mortos.

Os cemitérios dos negros, em nome do politicamente correto, desapareceram. E os negros, e os pobres são enterrados em covas rasas. Depois de um ano são desenterrados, para novos cadáveres ocuparem os sete palmos de terra da reforma agrária brasileira.

Acontece com os países em crise na Europa, e dou Portugal como exemplo: Os parentes esquecem seus mortos nos hospitais. Deixam para o governo a conta do enterro. Que é cada vez mais caro morrer. Principalmente no Brasil, país que, inclusive, promove o tráfico de cadáveres para escolas  e transplantes da medicina de vanguarda.

Os prefeitos brasileiros não constroem cemitérios, e apostam na privatização da rendosa indústria da morte.

Ninguém localiza os cemitérios clandestinos – da ditadura militar, do governo paralelo e milícias e justiceiros.

Em um cemitério clandestino, a polícia de Sérgio Cabral enterrou Amarildo.

BRA_NOTA onde enterrou

o comércio dos papa-defuntos
BRA^GO_DDM tráfico cadáveres
BRA_OP cemitério

O sequestrador, o torturador, sempre, sempre é um serial killer e psicopata.

Dez sequestros famosos. Compare as sentenças da justiça.

BRA^PR_NOS ala dos esquecidos

Prisão motel

Tem preso que fica incomunicável. Caso de Ricardo Antunes. Pela máxima culpa de ser pobre.

Milhares e milhares de presos – sequestradores, assaltantes de banco, pistoleiros – vão ter indulto natalino. Ricardo Antunes vai passar o Natal e o Ano Novo em uma masmorra de segurança máxima. Simplesmente por que está “sem dinheiro e socialmente desamparado”. Que sofra! Quem mandou escrever os podres do Leão do Norte.

O Aníbal Bruno, o maior presídio do mundo, denunciado como campo de concentração nazista, matadouro e centro de tortura, desde que se pague, vira motel para encontros sexuais. Acontece o mesmo em outros Estados.

Para comemorar o aniversário, o goleiro Bruno Fernandes recebeu a visita da amante  Ingrid Oliveira na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Seds), Ingrid deixou a cadeia por volta das 14h deste domingo, após pernoitar no local.

O bicheiro Cachoeira também recebia a visita da amante (que a imprensa chama de noiva).

E para comemorar o encontro sexual, a imprensa fotografou

imagembeijo

Quero ver os jornalistas “safados” (assim classificados pelo presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa), empregados que recebem o salário de fome e medo, ousar o registro da via crúcis de Ricardo Antunes, preso político da Sorbonne.

Sobre Ricardo publicaram, nos dias 5 e 6 de outubro último, um release parcial e interesseiro da polícia do governador Eduardo Campos, sentenciando o coleguinha jornalista, e decretando a lei do silêncio.

Penas mais rígidas resolvem os problemas da fome, do desemprego, da falta de moradia, do trabalho escravo?

Enquanto especialistas analisam a reforma da legislação, e sugerem punições brandas, USP divulga pesquisa em que a população defende a pena de morte e a prisão perpétua em casos de crimes hediondos

Reportagem de Renata Mariz informa que duas comissões, no Senado e na Câmara, debruçam-se há alguns meses na reforma do Código Penal. “Com poucas exceções, a modernização que será votada tende a diminuir penas de crimes menos ofensivos, tipificar delitos da atualidade e criar alternativas à reclusão no Brasil. Na contramão dessa visão, os brasileiros têm se mostrado ansiosos por punições mais rigorosas, especialmente em casos que chocam pela violência, como o assassinato do diretor executivo da Yoki, Marcos Matsunaga, esquartejado pela própria esposa em São Paulo, em 19 de maio”.

Pesquisa do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV/USP), divulgada nesta semana, com base em 4.025 entrevistas domiciliares com pessoas de 16 anos ou mais, revelou que pelo menos 50% delas optaram por penas não previstas na legislação brasileira — como prisão perpétua e pena de morte — para autores de crimes graves.

No Brasil, a escravidão não é crime, apenas simples delito. O enriquecimento ilícito nem delito é. Apenas um jeitinho brasileiro de ficar rapidamente rico da noite para o dia.

A justiça não prende as pessoas jurídicas. Assim escapam da prisão os donos das empresas, das companhias etc. Para a justiça, nada mais abstrato, invisível que uma sociedade anônima. Nos precatórios pagos a empresas limitadas nunca aparecem os proprietários, que muitas vezes são da mesma família, ou dois ou três indivíduos: um com 98 por cento das ações. O Brasil é o país do sigilo, do segredo, das coisas secretas, do foro especial.

Crimes bárbaros acontecem todos os dias. Uns vendem mais jornais. É o caso do executivo da Yoki, como se fosse o primeiro corpo esquartejado este ano, este mês. A imprensa explora. E o povo pede a pena de morte como castigo. Mas não se destaca – a internet está repleta de apelos idênticos – quando se faz a

Mudança do Art. 50 , XLVII, a, que passaria a ter a seguinte redação:

“XLVII – não haverá pena:
a) de morte, salvo em casos de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX, e nos casos de corrupção com desvio de recursos públicos, de crime de mando ou pistolagem e nos crimes de estupro ou sequestro com morte da vítima.”

A corrupção mata! E mata principalmente os mais pobres, as crianças e os idosos. Mata nos corredores dos hospitais superlotados e sem recursos; mata a esperança das crianças sem escola ou amontoadas em escolas que mais parecem depósitos humanos, sem condições mínimas para desenvolver suas potencialidades; mata os idosos que, depois de uma vida inteira de trabalho, sobrevivem com pensões indignas e precisam continuar trabalhando em bicos. Por essas mortes causadas pelos corruptos, pedimos que a lei os julgue adequadamente e, comprovada a culpa, os condene à pena capital.
O CASO DO GOLEIRO BRUNO
Bruno, o ex-goleiro do Flamengo estava para ser solto esta semana. Ele mandou torturar e matar a amante, que teve parte do corpo jogada para os cães. Ninguém vai reclamar contra sua libertação.
Assim sendo:
* Uma morte instantânea – um tiro na cabeça –  o corpo esquartejado, e os pedaços jogados no lixo.
* Uma morte lenta – de câncer – sem medicamentos para amenizar a dor, que o dinheiro do Ministério da Saúde foi desviado,  o corpo enterrado como indigente.
Como qualificar uma morte violenta?

Minas Gerais, cuida de tuas filhas, estupradas e assassinadas!

“Morei aqui durante 25 anos e Belo Horizonte era muito mais calma. Mas hoje vive como qualquer megalópole. Conversei com o delegado e ele estava me contando. Aqui está muito violento, sim. Mais que São Paulo e o Rio de Janeiro juntos. Como é que vai fazer com uma cidade onde nossos filhos vão para a escola, vão para universidadee e não sabem s vão voltar?  É muito pesar”, testemunhou Tânia Quaresma Dalton Santos, 49 anos, mãe da universitária Bárbara, assassinada com um tiro na cabeça.

Bárbara, universitária vítima dos bárbaros mineiros
Universitária Bárbara Quaresma Andrade Neves, 22 anos

Sobra animal da mesma laia que defende estas feras carniceiras, que estupram e matam.

O ex-goleiro Bruno Fernandes de Souza, chefe de um bando de assassinos, tem 99,9% de chance de sair da cadeia, quando se sabe que matou, por motivo fútil, a modelo Eliza Samudio, cujo corpo jogou para os cachorros comerem. Renata Evangelista escreve reportagem para falar do “suposto” assassinato. A liberdade deste famigerado é uma tapa da justiça na cara de cada mineiro. Porque Minas Gerais tem uma suposta justiça. E ficou mais do que provado que a suposta polícia sempre foi mui amiga do sanguinário Bruno. Lá no sítio do ex-goleiro treinava suas tropas.

 Bruno, um monstro
Bruno, um monstro