As ligações perigosas da Odebrecht com o governador Eduardo Campos. Auditoria do TCE condena a Arena Pernambuco

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Estudo não divulgado do Núcleo de Engenharia do Tribunal de Contas aponta “regras danosas” ao erário, “agressão” ao princípio da economicidade e sugere como solução a extinção do contrato com o Consórcio Odebrecht.

“Regras danosas” e “agressão” ao princípio da economicidade são palavrinhas safadas e encobertas para corrupção, superfaturamento, propina, desvio de dinheiro e outros bichos… Inclusive vários juízes assinaram despejos judiciários para expulsar o povo do lugar e dos caminhos do estádio, de desconhecido preço, construído na Mata de São Lourenço.

Auditoria de engenheiros do TCE conclui que Arena é um empreendimento "danoso" ao erário público de Pernambuco. Jornal do Comércio, Recife
Auditoria de engenheiros do TCE conclui que Arena é um empreendimento “danoso” ao erário público de Pernambuco. Jornal do Comércio, Recife

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Publica o jornal de todos os comércios, texto de Ayrton Maciel: Com as parcelas referentes ao pagamento de contraprestações por receita frustrada interrompidas pelo governo do Estado desde outubro de 2014, está concluída, na mesa no Tribunal de Contas do Estado (TCE), uma auditoria do Núcleo de Engenharia do órgão fiscalizador sobre o empreendimento Arena Multiuso da Copa que condena o contrato e o aditivo firmados entre o Estado e a concessionária Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. (Construtora Odebrecht). O parecer acusa a existência de regras contratuais “danosas ao erário”, com agressão ao “princípio da economicidade” e de “alto potencial lesivo” ao Tesouro estadual.

A auditoria sobre a Parceria Público-Privada (PPP) da Arena é concluída com um pedido de “medida cautelar urgente” para sustar de imediato “quaisquer pagamentos” ao contratado e ainda sugere como solução final “a extinção” do contrato, o indicativo apresentado como o mais provável em razão do interesse público. O parecer do Núcleo de Engenharia do TCE faz, ainda, a projeção econômica da exploração da concessão pelo consórcio, para o período de 30 anos, a título de compensação por frustração da receita – em relação à previsão do estudo de viabilidade – e chega à conclusão: “uma despesa indesejável para o Estado” da ordem de R$ 1,89 bilhão.

A auditoria está nas mãos do conselheiro-relator do processo da Arena Pernambuco, Dirceu Rodolfo de Melo Júnior – desde 23 de julho de 2014 –, que não atendeu à solicitação de medida cautelar suspensiva dos pagamentos. Procurado, Dirceu confirmou não ter atendido ao pedido, explicando ter preferido fazer um “alerta”, por ofício, ao governo do Estado, advertindo para o parecer e cobrando medidas para sustar os pagamentos. O governo não recebeu a auditoria. “O ofício relatou os problemas e deu um prazo de 90 dias para sustar os pagamentos”, ressalva.

Um ano depois da conclusão da auditoria, que se completa no próximo dia 23, o conselheiro antecipa que pode, “a qualquer momento”, levar a julgamento do mérito – na Câmara do TCE – a viabilidade do empreendimento.

Coincidentemente, as contraprestações adicionais para cobrir as frustrações de receitas na operação foram sustadas há nove meses – na gestão de João Lyra Neto (PSB), por dificuldade de caixa, numa decisão política (leia matéria abaixo) –, mas o Estado continua a pagar as contrapartidas referentes ao ressarcimento dos investimentos na construção da Arena (a parte física da obra) pelo Consórcio Odebrecht.

A auditoria do Núcleo de Engenharia da TCE é assinada pelos engenheiros inspetores de obras públicas Adolfo Luiz Souza de Sá e Carlos Frederico do Rego Maciel Filho que, além da sustação dos pagamentos e sugestão da extinção contratual como saída, indicaram a necessidade de abertura de uma “auditoria especial específica” para analisar a Arena Multiuso de São Lourenço da Mata.

“Optei pelo alerta (ao governo) e disse que levaria a auditoria à votação na Câmara (do TCE). Nesse tempo, o governo parou de pagar (a compensação por frustração de receita). Decidi (então) esperar o estudo da Fundação Getúlio Vargas (contratada pelo governo Paulo Câmara para levantar os custos e apontar saídas para o Estado e o empreendimento). Posso levar a julgamento do mérito a qualquer momento”, adianta.

Socialite, filha do vice do Itaú orgulha-se de fazer “corinho” com rima no Itaquerão

por Fernando Brito

 

 

polícia banqueiro poder protesto

Em sociedade, dizia o antológico Ibrahim Sued, tudo se sabe.

Ainda mais nestes tempos de “redes sociais”.

Pois uma socialite de nome Maria Imaculada da Penha que se assina, elegantemente, Lalá Trussardi Rouge e é filha do vice-presidente do Banco Itaú, José Rudge, fez questão de mostrar, no Instagram, que foi mesmo da área VIP – onde, claro, uma VIP como ela estava – que se originou o corinho-baixaria da abertura da Copa [“Ei, Dilma, vai tomar no c…”]

Dona Lalá tem um blog de moda e uma grife de roupas íntimas que são descritas como “do basiquinho à alta-costura, com rendas francesas e seda pura.”

Nada de errado, cada um faz o que quer e também mostra o que quer nos seus perfis públicos.

Mas, assim, acaba correndo o risco de ouvir o que não quer.

E foi exatamente isso que a imensa maioria de seus muitos seguidores do Instagram fez com a Dona Lalá.

Obrigado, Dona Lalá, por nos mostrar que mesmo entre a gente mais bem aquinhoada deste país há pessoas com um mínimo de educação e senso crítico e que, votando ou não em Dilma, se comporta como gente civilizada.

Mas, por favor, a senhora não faça a generalizações de dizer que este país não tem educação porque não tem escolas ou hospitais ou segurança.

Talvez porque tenhamos bancos tão poderosos e biliardários como o Itaú, não é?

Mas existe muito neto de pobres, como eu, filhos de simples professoras primárias, sem pai banqueiro e convívio no “jet-set” que tem mais educação que a senhora demonstra, mesmo com seu berço de ouro.

Com isso tento responder ao que pergunta a colunista social Hildegard Angel, que indaga se “ a elite é assim tão baixa, como agirão os iletrados, os desfavorecidos, os que não tiveram acesso à instrução e a uma boa formação no Brasil? ”

Afinal, pior que “la décadence” é quando ela é “sans élégance”.

 

piramide povo elite banqueiros

Lei da copa não tem nenhum valor. É lei dos cartolas da Fifa para roubar o povo. É um pagode de safadezas mil

BRA^GO_DDM Fifa

 

 

 

Sou pela desobediência civil. A lei da copa é uma lei colonial, imposta por cartolas corruptos da Fifa, e que visa explorar ao máximo econômica e financeiramente o Brasil e o povo em geral.

Todo mundo sabe que vários clubes internacionais são propriedades das máfias, notadamente do tráfico de drogas e de moedas.

O futebol se tornou um antro de corrupção, e nada mais escravocrata que a venda de passe de jogadores, cujo dinheiro se desconhece a origem e o destino final, inclusive a nefanda prática do tráfico humano, pela exploração de adolescentes.

A Fifa já foi acusada pela prática de diferentes crimes, e impunemente.

 

Manifestantes contra a Copa em Brasília. : FERNANDO BIZERRA JR (EFE)
Manifestantes contra a Copa em Brasília. FERNANDO BIZERRA JR (EFE)

Escreve Talita Bedinelli, in El País, Espanha:

“O pagode agora é da FIFA”. A frase circulou nas redes sociais nesta quinta-feira, alarmando os brasileiros que acreditavam ter perdido o direito sob o popular ritmo musical derivado do samba e tocado em muitos bares do país. Logo se imaginou que a tão tradicional “feijoada com pagode” estaria condenada durante as partidas da Copa do Mundo e, talvez, até o final deste ano.

A polêmica surgiu após a divulgação pela imprensa local da informação de que a FIFA havia registrado junto ao INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) brasileiro a palavra “Pagode”. Assim, estaria proibido mencionar a palavra com fins comerciais em qualquer estabelecimento ou material promocional até 31 de dezembro de 2014 sob o risco de se levar um processo judicial.

Diante da incredulidade dos brasileiros, a entidade teve que se explicar. O “Pagode” de que fala a federação é, na verdade, o nome usado por ela para se referir às obras artísticas (como pôsteres, emblemas, mascote e fonte usada nos materiais da Copa) feitas por um artista contratado pela FIFA. A palavra, diz a instituição, é “amplamente usada nos documentos oficiais da competição”. “A FIFA registrou a marca nominativa ‘Pagode’ para evitar que outras fontes sejam criadas sob a mesma denominação, com o intuito de obter vantagem comercial às custas da visibilidade da fonte oficial da Copa do Mundo”, disse em nota à imprensa.

O registro do pagode causou surpresa, mas, diante da postura da FIFA em relação a “suas marcas” pouco se especulou que não fazia sentido proibir que o brasileiro pagodeie por aí. Desde a promulgação da lei 12.663 em 5 de junho de 2012, conhecida como Lei da Copa e vista por muitos como uma legislação bastante permissiva à FIFA, a instituição registrou 188 palavras, expressões ou imagens relacionadas com o Mundial, de acordo com o portal Uol. No site do INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) existem ao menos quatro listas com os pedidos da instituição aceitos pelo órgão, com um total de 94 expressões, entre elas todas as capitais do país que serão sede da Copa acrescidos de “2014”, incluindo “Natal 2014”, em referência à cidade do Rio Grande do Norte, o que já levantou especulações de que os lojistas terão problemas para anunciar suas propagandas natalinas no final deste ano, já que todas as permissões valem até o final de dezembro.

Em sua nota à imprensa, a FIFA garante que não tem a intenção de impedir que terceiros utilizem a palavra ‘Pagode’ em um contexto que não seja a associação com a “Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014™”.

Reclama ainda das falsificações feitas com a marca do evento, chamadas de “marketing de emboscada”. “O Porto de Manaus, por exemplo, identificou um carregamento de duas toneladas de produtos falsificados contendo a fonte oficial da Copa do Mundo da FIFA™”, exemplifica. E continua: “Os praticantes do marketing de emboscada tentam se beneficiar irregularmente da empatia e da imagem positiva que são geradas pela Copa do Mundo da FIFA™ sem contribuir com a organização da competição”. Então, por enquanto, o pagode (com letras minúsculas) está liberado.

 

AS PALAVRAS PROIBIDAS

VAMOS USAR E ABUSAR

 

In Wikipédia: Desobediência civil, que erradamente pode ser confundida como desacato, segundo Mario Henrique Simonsen faz parte da Democracia plena defendida por A. Lincoln, o sendo e o – é uma forma de protesto político, feito pacificamente – dai o seu aspecto – democrático segundo A. Lincoln, e que se opõe a alguma ordem que possui um comportamento de injustiça.

A desobediência civil foi a tática principal dos movimentos nacionalistas nas antigas colônias da África e Ásia, em sua luta por emancipação. O mais notável e emblemático foi Mahatma Gandhi que usou a desobediência civil contra a dominação britânica. Martin Luther King, líder do movimento dos direitos civis dos Estados Unidos na década de 1960.

Segundo os teóricos do direito, a desobediência civil possui cunho jurídico, mas não precisa de leis para garanti-la. Seria uma forma de expressão do direito de resistência, que é uma espécie de direito de exceção (ou seja, destacado do sistema de direito comum) e, embora tenha cunho jurídico, não necessita de leis para garanti-lo, por ser um meio de garantir outros direitos do Homem. O direito de resistência é o direito de lutar para garantir outros direitos básicos – tais como os direitos naturais à vida e à liberdade – quando as instituições públicas não cumprem seu papel e não há meios legais de assegurar o exercício desses direitos. 2 Trata-se portanto de manter, proteger ou conquistar direitos negados. Segundo John Rawls, a sociedade é “um sistema justo de cooperação social entre pessoas livres e iguais”. Todavia, mesmo numa sociedade bem ordenada pode haver instituições políticas, econômicas e sociais injustas. A desobediência civil é como “um aviso prévio da minoria à maioria, um protesto público não violento endereçado ao sentido de justiça da comunidade ou da sociedade como um todo, no intuito de reverter situações de injustiça”.

A desobediência civil está no mesmo patamar jurídico do direito de greve (para proteger os direitos dos trabalhadores) e o direito de revolução (para resguardar o direito do povo exercer a sua soberania quando esta é ofendida). A rigor, a desobediência civil é ilegal. No entanto, segundo o pensamento de Rawls, pode ser considerada como ato legítimo, na medida em que se fundamenta no princípio da justiça. Se a lei não for um instrumento de realização da justiça, o seu descumprimento é legítimo. Vale como uma espécie de legítima defesa contra a arbitrariedade e a injustiça.

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Imprensa internacional contra a Fifa. “Obrigado, Brasil”, diz jornal alemão

O jornal Zeit relembra as recusas de Viena e Graubünden, na Suíça, em receberem edições dos Jogos Olímpicos

Ação brasileira foi alvo de elogios em jornal da Alemanha Getty Images
Ação brasileira foi alvo de elogios em jornal da Alemanha
Getty Images
Jêróme Valcke: “Menos democracia é melhor para organizar uma Copa”
As dezenas de manifestações registradas em várias partes do Brasil estão voltadas a problemas crônicos do País, como saúde, educação, transporte e corrupção. Entretanto, em tempos de Copa das Confederações e a um ano da Copa do Mundo, os protestos também foram direcionados para a Fifa. Tal fato rendeu uma reflexão acerca de como tais eventos são organizados. O jornal alemão Zeit foi além e agradeceu aos brasileiros.

— As principais federações desportivas terão de repensar as suas condutas. Isso será bom para todos, incluindo atletas e competições, os quais antes só ficaram às margens nesses grandes eventos. Por isso: obrigado, Brasil!

A publicação germânica aponta que os brasileiros estão fazendo algo que os próprios alemães, em 2006, e os sul-africanos, quatro anos depois, deveriam ter feito: questionar os procedimentos da Fifa quanto à realização de um evento como a Copa do Mundo. De acordo com o Zeit, “finalmente uma democracia se levanta contra a Fifa, uma entidade antidemocrática”.

— Os protestos (no Brasil) não só atestam a maturidade democrática de um País que foi governado por generais por 30 anos. Eles estabelecem que até mesmo os gigantes do esporte (futebol) deram um sinal de parada: (vamos) até este ponto, e não mais.

O jornal relembra as recusas de Viena e Graubünden, na Suíça, em receberem edições dos Jogos Olímpicos. Pelos valores envolvidos, a população de ambas as cidades recusaram sediar o evento. Indo de encontro ao que o secretário-geral da Fifa, Jêróme Valcke, disse recentemente (“menos democracia, às vezes, é melhor para organizar uma Copa”), um estudo dinamarquês de 2011 apontou, segundo o Zeit, que grandes eventos esportivos tendem a encontrar cada vez mais resistência em democracias. Não por acaso, China, Rússia e Qatar ganharam grandes eventos do esporte nos últimos anos.

— O Brasil podia ser visto como uma exceção nesse cenário. As consequências podem ser vistas agora. A Fifa e o COI agora vão se fazer perguntas, diante das imagens das ruas (…). Os eventos precisam ser humildes, individuais e transparentes – complementa o jornal alemão.

A sugestão da publicação é exatamente o oposto do que pratica a Fifa e o COI, com o que o Zeit chama de “gigantismo”. A maneira com que o governo brasileiro aceitou todas as exigências sem pensar duas vezes serviu como combustível para a revolta popular, associada aos problemas sociais do Brasil.

— Os contratos restritivos (da Fifa), no valor de bilhões, preveem um completo alívio fiscal, além de prever a exclusividade para patrocinadores bilionários, além de demandas ainda maiores para estádios, hotéis e aeroportos – conclui o jornal.

(Transcrevi do R7)

Camarotes de luxo da Fifa e dos governadores, prefeitos, lobistas e bilionários. Uma orgia que precisa ser investigada

Venho denunciando as bebedeiras e bacanais dos camarotes de governadores e prefeitos em festas santas e profanas. Veja tags.

E transcrevo reportagem de Andrew Jennings – Eles vão tomar champanhe no Maracanã:

cama 2

1 cama

cama 3

Fotos revelam o estilo de vida efervescente que a Fifa oferece ao público endinheirado que vem ao Brasil para a Copa do Mundo. Essa semana, o secretário geral da FIFA, Jerôme Valcke, anunciou que a Maison Taittinger terá exclusividade para abastecer de champanhe os compradores dos pacotes VIP Hospitality.

Essas suítes, em estádios como o Maracanã, custam mais de 2,3 milhões de dólares para todo o campeonato. Esse folheto de propaganda de circulação limitada foi disponibilizado pela FIFA apenas para os 250 indivíduos e empresas mais ricos do mundo, com condições de usufruir a vida nas su’ites milionárias que aparecem nas ilustrações.

De modo chocante revelam que são poucos os consumidores ricos que realmente querem ver o futebol. Enquanto os jogos rolam, eles irão bebericar champanhe em copos flute, falar de negócios e se entreter, todo o tempo de costas para o campo!

As suítes privativas, as mais caras, tem assentos para oito visitantes. O folheto mostra dois deles assistindo ao jogo e os outros seis comendo, conversando e fazendo pedidos ao garçom sem demonstrar o menor interesse pelo espetáculo no gramado.

Os clientes se sentarão em poltronas confortáveis e terão a seu dispor “bar e serviço de alimentação luxuosos, um brinde comemorativo, um kit vip de hospitalidade e serão recebidos por hostesses”.

No Studio Bossa Nova a situação é ainda pior. Ali são 14 visitantes, bebendo, comendo e conversando – mas apenas dois entretidos com o futebol.

Os clientes ainda podem optar por ‘poltronas especialmente acolchoadas’, as Business Seats, com bar de primeira linha e alimentação de alta qualidade.

O contrato para vender esse estilo, digamos, borbulhante de torcer é de exclusividade da companhia MATCH que tem laços há muito estabelecidos com o presidente da FIFA, Sepp Blatter, e seu sobrinho Philippe Blatter.

Os irmãos Jaime e Enrique Byrom, mexicanos que vivem em Londres, tem 85% da MATCH Hospitality e a Infront, companhia de Philippe Blatter sediada em Zurique, tem 5%. O grupo japonês Dentsu também tem 5%. O Dentsu era sócio da ISL, a companhia de marketing hoje falida que pagou propinas de mais de 100 milhões de dólares aos diretores da FIFA, incluindo Havelange e Teixeira.

Os irmãos Byrom foram premiados com os melhores ingressos do MATCH Hospitality. Os preços são altos mesmo para milionários porque a companhia Byrom perdeu cerca de 50 milhões de dólares na Copa da África do Sul em 2010 e estão determinados a recuperar esse dinheiro no Brasil – e realizar grandes lucros também. Há um ano os Byrom se gabavam de que o programa Hospitality já tinha atingido o recorde de 262 milhões de dólares vendidos.

Vamos ver agora se os estrangeiros ricos não terão receio de ocupar suas suítes Hospitality. O cheiro do gás lacrimogêneo não combina com champanhe e salada de lagosta.

Os Byrom tem 12 mil ingressos Hospitality para o Jogo de Abertura, mais 12 mil ingressos para dois jogos do grupo do Brasil e outros 110.500 para jogos de outras equipes favoritas. Se o Brasil for para a próxima rodada – de 16 times – vai jogar duas partidas para as quais os Byrom tem 20 mil ingressos. A FIFA também os brindou com 33 mil ingressos para outras partidas dessa rodada.

Se o Brasil passar para as quartas de final, os Byrom terão mais 20 mil ingressos para essas duas partidas – e mais 16 mil para outros jogos dessa rodada. Ele também tem 24 mil ingressos para as duas semifinais. Para a final no Rio, eles têm pelo menos 12 mil ingressos.

Aparentemente, os Byrom se apropriaram da maior parte da Copa 2014. Eles vão operar a venda de ingressos da FIFA e distribuir cerca de 3,3 milhões ingressos.

A FIFA também garantiu aos Byrom o privilégio de operar a agência oficial de hospedagem para 2014.

Em seu site, os Byrom se anunciam como operadores da “hospedagem, ingressos, hospitality, soluções de TI, tours para visitantes, e oferta de alimentação para as seleções, delegações, patrocinadores, membros da mídia e torcedores”.

Preste atenção: eles colocaram os torcedores por último. Clique para ver folhetos da Fifa

Comentou o jornalista Ricardo Antunes: Na Copa do Absurdo eles bebem e comem bem nos nos camarotes oficiais. Nós pagamos a conta…

 

A muda prostituição infantil de Fortaleza no caminho do Castelão da Copa. A revolta dos pobres que moram na vizinhança do estádio

prostituição hotel

 

As meninas de rua pegam seus clientes nas calçadas dos hotéis e nos caminhos do Castelão. É a prostituição da fome. Ganham alguns trocados para comer e comprar droga para anestesiar o corpo. Não é indolor para uma criança sofrer várias penetrações por dia. A vagina pequena e estreita sangra.

Nos camarotes fechados, nos bares e restaurantes de luxo do estádio, rola a prostituição Vip. Que não existe guerra sem prostitutas seguindo os soldados. Nem copa do mundo e olimpíadas sem programas sexuais. São os lugares verdadeiramente iluminados da escura Fortaleza. A famosa luz vermelha do turismo. (T.A.)

O Jornal da Record divulgou uma série de reportagem “Prazer à Venda”, que mostra a prostituição infantil em várias cidades brasileiras.

O noticiário apontou Fortaleza como uma das cidades com maior índice de meninas e crianças prostituídas no País e apresentou entrevistas com adolescentes de 12, 13 e 14 anos de idade, que disseram ter iniciado na prostituição aos 11 anos.

Um dos pontos mais graves da reportagem foi uma adolescente de 17 anos, que faz ponto em pleno calçadão da Beira Mar, que assegurou não ter dificuldades para entrar em hotéis da cidade. (Eliomar de Lima)

 

Prostituição sub-17 ronda estádio Bai 

por Rodrigo Bertolotto

Prostituta faz ponto próxima à Arena Castelão
Prostituta faz ponto próxima à Arena Castelão

 

As campanhas oficiais contra a prostituição infantil têm dois rivais fortes em Fortaleza (Ceará) durante a Copa das Confederações. No entorno do estádio Castelão, é a clientela brasileira que assedia adolescentes na vizinha avenida Juscelino Kubitschek. Na orla da cidade, é o lugar onde o adversário são os italianos, principais consumidores desse lado perverso do turismo no Brasil.

Os altos investimentos no estádio contrastam com os poucos recursos que o conselho tutelar local conta para combater a exploração de menores. O governo federal enviou um carro, cinco computadores e uma impressora neste ano para melhorar o funcionamento, afinal, os funcionários não tinham nem papel na repartição e eram obrigados a usar veículos particulares em diligências.

“Proibido de menor”, avisava uma frase escrita a giz na parede de entrada do boteco Recanto Bar, na avenida Perimetral. Dentro, duas adolescentes dançavam funk em cima da mesa de bilhar para os potenciais fregueses.

Em uma parada de ônibus a 100 metros do Castelão, uma adolescente fazia ponto durante a tarde. “Meus pais não sabem disso. Tenho que voltar cedo para casa para não desconfiarem de mim”, relata a garota sobre a atividade vespertina dela e de dezenas outras dentro da chamada “área Fifa”, o raio de dois quilômetros ao redor do estádio que a entidade máxima do futebol mundial estabelece em dia de jogos.

A situação fica mais dramática para essas meninas quando a prostituição se junta à droga e à gravidez. Muitas vendem o corpo para comprar crack ou cocaína. Outras fazem do comércio pequeno dos narcóticos um adicional em seu trabalho. Há casos de crianças de 12 anos que se prostituem por R$ 5 o programa, o que é o mesmo preço da pedra de crack.

Bairro pobre se revolta com estádio como vizinho

Ceará um estado bílingue
Ceará um estado bílingue
Estádio Governador Plácido Castelo (Castelão) rodeado de casebres
Estádio Governador Plácido Castelo (Castelão) rodeado de casebres

Veja vídeo
http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2013/06/25/prostituicao-sub-17-ronda-estadio-da-copa-das-confederacoes-em-fortaleza.htm?cmpid=cfb-copa-do-mundo-2014-news

Secretário do governador Eduardo Campos culpa torcida e usa até Papa para justificar caos em Recife

por Thiago Arantes

Torcedor que chegou cedo não pegou filas grandes, mas ficou trancado fora a Arena
Torcedor que chegou cedo não pegou filas grandes, mas ficou trancado fora a Arena

O secretário extraordinário da Copa do Mundo em Pernambuco, Roberto Leitão, usou justificativas curiosas para explicar a desorganização no transporte de torcedores até a Arena Pernambuco no domingo para o jogo entre Espanha e Uruguai pela Copa das Confederações.

Segundo o dirigente, parte da culpa pelo caos que fez as pessoas demorarem até 3 horas para deixar o estádio foi da torcida. “Houve, além de falta de sincronia – entre as vias de ônibus e metrô -, um comportamento inadequado de alguns torcedores, que jogaram barreiras e desorganizaram a saída”.

Depois, Leitão tentou se justificar dizendo que foi mal interpretado. “Não estamos colocando a culpa nos torcedores. Colocamos a culpa na falta de sincronia. Os torcedores atrapalham, sim. Mas isso não justifica o erro de operação”, afirmou o secretário.

A única forma de acesso ao estádio no domingo era a utilização de uma linha de metrô e de ônibus circulares que levavam até um ponto localizado a 2km do estádio. Muitos torcedores reclamaram da distância. Para o dirigente, a reclamação não faz sentido – ele usou até o Papa Francisco para minimzar o problema -.

“Sabe qual a distância que as pessaos vão percorrer para saudar o Papa na jornada da juventude? A estimativa é de 13 km. Até a Arena são cerca de 2km”, disse Leitão.

Em entrevista coletiva, o secretário e outras autoridades locais afirmaram que o plano de mobilidade foi aprovado pela Fifa e será repetido na quarta-feira no duelo entre Itália e Japão pelo grupo A da Copa das Confederações.

No domingo, a reportagem do ESPN.com.br utilizou o sistema de transporte público para chegar ao estadio, o trajeto transcorreu sem problemas entre as 14h às 15h. Depois, com a chuva e o aumento do número de torcedores, a espera entre as vias de metrô à chegada ao estádio foi de mais de duas horas.


Nota do redator do blogue: Leitão esquece que para ver o Papa Francisco, o Rio de Janeiro vai juntar mais de dois milhões de pessoas. E de graça. E ninguém paga 20 centavos.

E vai ser bonito de ver. Gente de todas as cores. De todas as classes sócio-econômicas.

Não se construiu nenhuma igreja, nenhum estádio bilionário.

No jogo Uruguai versus Espanha nem no campo tinha jogador negro. No gramado, nas cadeiras, nos luxuosos camarotes,  imperava o branco, quando o futebol é uma festa do povo, pra lá de alegre e colorida.

 

 

Governador Antonio Anastasia não gosta do cheiro do povo

O povo de Minas Gerais, que não tem o nome na lista de Furnas, nem foi contemplado pelo mensalinho, está proibido de realizar qualquer protesto contra a corrupção reinante. Assim decidiu a justiça a pedido do governador tucano, Antonio Anastasia, sucessor de Aécio Neves, e que segue a cartilha de Geraldo Alckmin: Pro povo gás lacrimogêneo, cacetete e balas de boracha.

Depois de Aécio tinha que ser ele
Depois de Aécio tinha que ser ele

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) acatou o pedido do Governo do Estado e determinou que sindicatos não bloqueiem vias de acesso e no entorno do Estádio Mineirão, bem como outros logradouros público do estado. Caso a medida seja descumprida, as penalizadas em multa diária serão de R$ 500 mil. A decisão foi do desembargador Carlos Augusto de Barros Levenhagen.

Na ação, o Governo pede que “a proibição se estenda a todo e qualquer manifestante que porventura tente impedir o normal trânsito de pessoas e veiculos, bem assim o regular funcionamento dos serviços públicos estaduais, apresentação de espetáculos e de demais eventos esportivos e culturais”.

Em sua decisão, o desembargador criticou a atitude de sindicatos, inclusive da Polícia, e afirmou que as entidades estão querendo a “exposição nos veículos de imprensa”. “A interdição de vias urbanas ou frustração de acesso a eventos já programados viola direitos individuais difusos e coletivos da população da capital mineira, a exemplo de outros movimentos grevistas que adotam estratagemas desarrazoados e desproporcionais, sob pretexto de atrair atenção midiática que, em resumo, deveria acontecer pela própria natureza e importância do serviço público afetado, e não pela frustração do direito de locomoção de toda a coletividade”.

Fonte: em.com.br

 

Realize sua Copa paralela. Qualquer pelada serve de protesto. Que o povo faça o seu jogo sem Fifa, empreiteiras e cartolas

saci

Neste sábado, com o início a Copa das Confederações no Brasil, uma outra copa está acontecendo no Rio de Janeiro, a Copa Popular Contra as Remoções! Um campeonato que quer promover a integração das comunidades ameaçadas por esse projeto de cidade que exclui a população de baixa renda do Rio de Janeiro.

Providência, Santa Marta, Salgueiro, Indiana, Muzema, Vila Autódromo, Vila Recreio II e muitas outras comunidades estarão presentes! Os jogos começaram às 9h. Chega mais! No dia vai ser lançado o saci como Mascote Popular da Copa! O saci é copyleft, vai poder ser vendido nos mercados populares e pelos ambulantes.

Desde às 17h, começou uma festa junina no mesmo local. Quilombo da Gamboa foi o nome escolhido pelos futuros moradores do conjunto que será construído na zona portuária, bem no centro da dita revitalização do Porto Maravilha, em frente à Cidade do Samba. Local conquistado com muita luta e mobilização e que será palco da Copa!

jogo

Coca - Cola

UM CHUTE NO TRASEIRO DO BRASILEIRO. Mané Garrincha, que morreu na pobreza, tem estádio de 1 bilhão e 600 milhões

UM DOS MAIS CAROS DO MUNDO. E OS OUTROS COLISEUS TAMBÉM ESTÃO NO BRASIL.

ESTÁDIO BILIONÁRIO PARA JOGADORES PERNAS DE PAU.

QUEM É BOM DE BOLA ESTÁ NA LEGIÃO ESTRANGEIRA

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