Operação Paraíso. Os defensores dos irmãos Metralha (com vídeo)

Faisal Rasool
Faisal Rasool

Quando acontecia a Operação Paraíso, Christine Epaud, na Noruega, concedeu entrevista para defender os irmãos Metralha (testemunho de uma convivência de dois a três anos):

– “Rapazes agradáveis e simpáticos”.

Shahid Rasool
Shahid Rasool

Para a polícia, os quatro irmãos paquistaneses são os assassinos de um vietnamita. E envolvidos em brigas de gangues em Oslo, com tiroteio e mortes. Inclusive um brutal sequestro, com tortura. Clique aqui.

Yasir Rasool
Yasir Rasool
Qaiser Rasool
Qaiser Rasool

Para quem não sabe: A população da Noruega duplicou com os emigrantes. Assim fica explicada a vinda dos irmãos Metralha para o Brasil com outros noruegueses. Todos com passagem pela polícia.

Nesta mesma reportagem sobre a máfia do frio, os jornalistas DAVID STENERUD e HANS KRISTIAN THORBJØRNSEN citam Christine Epaud como  svigermoren  de Thomas  Kristiansen.

Bjorn Løvstad, denunciado pela Operação Paraíso, também dá seu testemunhal sobre os irmãos Metralha. O interessante é que esta reportagem tem o seguinte título: “Envolvidos no negócio imobiliário, em Natal, não diriam uma palavra ruim sobre os temidos irmãos Metralha”.

Nesta reportagem de DAVID STENERUD, “Minha sogra contra-ataque”, Kristiasen defende Bjorn Løvstad.

Christine acusada de espalhar boatos, pede ao repórter para ser chamada simplesmente de “sogra”.

Para Løvstad, o interesse de Christine, proprietária da Sol Brasils,  de denegrir os “concorrentes visa encobrir o seu próprio contato com os Irmãos Metralha”.

O contra-ataque de Christine :

– “Sol Brasils foi fechada. Já faz mais de um ano. Agora eu sou apenas uma agente imobiliária freelance. Thomas não funciona em todos (negócios)”.

Christine mentiu. A Sol Brasils continua tão ativa quanto ela, apesar de aposentada por invalidez permanente. E super ativa como empresária e funcionária pública de gabinetes de presidentes do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte.

Acrescento que uma aposentadoria mais do que justificada: fez um transplante de rim, em Paris, cidade onde tem residência fixa.

Por que Osvaldo Cruz e Rafael Godeiro queriam uma inválida no gabinete da presidência do Tribunal, sogra de um ex-presidiário e com relações perigosas?

Acredito por ser uma mulher que vive no tráfico. Que não para. Vive no tráfico aéreo. A reportagem de DAVID STENERUD tem o seguinte parágrafo final:

“A sogra de Thomas Kristiansen está atualmente em uma visita à Noruega, mas disse que  viaja, domingo, para os EUA”.

Com a posse da desembargadora Judite Nunes, Christine terminou um longo reinado no judiciário. Na vassourada, teve que retornar para seu antigo turismo na Secretária de Administração do Governo do Estado. Por morar no mesmo prédio, pediu à governadora Rosalba Ciarlini para ser lotada na Casa Civil. Sempre foi um emprego chinfrim, Christine, proprietária de uma dezena de empresas, não precisa ser funcionária pública potiguar.

Não há nenhum interesse salarial. O salário de barnabé não paga a vida luxuosa em Paris e Natal, e as costumeiras viagens internacionais.

Lotada no gabinete do presidente do TJ-RN, entrou com um  pedido de reenquadramento no Tribunal de Contas. Isso pode render um imoral precatório. Neste processo contra o TC, Christine apelou para a Justiça Gratuita, o que vale como um atestado de pobreza tão cobiçado pelos pobres que “têm sede de justiça”.

O bom, bem bão, diria o poeta Mário de Andrade, é que Christine, por ser aposentada por invalidez, não paga imposto. Nem impede pedir ao Detran a renovação da carteira de motorista.

Em testemunho na Justiça do RN, processo n. 001.04.015369-0: “esclarecendo a depoente que por ser aposentada por invalidez é isenta de pagamento do imposto de renda, que não se dispõe a quebrar seu sigilo bancário…”  Não fica claro se uma aposentadoria francesa e/ou brasileira.

No Brasil, a máfia dos irmãos Metralha  aparece no

Processo nº 0007185-89.2007.4.05.8400 – acusados GHULAM ABBAS ou ABBAS GHULAM, FAISAL RASOOL, ZAHID RASOOL, QAISER RASOOL, YASIR RASOOL, BJORN THOMAS LOVSTAD e TERJE FALKENHALL. Em tramitação na Justica Federal no Rio Grande do Norte – JFRN.

Os irmãos Metralha. Os irmãos RASOOL:  Ghulam Abbas (na época com 31 anos), Shahid Rasool (26), Zahid Rasool (29), Yasir Rasool (23), mann (21) og mann (28)
Os irmãos Metralha ou irmãos RASOOL: Ghulam Abbas (na época com 31 anos), Shahid Rasool (26), Zahid Rasool (29), Yasir Rasool (23), mann (21) og mann (28)
Vídeo da Dagbladet TV, Oslo, 2008
Vídeo da Dagbladet TV, Oslo, 2008

Assista aqui vídeo.

Os irmãos Metralha também estão sendo processados na Noruega por mais de 130 ações criminosas. E acusados de lavar 13,5 milhões. O tribunal de Oslo considerou que o dinheiro foi contrabandeado para o Paquistão e Brasil. Existe uma lista não divulgada de pessoas investigadas. Este documento secreto envolve 12 dos 16 acusados como membros da quadrilha. Use o tradutor Google e leia

Plainte. Pour les mesures appropriées de l’ambassadeur français Yves Edouard Saint-Geours. Idem ministro Garibaldi Filho

Christine Epaud, festejando
Christine Epaud, festejando com Snorre Fossland
Christine Epaud

Ser proprietário ou gerente de empresa pode acarretar a demissão de um servidor público federal, uma vez que a lei nº 8112/1990, que dispõe sobre o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais, veta essas atividades. A norma diz que ao servidor público é proibido “participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionário, cotista ou comanditário” (artigo 117, X). O servidor, portanto, não pode participar de empresa como administrador ou gerente, mas pode como sócio. Caso contrário, ele será punido com a penalidade disciplinar de demissão (artigo 132, XIII).

Mas esta lei não vale no Rio Grande do Norte. Veja o caso de Christine Epaud, que denunciei ser proprietária de um suingue de empresas, participando como gerente e administradora.

Antes da duvidosa compra do Chalezinho Francês, vivia em Paris, na residência do marido, Gilles Epaud. E dele dependia.

Do marido, o sobrenome Epaud. E para homenagear o marido francês, o nome do Chalezinho.

Hotel comprado (pagou parte da transa-ção) com dinheiro de origem não comprovada, terminou sendo endereço das várias empresas de Christine. Isso é legal?

Dinheiro de origem e destino desconhecidos. Diz Christine que pegou  emprestado de um amigo. Valor declarado: meio milhão. Pelos recibos apresentados à justiça, mais de um milhão.

De onde veio este dinheiro? Que pessoa física dispõe – para usar uma expressão do desembargador Aderson Silvino – de tão vultuosa grana para entregar a uma pessoa sem eira nem beira? Seria um caso de agiotagem? De tráfico de dinheiro? De dinheiro sujo, lavado com a complacência das competentes autoridades brasileiras?

Antes do Chalezinho Francês, Christine Epaud vivia em Paris como manteúda de Gilles, e (pasmem!) com o salário mixuruca de funcionária da Secretaria de Administração do Governo do Rio Grande do Norte. Isto é, paga pelo povo potiguar para viver como turista na Europa.

Existe a possibilidade de outras fontes (a comprovar): receber como inválida dos governos da França e do Brasil. Isto é, grana do Cramif-France e do INSS-Brasil. Mas como uma tanzaniana,  consegue receber dinheiro como inválida do Governo Federal do Brasil e super ativa do governo do Rio Grande do Norte? Uma possível sacanagem que precisa ser investigada. Pelo ministro Garibaldi Filho. Pelo embaixador Yves Edouard Saint-Geours.

Yves Saint-Geours, embaixador da França
Yves Saint-Geours, embaixador da França

No INSS, teria usado um destes nomes: Christine Jeytoo ou Christine José da Silva.

Existe muito a investigar na vida de Christine. Suas relações com a máfia do frio, que transformou Natal em “Paraíso do Crime” Internacional, a legalidade de suas quatro nacionalidades. Dou o exemplo do casamento com Gilles. Um casamento arranjado.

Dizem que, com o casamento, Christine adquiriu uma nacionalidade francesa, e Gilles uma nacionalidade brasileira. E onde morou Gilles durante todo este tempo, hoje um foragido da justiça brasileira, com mandato de prisão arranjado por Christine?

Aliás, os casamentos com Christine e filhas dão azar. Os primeiros maridos morrem. Azar mesmo. Que Gilles e Chritine brigam na justiça. Eis alguns dos processos (de estelionato é um deles):

Procedimento Ordinário

Autora: Christine Epaud
Recebido em: 01/10/2008 – 5ª Vara da Fazenda Pública

Ação Penal – Procedimento Ordinário / Estelionato

Testemunha: Christine Epaud
Recebido em: 05/02/2009 – 5ª Vara Criminal

Execução Fiscal

Executada: Christine Epaud
Recebido em: 21/08/2007 – 2ª Vara de Execução Fiscal Municipal e Tributária

Reintegração / Manutenção de Posse

Ré: Christine Epaud
Recebido em: 10/12/2004 – 4ª Vara Cível

Procedimento Sumário

Autora: Christine Epaud
Recebido em: 23/03/2006 – 5ª Vara Cível

Procedimento Ordinário

Ré: Christine Epaud
Recebido em: 19/07/2004 – 4ª Vara Cível

Procedimento Ordinário

Ré: Christine Epaud
Recebido em: 12/08/2003 – 4ª Vara Cível

Cumprimento de sentença

Ré: Christine Epaud
Recebido em: 03/10/2003 – 6ª Vara Cível
Apesar desta briga, Christine insiste em usar o nome do marido, Epaud, que pediu divórcio.
O divórcio anula as nacionalidades?
Christine casou com o sobrenome Jeytoo

Este sobrenome Jeytoo ela prova com documentos da Tanzânia. Mas seu nome de nacionalidade brasileira é outro. Precisamente José da Silva. Veja

Em 2011, o sobrenome de Christine era Epaud. Casou, em 1991, com o nome tanzaniano Jeytoo, por que a persistência do Maria José?  O registro da carteira de identidade de 1987 jamais poderia ter o sobrenome Epaud. Não entendi: “Christine José da Silva (…) está oficialmente identificada neste instituto com o RG: n. 1.077.194 em 27.07.1987”. Certamente que sim. Mas em 2011, data do documento acima, no mesmo instituto, Cristine está oficialmente identificada como Christine Epaud. O número do RG não muda nunca. O nome sim. Por que a mudança de nome não está mencionada?
***
Publiquei documento que informa que jamais existiu esse casamento no referido cartório.
***
Sempre estranhei o nome e sobrenomes usados por Christine. Os pais também usam apenas um sobrenome e diferentes.Compare com os nomes dos presidentes da Tanzânia: Julius Kambarage Nyemere, Ali Hassan Mwinyi, Benjamin Nikapa, Jakaya Mrisho Kikwete; e primeiro-ministros: Cleopa David MsuyaSalim Ahmed SalimJoseph Sinde WariobaJohn Samuel MalecelaCleopa David Msuya,Edward Ngoyai LowassaMizengo Kayanza Peter Pinda.

O PT e os banqueiros

por Sebastião Nery

 

Serafim Rodrigues Morais, “Semi Rodrigues”, uma das maiores fortunas de Goiás (boiadeiro, fazendeiro, comerciante, industrial), comprou o Agrobanco, de Goiás. Um dia, abre os jornais e vê uma declaração do ministro baiano Ângelo Calmon de Sá dizendo que o Banco Econômico da Bahia ia comprar o Agrobanco e mais outro. Não havia nada daquilo, a declaração era inventada, plantada. Mas como bom goiano filho de mineiro, do coronel Miguel Rodrigues, engoliu em seco, ficou calado.

Recebeu um convite do Banco Central para ir lá. Foi.

– O senhor é o Serafim Rodrigues Morais?

– Sou.

– E quem é Semi Rodrigues?

– Sou eu.

– Como é que pode? O senhor é Serafim ou Semi?

– Sou os dois. Meu nome de batismo é Serafim. Mas em Goiás, São Paulo, Minas, Mato Grosso, Paraná, por ai tudo, onde negocio, só me chamam de Semi. Faz diferença?

– Faz e muita. Banqueiro só pode ter um nome. Banqueiro com dois nomes não dá. O senhor não pode ser dono do Agrobanco.

Semi entendeu tudo, levantou-se, foi saindo:

– Olhe, moço. Tenho dois nomes e garanto os dois. Conheço banqueiro aí que não garante nem os próprios cheques.

###
MEIRELLES

Henrique Meirelles lindo, lindo
Henrique Meirelles lindo, lindo

Quando Lula anunciou seu governo, em 2003, a grande surpresa foi o presidente do Banco Central: um maneiroso e melífluo banqueiro brasileiro, deputado federal do PSDB de Goiás, Henrique Meirelles. Todo falso. Nem banqueiro brasileiro, nem deputado de Goiás. Tinha sido presidente do Banco de Boston, americano, e comprou a eleição de deputado para ter cacife político, tanto que nem assumiu o mandato.

Durante os dois mandatos de Lula, Meirelles cumpriu fielmente seu papel de agente secreto da Febraban (Federação Brasileira de Bancos): disparou os juros para garantir os lucros dos banqueiros e especuladores. Era um crime explicito contra o pais. Quanto mais os juros subiam, mais a industria, a economia, afundavam. O Brasil vinha crescendo a bem mais de 5%, Meirelles jogou para o que é hoje: menos de 2%, talvez 1% este ano.

E Meirelles? Caiu no mato, sumiu. Onde anda a Interpol?

###
FRANÇA

O governo francês anunciou a revisão de Orçamento de 2012, com aumento de 7,2 bilhões de euros em impostos de setores mais ricos do pais, para reduzir o déficit publico. Como o partido de François Hollande, o PS, ganhou a maioria no Parlamento em junho, a proposta deve ser aprovada.

Na campanha eleitoral de maio, Hollande pediu crescimento para os países da zona do euro. Para 2013, seu governo cobrará menos impostos da industria e classe media e 75% sobre fortunas acima de 1 milhão de euros.

No Brasil, a política do PT é tirar da industria e dar aos banqueiros.

(Trascrevi trechos)

 

Quando a desembargadora Judite Nunes e a ministra Eliana Calmon vão investigar as relações perigosas de Christine Epaud?

Christine Epaud faz do palácio do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte  cenário para filmagens – ela que foi iluminadora, segurando o pau – dos romances “O País do Carnaval”, “O Compadre de Ogum” (e seu despacho de pai de santo), “Dona Flor e Seus Dois Maridos” (ou quatro?) e “Tenda dos Milagres” (o poder da bilocação) de Jorge Amado.

Mulher de vários nomes, principalmente para receber dinheiro fácil, possui, ainda, os codinomes de “A Parisiense” no Palácio Potengi, como funcionária turista da Secretaria de Administração; de “Eva” (por representar os interesses de Natal “Paraíso do Crime”) no Palácio da Justiça, nos tempos dos precatórios das presidências dos desembargadores Rafael Godeiro e Oswaldo Cruz; e “A Africana”, no Cramif-France, e bandidagem internacional que comanda a noite natalense, e amedronta os potiguares.

Denunciei que Christine usou o nome do Tribunal para vender proibidos serviços. Diante de reveladora prova das suas atividades obscuras, no mesmo dia, Christine trocou o nome dela, com o sobrenome de Gilles Epaud, pelo da filha, Charlotte (Wilka) da Silva, que passou assim a ser funcionária do Tribunal. Na pressa da mudança, nem percebeu que estava a praticar outro crime, envolvendo a família. Eis que fez uma segunda transformação, alteração, maquiagem que apresento

charlotte da silva

world cup job

Paris Area, France 
Construction
Atual
  • Owner na solbrasils com ltda
  • Director of Loan investments ltda. And solbrasils ltdas naLoan investimentos ltda
  • Director of Loan investmento Ltda mane Solbrasils Ltda naSolbrasils ltda

visualizar tudo

Formação acadêmica
  • Facex university natal
Conexões
89 conexões

Sites
  • Site da empresa
Perfil público
http://fr.linkedin.com/pub/charlotte-da-silva/40/313/38

Experiência

Owner

solbrasils com ltda

April 2005 – Present (7 years 4 months)

Director of Loan investments ltda. And solbrasils ltdas

Loan investimentos ltda

April 2005 – Present (7 years 4 months) Natal/Brasil I speak 7 language also.

Loan its a company which I build popular House for Brasil Low class.
Solbrasils ltda , is my company which Iwork with making deeds for people in Brasil. And checking all the necessary document for a investers to inverste in Brasil. Sale lands resolving all Kind of juridicaly problems in Brasil like when you buy a Property you cant clear the rights documents. I check. And help to resolve the solution , make visa open companies when you are trying to open a bussiness in Brasil .Solbrasils also give advice how the big company has to start the company in brasil. My email is cepaud@yahoo.com.br and skype . cepaud you are welcome for any information for the world cup nownand the new International. Airporte.

Director of Loan investmento Ltda mane Solbrasils Ltda

Solbrasils ltda

April 2005 – Present (7 years 4 months) Natal/Brasil

I just want to informe you all I speak seven Language its more easy to have conection for realy states , and Juridicaly.

Tribunal de Justice in Brasil

Saue Municipal Goverment

Confira aqui

Tais mudanças pioram a cena do crime: Charlotte (ou melhor nomeado, Christine) passa a atuar no ramo da construção em Paris como representante do Tribunal de Justiça da França no Brasil. Assim me parece. É um caso para a polícia francesa intervir. E veja só que mudou o retrato. Que tem outro apelido muito usado por Christine: “Pretty”.

 Com esta imagem Christine oferece diferenciadas negociatas. Clique nas tags.

O poder de bilocação de Christine Epaud

O quarto. Christine Epaud e o atual marido
O quarto. Christine Epaud e o atual marido

Christine Epaud ganha uma nota, na malandragem, como funcionária pública do povo potiguar, morando em Paris, onde tem residência fixa. Já escrevi sobre esta maracutaia de ser embaixatriz do Rio Grande do Norte na França.

Veja como aconteceu:

Christine Epaud casou com um francês, Gilles, de quem herdou o sobrenome e a nacionalidade francesa.

Gilles Epaud conheceu a futura esposa na África, precisamente na Tanzânia, país onde Christine nasceu. Lá ela também “conheceu”, biblicamente, Ubaldo Wilca da Silva, pai de sua segunda filha.

O pai da primeira desconheço o nome.

Christine veio morar no Brasil, e foi trabalhar no Tribunal de Contas. Entrou sem concurso. Sem conhecer a língua portuguesa. Não sei se era boa de língua. Com certeza falava sua língua natal, o sualí, e talvez o alemão e o inglês, porque a Tanzânia foi colônia da Alemanha (1980/1919) e da Inglaterra (até 1962/64).

Uma misteriosa necessidade burocrática, ou encantamento internacional de possuir uma funcionária poliglota, explique a conquista de Christine.

Não é fácil entrar em um tribunal, sonho de muitos universitários e mestres e doutores brasileiros.

Mas não é que se deu… aconteceu.

Também aconteceu que Christine casou com Gilles. E quem casa quer casa para ficar juntinho com a pessoa amada, no maior amor. Mas a casa de Gilles era em Paris.

Christine propôs as maravilhas de ser boa também em língua francesa. Estudar língua francesa em Paris. Tudo pago pelo Tribunal de Contas. Era uma proposta indecente, que o governo do Estado do Rio Grande do Norte aceitou.  Diz que foi “re-lotada” (devia ser apenas ré), por uma inacreditável magia.

Assim Christine, sem concurso, conseguiu o milagre de ser funcionária da Secretaria de Administração do Governo do Estado do Rio Grande do Norte, para estudar francês.

Casada com um francês, tinha que usar a língua, que Gilles ainda hoje fala pessimamente o português. Tinha que falar francês em casa e na rua. E no trabalho: na sede da embaixada do Rio Grande do Norte em Paris, um prédio que ninguém sabe onde fica. Segredo de estado, do conhecimento exclusivo do governador na época, e hoje, talvez, da governadora Rosalba Ciarlini. Que Christine continua morando em Paris, e recebendo como inválida na França (*), e ativa no Rio Grande do Norte, pelos poderes da bilocação.

Super, super ativa, montou uma suruba de empresas privadas. Já falei das privadas de Christine, funcionária publica e empresária de múltiplas empresas. Isso é legal? Ora, ora, mais do que legal para Christine.

Eis que se deu que Christine armou uma volta triunfal, rica, portentosa, desenterrando o passado e botijas de ouro e prata.

Começa por acusar de ato arbitrário, violento, ditatorial, ao arrepio da lei (**), crime praticado por algum presidente do Tribunal de Contas. Transcrevo do Diário Oficial:

Ajuizou a presente ação ordinária contra o ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, pretendendo, em provimento liminar, o reenquadramento no quadro de pessoal do Tribunal de Contas do Estado, do qual foi relotada para a Secretaria de Estado da Administração e dos Recursos Humanos pela Resolução nº 03/93-TC, publicada no Diário Oficial de 11.01.1993. Aduz que sua relotação foi resultado de uma decisão administrativa caracterizada por falta de contraditório e de ampla defesa.

Por falta de contraditório? (***)

(*) O embaixador da França no Brasil Yves Saint-Geours sabe do caso ou que investigue no CRAMIF.

(**)   Um ato ilegal cometido por alguém ou por uma entidade qualquer pode ser designado de diversas formas. Podemos citar a improbidade administrativa, a prevaricação ou até corrupção. São todos casos no qual um órgão ou organismo age ao arrepio da lei.

(***) O Princípio do Contraditório e da Ampla Defesa é assegurado pelo artigo 5º, inciso LV da Constituição Federal, mas pode ser definido também pela expressão audiatur et altera pars, que significa “ouça-se também a outra parte”. Acompanhei o nascedouro do Tribunal de Contas. Isso bem de perto. Conheci todos os fundadores. Todos. Presenciei as nomeações. Não acredito que nenhum tenha sido capaz de tal perseguição.  Que o presidente Valério Mesquita seja testemunha. O TCE jamais pagaria uma lua de mel em Oropa, França e Bahia. Essa armação foi coisa de algum governador desonesto ou enganado. Ludibriado por um secretário de Administração corrupto.

Lá em Paris, Christine, via procuração, recebia mensalmente o salário, sem contestação, desde 1993. Isto é, recebia dinheiro público, e dinheiro público não pode ser secreto, nem dissipado. E denunciar esta aberração se faz necessária. Por 1001 motivos.

Christine usa o nome do terceiro companheiro: Epaud, apesar de ter solicitado a prisão dele.

Para a sociedade de Natal, apresenta Snorre Fossland  como esposo, mas eis que ele desmanchou uma sociedade que tinha com Christine, em uma suruba de empresas. Fossland possui vários negócios no Brasil. Uma riqueza que não aparece na Noruega.

Aviso: não vou parar de defender os interesses do povo do Rio Grande do Norte. O dinheiro do povo é sagrado. Mesmo que custe a minha vida. Faz parte da minha profissão. De jornalista profissional. De professor de jornalismo, com cursos realizados no Ciespal, Unesco, e Universidad de Navarra, entre outros.

Faz parte do meu amor a Natal. Dívida de vivência e fidelidade aos amigos.

Diretor do Suplemento Literário, conheci Dorian Gray, Deífilo Gurgel, Raimundo Nonato, Manoel Onofre Júnior, Jaime dos G.Wanderley,  andei como cicerone de Carlos Pena Filho, Gilberto Freyre, Marcos Vilaça, Ascenso Ferrreira na noite natalense; de Jorge Amado, Eneida, Ênio Silveira nas estradas empoeiradas de Natal a Mossoró; e redator-chefe do jornal A República, no Governo Dinarte Mariz.

Secretário de Comunicação no governo de Cortez Pereira, voltei A República como diretor-responsável,  e dirigi a Imprensa Oficial e a Assessoria de Imprensa do Palácio Potengi. Neste mesmo tempo continuei lecionando nos cursos de Jornalismo e Relações Públicas, da Universidade Católica de Pernambuco, aulas marcadas para a noite da sexta-feira e  sábado. Esse corre-corre impedia de visitar os amigos natalenses.

Amada Cidade amada, onde estudei História. Tive meu primeiro emprego de professor, ensinando Filosofia na Escola Normal, indicado e substituindo Francisco Fausto.

Faz parte da minha confiança na Justiça, crença que aumentou depois da Operação Judas.

Por paixão, idealizei a Primeira Feira de Livros do Rio Grande do Norte, patrocinada pelo prefeito Djalma Maranhão, que me convidou para assumir o cargo de Secretário de Educação e coordenar sua campanha de governador (possíveis feitos impedidos pelo golpe de 64).

Iniciei a campanha jornalística para o soerguimento da Coluna Capitolina, presente de Mussolini, derrubada pelo povo na II Grande Guerra.

Promovi a modernização da Imprensa Oficial, com a licitação de compra, no governo de Cortez, da atual impressora, e mudança do sistema gráfico de composição.

Realizei no Teatro Carlos Gomes, que hoje tem o nome de Meira Pires (ele estava presente), o Primeiro Recital Internacional de Poesia.

Sagrado chão, onde vivi a minha juventude estudantil, presidindo o Clube Universitário, por indicação de Woden Madruga, em cuja casa residi. Também dividi moradia com Hemetério Gurgel. Vivi em pensionato com Cassiano Arruda e Joanilson de Paula Rêgo.

Histórica redação d’A República com Câmara Cascudo, Veríssimo de Melo, Miriam Coeli, Newton Navarro, Celso da Silveira, Expedito Silva, Gerson Dumaresq, Jurandir Barroso.

Tempos dourados da poesia de Walflan de Queiroz, Zila Mamede, Sanderson Negreiros, Berilo Wanderley. Do jornalismo de Luiz Maranhão Filho, de Ticiano Duarte, Romildo Gurgel, Elóy de Souza, que me concedeu sua última entrevista.  Da campanha de Djalma Marinho a governador com Vingt Rosado, Tarcísio Maia,  Diógenes da Cunha Lima; de secretariado do panfletário jornal O Nordeste, dirigido por Joanilo de Paula Rêgo.

Sagrado chão de Natal onde estão enterrados meus pais.

Sagrado chão onde semeei meus sonhos e minha poesia. Encantado chão das primeiras namoradas.